Luis Fabiano avisa à torcida: 'Querem me xingar, me xinguem'

LANCEPRESS!
Publicada em 28/06/2012 às 11:51
São Paulo (SP)

Luis Fabiano deu uma longa entrevista na manhã desta quinta-feira e não fugiu das perguntas, em meio à crise do São Paulo. Capitão do time na ausência de Rogério Ceni, o atacante pensou em conversar com a diretoria devido aos protestos contra ele e o time, mas se consultou com pessoas de confiança e decidiu não falar com os dirigentes:

- Não é bem picar a mula e sair. Era conversar com a diretoria e ver o que pensam sobre o caso. No primeiro momento, pensei se era justo eu passar por isso por todo esforço que fiz, por tudo que deixei de ganhar para estar aqui e pela minha lesão.

- Quando voltei, eu já sabia disso, de um jogo para o outro muda tudo. A gente entende (as críticas do treinador), não gosta de ser escrachado, mas entende porque a torcida é apaixonada. Eu tenho um objetivo e vou cumprir meu contrato até o final, tenho mais três anos pela frente. Vou tentar conquistar títulos e paciência. Querem me xingar, me xinguem. Vão ter muito tempo ainda para me xingar - completou Fabuloso.

O atacante não esteve em campo diante da Portuguesa porque estava suspenso. No entanto, ele foi um dos alvos da torcida, que o chamou de "pipoqueiro". Luis Fabiano passou por situação semelhante em 2004.

Após ser eliminado pelo Once Caldas (COL) na Libertadores daquele ano, o camisa 9 foi muito criticado pelos torcedores. A pressão foi forte e fez Fabuloso deixar o clube rumo ao Porto (POR). Agora, ele vê a situação de forma diferente:

- Eu não vi os protestos porque não joguei. Fiquei sabendo porque houve várias músicas criativas. Até reservas foram criticados. Mesmo se eu estivesse no campo, já sabia que isso aconteceria. Eu já iria preparado, já sabia que aconteceria. Tenho três anos de contrato aqui e vou cumprir até o fim. Não tenho porque pedir para sair. Tenho propostas para sair, se eu quiser. Mas não quero. Terão de me aturar por muito tempo. Ganhei títulos no Sevilla, no Porto, e não é possível que eu não seja campeão aqui.

Fabuloso lamenta protesto e cita torcedores do Grêmio como exemplo

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Publicada em 28/06/2012 às 13:57
São Paulo (SP)

Depois de enfrentar o Cruzeiro, no Independência, no próximo sábado, o São Paulo terá completado uma série de três partidas consecutivas jogando fora de casa.

No próximo dia 8 de julho, o Tricolor volta ao Morumbi para enfrentar o Coritiba. Porém, a recepção dos torcedores não promete ser das mais calorosas.

No último jogo do Sampa, diante da Portuguesa, no Canindé, as torcidas organizadas Independente e Dragões da Real lideraram protestos contra a equipe antes, durante e depois da partida. Agora, com o movimento chamado de #Morumbizero, a intenção é deixar a casa são-paulina vazia ante o Coxa, iniciativa que Luis Fabiano lamenta.

 Para Fabuloso, o sucesso dos rivais incomoda os são-paulinos

- Acredito que haverão divergências entre os tocedores. Uns vão querer entrar, outros vão impedir e devem haver confusões. O que acho engraçado é que o Grêmio foi eliminado em casa (da Copa do Brasil) e no jogo seguinte o estádio estava cheio. Não vi protestos e xingamentos contra os jogadores do Grêmio. Eu gosto de jogar com estádio cheio. Vamos jogar para dez ou dez mil (pessoas) - declarou o Fabuloso.

No entanto, apesar da pressão que os torcedores farão sobre os jogadores, o camisa 9 crê que o elenco vá saber suportar as críticas, ressaltando a importância que os mais experientes terão nesse momento.

- Existem jogadores jovens, mas experientes, como Lucas e Casemiro. Nosso papel é conversar, passar confiança, transmitir que as coisas mudam em campo. A gente depende de todo mundo, a gente conversa e a cabeça deles é que vai definir onde vão querer chegar. Se se abaterem agora, enterrarem a cabeça na areia... - completou Luis Fabiano.

Com Leão fora, Osvaldo espera por mais oportunidades no São Paulo

LANCEPRESS!
Publicada em 28/06/2012 às 17:20
São Paulo (SP)

Depois de um bom Campeonato Brasileiro pelo Ceará em 2011, o atacante Osvaldo despertou interesse de grandes clubes do Brasil, entre eles o São Paulo.

Contratado pelo Tricolor sob grande expectativa da diretoria e da torcida são-paulina, o camisa 17 jogou poucas partidas até então, não tendo sido, inclusive, relacionado para alguns jogos pelo técnico Emerson Leão.

- É verdade que não vinha tendo muitas chances com o Leão, mas em nenhum momento torci pela sua saída. Todo treinador tem suas preferências. Estava trabalhando para mostrar a ele que merecia mais oportunidades - declarou o atacante.

Com a demissão do treinador, Osvaldo espera agora ter mais oportunidades com a camisa do clube do Morumbi e se coloca à disposição do interino Milton Cruz caso o Tricolor não contrate um novo comandante para o Brasileirão.

- Sei que posso ajudar mais o São Paulo e vou torcer para estar efetivamente nos planos do próximo treinador. Tivemos uma conversa muito boa com o Milton Cruz. Se não chegar outro treinador até lá, será ele quem nos comandará e vamos fazer de tudo para ajudá-lo.  - completou o são-paulino.

Sem Emerson Leão, São Paulo muda em apenas dois dias

Gabriel Saraceni
Publicada em 28/06/2012 às 10:51
São Paulo (SP)

Milton Cruz deve ficar como interino no cargo de treinador por, no máximo, três jogos. Ao menos este é o pensamento da diretoria, que se mobiliza para encontrar um substituto para Emerson Leão o mais rapidamente possível.

Apesar de a oportunidade à frente do time não ser tão longa, em apenas dois dias de trabalho algumas coisas já mudaram no CT da Barra Funda. Nesta quarta-feira, por exemplo, Rogério Ceni, que não tinha bom relacionamento com Leão, participou da atividade com os jogadores de linha e esteve em trabalho de dois toques. Depois, quem voltou foi o rachão. Comum nos clubes brasileiros, foi banido pelo ex-treinador desde o ano passado. Motivo de festa por parte dos atletas.

Orientando por Juvenal Juvêncio, que cobrava de Leão mais participação da base, Milton seguiu à risca o pedido do presidente. Mesmo com Rodrigo Caio na Seleção Brasileira sub-20, fez questão de dizer que gostaria de utilizá-lo como titular. Na contramão, o ex-técnico dizia que o volante não estava preparado e só o utilizou improvisado como lateral.

Milton também promoverá outra mudança radical. Acostumado a jogar no 4-4-2, a tendência é a de que diante do Cruzeiro a equipe entre em campo no 3-5-2. A dúvida é definir se vai recuar Denilson como um dos três da linha de trás ou se um do meio de campo perderá a posição para outro zagueiro de ofício. Qualquer que seja a decisão, Paulo Miranda, um dos xodós de Leão, deve ser sacado. Segundo o interino, as decisões não têm influência da cúpula.

– Não sei se vou usar 3-5-2, 3-6-1, 4-4-2... Ainda não sei. Já vi o Vasco com o Cruzeiro, vou ver outros jogos para ter uma definição – explicou Milton, que fechará a primeira parte do treino desta quinta-feira para fazer coletivo.

A decisão da mudança não foi tomada só pelo interino. Com bom trâmite entre os jogadores, conversou com os líderes do elenco e trocou opiniões. Outro fato que pouco acontecia na Barra Funda. Se vai surtir efeito ou não, só sábado vai dizer. A única certeza é de que tudo é passageiro e logo chega um técnico definitivo. E este terá Milton ao seu lado.

Mudanças após a queda de Leão

Base
Visto como “pai” de alguns garotos, Milton vai dar mais espaço para os frutos do CFA de Cotia jogarem pelo profissional. Rodrigo Caio, por exemplo, poderia ser titular no sábado, mas está com a Seleção sub-20. Leão utilizava pouco os garotos e os questionava.

Rachão
Desde a chegada de Leão, em 24 de outubro do ano passado, a atividade descontraída, comum nas vésperas dos jogos, foi abolida do CT. Segundo o ex-treinador do Tricolor, não trazia nada de positivo. Mesmo assim, fazia suas brincadeiras, como os polichinelos.

Rogério Ceni
Afastado dos gramados por lesão no ombro direito, o camisa 1 é o grande líder e ídolo do clube. Sempre presente no Morumbi antes dos jogos, seu relacionamento com Leão não era bom. Na quarta, participou – e com alegria – da atividade para os jogadores de linha.

Relacionamento
A relação de Milton com os jogadores é muito boa. Todos trocam confidências com o interino, que tem 18 anos de casa. Com a diretoria o trâmite também é dos melhores e todos o respeitam. Segundo Milton, ninguém da cúpula vai interferir na escalação da equipe.

Homens de confiança de Milton Cruz:

Rogério Ceni
Amigo de Milton dentro e fora de campo, apoia e troca informações sobre tática.

Rhodolfo
Um dos capitães, é respeitado pelo grupo e comanda a defesa. Sempre exigente.

Lucas
Apesar de novo, tem moral no grupo e é ouvido pelos jovens. Decide as partidas.

Luis Fabiano
Atual capitão, é visto como espelho para os atletas e tem voz de comando entre eles.

Milton Cruz cumpre script: barra Paulo Miranda e escala três zagueiros

Milton Cruz fez alterações na equipe
(Foto: Luiz Pires / VIPCOMM)

O técnico interino do São Paulo, Milton Cruz, está cumprindo à risca o script. Assumindo a vaga aberta com a demissão de Emerson Leão, ele começou a montar o time que vai enfrentar o Cruzeiro, sábado, às 16h20m, em Belo Horizonte, pelo Brasileirão, barrando o zagueiro Paulo Miranda e testando um esquema com três zagueiros - João Filipe, Rhodolfo e Edson Silva.

A saída de Paulo Miranda atende a um desejo da diretoria. O jogador não goza de prestígio no clube desde que falhou na semifinal do Paulistão, contra o Santos. Chegou a ser barrado pelo presidente Juvenal Juvêncio, que passou por cima de Leão e causou crise entre o ex-treinador e a direção do clube.

Já o esquema com três zagueiros remete à última boa fase da equipe. Em 2006, 2007 e 2008, o Tricolor conquistou o tricampeonato brasileiro com um trio defensor. Milton Cruz era auxiliar de Muricy Ramalho na ocasião.

Cícero, que também vinha sendo titular, ficou fora. Mas o problema do meia é físico. Com dores no joelho direito, ele ficou no Reffis para se tratar. No entanto, o camisa 15 não deve ser problema para a partida contra o Cruzeiro.

- Fiz alguns testes. Coloquei o time no 3-5-2, depois no 4-4-2. Foi um bom treino, gostei da movimentação dos jogadores. Vamos procurar o melhor jeito para enfrentar o Cruzeiro - disse Milton Cruz, em entrevista ao site oficial do São Paulo.

O provável time para sábado: Denis, João Filipe, Rhodolfo e Edson Silva; Douglas, Casemiro, Denilson, Jadson e Cortêz; Lucas e Luis Fabiano. Cícero, caso se recupere, entra no lugar de Casemiro ou de Denilson.

Após críticas, Luis Fabiano cogitou conversa com diretoria por futuro

Luis Fabiano ficou chateado com as críticas
(Foto: Luiz Pires/VIPCOMM)

As criticas da torcida são-paulina após a eliminação na Copa do Brasil, diante do Coritiba, na semifinal, deixaram o clima no CT da Barra Funda pesado. Por conta disso, o atacante Luis Fabiano cogitou conversar com a diretoria tricolor para saber se estava ou não no caminho certo. No entanto, após repensar bem, decidiu que não vai tomar nenhuma atitude. Continuará no Morumbi na esperança de conquistar títulos. Com ou sem críticas.

– Ainda tenho três anos de contrato, vou sair daqui com a cabeça erguida e dar a volta por cima. Vão ter que de aturar por muito tempo. Vou sair com títulos. Ganhei no Porto, no Sevilla e não é possível que não vá conquistar pelo São Paulo.

O jogador explica que não pensou em pedir demissão, mas quis ouvir a opinião da diretoria sobre o assunto. Temia estar atrapalhando.

- Não pensei em picar a mula do time. O que passou pela minha cabeça foi conversar com a diretoria e ver o que eles pensam sobre o caso. Num primeiro momento, fiquei chateado e pensei se eu merecia todas essas críticas. Depois de todo o esforço, depois do que eu deixei de ganhar. Da minha lesão... – disse ele.

Luis Fabiano lembra que chegou em março do ano, mas só conseguiu jogar no fim do ano por causa de uma lesão em um tendão próximo ao joelho. Foram meses de recuperação e desconfiança.

Na derrota por 1 a 0 diante da Portuguesa, no sábado, no Canindé, pela sexta rodada do Campeonato Brasileiro, o time inteiro recebeu criticas da torcida. Os torcedores, ainda na porta do estádio, começaram a fazer os protestos. Ninguém foi poupado. Foi a primeira partida do time após a eliminação.

Suspenso por ter sido expulso contra o Atlético-MG, Luis Fabiano não estava no Canindé para ouvir as criticas. Mas, segundo ele, isso já era esperado.

– Fiquei sabendo que houve várias músicas criativas. A maioria foi criticada, inclusive reservas. Mas mesmo se eu tivesse em campo, eu já sabia que ia acontecer. Já iria preparado. Recebo mensagens no Twitter disso. Num primeiro momento, pensei no que fazer. Se eu iria conversar com a diretoria. Depois, parei para analisar se seria legal agir, tomar uma atitude nesse momento. Conversando com pessoas que confio, achei melhor não fazer nada. Assimilar, aceitar e continuar.

Luis Fabiano foi contratado por 7 milhões de euros (aproximadamente R$ 18 milhões). Anteriormente ele estava no Sevilla-ESP.

Clique e assista a vídeos do São Paulo

Torcida do Cruzeiro corre às filas em busca de ingresso para sábado

O confronto entre Cruzeiro e São Paulo, pela sétima rodada do Campeonato Brasileiro, já começou. Os torcedores celestes, dois dias antes de a partida ser realizada, já vivem intensamente as emoções do jogo. Milhares de pessoas, desde as primeiras horas da manhã desta quinta-feira, se acotovelaram nas bilheterias do estádio Independência, na sede do Cruzeiro e nos demais postos de venda antecipada espalhados por Belo Horizonte (veja o vídeo ao lado).

No Independência, a fila dobrava o quarteirão. O excesso de torcedores e a ansiedade por adquirir rapidamente os ingressos geraram confusões, empurrões e reclamações. A Polícia Militar de Minas Gerais teve de ser chamada para acalmar os ânimos. São esperados aproximadamente 20 mil torcedores neste sábado, às 16h20m (de Brasília).

Veja a relação de preços, horários e postos de venda

Preços

Setor Minas: R$ 40 (inferior), R$ 20 (superior)
Setor Pitangui: R$ 60 (inferior), R$ 30 (superior)
Setor Ismênia Tunes: R$ 80 (inferior), R$ 40 (superior)

Veja horários e postos de venda

Quinta e sexta-feira – das 9h às 17h

Ginásio do Cruzeiro, sede campestre do Cruzeiro, Loja Cruzeiro Mania do Barreiro, Class Club Sion e bilheteria do Independência (Rua Pitangui)

Sábado – das 9h até o intervalo da partida

Bilheterias do Independência (Ruas Pitangui e Ismênia Tunes) 

Fenerbahçe nega interesse em Lúcio

Lúcio pode voltar ao Brasil (Foto: Getty Images)

O Fenerbahçe negou nesta quinta-feira que esteja interessado na contratação do zagueiro brasileiro Lúcio. O técnico do Inter de Milão Andrea Stramaccioni já havia declarado o interesse em contar com o defensor de 34 anos para a próxima temporada, mas o jogador não pretende continuar na equipe.

O site "FCInterNews" havia afirmado que Lúcio se reuniria nesta semana para um acerto com o time turco. Porém, através do seu site oficial, o Fenerbahçe negou as informações.

- Recentemente, a imprensa tem divulgado muitas histórias sobre a chegada de Lúcio ao clube. Mas estas histórias não condizem com a realidade. Estas histórias, com outras especulações no mercado de transferências, acabam tendo um efeito negativo para o clube, trazendo expectativas desnecessárias – disse o clube.

No Brasil, Internacional e São Paulo estariam interessados nos serviços do jogador. Lúcio está desde 2009 no Inter de Milão.
 

Líderes do elenco, Luis Fabiano e Ceni viram alicerces de Milton Cruz

Milton Cruz conversa com os jogadores do Tricolor
(Foto: Divulgação / Site oficial do São Paulo)

No momento em que a fase não é das melhores, nada melhor do que a união para fazer a diferença. É com esse lema que o auxiliar e técnico interino do São Paulo, Milton Cruz, prepara a equipe visando a partida de sábado, contra o Cruzeiro, pelo Campeonato Brasileiro. Com autonomia para montar o time, ele conta com a ajuda de alguns conselheiros importantes na hora de tomar as decisões.

O goleiro e capitão Rogério Ceni é um dos atletas que mais conversam com Milton Cruz, assim como o atacante e capitão substituto, Luis Fabiano. Milton tem por filosofia de trabalho trocar ideias com os atletas mais experientes do elenco para saber o que eles pensam como melhor receita para a equipe.

– Conversei bastante com o elenco. Vou procurar conversar com os que têm liderança, pois não vou salvar o São Paulo sozinho. Vamos ver o que dá para corrigir e usar para que a gente possa sair dessa maré – afirmou o interino.

Em um passado recente, o Tricolor, nas mãos de Milton Cruz, viveu situação parecida. Paulo César Carpegiani havia sido demitido após três derrotas seguidas: Corinthians (0 x 5), Botafogo (0 x 2) e Flamengo (0 x 1). O interino assumiu, o time conseguiu se reerguer e conseguiu vitórias importantes, contra Cruzeiro (2 x 1) e Internacional (3 x 0).

Milton Cruz enche a bola do time mineiro, que se reencontrou nas mãos de Celso Roth. O time tinha fraco desempenho nas mãos de Vagner Mancini, que acabou demitido. Quando o treinador gaúcho assumiu, o time cresceu e hoje ocupa a liderança do Campeonato Brasileiro, com 14 pontos.

– Assisti ao jogo do Cruzeiro contra o Vasco em São Januário e vou assistir a outros. Mas sei que eles têm jogadores rápidos na frente, o Montillo chega como terceiro atacante e marcam forte no meio-campo com três volantes. E ainda jogaram com o Léo, que é zagueiro, na lateral. É um time que marca bastante. Terei que estudá-los – ressaltou.

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Milton Cruz pede paciência a diretoria e torcida com técnico e time

Após a passagem de cinco técnicos diferentes em três anos e nenhum título, os aliados de Juvenal Juvêncio recomendam que o São Paulo não economizar na contratação de um profissional "top", estrangeiro ou brasileiro, e há até quem sugira Muricy Ramalho, último treinador campeão no clube. Seja qual for a escolha, Milton Cruz faz um pedido: que dirigentes e torcida tenham paciência tanto com o substituto de Emerson Leão quanto com o elenco.

Técnico interino, o coordenador técnico quer que o novo treinador tenha tempo para trabalhar. "(A constante troca de técnicos) Dificulta. O clube depende de vitórias, mas, quando não tem, aparecem cobranças e manifestações que atrapalham. É necessário confiar no treinador, passar confiança. É difícil permanecer quando há cobrança dentro e fora do clube", opinou.

Para substituir Leão, nomes cogitados, além de Muricy Ramalho, são Abel Braga, do Fluminense, Vanderlei Luxemburgo, do Grêmio, e Luiz Felipe Scolari, do Palmeiras. Existe também a opção de trazer um ‘técnico-tampão’, como Oswaldo Alvarez, hoje no Guarani, para ficar até o fim do ano e, a partir de janeiro, até um estrangeiro como o português André Villas-Boas - que já disse não ao clube - poderia chegar.

Qualquer que seja o escolhido, é necessário paciência. O mesmo serve para o elenco. "A equipe do São Paulo é jovem, com média de 23 anos. O Corinthians tem média de 28, o Santos e o Palmeiras, 27... Nosso time é talentoso, mas está sendo formado. Isso requer um pouco mais de paciência do treinador que vier, da torcida e da diretoria", continuou Milton Cruz.Para convencer os insatisfeitos, o ex-atacante lembra da era de sucesso do último trabalho a longo prazo. "O time campeão mundial e da Libertadores em 2005 começou a ser montado em 2003. Em 2004, conseguimos trazer as peças que faltavam e isso foi dar frutos em 2005 colhidos até 2008", falou, citando as conquistas dos Brasileiros de 2006, 2007 e 2008.

Com estas palavras, o profissional indica sucesso caso todos os envolvidos tenham calma - inclusive a torcida, que no último sábado, no Canindé, insultou a todos do elenco e da comissão técnica na derrota para a Portuguesa. "É de se louvar a torcida querer título, como eu e a diretoria também queremos. Mas, às vezes, não encaixa. Paciência. Senão vamos queimar jovens com muito futuro."

Milton Cruz crê que já houve prova de evolução neste ano em meio a contusões. "Tivemos a infelicidade de perder o Rogério, o Fabrício, que trouxemos para dar experiência e equilíbrio no meio, o Wellington e, nas horas decisivas, sentimos falta do Luis Fabiano. Mesmo assim, fizemos frente a Santos, Corinthians e Palmeiras, mesmo sempre desfalcados", apontou.

São Paulo vai esperar retorno de diretor da Europa para definir técnico

Sem treinador, São Paulo será comandado por
Milton Cruz (Foto: João Neto / Vipcomm)

Dificilmente o nome do novo técnico do São Paulo surgirá até a próximo final de semana, quando a equipe comandada pelo técnico interino Milton Cruz buscará a reabilitação no Campeonato Brasileiro, contra o Cruzeiro. O diretor de futebol do clube, Adalberto Baptista, está na Inglaterra, onde foi conversar com a diretoria do Arsenal para buscar um novo empréstimo do volante Denilson e deve retornar apenas na sexta-feira ao Brasil. Até lá, o presidente Juvenal Juvêncio e o vice de futebol, João Paulo de Jesus Lopes, seguem trocando ideias, mas nenhuma decisão deverá ser tomada.

– Não adianta agir com a emoção nesse momento. Estamos estudando nomes, buscando alternativas. Hoje mesmo tive uma conversa muito boa com o presidente Juvenal Juvêncio e vamos aguardar o retorno do Adalberto para intensificar essa questão. É claro que fazemos algumas sondagens, procuramos saber condições de determinado, mas hoje, quarta-feira, posso garantir que nenhum nome foi oficialmente procurado pelo São Paulo – afirmou João Paulo de Jesus Lopes.

O dirigente afirmou que seu celular não parou de tocar nessa quarta-feira.

– Os empresários estão ligando sem parar, oferecendo esse ou aquele nome. Chega até ser desagradável. Mas faz parte da cultura do futebol. Hoje mesmo me ligou um representante de um treinador que negocia com uma equipe gaúcha. Ele disse que não responderia porque ficou sabendo que o São Paulo tem interesse. Falei para ele ficar despreocupado porque o nome não nos agrada – ressaltou.

João Paulo garantiu que experiências estão descartadas nesse momento. A ideia é trazer um técnico renomado, que chegue com o apoio da torcida. Nomes como Vadão, por exemplo, estão descartados.

– Temos de tomar muito cuidado no que faremos daqui para frente – resumiu.

No mercado brasileiro, três nomes agradam a cúpula tricolor: Muricy Ramalho, Abel Braga e Luiz Felipe Scolari, nessa ordem. Vanderlei Luxemburgo, que tem seu nome defendido por conselheiros, enfrenta forte resistência de uma parte da diretoria. Nomes do exterior seguem sendo comentados. Já foram sugeridos ao presidente são-paulino, por exemplo, Jorge Sampaoli, técnico do Universidad de Chile, e Oscar Tabarez, que comanda a seleção do Uruguai.

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Milton Cruz fará treino fechado nesta quinta e cogita mudança para o 3-5-2

Milton Cruz comanda treino do São Paulo nesta
quarta-feira (Foto: Luiz Pires / VIPCOMM)

O técnico interino do São Paulo, Milton Cruz, já avisou nesta quarta-feira que irá fazer mudanças na equipe para a partida de sábado, contra o Cruzeiro, marcada para o estádio Independência, em Belo Horizonte. E elas devem começar por um novo esquema. Para dar mais sustentação ao setor defensivo, que vem tomando muitos gols, deve ser adotado um novo esquema tático, o 3-5-2, ao contrário do 4-4-2 ou até o 4-3-3 que vinham sendo utilizados pelo ex-técnico Emerson Leão.

As alterações serão testadas em um treino secreto que ocorrerá na manhã desta quinta-feira, no CT da Barra Funda. Os trabalhos serão iniciados às 9h, porém os jornalistas só terão acesso às 10h15m.

Sem prestígio com a diretoria e na alça de mira da torcida, o zagueiro Paulo Miranda deverá ser barrado. Com isso, o trio de beques seria formado por Rhodolfo, Bruno Uvini e Edson Silva. Casemiro, Cícero e Jadson são atletas que também correm risco. Os três caíram demais de rendimento nos últimos jogos, principalmente nas partidas decisivas contra o Coritiba, que ocasionaram a eliminação da equipe na Copa do Brasil.

Vou conversar com o Paulo, o Jadson e o Cícero. Vou mudar a formação e quero ver se vão se encaixar"

Milton Cruz

– Vou conversar com o Paulo, o Jadson e o Cícero. Vou mudar a formação e quero ver se vão se encaixar, se estão acostumados a jogar dessa forma. O Jadson, por exemplo, é um grande jogador, mas faz tempo que não atua no 3-5-2. As mudanças que vou fazer não significam que o atleta não pode retornar – avisou o interino.

No caso das saídas de Jadson e Cícero, Maicon é um candidato a entrar na equipe. O volante Rodrigo Caio certamente ganharia uma vaga no time titular, mas ele foi convocado para a seleção brasileira sub-20 que disputa um torneio na Argentina e será desfalque.

Independente da formação, Milton Cruz diz que tem autonomia total para montar a equipe do São Paulo enquanto for o interino da equipe.

– Vou fazer alterações já pensadas, mas sem a interferência de nada nem ninguém. Tenho total liberdade do Juvenal para escalar e trocar quem eu quiser. Nunca interferiram na minha escalação – ressaltou.

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Contra o Cruzeiro, são-paulinos projetam início de arrancada no Brasileirão

LANCEPRESS!
Publicada em 27/06/2012 às 17:26
São Paulo (SP)

Após a eliminação do São Paulo na Copa do Brasil, estopim da crise que culminou na demissão do técnico Emerson Leão, o São Paulo precisa reagir no Brasileirão.

Neste sábado, o Tricolor, oitavo colocado, visita o líder do campeonato Cruzeiro, no Estádio Independência. Para os são-paulinos, o confronto com os mineiros é a chance perfeita para o início de uma arrancada na competição.

- Uma vitória como essa daria de volta o moral do time, temos de pegar esta confiança de volta. No decorrer da competição, se a torcida ver que estamos nos dedicando dentro de campo, ela vai nos apoiar e iremos crescer de produção - disse o zagueiro Rhodolfo, em entrevista ao site oficial do clube.

E para que possa ir longe no Brasileiro, o time do técnico interino Milton Cruz precisa começar a conquistar pontos fora de casa, já que, até o momento, o Sampa perdeu todas jogando longe do Morumbi.

- Só cura a dor de uma derrota com vitória. Espero que isso possa acontecer já diante do Cruzeiro. Nada melhor do que vencer o líder do Brasileiro para dar mais moral ao time - completou Lucas.

Apoiado pela diretoria, Milton Cruz não liga para críticas da torcida

LANCEPRESS!
Publicada em 27/06/2012 às 15:41
São Paulo (SP)

Com o cargo de técnico interino assumido na última terça-feira após a demissão do técnico Emerson Leão, Milton Cruz já prepara o elenco para a partida do próximo sábado, contra o Cruzeiro, no Independência.

Porém, Milton, que sempre foi bem quisto pela torcida, tem sofrido com a má fase do São Paulo na temporada e não fugiu das críticas dos torcedores em protesto realizado no último sábado, diante da Portuguesa, no Canindé.

- Vejo numa boa. Não foi a torcida, mas três, quatro membros e não sei o motivo.  Faz parte do futebol. Quantos feras não passaram por aqui, foram vaiados e deram a volta por cima. Saio na rua e a torcida me incentiva e tenho crédito com a torcida. Não me afetou em nada - minimizou o comandante, em entrevista coletiva nesta quarta-feira.

Se nas arquibancadas o interino não é unanimidade, com a cúpula tricolor Milton Cruz parece estar prestigiado. Perguntado sobre possíveis interferências na montagem da equipe para os próximos jogos, o são-paulino se mostrou despreocupado com esse fator e reafirmou a confiança da diretoria do clube em seu trabalho.

- Desde que assumi, o Juvenal, João Paulo, Leco, Adalberto (Baptista), nunca interferiram na escalação. O que eu escalar eles vão estar cientes e confiantes no meu trabalho. Não estaria aqui há 18 anos se não tivesse feito coisas boas. O Juvenal sempre foi sincero comigo e me protegeu, sem se meter na escalação. Vou fazer algumas alterações, que já era pensado, mas sem a interferência de ninguém. Tenho total liberdade para trocar quem eu quiser- completou Milton.