quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

Após falar em ameaça com arma de fogo, Tigre não cita fato em depoimento

Rafael Bullara - 13/12/2012 - 20:49 São Paulo (SP)

São Paulo x Tigre - Copa Sul-Americana - Polícia (Foto: Tom Dib)
Confusão foi no corredor que liga os vestiários, após o túnel de acesso ao campo, no Morumbi (Foto: Tom Dib)

Os jogadores do Tigre afirmaram que foram ameaçados com arma de fogo durante a confusão no vestiário do visitante durante o intervalo da partida na final da Copa Sul-Americana. Mas, em depoimento na madrugada desta quinta-feira no Decradi (Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância), não houve a citação por parte dos argentinos quanto a ameaça desta maneira, segundo informação da assessoria de imprensa do Decradi.

Comissão técnica, dirigentes e atletas ficaram revoltados na noite de quarta-feira e não decidiram voltar para o segundo tempo. Após longo tempo no vestiário do Morumbi, eles deixaram o estádio por da 1h30 e seguiram para o depoimento. O elenco já voltou para a Argentina e mesmo assim o caso terá prosseguimento.

No desembarque da delegação na Argentina, na tarde desta quinta-feira, comissão técnica e elenco do Tigre voltaram a falar sobre as ameaças com arma de fogo por parte dos seguranças do São Paulo.



Episódios de violência no campo não costumam ter punição da Conmebol

LANCEPRESS! - 13/12/2012 - 14:51 Rio de Janeiro (RJ)

São Paulo x Tigre - Copa Sul-Americana - Lucas (Foto: Eduardo Viana)
O começo da confusão: jogadores do Tigre se aproximam de Lucas no intervalo da final da Sul-Americana (Foto: Eduardo Viana)

Coibir a violência e a desorganização em suas próprias competições nunca foi o forte da Conmebol. Ao longo dos anos, são inúmeros os episódios de violência - como o que ocorreu na final da Copa Sul-Americana, entre São Paulo e Tigre - que passam impunes, em sua grande maioria, pela entidade máxima do futebol sul-americano.

O LANCE!Net relembra doze incidentes de violência, envolvendo ou não brasileiros, que marcaram Libertadores, Sul-Americana e até a extinta Mercosul. Destes, apenas a briga no jogo América-MEX x São Caetano, em 2004, gerou punição mais pesada ao meia Blanco, que ficou um ano suspenso de competições da Conmebol.

- São vários os incidentes desse tipo. E olha que tinha coisa que acontecia e nem víamos porque não havia televisão. Pelo rádio, ouvíamos a confusão, mas não dava para saber a dimensão - relata Roberto Assaf, colunista do LANCE!Net.

> Final da Libertadores 2011 - Santos 2 x 1 Peñarol
Na saída da decisão, enquanto a comemoração santista já estava acontecendo, um torcedor do Santos invadiu o gramado, agrediu um jogador do Peñarol e o pau comeu. A polícia tentou impedir, sem sucesso.

> Primeira fase da Libertadores 2011 - Argentinos Juniors 2 x 4 Fluminense
Eliminados, os argentinos causaram grande confusão e partiram para briga. A turma do Flu precisou de jogo de cintura, ainda mais porque a polícia ficou assistindo a maior parte da confusão.

> Semifinal da Sul-Americana 2009 - Fluminense 2 x 1 Cerro Porteño-PAR
O Maracanã virou palco de guerra depois do apito final. No jogo de ida, os tricolores tinham sido alvo de pedradas vindas da torcida - o que causou perda de quatro mandos de campo e multa - e a confusão se repetiu na volta. Os cerristas vieram para cima e a turma do Flu respondeu.

> Oitavas de final da Libertadores 2004 - América-MEX 1 x 1 São Caetano
O São Caetano conseguiu eliminar os mexicanos em pleno estádio Azteca, mas o clima esquentou. O início foi uma cotovelada do meia-atacante Cualthemoc Blanco no lateral-direito Anderson Lima. A pancadaria rolou solta entre os jogadores e comissão técnica. A tensão foi nas alturas quando torcedores conseguiram invadir o gramado. Voaram grades de proteção e até um carrinho de mão. O São Caetano correu para o vestiário, e a Conmebol puniu Blanco com um ano de suspensão e multou o América em US$ 50 mil.

> Semifinal da Mercosul 1999 - Peñarol 3 x 2 Flamengo
Sem aceitar da eliminação em casa, apesar de terem vencido o jogo, os jogadores do time uruguaio partiram para cima dos flamenguistas assim que veio o apito final. A galera do Fla ainda conseguiu trocar alguns socos e pontapés, mas precisou sair correndo para o vestiário.

> Primeira fase da Supercopa 1997 - Vasco 0 x 2 River Plate
Na última rodada da fase de grupos da competição, o Vasco recebia o River em São Januário, no jogo que decidiria o classificado para as quartas-de-final. O time argentino jogava pelo empate, mas já vencia por 2 a 0, quando, no início do segundo tempo, o árbitro auxiliar acabou atingido por uma pedra arremessada pela torcida vascaína, e o jogo foi encerrado por falta de condições aos 25 minutos da etapa final. Inicialmente, a Conmebol interditou o estádio por 18 meses, mas a medida foi suspensa, e no ano seguinte, o Cruz-Maltino jogou toda a sua campanha do título da Libertadores em seu estádio.

> Semifinal da Libertadores 1991 - Colo Colo 3 x 1 Boca Juniors
Os donos da casa teriam conseguido infiltrar torcedores dentro do campo como profissionais da imprensa. Depois do terceiro gol, a pancadaria comeu solta, envolvendo até o atacante Batistuta. A polícia chilena botou os cachorros atrás da turma do Boca, que mordeu o goleiro Montoya.

> Primeira Fase da Libertadores 1991 - Corinthians 0 x 2 Flamengo
Em situação complicada na fase de grupos da competição, o Corinthians perdia para o Flamengo e provocou a fúria de sua torcida, que atirou garrafas de vidro no gramado durante o segundo tempo. Com o campo repleto de cacos e invadido pelos torcedores, o jogo terminou antes do tempo regulamentar. O episídio ficou conhecido como "Noite das Garrafadas" e originou a proibição da venda de bebidas em garrafas de vidro nos estádios.

> Final da Libertadores 1981 - Flamengo 2 x 0 Cobreloa (CHI)
Na partida em Santiago, o chileno Mario Soto tinha atingido Adílio e Lico, abrindo o supercílio de ambos. No terceiro jogo, este em questão, em Montevidéu, Carpegiani colocou Anselmo só para dar o troco. E assim ele o fez, sendo expulso em seguida.

> Primeira fase da Libertadores 1972 - Olimpia 2 x 2 Atlético-MG
A primeira participação do Galo na Liberta foi marcada por uma confusão no Paraguai. Cinco jogadores foram expulsos após uma pancadaria. Apesar do empate, a Conmebol tirou os pontos do Atlético-MG referentes àquela partida.

> Primeira fase da Libertadores 1971 - Boca 2 x 2 Sporting Cristal (PER)
Foram nada menos que 19 expulsos. Ou seja, todo mundo entrou na pancadaria em La Bombonera. A polícia foi chamada e os envolvidos foram parar na delegacia.

> Final da Libertadores 1962 - Santos 2 x 3 Peñarol
A confusão teve até torcida jogando garrafas em direção aos uruguaios. O juiz chegou a encerrar o jogo aos seis minutos do segundo tempo, mas retrocedeu. Pepe chegou a empatar, mas a Conmebol anulou a parte pós-confusão do segundo tempo e deu a vitória ao Peñarol.



Wallyson tem acerto com o São Paulo e deve fazer exames nesta sexta-feira

Guilherme Palenzuela - 13/12/2012 - 20:22 São Paulo (SP)

Wallyson - Cruzeiro (Foto: Washington Alves/VIPCOMM)
Wallyson pode ser o terceiro reforço para o ataque (Foto: Washington Alves/VIPCOMM)

O atacante Wallyson, do Cruzeiro, tem acerto com o São Paulo e pode ser anunciado como reforço nos próximos dias. Nesta sexta-feira, ele deve desembarcar na capital paulista para realizar exames médicos.

Wallyson tem contrato com o Cruzeiro até o fim do ano. Nesta temporada, no entanto, ele não atuou com regularidade, e não foi procurado pelo clube para renovar. Sem contrato para a próxima temporada, ele recebeu oferta do São Paulo e de outro clube do Brasil, mas preferiu o Tricolor Paulista.

Como o atacante não terá mais contrato com o Cruzeiro em janeiro, o São Paulo não arcaria com custos de transferências para contratá-lo. A chegada de Wallyson distancia o Tricolor da briga por Lucca, do Criciúma. A ideia da diretoria é que ele possa fazer a função pelas laterais do ataque.

O atacante Aloísio e o lateral Thiago Carleto realizaram exames na manhã desta quinta-feira, no HCor. Aloísio, que atuou pelo Figueirense no Brasileirão de 2012, está registrado na Tombense, e reforçará o Tricolor em 2013. Carleto volta de empréstimo do Fluminense, e será reintegrado ao elenco para servir como reserva imediato do titular Cortez.

Wallyson, de 23 anos, chegou ao Cruzeiro em meados de 2010 e teve o ápice da carreira no início de 2011, quando foi um dos principais jogadores do Cruzeiro na campanha da Libertadores. Contudo, a equipe mineira foi eliminada na fase de oitavas de final. Em agosto do mesmo ano, o atleta sofreu grave lesão no tornozelo esquerdo, contra o Internacional, o que o tirou do restante da temporada. No Brasileiro deste ano, Wallyson disputou 17 jogos e marcou dois gols pela Raposa.



Reforço do São Paulo, Aloísio faz exames médicos ao lado de Carleto

Guilherme Palenzuela - 13/12/2012 - 20:09 São Paulo (SP)

Aloísio - Figueirense (Foto: Cristiano Andujar)
Aloísio vem para a vaga de Willian José (Foto: Cristiano Andujar)

O atacante Aloísio e o lateral-esquerdo Thiago Carleto fizeram exames na manhã desta quinta-feira, no HCor, para reforçarem o São Paulo na próxima temporada.

Aloísio, que atuou em 2012 pelo Figueirense, no Brasileirão, foi contratado e deverá ser anunciado nos próximos dias. Carleto, que estava emprestado ao Fluminense, voltará e será reintegrado no elenco tricolor. A ideia da diretoria é que ele sirva como reserva imediato do titular Cortez, em 2013.

O acordo entre Aloísio e São Paulo já estava firmado. Os empresários do jogador haviam passado ao clube que, caso ele recebesse uma proposta vantajosa da Europa até o fim do ano, o acerto seria rompido. Agora, com exames realizados, o negócio tem tudo para se concretizar. O atacante pertence à Tombense, e estava emprestado ao Figueirense, pelo qual marcou 14 gols no último Brasileirão.

Além da dupla, Negueba, do Flamengo, também já realizou exames médicos para reforçar o São Paulo em 2013. Ele foi incluído na venda de Cleber Santana ao clube carioca, e virá por empréstimo de um ano. O goleiro Renan Ribeiro, do Atlético-MG, também já tem acerto.



Ceni comemora volta por cima em 2012 e já sonha com Libertadores

LANCEPRESS! - 13/12/2012 - 00:29 São Paulo (SP)

São Paulo conquista a Copa Sul-Americana (Foto: Tom Dib)
Rogério rasgou elogios a Lucas, com quem ergueu a taça (Fotos: Tom Dib)

Após ficar seis meses sem jogar no começo do ano e até ouvir de muitos que deveria encerrar a carreira, Rogério Ceni deu a volta por cima em 2012 e termina a temporada com o 31º título pelo São Paulo, o sétimo como capitão. Com uma lesão no ombro, o goleiro ficou de janeiro a julho longe dos gramados, mas, em sua volta, foi determinante na campanha no Brasileirão e na conquista da Copa Sul-Americana.

Feliz com mais um troféu, o camisa 01 vibrou e já projetou a Copa Libertadores do ano que vem, competição que o time volta a disputar depois de dois anos.

- Trabalhei muito e fui recompensado. Pelo que aconteceu no segundo semestre, ano se tornou fantástico. Espero que essa conquista não nos iluda, é importante, mas a Libertadores se torna mais importante por três paulistas estarem disputando, representantes de quatro estados... Que a gente não pare no tempo, não se acomode - disse o capitão, que ainda completou:

- A gente ficou tantos anos fora da Libertadores e isso pesa, porque antes ficamos sete anos consecutivos disputando o torneio. Isso ajuda em um todo, a trazer cada vez mais torcedores, na arrecadação do clube, marketing, melhorias para o torcedor. É importante para o São Paulo estar nessa competição.

Rogério fez questão de exaltar Lucas, que se despediu do clube nesta noite, antes de se transferir para o Paris Saint-Germain, da França. Como forma de gratidão e reconhecimento, ele fez questão de chamar o camisa 7 para erguer o troféu junto com ele.

- Temos de destacar o "fator Lucas", é um diferencial. Hoje e ao longo desse semestre foi nosso grande jogador, uma pena que esteja indo embora. Temos que pensar um novo modo de jogar, pois ele abria as defesas adversárias e, exceto o Neymar, não existe nenhum jogador assim no Brasil - afirmou Rogério, que disse esperar voltar a trabalhar com Lucas no futuro, quando ele espera ser dirigente.

Sem entrar em detalhes ou citar nomes, Ceni destacou a melhora do ambiente tricolor no segundo semestre, quando Ney Franco chegou ao Morumbi. Além disso, o goleiro agradeceu bastante a torcida que lotou o Morumbi e disse que se o estádio tivesse capacidade para 400 mil pessoas também estaria cheio.

- Essa é a coisa mais especial, agradeço do fundo do coração - finalizou.



São Paulo já perdeu título por abandonar jogo

Sao Paulo - Tigre

Sao Paulo - Tigre / Getty

O Campeonato Paulista de 1942 e a Copa Sul-Americana de 2012 têm algo em comum. Se nesta temporada, o São Paulo foi campeão sem jogar a etapa final, em 42 a equipe foi quem se recusou a jogar e perdeu o título paulista para o Palmeiras.

Disputado em pontos corridos, o torneio tinha o Palmeiras e o São Paulo como candidatos ao título. Era o primeiro ano da equipe alviverde sem o nome Palestra Itália, trocado por motivos políticos, já que acontecia a Segunda Guerra Mundial.


Na penúltima rodada, o clássico entre as equipes acontecia normalmente e com o Tricolor vencendo por 2 a 0. Porém, aos 19 do segundo tempo, um pênalti polêmico foi marcado para o alviverde. Os jogadores do São Paulo ficaram indignados e foram embora do jogo.

A vitória da partida e o título do Paulistão ficaram com o Palmeiras. A equipe do Morumbi não teve o que comemorar. 70 anos depois, a história acontece na Copa Sul-Americana, mas dessa vez foi o São Paulo que sorriu no fim.



São Paulo completa 20 anos do primeiro título Mundial

Esta quinta-feira não é especial para o torcedor são-paulino apenas por conta do título da Sulamericana. Hoje, dia 13 de dezembro de 2012, é dia não só de exaltar a conquista do presente, mas também de honrar o passado glorioso do Tricolor.

Há exatos 20 anos, o São Paulo conquistava seu primeiro Mundial no Japão, seis meses depois de levar a inédita Libertadores sobre o Newell's Old Boys.


O Tricolor tinha craques como Zetti, Raí, Müller e Cafú, mas o adversário não era nada modesto. Tinham pela frente "apenas" o Barcelona de Johan Cruyff, chamado de 'Dream Team', com astros como Zubizarreta, Pep Guardiola, Laudrup e Stoichkov. O Barça também era um estreante em mundiais, tendo ganhado sua primeira Liga dos Campeões com uma vitória por 1 a 0 sobre a Sampdoria.

A confiança inabalável dos brasileiros encontrou sua primeira provação logo aos 12 minutos, quando Stoichkov abriu o placar para os espanhois, acertando um chute com precisão no ângulo do goleiro Zetti.

"Depois que o Stoichkov fez o gol, eu pensei f... Mas retomamos o jogo, e eu comecei a sentir cinco minutos depois que naturalmente nós voltamos aos jogo e conseguimos recuperar a confiança," disse o capitão Raí em entrevista o programa Juca Entrevista, da ESPN.

O sentimento de Raí estava certo. Apenas 15 minutos mais tarde, Müller cruzou para o meia deixar tudo igual no placar. Mais seis minutos, aos 33, e ele de novo, dessa vez de falta, transformou a confiança em uma realidade ao colocar o Tricolor à frente.

Para Raí, não foi seu melhor jogo com a camisa tricolor, mas certamente foi o mais decisivo, colocando seu nome para sempre na história do clube. Com 2 a 1 no placar, o São Paulo só precisou esperar o apito final para comemorar.

Neste dia 13 de dezembro, quando a torcida são-paulino comemora o título da Sulamericana e o retorno à Libertadores da América em 2013, pode também celebrar o dia em que o São Paulo conquistou o mundo.



Título do São Paulo em 2005 ainda incomoda Benítez

Rafa Benítez classificou o Chelsea para a final do Mundial, domingo, contra o Corinthians. É a primeira vez que a equipe inglesa disputa o título, mas não a do treinador. O espanhol tornou-se o primeiro técnico a chegar a uma decisão do Mundial da FIFA três vezes, comandando três equipes diferentes.

Apesar do título com a Inter de Milão, em 2010, contra o Mazembe, é a derrota de 1 a 0 para o São Paulo em 2005, com o Liverpool, que fica na memória do treinador.

"Daquela vez marcamos gols que foram invalidados. É importante que os gols sejam validados agora, né?" disse o treinador, com uma certa ironia.

Naquela oportunidade, os Reds tiveram três gols anulados, e, apesar da boa atuação, viram o goleiro Rogério Ceni brilhando para sacramentar o terceiro título Tricolor.

O treinador não quis comentar sobre a relevância do título para os ingleses, preferindo aguardar a final para então entrar neste mérito - por enquanto, diz, é melhor adotar a cautela.

Entretanto, Benítez falou sobre as dificuldades do seu início de campanha nos azuis de Londres. Apesar das três últimas boas vitórias, o técnico ainda não está completamente livre da desconfiança da torcida, que se mostrou totalmente contra a contratação dele desde o começo por conta da identificação do espanhol com o Liverpool e da demissão prematura do ídolo Roberto Di Matteo, que ocupava o cargo anteriormente.

"Foi um momento difícil, quando cheguei ao Chelsea. Em três dias já havia jogo com o Manchester City. Não é fácil. Foram dois jogos em menos de uma semana. Já sabemos as nossas condições agora e estamos mais confiantes, mas precisamos de mais tempo ainda para melhorar. De qualquer forma, estamos contentes com o que alcançamos até aqui," concluiu.



Imprensa argentina comenta confusão no Morumbi

suspensión Sao Paulo - Tigre

La suspensión del partido

Nesta quinta-feira, a imprensa esportiva argentina destacou a confusão na final da Copa Sul-Americana, realizada nesta quarta no Morumbi.

A capa do jornal Olé trouxe a manchete "Te revolver el estomago" - É de revirar o estômago-. De acordo com a publicação, a equipe de segurança brasileira bateu nos jogadores do Tigre e apontou uma arma para o goleiro Albil. O jornal também destacou a declaração do técnico Néstor Gorosito, que disse: 'Eles sacaram um revólver, são cagões.'


Para o jornal Clarín, a final foi um 'Pesadelo para o Tigre'.

"Escândalo na final da Sulamericana. Decisão acaba com um ataque feroz," diz a versão online da publicação.

O site oficial da tradicional revista El Gráfico foi ainda mais duro nas declarações.

"São Paulo, a vergonha sulamericana. Os argentinos foram emboscados e agredidos pela segurança do clube no vestiário. A Conmebol se apressou em montar o palco para a premoação. O Morumbi deixou uma mancha impagável no futebol."

Não foram só os periódicos argentinos que repercutiram a confusão. O tabloide britânico The Sun deu mais destaque em sua página online à confusão no Morumbi do que à vitória do Chelsea no Japão. O jornal ainda fez um trocadilho - 'Sao Pow-lo' -, dizendo que "a final da Copa Sulamericana foi arruinada por guardas armados que atacaram jogadores".

Depoimentos na delegacia varam a madrugada

Membros da segurança particular do São Paulo prestaram queixa na 89ª DP pouco antes do Tigre. Os tricolores afirmaram terem sido agredidos pelos adversários. Por parte dos argentinos, oito integrantes de delegação, incluindo os jogadores Albil, Galmarini e Orbán, que exibiam marcas da briga, registraram ocorrência. Os jogadores ficaram na delegacia para exame de corpo de delito e retornaram para o hotel por volta das 4h30. Eles sustentaram a mesma versão de terem sido gratuitamente agredidos por seguranças que invadiram o vestiário e disseram ter arrancado prateleiras das paredes para se defender.

Sergio Massa, dirigente do Tigre, sugeriu que uma reclamação oficial pode ser feita no sorteio dos grupos da Libertadores, no dia 21 de dezembro, mas descartou pedir a anulação da partida.

O time chegou à Argentina na manhã desta quinta-feira. Ao jornal Olé, o técnico Pipo Gorosito afirmou "jamais ter vivido algo parecido na vida".



Dirigentes de São Paulo e Tigre vão parar na delegacia

Tigre - Sao Paulo / Copa Sudamericana

Diego Ferreira no puede frenar a Cortez / Getty

A confusão entre Tigre e São Paulo irá varar a noite. Enquanto os jogadores e a torcida tricolor comemoram a conquista da Sulamericana, representantes dos dois times seguem para uma delegacia em São Paulo para prestar queixa sobre os ocorridos no intervalo da partida.

O dirigente são-paulino João Paulo de Jesus Lopes desmentiu a versão da equipe argentina, afirmando que houve uma tentativa de invasão do vestiário tricolor por parte de atletas do Tigre, e que os seguranças do São Paulo teriam apenas bloqueado a entrada e defendido os jogadores. Ele negou também que houvesse alguém armado entre os seguranças.


O major Gonzaga confirmou a confusão nos vestiários e disse que a polícia foi chamada para apartar a briga, desmentindo o fato de que os PMs teriam usado de violência ou sacado armas. Segundo ele, eram cerca de 10 a 12 funcionários do São Paulo enfrentando o time inteiro do Tigre em uma briga "generalizada".

Em entrevista ao canal Fox Sports da Argentina, jogadores e membros da comissão técnica do Tigre exibiram marcas pelo corpo e sangue nas paredes. Segundo eles, a área interna foi liberada para que os seguranças pudessem ter acesso ao vestiário dos visitantes, onde permaneceram por 15 minutos até que a confusão terminasse. O assistente de campo, Jorge Borrelli, exibiu um corte no rosto, enquanto o goleiro Damián Albil mostrou uma marca de agressão na altura do peito e disse ter recebido golpes de cassetete.

"Fui um dos últimos a entrar no vestiário. Quando cheguei, já estavam brigando. É uma coisa que me surpreende, na verdade. O São Paulo estava jogando bem, ganhando o jogo, qual é a necessidade disso?" disse o goleiro à Fox Sports, relatando também o momento em que um segurança sacou uma arma e apontou para seus companheiros.

O gerente de futebol do clube, Sergio Massa, afirmou que o consulado da Argentina já foi acionado.

"Eram vinte policiais armados. Já acionamos o consulado argentino para providenciar segurança para o elenco e torcida. A verdade é que hoje fomos vítimas de um dos momentos mais vergonhosos do futebol brasileiro. Quando apelam para atitudes como esta, são apenas dignos de pena," afirmou Massa.

O dirigente disse ainda que o clube irá entrar com uma representação na Conmebol contra o São Paulo e que espera contar com o apoio da AFA, a Federação Argentina.

Conversando com a imprensa brasileira, João Paulo de Jesus Lopes relatou que o São Paulo teria sofrido com a "calorosa recepção" do Tigre no primeiro jogo da final, tendo inclusive tido um membro da comissão técnica empurrado escada abaixo ao tentar chegar ao gramado da Bombonera para iniciar o reconhecimento quando os atletas do Tigre ainda estavam lá. Ele disse que o vestiário de visitantes do Morumbi foi totalmente depredado, e que tudo isto será relatado na delegacia.

Sobre as reclamações do Tigre a respeito de não terem tido acesso ao gramado para o aquecimento, o dirigente afirmou que nunca é permitido que nenhuma equipe faça seu trabalho pré-jogo no gramado, uma medida usada para preservar o mesmo. Ele ainda se queixou do fato de que os argentinos somente liberaram os ingressos do São Paulo no jogo de ida com seis horas de antecedência à partida, ressaltando ainda a violência dentro de campo.

O presidente Juvenal Juvência preferiu ironizar as queixas.

"Eles já estavam com a língua de fora, com 67 mil pessoas na arquibancada. No segundo tempo iriam tomar uma goleada, iria ficar feio. Resolveram ir embora. Nós vamos comemorar duplamente: a fuga dos argentinos é a nossa vitória maiúscula," afirmou.

Um dirgente da Conmebol confirmou que não existe possibilidade de contestação do título são-paulino, mas que a entidade irá pedir relatos de toda a confusão às autoridades responsáveis e ouvir as versões da história para analisar a ocorrência.



Para disputar a Sulamericana, São Paulo fica fora da Copa do Brasil em 2013

Com as mudanças nos regulamentos das competições nacionais e internacionais para o ano que vem, o São Paulo não estará na Copa do Brasil em 2013.

Diferentemente do que aconteceu até 2012, os representantes brasileiros na Libertadores irão disputar a Copa do Brasil no próximo ano, entrando já nas oitavas-de-final. Entretanto, os clubes que também estão classificados para a Sulamericana terão de optar entre os dois torneios, caso avancem na competição nacional.


Como campeão da Sulamericana, o São Paulo terá de disputar a próxima edição. A CBF divulgou um ofício informando que o clube cede sua vaga na Copa do Brasil e, com isso, o Vasco, quinto colocado no Brasileirão, ganhou o direito de entrar direto nas oitavas.

Além da Libertadores, da Sulamericana, Brasileirão e Paulista 2012, o Tricolor também irá disputar a Recopa Sulamericana (contra o Corinthians, campeão da Libertadores) e a Copa Suruga, contra o Kashima Antlers, campeão da Copa da Liga Japonesa.



Quatro grandes clubes procuraram o ASA para contratar Lúcio Maranhão

O atacante Lúcio Maranhão ainda pode deixar Alagoas. Depois de divulgar que o centroavante ficaria no ASA para a disputa do Campeonato do Nordeste, a diretoria do clube mudou o discurso nesta quarta-feira e diz que ninguém inegociável.

lucio maranhao ASA (Foto: Ailton Cruz / Agência Estado)Lúcio ainda é do ASA (Foto: Ailton Cruz / AE)

Vice-presidente de futebol do Alvinegro, José Oliveira declarou que o centroavante interessa a grandes clubes do país.

- Proposta concreta não há, mas confirmo que houve sondagens de Atlético-PR, Coritiba, São Paulo e Vitória. O problema é que esses clubes querem o Lúcio por empréstimo, e isso não nos interessa. Podemos até emprestá-lo desde que o clube aceite comprar um percentual do atleta - explicou Oliveira.

Destaque

Lúcio Maranhão, de 24 anos, foi o terceiro maior artilheiro da temporada no Brasil. Com 40 gols marcados, o centroavante só perdeu a disputa para os atacantes Zé Carlos, do Criciúma, que fez 41, e Neymar, do Santos, que balançou a rede 43 vezes.

Didira

Quem está numa situação parecida com a do artilheiro é o meia Didira. O jogador foi sondado por alguns clubes, mas, segundo o vice de futebol, não há propostas interessantes ao ASA.

- Se aparecer algo, ele pode sair, mas adianto que o Didira é um jogador importante para o elenco e nosso objetivo é mantê-lo.



Com Tigre na delegacia, São Paulo exalta título com pagode em boate

Enquanto os jogadores do Tigre prestavam queixa no DHPP, no centro de São Paulo, os tricolores comemoravam o título da Copa Sul-Americana na boate Outlaws, na região dos Jardins, área nobre da capital paulista. Em festa com "open bar" de cerveja e refrigerante, os atletas são-paulinos curtiram um pagode e trataram de minimizar a reclamação dos argentinos.

- Independentemente do que aconteceu, a alegria que senti hoje é muito grande. Foi meu primeiro título como titular e também a despedida do meu irmão, o Lucas, que está indo para o Paris Saint-Germain e merecia essa festa - disse o volante Wellington.

Lucas é homenageado por Juvenal Juvêncio (Foto: Marcelo Prado / Globoesporte.com)Lucas é homenageado por Juvenal Juvêncio (Foto: Marcelo Prado / Globoesporte.com)

Todos os principais jogadores foram à boate. Alguns partiram direto do Morumbi para a festa, como o goleiro Rogério Ceni, que estava vestido ainda com o traje de passeio do São Paulo. Quem não jogou também compareceu - caso do atacante Luis Fabiano, que estava suspenso por ter sido expulso no primeiro jogo contra o Tigre, na Argentina.

Os principais membros da diretoria são-paulina também prestigiaram a festa. O presidente Juvenal Juvêncio aproveitou para fazer um longo agradecimento a Lucas, a quem presenteou com um quadro e duas taças.

- Esse menino, além de jogar muita bola, é um exemplo de ética e caráter. Mesmo vendido, nunca tirou o pé de dividida, nunca alegou dores para não jogar e sempre se doou ao máximo. Ele será um dos expoentes da seleção brasileira na Copa de 2014 e tenho certeza que vai conquistar o mundo - disse Juvenal.

Luis Fabiano em festa do São Paulo (Foto: Gustavo Tilio / Globoesporte.com)Luis Fabiano, em festa do São Paulo (Foto: Gustavo Tilio / Globoesporte.com)

O São Paulo vencia a partida no Morumbi por 2 a 0 quando o árbitro chileno Enrique Osses deu o jogo como encerrado, já que o Tigre se recusou a voltar a campo após a confusão com seguranças do Tricolor e policiais militares no intervalo.



Jogadores do Tigre prestam queixa na delegacia; vestiário fica destruído

ônibus do Tigre no DHPP (Foto: Diego Ribeiro / globoesporte.com)Ônibus do Tigre no DHPP, em São Paulo 
(Foto: Diego Ribeiro / globoesporte.com)

Membros da delegação do Tigre prestaram queixa no DHPP (Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa), no centro de São Paulo, contra os seguranças do Tricolor, após a decisão da Copa Sul-Americana, nesta quarta-feira à noite, no Morumbi. Eles alegam terem sido agredidos e afirmam que alguns dos funcionários do clube paulista portavam armas de fogo. Três jogadores, inclusive, passaram por exame de corpo de delito: o goleiro Albil, o lateral Orban e o volante Galmarini, que teve um corte na testa e precisou tomar três pontos.

A diretoria do São Paulo nega as acusações. Pouco antes da queixa do Tigre, seguranças do Tricolor foram ao 89º DP e registraram um boletim de ocorrência acusando os jogadores do Tigre de os terem agredidos. O caso será investigado.

No total, seis integrantes da delegação do Tigre, entre jogadores e comissão técnica, prestaram depoimento no DHPP, além do presidente do clube, Rodrigo Molinos, e do manager, Sérgio Massa. O ônibus deixou o DHPP por volta das 3h, com destino ao hotel onde o time argentino está hospedado em São Paulo, na região do Morumbi, mas os jogadores que prestavam queixa permaneceram na delegacia e provavelmente seguirão numa van direto para o Aeroporto de Cumbica, em Guarulhos, já que o voo de volta a Buenos Aires está marcado para as 8h.

Por conta da confusão no vestiário do Morumbi, durante o intervalo do jogo, os atletas do Tigre se recusaram a voltar a campo para o segundo tempo, e o árbitro chileno Enrique Osses decretou o fim da partida. O São Paulo, que vencia por 2 a 0, conquistou, assim, o título da Copa Sul-Americana. 

Dirigentes do Tigre afirmam que não pretendem pedir a anulação da partida, mas que prestarão queixa contra o São Paulo na Associação de Futebol Argentina (AFA), que, por sua vez, encaminhará a reclamação à Conmebol. Os dois times estão classificados para a Libertadores (o Tricolor ainda precisará passar pelo qualificatório) e podem se encontrar no torneio.

O ônibus do Tigre deixou o Morumbi por volta de 1h30, mais de duas horas depois de o árbitro ter decretado o fim do jogo. Eles deixaram para trás um rastro de destruição. Parte do mobiliário do vestiário foi destruída. Funcionários do São Paulo afirmam que alguns pedaços de madeira do mobiliário foram usadas pelos argentinos como armas. Havia muitas marcas de sangue na parede.

Vestiário do Tigre após a partida contra o São Paulo (Foto: Marcelo Prado/Globoesporte.com)Vestiário do Tigre foi destruído e ficou com marcas de sangue (Foto: Marcelo Prado/Globoesporte.com)

A confusão se deu no intervalo de jogo, ainda no campo, logo após o fim do primeiro tempo, quando o atacante Lucas passou pelo lateral-esquerdo Orban oferecendo a ele, de forma irônica, o chumaço de algodão que estancava o sangramento em sua narina direita. Lucas havia sido atingido pelo argentino pouco antes. 

Vestiário do Tigre (Foto: Miguel Schincariol / Agência Estado)Jogadores do Tigre revoltados no vestiário (Foto: Miguel Schincariol / Agência Estado)

Não demorou para que jogadores do Tigre cercassem o camisa 7 do São Paulo. A confusão foi generalizada. Revoltados com a provocação – e, claro, com a derrota na bola -, os argentinos partiram para cima dos são-paulinos e por pouco não invadiram o vestiário do time da casa. Policiais precisaram intervir e, segundo jornalistas argentinos, houve confronto da PM com os jogadores. O técnico Nestor Gorosito, em entrevista à ESPN Argentina, acusou os policiais de terem ameaçado seus jogadores com armas de fogo. Ele chamou os jogadores do São Paulo de "cagões" e afirmou que "só se garantem com os policiais". Ao canal Fox Sports, o volante Galmarini afirmou:

- Não queria que terminasse da maneira que terminou. Estou triste por acabar assim, sendo ameaçado com um cassetete e um revólver.   

Confusão no jogo, são Paulo e Tigre (Foto: Agência Reuters)Confusão em campo, no jogo entre São Paulo e Tigre (Foto: Agência Reuters)



Ney Franco ataca jogadores do Tigre: 'Foram covardes e pipocaram'

Feliz pelo título e revoltado com a postura do Tigre. Após comemorar muito a conquista da Copa Sul-Americana com os jogadores no campo e no vestiário, o técnico Ney Franco concedeu entrevista coletiva e bateu duro no time argentino. Disse que os rivais estavam querendo confusão desde o início e que, com a briga,  escaparam de tomar uma goleada em campo.

– Eu não posso dizer sobre o que aconteceu no gramado. Ninguém sabe. O que posso dizer é que enfrentamos uma equipe que só deu pancada, que passou dos limites. Um time covarde. A vergonha é toda deles. Esses caras não têm limite, não tem educação. Armaram toda a confusão. Com um minuto, o Lucas levou uma pisada nas costas. Eles repetiram o que fizeram na ida, mas desta vez não caímos na catimba – disse.

O treinador cobrou uma providência da Conmebol.

– Estamos cansados de jogar lá (na Argentina) e precisar de escolta para entrar e sair do estádio, para bater escanteio. Quem esteve em Buenos Aires conosco acompanhou as dificuldades que sofremos. Lá, se apanha muito e ninguém protege. Nós também não fizemos aquecimento na Bombonera. Eles não podem se esconder atrás disso. Se voltassem a campo, levariam o terceiro e o quarto gols. Eles pipocaram – afirmou.

Ney Franco não mostrou nenhuma preocupação com o fato de São Paulo e Tigre poderem cair no mesmo grupo na Taça Libertadores da América de 2013.

– Vamos lá e vamos jogar futebol, como fizemos hoje. Na verdade, não vai acontecer nada do que nós já não conhecemos. Desde antes de eu nascer, já era assim. Antigamente se falava até que eles jogavam dopados. Vamos enfrentar quem tivermos de enfrentar – disse.

Sobre o título, o comandante afirmou que a equipe mereceu a conquista.

– Trabalhamos muito para essa noite. Tivemos uma festa maravilhosa no Morumbi. O que nossa torcida fez na reta final do Brasileiro e da Copa Sul-Americana é algo para ficar na história. Agora vamos saborear essa conquista, independente do que aconteceu.

Ney Franco São Paulo x Tigre (Foto: Thiago Bernardes / Estadão)Ney Franco, durante o jogo do São Paulo contra o Tigre (Foto: Thiago Bernardes / Estadão)



SP nega que seguranças tenham usado armas; Juvenal provoca

A diretoria do São Paulo se apressou em rebater as acusações de jogadores e dirigentes do Tigre, de que seguranças armados teriam os ameaçados durante uma confusão no vestiário do Morumbi, na final da Copa Sul-Americana. Como a equipe visitante não voltou para o segundo tempo, o jogo foi encerrado, e o Tricolor ficou com o título da competição.

De acordo com o site do diário "Olé", seguranças do clube paulista agrediram os jogadores do time argentino e sacaram dois revólveres na descida deles para o vestiário ao fim tumultuado do primeiro tempo. 

- Os jogadores do Tigre estavam muito nervosos e tentaram invadir o vestiário. Eram três vestiários. Eles eram muitos, nossos seguranças pediram reforço, e houve um conflito - disse o vice-presidente do Tricolor, Carlos Augusto de Barros e Silva.

José Francisco Manssur, assessor da presidência do São Paulo, negou veementemente a acusação de que os seguranças estivessem armados.

- Ninguém usa armas. Os jogadores do Tigre queriam invadir o vestiário no intervalo, queriam continuar a briga, todo mundo viu quem queria brigar. E o papel dos nossos segurnaças é não deixar ninguém entrar no nosso vestiário. Eles só fizeram o trabalho deles.

Vestiário do Tigre (Foto: Miguel Schincariol / Agência Estado)Vestiário do Tigre: argentinos dizem ter sido ameaçados pela PM (Foto: Miguel Schincariol / Ag. Estado)

Manssur ainda ironizou o comportamento dos jogadores do Tigre.

- Se fosse ou Boca Juniors ou o River Plate, voltavam para campo e jogavam. Mas decidir com time pequeno é difícil.

Policia, São Paulo e Tigre, AP (Foto: Agência AP)Policiais na porta do túnel do vestiário do Tigre (Foto: Agência AP)


 



São-paulinos ironizam reclamações e acusações dos jogadores do Tigre

A final da Copa Sul-Americana terminou em apenas 45 minutos. Após uma confusão com jogadores do São Paulo ao fim do primeiro tempo e com seguranças tricolores no vestiário do estádio do Morumbi, o elenco do Tigre não voltou para a etapa complementar. Campeões, os jogadores são-paulinos ironizaram a postura dos adversários, que, àquela altura, perdiam a partida por 2 a 0 e ficavam com o vice do torneio.

– O que aconteceu foi que provocaram durante 135 minutos. Bateram todo o tempo aqui e até agora. Talvez eles não esperavam 2 a 0. É muito mais fácil ficar no vestiário do que voltar. Não sei o que aconteceu, dentro do campo houve discussão, mas nada que no futebol não tenha acontecido outras vezes – afirmou o goleiro Rogério Ceni.

Acusações fortes partiram da delegação argentina. O técnico Nestor Gorosito acusou os policiais de terem ameaçado seus atletas com armas de fogo. O goleiro Albil, em entrevista à Fox Sports, mostrou uma marca no peito, advinda de uma suposta coronhada recebida por ele durante a confusão. Imagens exibiram manchas de sangue no vestiário do Tigre: segundo os argentinos, fruto de um confronto com seguranças do São Paulo e também com oficiais da PM.

O meia Jadson também condenou a postura dos adversários. De acordo com o jogador são-paulino, o time de Buenos Aires preferiu discussões e brigas a jogar futebol. Sem maiores informações sobre o que aconteceu no intervalo do jogo, o atleta lamentou o fim precoce do confronto, especialmente devido à presença maciça dos torcedores, que lotaram o Morumbi.

Confusão no jogo, são Paulo e Tigres (Foto: Agência Reuters)Confusão entre jogadores de São Paulo e Tigre no fim do primeiro tempo (Foto: Agência Reuters)

– O pessoal do Tigre é cheio de querer arranjar confusão. Eu vi que tentaram arranjar algo com os seguranças e levaram a pior. Não quiseram voltar para o campo e deram essa justificativa. Isso é feio, é ruim. O estádio estava cheio, com um espetáculo, tinha de ter segundo tempo – disse.

O São Paulo negou oficialmente que seus seguranças tenham usado armas no contato com os jogadores do Tigre. Tanto os torcedores quanto o elenco do Tricolor reclamaram bastante do tratamento recebido na capital argentina há uma semana. Ao saber da recepção hostil que o ônibus adversário havia recebido na entrada do Morumbi, nesta quarta, o dirigente João Paulo de Jesus Lopes assegurou: sem dúvida, não foi pior do que o time paulista passou fora de casa.



Tigre sai escoltado e deixa madeiras e marcas de sangue no vestiário

A delegação do Tigre ficou mais de duas horas ‘presa’ no Morumbi e só saiu de lá protegida por um cordão de policiais. O time argentino, que não voltou a campo para o segundo tempo da final contra o São Paulo por alegar falta de segurança, foi embora por volta de 1h30, deixando para trás madeiras quebradas e marcas de sangue nas paredes do vestiário visitante.

Segundo dirigentes e jogadores, eles foram agredidos por seguranças do clube brasileiro. Há quem diga ainda que, no momento em que a Polícia Militar interveio, revólveres foram sacados e apontados para os argentinos. As informações, porém, são desencontradas. A versão são-paulina é de que os argentinos tentaram invadir o vestiário mandante e foram contidos pelos seguranças.

Até que não seja apurado detalhadamente, o ocorrido será tratado apenas com as declarações conflitantes de cada lado. Até porque no corredor entre os dois vestiários, não há câmeras. De acordo com o Major Gongaza, o policiamento só chegou ao local para apartar a briga entre argentinos e brasileiros, não sabendo portanto de que maneira ela se iniciou.

Assim que a delegação do Tigre deixou o Morumbi, no mesmo ônibus que foi apedrejado por torcedores na chegada, foi possível entrar no vestiário visitante. Além da habitual bagunça, com frutas e bebidas espalhadas pelo chão, lá havia sangue nas paredes e algumas prateleiras e portas quebradas. Entregue pelo goleiro e capitão Rogério Ceni, a flâmula do São Paulo também foi deixada para trás.

Gerente de futebol do Tigre, Sergio Mazza estava revoltado e cogitou pedir ajuda do Consulado Argentino até deixar o Brasil. O dirigente prometia registrar boletim de ocorrência, assim como o São Paulo, porém, a princípio, somente representantes do clube brasileiro se dirigiram à Delegacia Geral de Polícia (DPG), na capital paulista.

Por ter abandonado a decisão da Copa Sul-americana após o primeiro tempo, em que perdia por 2 a 0, o time argentino pode ser punido pela Conmebol. Antes garantido na próxima edição da Libertadores, ele corre risco agora de ser impedido de disputá-la. Alheio a isso, o Tricolor volta a comemorar um título depois de quatro anos.



Maestros são paulinos comemoram primeiro título no Tricolor

Sem encontrar um legítimo camisa 10 desde a saída de Danilo para o futebol japonês, o São Paulo agora pode se dar ao luxo de manter dois maestros em seu elenco. Com investimentos pesados, a diretoria trouxe Jadson da Ucrânia no início do ano e tirou Paulo Henrique Ganso do rival Santos já no segundo semestre de 2012.

Principal garçom da equipe treinada por Ney Franco, Jadson conviveu com a desconfiança da torcida, mas os gols e as assistências aos poucos foram consolidando o futebol do titular na Morumbi. Após a saída de Emerson Leão, o meia cresceu de produção e foi umas peças-chave da conquista da Copa Sul-americana, decidida com apenas 45 minutos e 2 a 0 no placar depois da confusão entre os jogadores do Tigre-ARG e seguranças tricolores.

"Graças a Deus nossa equipe conseguiu chegar na final. Todo mundo estava ansioso, fizemos um bom primeiro tempo e jogamos com o coração, pois queríamos ganhar esse título para a torcida nesse final de ano. Meu primeiro ano aqui e é muito bom terminar assim. É para toda a torcida, meus filhos, minha mulher e meus pais, que até vieram aqui. É para todos os são-paulinos do Brasil", comemorou o atual dono da 10.

Longe da eficiência de Jadson, que desfalcou a equipe em apenas três partidas no Campeonato Brasileiro, Ganso chegou com status de estrela. Recebido com festa dias após a contratação e no dia de sua estreia, o novo camisa 8 do Morumbi pouco jogou, mas conseguiu dar mostras do que pode fazer no São Paulo em 2013.

No clássico contra o Corinthians, vencido pelos tricolores por 3 a 1 na última rodada do Brasileirão, Ganso deu duas assistências e, após jogar apenas alguns minutos na conquista da Sul-americana, prometeu à torcida que a próxima temporada terá ainda mais conquistas. "Estou muito feliz. É o primeiro de muitos. Não joguei muito, mas estou aqui para ajudar o São Paulo. E o ano que vem promete", profetizou o maestro.



Osvaldo supera queda para se firmar com gol decisivo no São Paulo

Osvaldo foi um dos destaques do Ceará no Campeonato Brasileiro de 2011, mas não conseguiu evitar a queda da equipe. Neste ano, chegou ao São Paulo e completou a arrancada em sua carreira nesta quarta-feira, quando marcou na vitória por 2 a 0 sobre o Tigre na final da Copa Sul-americana.

"Passei por um momento difícil no ano passado, quando acabei caindo com o Ceará, mas o São Paulo acreditou no meu trabalho e eu pude mostrar o meu futebol com o apoio do Ney Franco", comentou o jogador.

Reserva durante o comando de Leão, Osvaldo ganhou espaço com a contratação de Ney Franco e já confirmou sua vaga no time titular. O atacante acredita ter conquistado respeito já em sua primeira temporada no São Paulo, confirmando o bom início com o título de quinta-feira.

"Vim do nordeste para ganhar o respeito dos companheiros, da comissão técnica, da torcida. É importante para a minha carreira ganhar um título desses logo no primeiro ano de São Paulo", afirmou.

O camisa 17 falou sobre o seu sentimento ao marcar o segundo gol do São Paulo na partida e o seu 11º pelo clube paulista, comentando também a respeito da curiosa dança na comemoração.

"Foi um momento de felicidade, o importante é comemorar com os companheiros, hoje sou um homem realizado. Aquela é uma dança maluca. Não é a primeira vez que eu faço, mas a sensação foi muito boa dessa vez", finalizou.



Rogério vibra com revide na bola após 135 minutos de provocação

Único remanescente da conquista do Campeonato Brasileiro de 2008, Rogério Ceni pode, enfim, comemorar mais um título, este inédito com a camisa do São Paulo. Ao faturar a Copa Sul-americana com vitória por 2 a 0 sobre o Tigre-ARG, o goleiro iguala uma marca que pertencia a Raí, que brilhou no clube no início dos anos 1990: levantar sete taças como capitão tricolor.

Depois de chorar com a eliminação são-paulina na Libertadores de 2010 para o Internacional em 2010, Rogério passou a lamentar a falta de reação de seus companheiros para tentar buscar mais títulos em seus últimos anos de carreira. No início desta temporada, o veterano sofreu com uma lesão no ombro, foi tomando gosto pela postura da equipe reorganizada por Ney Franco e passou a acreditar em nova conquista.

De contrato renovado até o final do próximo ano, o camisa 01 exaltou a liderança exercida pelos volantes Wellington e Denílson e elegeu o garoto Lucas, já negociado com o Paris Saint-Germain, como responsável por 40% do futebol do time. Confiante, o jogador de 39 anos tranquilizou o ambiente do São Paulo após o tenso empate em La Bombonera e comemorou a atitude de seus companheiros dentro de campo para decidir a final apenas na bola.

"Fico feliz porque era um título que eu não tinha. Eles provorcaram durante 135 minutos, bateram e provocaram, mas não esperavam que iam sair do primeiro tempo com 2 a 0. É muito mais fácil ficar no vestiário e não voltar para o jogo. Não sei o que aconteceu lá (vestiários), mas no gramado não passou absolutamente nada. Nada do que não aconteça sempre no futebol. Agora, lá dentro eu não sei o que aconteceu", vibrou o goleiro.

Apesar da animação com seu 16º título no clube do Morumbi, Rogério Ceni lembra que a diretoria terá pouco tempo para encontrar um substituto para Lucas. Além disso, o Mito ressaltou a força e o entrosamento de possíveis rivais da Libertadores.

"O título traz confiança, mas temos que evoluir bastante, principalmente com a saído do Lucas. Precisamos remontar o time, pois estamos bem abaixo ainda de times como Fluminense e Corinthians, que estão jogando juntos há mais tempo. Precisamos evoluir bastante para chegar a um título como o da Libertadores", alertou.



Eleito melhor do torneio, Lucas se despede da torcida ao microfone

A festa estava armada para Lucas e, com apenas 45 minutos de partida, o "Moleque do Gol" cumpriu o roteiro de sua despedida em grande estilo na decisão da Copa Sul-americana. Com um gol aos 22, e uma assistência para o de Osvaldo cinco minutos depois, o camisa 7 foi ovacionado, recebeu homenagens da torcida, de Rogério Ceni e ofuscou a confusão armada entre jogadores do Tigre, seguranças e policiais.

Já com o jogo encerrado pelo árbitro chileno Enrique Osses, a festa discreta das arquibancadas chegou ao gramado e contagiou os jogadores do São Paulo. Estrela da noite do dia 12 de dezembro de 2012, Lucas foi abraçado pelo Rogério, Wellington e Jadson, para então dar sequência à noite de gala.

Após receber os prêmios de goleador da grande final e de melhor jogador da Sul-americana, o jogador de apenas 20 anos voltou ao final da fila de são-paulinos e recebeu do presidente da Conmebol, Nicolás Leóz a sua medalha de campeão. Com duas pequenas taças e uma medalha, o meia-atacante comemorava com seus companheiros de clube enquanto o capitão tricolor se preparava para erguer o troféu.

Pronto para o momento mais esperado pela torcida, Rogério Ceni chamou Lucas para o lugar mais alto do palco, passou a faixa de capitão para o garoto e fez com que seu pupilo erguesse a taça da competição internacional. A união de duas gerações de craques criados no clube levou a torcida ao delírio e, depois da volta olímpica com o elenco tricolor, o agora jogador do Paris Saint-Germain pegou um microfone e retribuiu o carinho dos torcedores.

"Queria agradecer a todos vocês todo o amor. Se não fosse por vocês, eu não teria o prazer de entrar em campo por essa camisa. Podem ter certeza que cada um de vocês vai estar dentro do meu coração. E o São Paulo principalmente, pois eu amo esse clube. Esse título é pra vocês, e um dia eu quero volta a vestir essa camisa maravilhosa e comemorar muitos títulos. Obrigado por tudo e um grande abraço no coração de cada um", declarou.

Tímido como em suas entrevistas, Lucas se desculpou pela dificuldade com as palavras, e voltou a demonstrar seu amor ao Tricolor do Morumbi, que esteve lotado com mais de 67 mil torcedores. "Olha a gente sabe q eu sou melhor jogando do que falando, mas não podia deixar de falar, de agradecer a essa torcida maravilhosa que eu amo muito. Graças a Deus consegui o meu objetivo de ser campeão", finalizou o jovem.



Ney Franco exalta futebol são paulino em "pipocada" argentina

O São Paulo conquistou o título da Copa Sul-americana nesta quarta-feira sem atuar no segundo tempo, já que a partida foi encerrada no intervalo com o placar de 2 a 0. Após o jogo, o técnico Ney Franco definiu a atitude do Tigre, que não retornou ao gramado para a etapa final: pipocada.

"Hoje a pipocada argentina foi muito grande e acabou sendo boa para o futebol brasileiro", declarou o treinador sobre a decisão dos jogadores do Tigre de não subir ao gramado por conta de uma confusão no vestiário na vitória são-paulina por 2 a 0.

O comandante tricolor também falou sobre a partida em si, criticando a violência dos argentinos e a atitude do árbitro Enrique Osses, que, na visão dos são-paulinos, não soube controlar a partida.

"Infelizmente os brasileiros tem fama de cai-cai com esses árbitros, mas todos viram que tentamos jogar bola nesses dois confrontos e apanhamos muito, logo no primeiro lance um jogador do Tigre pisou nas costas do Lucas", afirmou o técnico.

O meia Jadson também falou sobre a atitude do Tigre. O jogador, que disse ter ouvido a confusão do vestiário, afirmou que os adversários buscaram problemas durante a maior parte do tempo.

"Os jogadores do Tigre ficaram sempre querendo arranjar confusão, tentaram fazer isso com os seguranças e levaram a pior. Por isso eles acabaram justificando para não voltar ao campo. É ruim algo assim depois do espetáculo no primeiro tempo", comentou.



Confusão encerra final no intervalo e São Paulo é campeão

LANCEPRESS! - 12/12/2012 - 23:21 São Paulo (SP)

São Paulo x Tigre - Copa Sul-Americana - Lucas (Foto: Eduardo Viana)
Confusão começou com Lucas e Orban (Foto: Eduardo Viana)

A final da Sul-Americana, entre São Paulo e Tigre (ARG), foi encerrada no intervalo. Uma confusão entre os jogadores se estendeu para os vestiários e os argentinos se recusaram a voltar ao gramado. O árbitro Enrique Osses apitou o fim da partida e deu o título aos brasileiros, que venciam por 2 a 0, com gols de Lucas e Osvaldo.

A briga começou logo ao final do primeiro tempo, quando alguns argentinos cercaram Lucas. Houve troca de empurrões no campo e, após o tumulto, Paulo Miranda e Diaz foram expulsos.

Membros da comissão técnica do Tigre afirmam que jogadores foram agredidos por policiais e seguranças do São Paulo. Dois deles estariam feridos, deixando inclusive marcas de sangue nas paredes do vestiário. Até armas de fogo teriam sido apontadas para os argentinos. Os PMs que estão no gramado não portam arma de fogo, assim como os funcionários do clube.

De acordo com o regulamento da competição, se recusar a retornar ao gramado gera eliminação do torneio e suspende a participação em outras competições organizadas pela Conmebol.



Em 1942, São Paulo perdeu título para o Palmeiras ao abandonar jogo

LANCEPRESS! - 13/12/2012 - 01:13 São Paulo (SP)

O São Paulo já havia vivenciado situação parecida com a da noite desta quarta-feira, quando os jogadores do Tigre (ARG), após confusão no intervalo, se recusaram a voltar para o segundo tempo e o time do Morumbi, que vencia por 2 a 0, foi decretado campeão. Contudo, em 1942, foi o Tricolor que abandonou a partida.

Era a penúltima rodada do Paulistão e, em meio a Segunda Guerra Mundial, o Palestra Itália havia se tornado Palmeiras há seis dias. O duelo, considerado o primeiro clássico entre as equipes, corria bem até os 19 minutos do segundo tempo, quando o Alviverde vencia por 3 a 1. Porém, após Virgílio, do São Paulo, dar um carrinho em Og Moreira, cometer pênalti e ser expulso, os tricolores se revoltaram.

Revoltados com a arbitragem, os são-paulinos abandonaram o campo, seguindo ordens do presidente. Antes disso, Luisinho Mesquita, capitão do time, impediu a cobrança do pênalti. O juiz, então, apitou o fim à partida e o Verdão foi declarado campeão paulista - o primeiro título com o novo nome, o nono na história.

Também inconformados com a decisão, os torcedores do Tricolor invadiram o gramado e tentaram agredir o árbitro, que precisou sair do estádio sob escolta policial.