sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Ganso revela estar pronto para ser titular no domingo

O meia Paulo Henrique Ganso afirma estar em condições para ser titular neste domingo diante da Ponte Preta pela penúltima rodada do Campeonato Brasileiro.

O jogador do São Paulo atuou apenas 53 minutos com a camisa Tricolor, mas garante boa condição física para atuar em Campinas.


"Estou pronto para ser titular do São Paulo, mas isso fica a critério do Ney Franco, que decide quem escalar e tem feito isso muito bem. Estou com a cabeça tranquila para fazer meu melhor", declarou.

Nesta quinta contra a Universidad Católica pela Sul-Americana, Ganso entrou no segundo tempo no lugar de Lucas. Ele gostou do seu desempenho no duelo.

"Foram poucos minutos, mas faço uma avaliação boa, pois me senti muito bem. O importante é voltar e estar seguro dentro de campo. Consigo jogar os 90 minutos", concluiu o meia.

Ponte Preta e São Paulo jogam neste domingo, às 17h (horário de Brasília), no estádio Moisés Lucarelli. Goal.com transmite a partida em tempo real.



Fred é eleito craque do Brasileirão; Flu e Galo são base da seleção do torneio

A CBF se antecipou e já anunciou os vencedores da Premiação Brasileirão 2012, para os melhores da edição corrente do torneio. O atacante Fred, do Fluminense, foi eleito o craque do campeonato, enquanto outros oito integrantes de Flu e Atlético Mineiro foram indicados para a seleçao do ano. O jovem Bernard, do Galo, foi a revelação do campeonato.

Além de Fred, Diego Cavalieri, Carlinhos, Jean e o técnico Abel Braga também integraram os onze melhores. Marcos Rocha, Leonardo Silva, Réver e Ronaldinho representaram o lado alvinegro. Apenas Paulinho (Corinthians), Neymar (Santos) e Lucas (São Paulo) conseguiram entrar na relação.

Confira os vencedores de 2012:

Goleiro: Diego Cavalieri (Fluminense)
Lateral-direito: Marcos Rocha (Atlético-MG)
Zagueiro 1: Leonardo Silva (Atlético-MG)
Zagueiro 2: Réver (Atlético-MG)
Lateral-esquerdo: Carlinhos (Fluminense)
Volante 1: Jean (Fluminense)
Volante 2: Paulinho (Corinthians)
Meia 1: Ronaldinho (Atlético-MG)


Meia 2: Lucas (São Paulo)
Atacante 1: Neymar (Santos)
Atacante 2: Fred (Fluminense)
Técnico: Abel Braga (Fluminense)

Revelação: Bernard (meia do Atlético-MG)
Craque do Brasileirão: Fred (atacante do Fluminense)



Univ. Católica 1 x 1 São Paulo: Tricolor desperdiça chances, mas consegue empate fora de casa

O São Paulo conseguiu uma boa vantagem, no jogo de ida das semifinais da Copa Sul-Americana. O Tricolor empatou por 1 a 1 com a Universidad Católica, fora de casa, mas poderia ter saído com uma vitória, se não fossem as chances desperdiçadas. Agora, a equipe joga por um empate sem gols para se classificar.

O jogo de volta acontece dia 28, quarta-feira, no Estádio Morumbi.

Domínio tricolor

O jogo começou com bastante equilíbrio e as duas equipes atuavam com muita velocidade. A Univ. Chile apostava nos chutes de fora da área, que assustavam Rogério Ceni. Enquanto isso, o São Paulo apostava nas jogadas de Osvaldo e Lucas pelas laterais.

O Tricolor deu o primeiro susto, aos seis minutos, com chute no travessão de Jadson. Mas o gol demorou até os 22 minutos para sair. E foi de zagueiro para zagueiro, já que Rhodolfo recebeu na esquerda, cruzou com categoria e Rafael Tolói cabeceou no canto do goleiro.

Na frente do placar, o Tricolor cresceu e partiu para cima. Osvaldo criou duas jogadas em lances individuais, mas Toselli fez boas defesas. Luís Fabiano e Lucas também desperdiçaram chances. E o primeiro tempo terminou com o São Paulo na frente do placar.

Preciosismo e empate chileno

A segunda etapa continuou com maior volume de jogo tricolor. Porém a equipe não conseguiar ampliar o marcador e perdia várias chances claras. Lucas, Osvaldo, que parou três vezes em Toselli, e Luís Fabiano perderam diversas jogadas ofensivas por puro preciosismo.

E a Universidad Católica começou a crescer na partida até conseguir o empate. Aos 70 minutos, Parot fez boa jogada pela esquerda, cruzou e Rhodolfo tirou mal. Castillo pegou a sobra e chutou no gol.

O gol fez os mandantes crescerem no jogo, porém os muitos erros de passe prejudicaram na criação de jogadas. Com isso, o São Paulo não foi tão ameaçado. A equipe conseguiu o empate, mesmo fora de casa, e leva vantagem para o jogo de volta.



Ney Franco minimiza vantagem são paulina e espera retranca na volta

Com o 1 a 1 desta quinta-feira, em Santiago, o São Paulo pode jogar por empate sem gol diante da Universidad Católica, no Morumbi, para avançar à final da Copa Sul-americana. Na opinião do técnico Ney Franco, porém, trata-se de uma vantagem pequena e perigosa.

"É uma vantagem mínima, está em aberto. Tivemos capacidade para fazer o gol fora de casa e esperamos ter a mesma competência em casa. Vamos mobilizar o grupo e jogar muito forte para passar à final", comentou o treinador, ainda no Estádio San Carlos de Apoquindo.

"Não adianta chegar ao Morumbi achando que o favoritismo vai nos favorecer. Temos que jogar como jogamos hoje (quinta-feira), mas com maior eficiência ofensiva", acrescentou o comandante são-paulino, lamentando as chances desperdiçadas por sua equipe depois de ter aberto o placar.

A vantagem a que o São Paulo terá direito é a mesma que o fez passar das oitavas de final. Depois de empatar por 1 a 1 com a LDU de Loja, no Equador, o time brasileiro conseguiu a classificação para as quartas graças a 0 a 0 como mandante. Assim como naquela ocasião, o adversário deve armar forte retranca, prevê Ney Franco.

"Eles tentaram sair aqui, só que nossa equipe esteve muito bem tanto em termos de posse de bola quanto de marcação. Acho que vão jogar por uma bola, atrás, esperando a gente atacar. Temos que propor esse jogo, ir para cima e ganhar, porque eles vão ficar com duas linhas atrás, explorando contra-ataques", imagina.

Antes do segundo duelo da semifinal, a equipe tricolor tem compromisso pelo Campeonato Brasileiro, no domingo, diante da Ponte Preta, em Campinas. O elenco retorna à capital paulista nesta sexta-feira e retorna aos trabalhos no dia seguinte.



Ney Franco avalia empate como decorrência de "infelicidade" ofensiva

Não fossem as chances desperdiçadas principalmente por Osvaldo, o São Paulo poderia ter saído de Santiago com resultado melhor do que o 1 a 1 conquistado diante da Universidad Católica, nesta quinta-feira. Sem citar o jogador, o técnico Ney Franco reconheceu que o ataque não esteve em uma noite feliz.

"Procuramos o gol o tempo todo. Em momento nenhum, nossa equipe relaxou durante o jogo. Criamos oportunidades, mas fomos infelizes em alguns momentos na hora de finalizar. Em outros, o goleiro foi muito bem, fazendo defesas que devem ser levadas em consideração também", analisou o treinador.

Osvaldo perdeu gols tanto na primeira quanto na segunda etapa, depois de o zagueiro Rafael Toloi ter inaugurado o placar. Em todos os lances criados, o atacante se desvencilhou bem da zaga, mas não conseguiu tirar a bola do alcance do goleiro Toselli. Detalhe que custaria a vitória.

Aos 24 minutos dos segundo tempo, o zagueiro Rhodolfo fez corte apenas parcial dentro da área e viu Castillo aproveitar a sobra para chutar alto e vazar Rogério Ceni. Com o empate, o São Paulo joga por 0 a 0 ou vitória simples, na quarta-feira que vem, no Morumbi, para ir à final.

"Vamos antes planejar esse jogo de domingo, contra a Ponte Preta, pelo Campeonato Brasileiro, esperando ter todos os jogadores disponíveis na quarta-feira para confirmar a classificação", falou Ney Franco, que, juntamente com o restante da delegação, volta ao Brasil nesta sexta.



Substituído por Ganso, Lucas diz ter pedido para sair por cansaço

Quando Ney Franco chamou Paulo Henrique Ganso para entrar em campo na etapa final do duelo desta quinta-feira, contra a Universidad Católica, ninguém esperava que Lucas é que sairia, já que era o melhor jogador do São Paulo na partida, em Santiago.

Ao fim do jogo, o treinador explicou que a decisão da substituição partiu do camisa 7. Mais tarde, ele próprio confirmou essa versão, justificando exaustão para ir para o banco de reservas aos 25 minutos do segundo tempo.

"O jogo estava muito corrido, pegado, lá e cá. Acabei sentindo muito cansaço, além das pancadas que tomei. Pedi para sair porque tinha jogador com sangue novo para ajudar a equipe", disse o jogador, que infernizou a defesa chilena.

Abusando da velocidade e dos dribles, com direito a um belo chapéu no meio-campo, Lucas foi caçado pelos adversários. Apesar da forte marcação, o brasileiro não entrou na pilha dos rivais.

"Até pensei (em revidar), mas sou um cara muito tranquilo e dificilmente vou perder a cabeça. Tem que saber levar na malandragem. Isso é normal de jogo. Estavam me beliscando, pisando, dando soco, mas competição sul-americana é assim, e o juiz deixa o jogo correr", comentou.

Negociado com o Paris Saint-Germain por 43 milhões de euros, Lucas se apresentará ao clube francês em janeiro. Formado no clube paulista, o jogador de 20 anos tem dito repetidamente que seu maior sonho é sair com o título da Copa Sul-americana. Para disputá-lo, depois do 1 a 1 em Santiago, o São Paulo depende de empate sem gol na quarta-feira que vem, no Morumbi.



Ceni lamenta "azar" em gol sofrido e falta de objetividade no Chile

O São Paulo deixou o campo do Estádio San Carlos de Apoquindo com razão para se lamentar, na noite desta quinta-feira. Depois de ter o controle do jogo na maior parte dos 90 minutos, o time brasileiro cedeu o empate por 1 a 1 à Universidad Católica.

A equipe chilena igualou o placar aos 24 minutos do segundo tempo, após Rhodolfo não conseguir afastar bola do meio da área e ver Castillo pegar a sobra e completar para a rede. Na análise de Rogério Ceni, um vacilo isolado.

"Tivemos azar, porque o Rhodolfo foi tentar tirar, a bola travou e ficou limpa para o jogador deles chutar. Ela ainda desviou no Rhodolfo e na minha mão, então acabei tirando da cabeça do Toloi", lamentou o capitão, em entrevista à FOX Sports.

O goleiro ainda se mostrou desapontado com as diversas chances de gol desperdiçadas. "Achei que faltou objetividade pelo que jogamos no primeiro tempo. Era para ter saído classificado daqui. Perdemos alguns gols, e agora está tudo em aberto", concluiu o camisa 1.

Com o gol marcado como visitante, o São Paulo agora pode avançar à decisão se empatar sem gol a partida de volta, na quarta-feira que vem, no Morumbi. Novo 1 a 1 leva a decisão da vaga nos pênaltis, ao passo que empate a partir de dois gols classifica a Católica.

A delegação tricolor retorna à capital paulista nesta sexta-feira, a dois dias da partida contra a Ponte Preta, em Campinas, pelo Campeonato Brasileiro.



Ficha técnica: Universidad Católica 1 x 1 São Paulo

FICHA TÉCNICA
UNIVERSIDAD CATÓLICA 1 X 1 SÃO PAULO

Local: Estádio San Carlos de Apoquindo, em Santiago (SP)
Data: 22 de novembro de 2012 (quinta-feira)
Horário: 20h15 (de Brasília)
Árbitro: Omar Ponce (EQU)
Assistentes: Juan Cedeño (EQU) e Christian Lecano (EQU)
Cartões amarelos: Sepúlveda, Costa e Ríos (Universidad Católica); Luis Fabiano e Rogério Ceni (São Paulo)

Gols: UNIVERSIDAD CATÓLICA: Castillo, aos 24 minutos do segundo tempo
SÃO PAULO: Rafael Toloi, aos 21 minutos do primeiro tempo

UNIVERSIDAD CATÓLICA: Toselli; Álvarez, Martínez, Andia e Parot; Costa, Silva (Peralta), Sepúlveda (Meneses) e Ríos; Pizarro (Ovelar) e Castillo
Técnico: Martín Lasarte

SÃO PAULO: Rogério Ceni; Paulo Miranda, Rafael Toloi (Edson Silva), Rhodolfo e Cortez; Wellington, Denilson e Jadson (Douglas); Lucas (Ganso), Osvaldo e Luis Fabiano
Técnico: Ney Franco



São Paulo deixa vitória escapar, mas fica a um 0 a 0 da final

Um empate sem gol ou uma vitória simples na quarta-feira que vem, no Morumbi, classifica o São Paulo à final da Copa Sul-americana. A vantagem poderia ser maior se a equipe não tivesse cedido 1 a 1 à Universidad Católica na noite desta quinta-feira, em Santiago, depois de abrir o placar e controlar bem a partida até ser vazado na metade do segundo tempo.

O gol são-paulino foi de Rafael Toloi, ainda na primeira etapa. O curioso é que o zagueiro havia viajado com o tornozelo esquerdo dolorido e era dúvida, mas foi confirmado na véspera. Esse foi seu segundo gol na competição. O primeiro saiu na fase anterior, em forte cobrança de falta, na goleada sobre a Universidad de Chile, no Pacaembu.

Já o empate chileno ocorreu aos 24 minutos do segundo tempo, depois de Rhodolfo, dono da assistência do gol de Toloi, não conseguir afastar cruzamento rasteiro e permitir que Castillo, à frente da pequena área, chutasse alto para vazar Rogério Ceni.

A segunda semifinal será na quarta-feira que vem, no Morumbi. Antes disso, o São Paulo tem compromisso no domingo, contra a Ponte Preta. Como já assegurou a vaga na próxima edição da Libertadores, a equipe que atuará em Campinas, pelo Campeonato Brasileiro, deverá ter apenas reservas e garotos formados nas divisões de base.

Nesta quinta-feira, a estratégia chilena inicial foi povoar o campo ofensivo e apertar a retaguarda adversária. Com quatro minutos, a equipe da casa arriscou duas finalizações de fora da área, uma com Costa e outra com Sepúlveda, mas ambas foram longe da meta defendida pelo goleiro Rogério Ceni.

Com o pé mais calibrado, Jadson deu a resposta aos seis minutos. O meia são-paulino também experimentou da intermediária e viu a bola acertar a trave direita de Toselli, criando a primeira oportunidade de perigo da partida e assustando os torcedores presentes no acanhado estádio de Santiago.

O que se viu a partir de daí foram muitos erros de passe da Católica e maior controle de jogo do São Paulo, que não dava espaço à frente de sua área. Em um rápido contragolpe, aos 20 minutos, Jadson lançou Luis Fabiano. Entre dois chilenos, o atacante dominou no peito, mas demorou a definir o chute, permitindo que um dos zagueiros tocasse de leve na bola e evitasse o gol.

No lance seguinte, porém, a marcação não funcionou, e o time brasileiro balançou a rede de Toselli. Após boa troca de passes, a bola chegou até Rhodolfo na ponta esquerda. O zagueiro cruzou para o meio da área e encontrou Rafael Toloi livre. Seu parceiro de defesa cabeceou e inaugurou o marcador.

Como na última visita a Santiago, quando bateu La U com dois gols rápidos, o São Paulo teve chances de ampliar a vantagem ainda no primeiro tempo, todas elas com Osvaldo. O atacante conseguia se livrar facilmente dos zagueiros, mas finalizava mal, sempre em direção ao goleiro Toselli.

Outro destaque antes do intervalo foi Lucas. O jovem meia-atacante deu muito trabalho à retaguarda chilena pela ponta direita e sofreu as consequências. Pela rapidez e principalmente pelos dribles, como um belo chapéu aplicado no meio-campo, ele foi o jogador mais caçado na primeira etapa, tendo levado um forte chute na canela direita na beirada do campo.

No segundo tempo, Osvaldo recebeu ótimo lançamento de Luis Fabiano e, de novo, acertou chute no peito de Toselli. A falta de pontaria do são-paulino faria falta mais tarde. Aos 24 minutos, Rhodolfo fez corte parcial à frente da pequena área, e Castillo não desperdiçou o rebote, chutando alto para igualar o marcador.

Dois minutos depois, o técnico Ney Franco sacou Lucas, o mais caçado em campo, para promover a entrada de Paulo Henrique Ganso. O meia, que estreou no fim de semana, pôde fazer para colocar o São Paulo novamente em vantagem. Ainda assim, o empate com gol não foi um mau resultado. Afinal, é a primeira vez que a Católica não vence em casa na competição.



Fabuloso, sobre empate no Chile: ‘Resultado justo? Posso falar? 5 a 1’

Rogério Ceni lamentou, Ney Franco também, mas apenas Luis Fabiano arriscou dizer, na lata, qual seria o placar mais justo na partida do São Paulo contra o Universidad Católica, nesta quinta-feira, em Santiago. Segundo o atacante tricolor, o Tricolor merecia ter vencido por, pelo menos, 5 a 1. O jogo terminou 1 a 1.

– Resultado justo? Posso falar? 5 a 1 (risos). Criamos oportunidades claras. Com um pouco de calma, nós teríamos feito três gols no primeiro tempo. Fizemos um belo jogo, mas não soubemos concluir a gol – declarou o Fabuloso.

Apesar da reclamação, o empate por 1 a 1 foi comemorado na medida do possível. Até porque o São Paulo decide a vaga na final em casa, na próxima quarta-feira.

– Foi um bom resultado, mas poderia ter sido melhor – finalizou o atacante.

Na partida do dia 28 de novembro, no estádio do Morumbi, o São Paulo joga pelo empate sem gols para ir à final. Quem vencer fica com a vaga na decisão. Novo placar de 1 a 1 leva para os pênaltis. Empate por dois ou mais gols dá a classificação ao time chileno.

Luis Fabiano São Paulo x Universidad Católica (Foto: Reuters)Luis Fabiano, na partida contra a Universidad Católica (Foto: Reuters)


 


 



Ney Franco justifica saída de Lucas e fala sobre o empate: ‘Foi um castigo’

Marko Biskupovic da universidad Católica e Lucas do São Paulo (Foto: Reuters)Lucas fez grande partida, mas pediu para sair
(Foto: Reuters)

Lucas era um dos melhores jogadores do São Paulo no empate por 1 a 1 com o Universidad Católica, nesta quinta-feira, em Santiago, pela semifinal da Copa Sul-Americana. Mas foi sacado no segundo tempo para a entrada de Paulo Henrique Ganso. Após a partida, Ney Franco explicou a saída do craque tricolor.

- O Lucas pediu a substituição. Ele correu muito, tomou muita pancada no primeiro tempo e pediu para ser poupado – explicou o comandante são-paulino. Além de ter sofrido com os pontapés do adversário, o meia-atacante está gripado.

Sobre o resultado em Santiago, Ney Franco, assim como os jogadores, lamentou. Em especial pelo número de chances criadas pelo ataque tricolor.

- Pela circunstância da partida, pelas chances que criamos, foi um castigo. Eles tiveram 100% de aproveitamento nas finalizações. Em termos de competição, saímos com um resultado bom. Mas pela forma como a equipe jogou, foi ruim – acrescentou o treinador do time do Morumbi.

É no estádio, aliás, que o São Paulo recebe o time chileno na próxima quarta-feira, na partida de volta da semifinal. Quem vencer avança à decisão da Copa Sul-Americana. Empate por 0 a 0 é da equipe brasileira. Novo 1 a 1, pênaltis. E igualdade por dois ou mais gols dá a vaga à Católica.
 


 



Ganso entra no segundo tempo, mas lamenta empate: 'Gosto amargo'

Em campo pela segunda vez consecutiva pelo São Paulo, o meia Paulo Henrique Ganso, que entrou no segundo tempo no lugar de Lucas aos 26 minutos do segundo tempo no empate em 1 a 1 com a Universidad Católica, nesta quinta-feira, no Chile, aprovou sua participação no Estádio San Carlos Apoquindo.

Recuperado de uma lesão na coxa esquerda que o afastou dos gramados por três meses, o camisa 8 gostou da atuação da equipe, mas afirmou que o Tricolor retornará para o Brasil com um gosto amargo por causa das chances desperdiçadas em Santiago.

– Foram poucos minutos, mas muito bons. O empate ficou um sabor pouco amargo porque tivemos muitas chances para finalizar a partida e não fizemos – declarou o meia à Fox Sports.

Ainda sem ritmo de jogo, a tendência é que o técnico Ney Franco mantenha Ganso como opção no banco de reservas nas próximas partidas. 

Com o resultado conquistado no Chile, o Tricolor joga agora por um empate sem gols na partida de volta, que será disputada na próxima quarta-feira, dia 28, no Morumbi, para avançar à final da Sul-Americana. Se o placar de 1 a 1 se repetir, a decisão irá para os pênaltis. Em caso de igualdade por dois ou mais gols, os chilenos ficam com a vaga.

Antes do jogo de volta válido pela competição continental, o São Paulo volta a campo no Campeonato Brasileiro para enfrentar a Ponte Preta, no domingo, às 17h, em Campinas.



Rogério Ceni lamenta gols perdidos pelo São Paulo: ‘Faltou objetividade’

Pelo que jogamos era para ter feito dois, três a zero e sair daqui com a classificação encaminhada"

Rogério Ceni, goleiro do Tricolor

Empatar fora de casa na partida de ida de um torneio eliminatório é quase sempre um bom resultado. Quase. No caso do São Paulo, o placar de 1 a 1 com o Universidad Católica nesta quinta-feira, em Santiago, pela semifinal da Copa Sul-Americana, teve um gosto nada bom. Foi frustrante.

Principalmente porque o clube do Morumbi dominou a maior parte do jogo, saiu na frente e perdeu inúmeras chances antes de levar o gol de empate. O goleiro Rogério Ceni, por exemplo, acredita que faltou objetividade nas conclusões. O São Paulo foi amplamente superior e poderia até ter goleado.

- Nós tivemos um erro e sofremos o gol. Mas nos faltou um pouco de objetividade. Gastamos a bola, mas pelo que jogamos era para ter feito dois, três a zero e sair daqui com a classificação encaminhada – analisou o camisa 1, em entrevista à Fox Sports.

Com o empate por 1 a 1 no Chile, o São Paulo pode até empatar por 0 a 0 no duelo de volta, quarta-feira que vem, no Morumbi, que avança à decisão. Quem vencer, leva a melhor. Novo placar de 1 a 1 leva a disputa para os pênaltis. Igualdade por dois ou mais gols dá a classificação ao time chileno.

- Não fizemos os gols e o jogo está em aberto ainda – finalizo o goleiro

Comemoração do São Paulo contra o Universidad Católica (Foto: Agência AFP)Jogadores do São Paulo comemoram o gol marcado por Rafael Toloi, no primeiro tempo (Foto: Agência AFP)


 



Tricolor bobeia, perde muitos gols, leva castigo e empata com Católica

  • nome do jogo

    Tosselli

    Fez pelo menos cinco grandes defesas e saiu de campo como herói da Universidade Católica, que segue viva na competição sul-americana.

  • deu errado

    Ney Franco

    Errou ao sacar Lucas para a entrada de Paulo Henrique Ganso. Isso tirou a velocidade do São Paulo e fez a Católica renascer em campo.

  • como fica?

    bom para o SP

    Apesar do vacilo, o Tricolor volta do Chile com a vantagem de poder empatar em 0 a 0 no Morumbi para ir à final. Um novo 1 a 1 leva para os pênaltis.

O São Paulo perdeu uma grande chance de garantir já na noite desta quarta-feira sua classificação para a final da Copa Sul-Americana. Muito superior durante praticamente todo o jogo, a equipe fez 1 a 0 no primeiro tempo com um gol marcado por Rafael Toloi e depois desperdiçou inúmeras chances para aumentar a vantagem. Além da deficiência nas finalizações, a equipe parou no goleiro da Católica, Tosselli, que praticou grandes defesas. No segundo tempo, em um dos poucos ataques chilenos, Castillo marcou e o time da casa saiu de campo comemorando o empate por 1 a 1.

Com o resultado, a definição da vaga ficou para o confronto da próxima quarta-feira, quando os dois times voltarão a se enfrentar, desta vez no estádio do Morumbi. Quem vencer, será finalista. Em caso de empate sem gols, avança o São Paulo por ter feito um gol na casa do adversário. Se a igualdade for por dois ou mais gols, avança a Catolica pelo mesmo motivo. Caso se repetir o placar do primeiro duelo, a decisão ocorrerá nos pênaltis.

Pelo Campeonato Brasileiro, o time voltará a campo no próximo domingo, para enfrentar a Ponte Preta, no estádio Moisés Lucarelli. Como a quarta posição na tabela e a vaga na Taça Libertadores da América de 2013 já estão garantidas, o técnico Ney Franco deverá usar uma equipe totalmente reserva.

Comemoração do São Paulo contra o Universidad Católica (Foto: Agência EFE)Abraçado por Rhodolfo, Toloi comemora gol, observado também por Jadson e Osvaldo (Foto: Agência EFE)

Católica pressiona, mas São Paulo reage e sai na frente
Destaque do time, o atacante Michael Ríos avisou antes da partida: para ter chance de classificação, a Católica deveria fazer o resultado dentro de sua casa. E, apoiado por sua torcida, que praticamente lotou as dependências do San Carlos de Apoquindo, o time chileno tentou armar uma blitz no início da partida. Em sete minutos, a equipe da casa já havia concluído três vezes ao gol defendido por Rogério Ceni. No entanto, quem assustou primeiro foi o Tricolor, em belo chute de Jadson, que acertou a trave direita de Tosselli.

A Católica forçava muito o jogo pelo meio, onde Costa e Ríos mostravam intimidade com a bola. O técnico Martin Lasarte apostou na formação tradicional, o 4-4-2, e colocou Port na lateral esquerda, na vaga do suspenso Cordero. No São Paulo, Ney Franco mandou força máxima e apostou no esquema 4-2-3-1, com Jadson na armação, Luis Fabiano como referência e Lucas e Osvaldo abertos pelas pontas.

Marko Biskupovic da universidad Católica e Lucas do São Paulo (Foto: Reuters)Lucas teve ótima atuação na partida em Santiago
(Foto: Reuters)

O domínio chileno durou exatos 13 minutos. Com mais qualidade técnica, o São Paulo, após suportar a pressão inicial, tomou conta da partida. Lucas, em chute de fora da área, assustou. Aos 14, Osvaldo fez grande jogada e cruzou para Luis Fabiano, que só não marcou porque Andia fez o corte. O crescimento do time ocorreu principalmente porque Jadson começou a fazer a diferença na articulação das jogadas. Aos 20, ele deu passe primoroso para Luis Fabiano, que na hora do chute foi bloqueado mais uma vez.

O gol era questão de tempo. E surgiu aos 21. Após cobrança de escanteio pela direita, a bola sobrou no meio para Denilson, que acionou Rhodolfo na esquerda. O beque cruzou na cabeça de Toloi que, livre de marcação, testou no canto direito de Tosselli, para festa da pequena torcida no estádio: 1 a 0 São Paulo. O segundo só não saiu aos 25 porque Tosselli fez grande defesa em lance individual de Osvaldo pela esquerda.

Apesar do apoio que vinha das arquibancadas, a Católica sentiu demais o gol. Seus jogadores começaram a errar passes em demasia e, até o final do primeiro tempo, a defesa tricolor não foi mais incomodada. Na defesa, alguns jogadores apelaram para lances violentos, tanto que o volante Sepúlveda levou cartão amarelo por acertar Lucas.

Antes do apito para o intervalo, o São Paulo perdeu outra grande chance com Osvaldo, que mais uma vez ficou cara a cara com Tosselli e chutou em cima do goleiro. Luis Fabiano, que estava livre ao seu lado, ficou indignado com o companheiro. O presidente Juvenal Juvêncio, que estava com sua diretoria em um pequeno camarote do estádio, aplaudiu bastante a produção da equipe.

Francisco Silva e Jadson, Universidad Católica e São Paulo (Foto: Agência EFE)Francisco Silva e Jadson disputam a bola durante o empate por 1 a 1, em Santiago (Foto: Agência EFE)

Tricolor perde novas chances, Católica empata e Ney erra em mudança
Preocupado com a queda da equipe, Martin Lasarte fez duas alterações na Catolica no intervalo. Ele sacou Sepúlveda e Pizarro e entraram Menezes e Ovelar. Com isso, o time passou a contar com três homens mais ofensivos. Mudaram as peças, mas não o domínio do São Paulo, que seguiu com o controle do jogo. Aos oito, em jogada primorosa de Lucas, Osvaldo ficou cara a cara com Tosselli e, ao invés de bater, preferiu tocar para Luis Fabiano, permitindo o corte da defesa chilena. A Catolica só viria assustar pela primeira vez aos 10, quando Ovelar foi travado na área por Rhodolfo.

O tempo passava e o domínio seguia absoluto. Osvaldo, aos 12, recebeu de Luis Fabiano e novamente parou no camisa 1 adversário. Aos 18, Lucas, que era caçado pela defesa chilena, arriscou de fora da área e quase fez um golaço. Mas, como o futebol não é lógico, no momento em que o Tricolor era soberano, a Católica achou o gol de empate. Aos 24, após cruzamento na área, Castillo dominou, limpou Rhodolfo e bateu no canto direito de Rogério: 1 a 1.

Ney Franco imediatamente agiu no banco de reservas, sacando Lucas e colocando Paulo Henrique Ganso para valorizar a posse do meio-campo. Isso fez a partida se equilibrar, já que o Tricolor perdeu força ofensiva. A Católica, que estava praticamente entregue até o empate, renasceu e foi em busca do gol da vitória. Apesar da maior posse de bola, o São Paulo soube segurar a pressão até o fim.



Em clima cordial, Juvenal Juvêncio é presentado pela diretoria da Católica

No intervalo da partida entre Universidad Católica e São Paulo, no estádio San Carlos de Apoquindo, em Santiago, as duas diretorias se encontraram em um dos camarotes. O presidente do time chileno, Jaime Esteves, presenteou o colega são-paulino, Juvenal Juvêncio, com uma camisa do clube. O jogo de volta está marcado para quarta-feira (28), no Morumbi.

Juvenal Juvêncio, presidente do São Paulo, recebe camisa da Universidad Católica (Foto: Marcelo Prado / globoesporte.com)Juvenal Juvêncio, presidente do São Paulo, recebe camisa da Católica (Marcelo Prado / globoesporte.com)