Um dos jogadores mais versáteis do elenco do São Paulo, Cícero perdeu espaço com Ney Franco. Com Emerson Leão, treinador que finalizou a temporada 2011 e iniciou 2012, o Tricolor disputou 44 partidas e o polivalente atuou em 41 desde o início. Com o atual comandante, a situação mudou de figura. Ele foi utilizado em 23 confrontos, sendo apenas oito como titular.
No último domingo, como a equipe reserva foi utilizada contra a Ponte Preta, Cícero teve a chance de mostrar seu potencial. Entrou como meia, virou lateral-esquerdo no início do segundo tempo e acabou como centroavante, já que Willian José havia levado uma pancada no tornozelo e precisou ser substituído.
O meio-campista diz que no início foi difícil entender a situação, mas que respeita a decisão tomada pela comissão técnica.
– Não estou chateado, cada um tem sua filosofia de trabalho. Quando saí do time, tentei entender a razão. Mas a equipe está bem, tenho de respeitar e entender. A equipe está funcionando com dois homens abertos e uma referência. Quando for campeão, todo mundo será campeão – ressaltou.
Cícero teve atuação regular na partida contra a Ponte Preta (Foto: Rubens Chiri / saopaulofc.net)
O contrato do jogador com o São Paulo se encerra em junho de 2013. Ele diz que agora está focado na reta final da temporada, quando o Tricolor ainda pode conquistar o inédito título da Copa Sul-Americana.
– Independentemente de quem chegar, confio no meu potencial. Sei o que posso render para ajudar. Vou focar o resto de temporada para ver o que vai acontecer – disse.
Questionado sobre o assunto, o técnico Ney Franco afirmou que a saída do atleta da equipe ocorreu apenas por uma questão tática.
– Ele perdeu espaço porque definimos uma maneira de atuar e outros jogadores acabaram se saindo melhor. Temos um jogo importante na quarta e ele vai ficar à disposição, assim como o Casemiro – explicou.