sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

Lucas já começa a sentir saudades do Morumbi

POR FERNANDO H. AHUVIA - DIRETO DE SÃO PAULO

Na noite desta quinta-feira, o meia Lucas se despediu pela última vez do Morumbi antes de se apresentar ao Paris Saint-Germain, da França, seu novo clube a partir de 2013. Na saída do estádio após o Jogo das Estrelas, promovido pelo ex-jogador Zico, o jogador falou sobre o momento.

– A cada minuto a ansiedade pela viagem aumenta. Ao mesmo tempo a saudade do Morumbi também. Pena que não dá tempo de arrumar outro jogo aqui antes de viajar – brincou.

Lucas se encontrará pela primeira vez com os novos companheiros no início da próxima semana. Na madrugada de sábado para domingo, ele deixará o Brasil a caminho de Doha, no Catar, onde o time francês fará a intertemporada para o segundo turno do campeonato nacional. Contratado por mais de R$ 100 milhões, o atleta espera ajudar o PSG.

- Ninguém assina nenhum contrato já dizendo que vai ser titular, depende do treinador. Se ele precisar de mim, estarei à disposição fazendo meu melhor, seja como titular ou como reserva. Quero é ajudar a equipe e ser feliz em campo – afirmou.



Papai Noel do Jardim Ângela, Denilson espera presente do Tricolor em 2013

Bruno Rodrigues - 28/12/2012 - 08:01 São Paulo (SP)

Denilson - São Paulo (Foto: Miguel Schincariol)
Denilson diz que quer ficar no São Paulo (Foto: Miguel Schincariol)

Não foi só o meia-atacante Lucas que realizou o sonho de ser campeão pelo São Paulo em 2012. O volante Denilson, que esteve no grupo campeão mundial em 2005 mas não jogou, também saciou a vontade de ganhar um título com a conquista da Sul-Americana deste ano. O meia partiu para o PSG (FRA), mas o volante ainda sonha em ganhar de presente a permanência no Morumbi, cujo empréstimo acaba em julho.

Dias antes do Natal, foi a vez de Denilson distribuir os presentes ao doar cestas básicas a pessoas carentes no Jardin Ângela, bairro da zona sul de São Paulo. Simples dentro das quatro linhas, onde desarma e sai jogando sem alarde, o atleta mantém a simplicidade fora dos gramados, o que acredita ser sua maior virtude.

– Dentro de campo eu sou o jogador mais simples possível. Não sou jogador de inventar, busco o mais simples e diversas vezes o simples acaba ficando mais bonito ainda. Por isso a simplicidade dentro de campo. Fora de campo, nasci e fui criado nessa região, do Jardim Ângela, onde vim doar umas cestas básicas a pessoas carentes, a pessoas que nessa época de Natal, Ano Novo, necessitam de alimento. Para mim, isso tudo é uma coisa muito boa, ainda mais depois de ganhar um título como foi a Sul-Americana – disse o volante, em entrevista ao LANCE!Net.

Perguntado se a boa ação representa mais uma conquista pessoal na temporada, o são-paulino não titubeia e revela a satisfação de participar de iniciativas desse tipo.

– É meu segundo título. É uma felicidade imensa fazer o que estou fazendo. Não faço por dizer que estou fazendo, mas faço por coração. Fico muito feliz por ver a alegria não só das crianças, mas de quem precisa.

Mas a lua de mel do volante com o Brasil em seu retorno ao país pode não durar muito mais tempo. Pertencente ao Arsenal (ING), Denilson tem contrato de empréstimo com o Tricolor até 30 de junho de 2013. Com a incerteza se seguirá ou não no Morumbi após o término do vínculo, o jogador deixa a decisão sobre sua permanência com o presidente Juvenal Juvêncio.

– Não sei o que vai acontecer. A apresentação é no dia 3 de janeiro e voltarei a treinar. Espero que eu possa ficar, mas depende do Arsenal. E eu acredito que o Arsenal não vá aceitar mais um ano de empréstimo para o São Paulo. Vou deixar nas mãos dele (Juvenal), mas com a consciência de que voltei para o Brasil para ser campeão e mostrei que posso ser campeão onde eu estiver.

Independentemente de seu futuro, Denilson sabe que encerrou 2012 com o dever cumprido. Agora, aos são-paulinos e aos moradores do Jardim Ângela, fica a esperança e a torcida para que o Natal de 2013 seja tão bom quanto foi o deste ano. E que Denilson esteja presente em ambos, mais uma vez.

Eliminação na Copa do Brasil demorou para ser digerida

Apesar de ter conquistado a Copa Sul-Americana e terminado o ano como um dos principais destaques do Tricolor, o volante Denilson revelou que a eliminação para o Coritiba na Copa do Brasil demorou para ser digerida.

Na época aguardando um acordo entre Arsenal (ING) e São Paulo para a renovação de seu contrato, o camisa 15 conta que a queda contra o Coxa foi uma espécie de divisor de águas em 2012:

– Perdemos a semifinal do Campeonato Paulista para o Santos, tivemos uma grande chance de chegar à final e vencer a Copa do Brasil e perdemos para o Coritiba. Foi uma das maiores mágoas que eu tive no futebol, ter perdido aquela semifinal. Então eu prometi que, se dependesse de mim, eu ficaria por mais um ano no São Paulo. Houve um acerto entre o Arsenal (ING) e o São Paulo e a minha permanência no clube se concretizou.

Confira um bate-bola com o volante são-paulino:

Em junho você pode retornar ao Arsenal caso não haja um acordo com o São Paulo para você ficar. Crê que volta ao clube para ser titular ou chega para brigar por uma vaga?
Sem dúvida nenhuma volto para ser titular, minha mentalidade é grande. Sempre trabalhei para isso, sempre me dediquei, me esforcei, passei dias concentrado, treinando. Mas a questão é que tenho objetivos na Europa ainda. Tenho 24 anos, me sinto muito novo, muito jovem. Tenho muito o que aprender lá fora e se Deus quiser um dia, se puder voltar ao Brasil, esperaria que pudesse ser o São Paulo, caso eu saia mesmo no meio do ano.  

O que você imagina para a sua carreira na Europa, no futuro?
Quero aprender a falar outras línguas. Alemão, espanhol, italiano. Conhecer outras culturas que não só a da Inglaterra. E uma coisa que sempre procurei lá fora é título. Você vai ser bem visto se ganhar títulos, se conquistar resultados. Se você não conquistar, você não serve para nada. Tenho metas na minha vida, mas espero que eu possa ficar pelo menos mais um tempinho no São Paulo e viver esse momento maravilhoso pelo qual estou passando.

Em qual liga europeia acha que você se encaixaria melhor?
O estilo em que eu me encaixaria muito bem é o Espanhol. Mas tenho vontade de jogar na Itália, muita vontade. Porque é um futebol pegado e com qualidade, não tanto como o Espanhol, mas quero sentir o gostinho de disputar o Italiano.

Seleção passa pela cabeça, é um sonho? Ou é algo com o qual você não conta mais?
Seleção passa pela cabeça porque é o sonho de qualquer jogador. E eu, em poder voltar à Seleção. Mas meu foco é o São Paulo. E a consequência disso tudo é o seu trabalho, quero fazer meu papel, ter uma sequência de jogos na equipe que eu estiver para poder ser lembrado e retornar à Seleção.



Vice de futebol do Tricolor, sobre possível adversário do Palmeiras: 'O Tigre é um time fraquíssimo'

Bruno Uliana - 28/12/2012 - 15:22 São Paulo (SP)

HOME Lúcio São Paulo (Foto: Divulgação/SPFC)
Dirigente acredita que o Palmeiras tem um time melhor do que o dos argentinos (Foto: Divulgação/SPFC)

O Tigre (ARG) pode encarar outra equipe brasileira em um torneio sul-americano. Caso avance diante do Deportivo Anzoátegui (VEN) na primeira fase da Libertadores, entrará no grupo 2 do campeonato, o mesmo do Palmeiras.

Após os incidentes na final da Copa Sul-Americana, quando os argentinos se recusaram a voltar ao segundo tempo, alegando falta de segurança para continuar a partida no estádio do Morumbi, o vice-presidente de futebol João Paulo de Jesus Lopes exibiu o seu pensamento acerca do possível adversário do Palmeiras.

- Veja, o Tigre é um time fraquíssimo. É um time que vocês presenciaram o tipo de jogo deles. Não é aquele jogo limpo que nós estamos acostumados. Por esse aspecto, eu não vejo o porquê do Palmeiras se preocupar. Ele (Palmeiras) tem um time e um elenco infinitamente melhor do que o do Tigre. A preocupação que deve ter é com o comportamento deles, que foge bastante ao comportamento esperado na raça humana. Tenho certeza que a Polícia Federal argentina saberá adequá-los e dar toda a segurança necessária ao time do Palmeiras, como é esperado em uma nação civilizada - declarou o dirigente, ao LANCE!Net.

Por conta dos entreveros na final da Sul-Americana, as discussões sobre possíveis punições serão tratadas em janeiro, pelo Comitê executivo da Conmebol.

Caso avance, o Tigre encara o Palmeiras, em casa, na terceira rodada. Na rodada conseguinte, o Alviverde recebe os argentinos. Enquanto isso, o São Paulo também disputará a primeira fase da Libertadores, diante do Bolívar (BOL), no Brasil, no dia 23, às 22h. O jogo de volta ocorrerá no dia 30, na Bolívia. Se passar, o Tricolor entra no Grupo 3, ao lado de Atlético-MG, The Strongest (BOL) e Arsenal de Sarandí (ARG)



Negociação se arrasta e Wallyson só deverá fechar com o São Paulo na primeira semana de janeiro

Guilherme Palenzuela - 28/12/2012 - 15:29 São Paulo (SP)

Wallyson - Cruzeiro (Foto: Washington Alves/VIPCOMM)
Acerto entre Wallyson e São Paulo só deverá acontecer após o fim deste ano (Foto: Washington Alves/VIPCOMM)

São Paulo e os representantes de Wallyson ainda não conseguiram chegar a um acordo pela transferência do atacante, mas as partes mantêm o otimismo para fechar o empréstimo em janeiro. O jogador que defendeu o Cruzeiro até a última temporada já fez até um primeiro exame para acertar com o Tricolor, mas só deverá assinar na próxima semana.

O jogador, agenciado pelo argentino Gustavo Arribas, pertence ao Deportivo Maldonado (URU) e está emprestado ao Cruzeiro até segunda-feira. Ele está próximo de um acordo para reforçar o São Paulo por empréstimo de um ano, com valor fixado para opção de compra ao fim do contrato.

Após o fim do Brasileirão, Wallyson realizou um exame sob a supervisão do São Paulo, mas apenas para que o clube soubesse quais eram as condições do atleta, que teve séria lesão no tornozelo durante o ano passado. Os exames clínicos e cardiológicos ainda não foram realizados.

Se concretizar a transferência para o São Paulo, Wallyson será o quarto reforço confirmado para a próxima temporada. Além dele, o zagueiro Lúcio, que rescindiu com a Juventus, e os atacantes Negueba, ex-Flamengo, e Aloísio, ex-Figueirense, estão confirmados. O zagueiro Breno também já firmou vínculo com o clube, mas depende de decisão judicial na Alemanha para ser liberado. O goleiro Renan Ribeiro, do Atlético-MG, também já se acertou com o São Paulo, mas pode ficar no Galo até maio antes de se transferir.



Ganso espera não se lesionar para "valer a pena" no São Paulo

De setembro a dezembro, Paulo Henrique Ganso fez cinco jogos pelo São Paulo, só um deles em tempo integral. Após demorar quase dois meses para entrar em campo por ter chegado lesionado do Santos, o meia espera não passar pelo departamento médico em 2013, a fim de corresponder ao investimento de R$ 16,9 milhões do novo clube.

"Nunca imaginei (jogar por um rival santista), mas aconteceu. É um momento novo na minha vida, um desafio. Espero fazer valer a pena essa contratação", disse o jogador de 23 anos, durante amistoso entre estrelas do futebol brasileiro, no Morumbi.

"O Santos sempre teve uma estrutura de qualidade, com seus fisioterapeutas de altíssima qualidade. O São Paulo também. O que muda é o clube. Tem muita coisa boa para construir aqui, sem se lesionar", acrescentou.

O elogio público à estrutura oferecida pelo Santos não se repete internamente. A pessoas próximas, Ganso disse, em seus primeiros dias de trabalho no São Paulo, não ter recebido o mesmo cuidado na Vila Belmiro, onde precisou se recuperar de quatro cirurgias nos joelhos, afora lesões musculares.No CT da Barra Funda, o meia se impressionou com a seriedade e a cobrança dos profissionais nas cerca de oito horas diárias que fez de fisioterapia no Reffis até que a lesão na coxa esquerda cicatrizasse. Quando ele entrou em forma, a comissão técnica comprou projeto de que o retorno aos gramados deveria ser bastante cauteloso.

Foi também por isso que Ney Franco escalou pouco o jogador. Além de utilizá-lo apenas uma vez durante os 90 minutos - na última rodada do Campeonato Brasileiro, frente ao Corinthians -, o treinador o deixou o tempo todo no banco de reservas ao longo das duas finais da Copa Sul-americana, contra o Tigre-ARG.



São Paulo conta com insignificância do Tigre para evitar punição

O São Paulo não leva em consideração a possibilidade de perder o Morumbi na Copa Libertadores. Segundo o vice-presidente de futebol João Paulo de Jesus Lopes, a falta de expressão do Tigre, da Argentina, faz com que a Conmebol não dê importância à confusão ocorrida na final da Copa Sul-americana.

"Como não demos causa para qualquer tipo de punição e temos prestígio, bem diferente da insignificância do nosso contendor neste caso, tenho certeza de que não acontecerá nada com o São Paulo", disse o dirigente.

Na decisão de 12 de dezembro, jogadores do Tigre entraram em conflito com seguranças do São Paulo no vestiário do Morumbi, no intervalo do jogo. O time visitante alegou falta de segurança para não retornar ao gramado e disputar o segundo tempo.

"Todo mundo sabe que o clube argentino, o Tigre, procurou desde o primeiro minuto de jogo criar uma confusão para não ter uma saída tão humilhante quanto seria a derrota que eles sofreriam se tivessem jogado o tempo inteiro", comentou Jesus Lopes.A polêmica, no entanto, repercutiu negativamente em outros países sul-americanos e até na Europa. O Bolívar chegou a avisar que pediria o veto do Morumbi na pré-Libertadores. "Não há a mínima chance de isso acontecer. Temos um dos melhores estádios do País, um dos mais seguros. Não demos causa para a interdição em nenhum momento", repetiu o vice-presidente de futebol.

Mais confusão pela frente?
Marco Aurélio Cunha, vereador e conselheiro do São Paulo, fala com bom humor sobre a polêmica da final da Copa Sul-americana. Presente no Jogo das Estrelas promovido por Zico no Morumbi, na quinta-feira, ele admitiu até a possibilidade de os incidentes da partida contra o Tigre se repetirem.

"No futebol, tudo pode acontecer. Mas é pouco provável que dê confusão no jogo do Zico, que é festivo. Se for Libertadores, é bom a gente se cobrir", declarou Cunha, às gargalhadas.



Meu gol no Jogo das Estrelas abre as portas para 2013, avisa Ganso

O primeiro gol de Ganso desde sua chegada ao São Paulo, em setembro, ocorreu no Morumbi, mas não com a camisa tricolor: o meia balançou as redes no Jogo das Estrelas promovido por Zico nessa quinta-feira. O lance, contudo, é usado pelo armador como pontapé inicial para a próxima temporada.

"Foi meu primeiro gol como jogador do São Paulo. Abriu as portas agora para 2013", disse o meio-campista, que atuou na equipe dos Amigos de Zico e superou o goleiro Ricardo Berna disparando do bico esquerdo da grande área um chute firme no canto esquerdo rasteiro.

O desejo de Ganso é voltar a balançar as redes como imagina desde seu acerto com o time do Morumbi. "Já sonhei com meu primeiro gol pelo São Paulo e quero realizar isso o mais rápido possível. Que seja no primeiro jogo de 2013", afirmou, pensando na estreia do time no Paulista, no dia 19, contra o Mirassol, no Morumbi.

O gol feito nas suas férias, porém, já serviu para alegrá-lo. Ainda mais pela companhia que teve em campo. "Foi bom demais jogar com o Zico. O Galinho tem experiência, técnica e qualidade indiscutíveis. É um sonho poder jogar do lado dele", comentou Ganso.



Esperando contar com Morumbi, Ney Franco traça planejamento tricolor

Campeão da Copa Sul-americana, o São Paulo esbanja confiança para estrear na fase preliminar da Copa Libertadores da América da próxima temporada. O técnico Ney Franco já projeta a programação do Tricolor neste mês de janeiro, antes do jogo contra o Bolívar, da Bolívia.

"Nós estamos com o planejamento encaminhado e desenvolvido e tudo pronto para o primeiro jogo. A tendência é a de viajar dois dias antes para a Bolívia, e subir no dia da partida, mas ainda há alguns pontos para fecharmos o plano. Mas o certo é que a pré-temporada inicia dia 3", afirmou à Rádio Globo.

De acordo com o treinador, o clube do Morumbi não deve ser punido pelos incidentes ocorridos no último dia 12 de dezembro: nesta data, o São Paulo foi campeão da Copa Sul-Americana, em casa, após o time do Tigre, da Argentina, não voltar para o segundo tempo e o juiz apitar o final do jogo.Os argentinos afirmaram que só não saíram dos vestiários no intervalo porque foram agredidos por seguranças tricolores e até policiais militares nos vestiários, fazendo com que a condição psicológica dos jogadores ficasse abalada para o futebol.

"Pelo que conhecemos, não teremos penalização. O Tigre quis ganhar a competição de uma forma diferente. Não trabalhamos com essa hipótese. O nosso planejamento é no Morumbi", assegurou o comandante, rechaçando uma possível perda de mando de campo na competição continental.

Já sobre o Campeonato Paulista, que deixa o calendário de partidas da Libertadores mais ‘apertado’, Ney Franco garantiu que não vai poupar esforços do seu elenco para tentar ser campeão do Estadual, fato que não acontece desde 2005.

"Não acho que vamos poupar. Temos que jogar com força máxima para pegarmos ritmo de jogo. Se houver algum imprevisto, teremos que resolver com as peças do elenco. Tenho que colocar contra o Bolívar uma equipe que possa realizar três ou quatro jogos", analisou Ney Franco.

O jogo de ida da pré-Libertadores está marcado para o dia 23 de janeiro, às 22 horas (de Brasília), inicialmente no Morumbi. Caso passe pelo Bolívar, o São Paulo vai para o grupo 3, onde Atlético-MG, Arsenal Sarandí, da Argentina, e The Strongest, da Bolívia, já estão garantidos.



Dirigente volta do Chile e aguardará resposta por Vargas em Porto Alegre

Eduardo Vargas comemora gol do Napoli (Foto: Getty Images)Atacante Eduardo Vargas só foi titular em sete
jogos pelo Napoli (Foto: Getty Images)

O Grêmio manterá as conversas em Porto Alegre por Eduardo Vargas. Após viajar até o Chile para conversar com o jogador e seu representante, Cristián Ogalde, o executivo de futebol, Rui Costa, espera uma resposta do clube italiano para saber se poderá contar com o atacante.

O dirigente evita tecer comentários se as tratativas evoluíram ou não. O aparecimento de outros clubes na negociação, entre eles o São Paulo, colocam mais pontas para ser costuradas. Ponderado, prefere dizer que foi apresentado o projeto e o interesse do clube.

– Estamos negociando. O Napoli e o representante sabem do nosso interesse. Estamos tentando consolidar a situação. Vamos aguardar um posicionamento do clube.

A proposta do Grêmio foi de um milhão de euros pelo empréstimo de um ano. O jogador de 23 anos foi contratado pelo clube italiano no início da temporada por U$ 17,5 milhões, mas não conseguiu se firmar como titular.

Desde que chegou, atuou em 28 jogos. Só foi titular em sete jogos. Em um deles, marcou os três gols que tem pelo Napoli, conforme o site oficial do clube.

Caso concretize o negócio com Vargas, para lutar pelo tri da Libertadores, o Grêmio espera contratar mais três jogadores até o início da competição. Serão dois zagueiros e um meia. Até o momento, o clube apresentou o goleiro Dida, o lateral-esquerdo Alex Telles e o centroavante Willian José.


 



Ney Franco usará estreia no Paulista como teste para duelo com o Bolívar

Ney Franco (Foto: João Pires / VIPCOMM)De férias, Ney Franco faz planos para o Tricolor
(Foto: João Pires / VIPCOMM)

O técnico Ney Franco está de férias, mas faz planos para a estreia do São Paulo na Taça Libertadores. Para ter o time em ritmo no duelo com o Bolívar, no dia 23 de janeiro, às 22h (horário de Brasília), no Morumbi, o treinador pretende escalar força máxima no primeiro jogo do Paulistão. Para ele, o confronto com o Mirassol será um teste.

- Nosso tempo de preparação é muito curto. Não vejo necessidade de poupar o elenco. Vamos jogar com força máxima para a equipe pegar ritmo de jogo. Se por acaso houver um imprevisto, terá de ser sanado com as boas peças que teremos. Vamos utilizar no Paulista a possível equipe que jogará no dia 23 - disse o técnico, em entrevista à Rádio Globo.

Antes do primeiro duelo com o Bolívar por uma vaga no Grupo 3 da competição continental, o Tricolor terá apenas 20 dias para se preparar. O elenco se reapresenta ao técnico Ney Franco no dia 3 de janeiro para dar início à pré-temporada.

O técnico são-paulino considera arriscado colocar sua nova formação à prova justamente em um jogo tão importante como o da “pré-Libertadores”. Por isso, o time que iniciar diante do Mirassol – único jogo antes da estreia na competição continental, deve ser o titular também contra o Bolívar. O jogo entre o Tricolor e o Mirassol está agendado para o dia 19 de janeiro, no Morumbi.

Clique e veja vídeos do São Paulo



Por 'melhor festa', Vampeta e Marco Aurélio Cunha trocam provocações

Quem fez a maior e melhor festa de comemoração de um título mundial? Os são-paulinos em 2005 ou os corintianos em 2012? Duas grandes, e polêmicas, referências dos dois rivais abriram a discussão durante o Jogo das Estrelas, uma partida beneficente organizada pelo ex-jogador a atual técnico Zico e disputada no Morumbi, na última quinta-feira.

Conhecidos por suas tradicionais brincadeiras com os rivais, o ex-jogador Vampeta e o ex-dirigente Marco Aurélio Cunha trocaram provocações durante o evento. Para o tricolor, a festa pelo título mundial conquistado em 2005, depois de uma contra o Liverpool, da Inglaterra, foi mais grandiosa.

- Vou deixar claro que o campeonato do Corinthians é brilhante, honroso, mas a repercussão da vitória do São Paulo na cidade foi muito maior. Eu estava lá presente, vi isso, os viadutos, as avenidas, tudo parado para receber o São Paulo. Eu realmente não vi isso no Corinthians - disse Marco Aurélio Cunha, que na época era gerente de futebol do time do Morumbi.

Já Vampeta destacou a grande presença de corintianos no Japão, além da festa no embarque da delegação rumo ao Japão. Quando ainda atuava, o jogador foi peça importante na primeira conquista alvinegra no Mundial de Clubes da Fifa, em 2000.

- Isso foi sete anos atrás. As histórias não serão apagadas nunca, mas temos de conviver com o presente. E o presente é o seguinte, o Corinthians é o atual bi campeão mundial, está lá no site da Fifa - afirmou o ex-jogador.

- Foram 15 mil corintianos em Guarulhos, 40 mil no Japão. E não é Minas Gerais ou Rio de Janeiro - completou.

Acostumado a provocar as demais torcidas, Vampeta se aproveitou do ano histórico do Corinthians para cutucar são-paulinos, palmeirenses e santistas.

- Foi um ano maravilhoso. Eu já falava antes e agora posso falar mais ainda. Palmeiras na Série B, o São Paulo conquistando a Série B da Libertadores e o Santos não ganhando nada - disse.



Entre a esperteza e a trapaça: como o 'jeitinho brasileiro' entra em campo

soccerex coletiva Chris Eaton (Foto: André Durão/Globoesporte.com)Chris Eaton, diretor de integridade da ICSS, tem 
opinião forte: simulação pode levar à corrupção
(Foto: André Durão/Globoesporte.com)

Chris Eaton, um australiano, é diretor de integridade da ICSS, o Centro Internacional de Segurança no Esporte, entidade sem fins lucrativos criada no Qatar para investigar, em diálogo com a Fifa, questões relacionadas à proteção aos atletas, ao comportamento deles em campo e ao combate à corrupção, expressa principalmente com a venda de resultados. Quando vê um jogador de futebol simulando, fingindo, enganando o árbitro, o dirigente sente um temor: de que aquele sujeito de chuteiras seja um corrupto em potencial.

É uma visão combativa, certamente vista como exagerada por muitos. E que amplia a discussão sobre os limites da simulação em um campo de futebol. Para Eaton, no momento em que um jogador abre brecha para o fingimento com o objetivo de vencer uma partida, a corrupção está mais viva; se o atleta dá uma concessão à burla da regra, também faz uma concessão em seu caráter, e aí abre o caminho até para ajeitar resultados - a grande preocupação dele na ICSS.

Será? No futebol brasileiro, tão acostumado à encenação, a opinião de Chris Eaton pode soar radical. É uma questão de estabelecer onde fica a fronteira entre o legal e o ilegal, o moral e o imoral: se o fingimento é mais uma face da esperteza ou se é pura e crua trapaça. Em um debate com mais perguntas do que respostas, o GLOBOESPORTE.COM ouviu personagens de diferentes áreas do futebol para discutir os limites da malandragem, do jeitinho brasileiro, nos campos de futebol - para tentar entender de onde viemos e para onde vamos.

Luiz Adriano se desculpa, Seedorf faz pedido

"O choro é livre", escreveu o brasileiro Luiz Adriano, atacante do Shakhtar Donetsk, da Ucrânia, no dia 20 de novembro, em seu perfil no Twitter. No instante em que usava o limite de 140 caracteres da rede social para ironizar seus críticos, o jogador já era alvejado por meio mundo por causa do gol que acabara de marcar sobre o Nordsjaelland, da Dinamarca, pela Liga dos Campeões da Europa. Depois de a arbitragem parar o jogo para atendimento médico a dois atletas, Luiz Adriano pegou uma bola que aparentemente seria devolvida ao adversário, driblou o goleiro e fez o gol (recorde no vídeo). Ao fintar a gentileza, um mandamento das quatro linhas em lances de lesão, Luiz Adriano ajudou sua equipe a golear por 5 a 2, mas se deu mal depois: levou um jogo de suspensão, teve que pedir desculpas públicas, virou sinônimo de desrespeito ao fair play. E apagou a mensagem que deixou no Twitter...

Os lamentos, pelo extremismo do lance, foram quase unânimes - Luiz Adriano argumentou que estava desatento na jogada, incapaz de perceber que era um momento de fair play. A revolta se sustentou em uma percepção: de que mais do que um desrespeito à regra, foi um momento de desconsideração à moral do esporte - esse conjunto invisível de normas que dita o comportamento dos atletas enquanto estão competindo.

O lance de Luiz Adriano pode ser cruzado com declarações dadas em outubro por Clarence Seedorf. O holandês do Botafogo se mostrou incomodado com aquilo que ele diagnosticou como um hábito do jogador brasileiro: simular, fingir, tentar levar vantagem (observe no vídeo ao lado).

- O futebol tem uma importância enorme, socialmente falando, e os jogadores precisam ser mais leais. Ser malandro parece um pouco demais. É importante que haja solidariedade, que sejam honestos. (...) Jogar-se no chão para o árbitro entender mal a jogada é uma malandragem, e não respeito isso - disse o jogador ao "Esporte Espetacular".

Esperteza ou trapaça? Outra face do talento ou concessão à desonestidade? Abaixo, o leitor encontra a visão de personagens de campos variados do futebol sobre o assunto.

De onde viemos: a sociedade, a cultura, a arbitragem

Paulo Autuori treina a seleção do Qatar. O Oriente Médio é mais uma cultura a rechear a carreira do técnico brasileiro, campeão por clubes como Botafogo, Cruzeiro e São Paulo. Ele já teve vivências na América do Sul (Peru), na Europa (Portugal) e na Ásia (Japão). Conhece diferentes sociedades e os códigos que as regem. E parte de uma ideia inicial ao analisar o comportamento dos atletas: de que absolutamente nada no futebol brasileiro pode ser observado fora do contexto social do próprio país.

Paulo Autuori, do Al-Rayyan, do Qatar (Foto: Divulgação)Paulo Autuori, técnico do Qatar, alerta contra a
hipocrisia no futebol Foto: Divulgação)

- O futebol é um fenômeno sócio-econômico. Não podemos deixar de associar o lado cultural com as coisas que se passam na sociedade. Acho muita graça quando um cidadão comum fica p... porque alguém tenta passar a perna nele. O cara fica p.... Mas quando é o time dele que ganha num lance de malandragem, ele acha legal. Como cidadão, não gosta de ser ludibriado, mas se transforma quando é torcedor e admite essa malandragem para que seu time ganhe. É uma contradição. Cheira a hipocrisia. Nunca vou deixar de associar esse lado social desse lado esportivo. Trabalhamos no futebol, mas existe uma vida por trás - opina o treinador, por telefone, desde Doha, no Qatar.

Ou seja: um sujeito se irrita quando alguém fura a fila, quando o ônibus não para no ponto, quando o teleatendimento de uma empresa qualquer o segura durante eternidades na linha, mas aceita que seu centroavante cave um pênalti. Ronaldo Helal, sociólogo, professor da faculdade de comunicação social da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, corrobora a visão de Autuori ao lembrar que a malandragem é um elemento da cultura brasileira - por vezes louvado, visto por um viés positivo, de criatividade, de inteligência. Ele lembra de dois personagens clássicos de nossa literatura: Leonardo, em "Memórias de um Sargento de Milícias", de Manuel Antônio de Almeida, e Macunaíma, o herói sem caráter de livro homônimo de Mário de Andrade. Os malandros cantados por Chico Buarque, Bezerra da Silva ou Zeca Pagodinho ou encenados por Hugo Carvana, Nuno Leal Maia ou Joel Barcelos também são exemplos.

- Isso não está no eu. Está no nós. É da literatura, e vai para a imprensa. O aluno passa no vestibular e mente que levou uma vida normal, que não estudou tanto assim. O repórter pega e deixa a edição mais bonita. É assim. É uma coisa cultural mesmo.

Jefferson no treino do Botafogo (Foto: Cezar Loureiro / Agência O Globo)Jefferson vê simulações como um defeito do atleta
brasileiro (Foto: Cezar Loureiro / Agência O Globo)

Daí para o campo, é um passo. Parece claro que se trata de uma característica do jogador brasileiro. Mas a dúvida, maleável de acordo com a opinião de cada um: é um defeito? Para Jefferson, goleiro do Botafogo e da seleção brasileira, é.

- Cada país tem uma cultura. Na Argentina, os caras são catimbeiros. O brasileiro gosta de ser esperto, quer ser malandro. E acha que é mais esperto que o outro. É um defeito. É feio. O jogo fica ruim. E sabemos que os goleiros também fazem isso. Às vezes, está 1 a 0 e o cara fica matando tempo - observa o jogador.

Mas a visão crítica não é unânime. Há quem veja nessa malandragem uma simples ação de jogo, um macete legal para vencer a partida. Zinho, ex-jogador da seleção brasileira, ex-treinador do Miami FC e ex-diretor do Flamengo, acha válido, por exemplo, um atleta forçar o terceiro cartão amarelo em seu time quando está convocado para defender a Seleção. Em lances de simulação, ele opina que cabe mais ao árbitro punir do que ao jogador evitar.

- A questão do cartão é até normal. O cara já vai ficar fora do jogo. Não me parece que seja burlar a lei. E a simulação, cabe ao árbitro punir. Tem coisas que fazem parte, que são da atmosfera do futebol, mas não podem ser ilegais. Se o jogador simula, o árbitro tem que punir. Se não pode proibir o jogador de matar tempo, tem que dar acréscimo.

Em 2011, Kleber Gladiador, hoje no Grêmio, teve um lance parecido com o de Luiz Adriano em jogo entre o Palmeiras e o Flamengo. A bola foi parada para atendimento médico, e parecia que seria devolvida aos rubro-negros. Mas o atacante partiu com ela na direção do gol - chutou para fora (o lance está no quadro abaixo). Depois, declarou:

- Acho que tem muita hipocrisia. O fair play é bom só para tua equipe, né? Para a equipe dos outros, não é bom. É legal o juiz falar que só pode bater a falta depois do apito e mesmo assim o cara bater? É legal? É legal o jogo parar e o cara (em referência a Ronaldinho Gaúcho) tentar tocar por cima do Marcão (o ex-goleiro Marcos) para ganhar tempo? Onde está o fair play?

A arbitragem é uma questão central. Jogadores, treinadores e ex-atletas reclamam que os apitadores brasileiros transformam qualquer contato em falta. Consequentemente, isso estimula o boleiro a simular em campo - para levar a vantagem da marcação do juiz. De fato, o Campeonato Brasileiro, considerados os principais do mundo, é aquele com maior número de faltas, como mostrou em outubro o blog do ex-árbitro Leonardo Gaciba, comentarista da TV Globo e do SporTV. Aqui, o jogo é parado quase duas vezes mais do que na Argentina, por exemplo.

- Se eu fosse um diretor de árbitros, chamaria a imprensa e diria que os árbitros estão orientados a deixar o jogo correr. Temos que baixar o número de faltas. Se a comissão desse esse aval, a coisa iria mudar - comenta Gaciba.

Belletti soccerex (Foto: André Durão / Globoesporte.com)Belletti: brasileiros são chamados de Mickey Mouse
na Europa (Foto: André Durão / Globoesporte.com)

Vira a velha questão do ovo ou da galinha: quem nasceu primeiro? São dois caminhos: ou o árbitro brasileiro marca mais faltas porque o jogador daqui simula mais, ou o jogador daqui simula mais porque o árbitro brasileiro marca mais faltas. Seja como for, parece haver um equilíbrio entre o teatro do atleta e a permissividade do apito. O problema é quando o brasileiro vai para culturas menos simpáticas à simulação. Aí ocorre um choque, como exemplifica o ex-lateral-direito Belletti, que defendeu clubes como Barcelona e Chelsea na Europa.

- Eles ficam muito incomodados quando o jogador brasileiro tenta simular. Não aceitam. Na Europa, o jogador brasileiro é chamado de Mickey Mouse, acho que por ser um rato, por tentar ser mais esperto. Lembro de uma vez, quando eu estava no Chelsea, antes de um jogo, no túnel, me preparando para entrar em campo, em que o Makelele (ex-volante francês) olhou para mim e disse: "Não tente se atirar no campo, porque aqui não funciona assim".

Mas a simulação não é exclusividade brasileira. Longe disso. Fora do país, pipocam encenações, algumas que ultrapassam o limite do ridículo, como aconteceu no jogo entre Chile e Equador, pelo Sul-Americano Sub-20 de 2011. Bryan Carrasco, da seleção chilena, pegou o braço de um adversário e o jogou contra seu rosto, fingindo ter levado um soco. Em 2009, na Suécia, um goleiro tentou diminuir o tamanho do próprio gol, mexendo na posição da trave.

Para Autuori, a questão não está na exclusividade, mas na frequência. O jogador brasileiro simula mais, na opinião dele.

- Quando a gente fala em corrupção no Brasil, precisamos saber que realmente existe em todo lugar, mas esporadicamente; no Brasil, é a toda hora. Quando algo é usado por quase todos, vira uma característica. O mesmo vale para isso de tentar ser malandro. O futebol brasileiro não precisa disso. Se eu disser que não vejo isso em outros lugares, estarei mentindo. Eu vejo, mas de forma esporádica. E mais: quando acontece, é punido. Pode passar pelo árbitro, mas depois, com vídeo, quem fez acaba tomando punições.

Ludibriar árbitros e adversários não é cria dos últimos anos. Em 1962, pegando um exemplo clássico, Nilton Santos cometeu pênalti contra a Espanha, mas deu um passo para fora da área, e o juiz caiu na ilusão dele. Marcou falta. Em 1969, Dé (o Aranha), do Bangu, arremessou uma pedra de gelo na bola, em jogo contra o Flamengo, e assim desarmou o zagueiro Reyes e fez o gol. Em 1957, Nelson Rodrigues escreveu uma crônica em que citava uma "cusparada metafísica" como protagonista de um jogo. Explica-se: em partida entre o Flamengo e o Canto do Rio, o rubro-negro Dida cuspiu na bola antes de cobrança de pênalti para a equipe adversária - para desconcentrar Osmar, o batedor. Bingo: ele errou o pênalti.

- Isso sempre existiu. Mas na minha época chamavam de "recurso" - brinca Carlos Alberto Torres, capitão do Brasil no tricampeonato mundial, em 1970.

Para onde vamos: as categorias de base, a vigilância, a corrupção

Clemer, técnico dos juvenis do Inter (Foto: Divulgação)Clemer já viu técnico questionando garoto por não
ter tentado cavar um pênalti (Foto: Divulgação)

Clemer foi goleiro por mais de 20 anos. Defendeu clubes como Portuguesa e Flamengo antes de chegar ao Inter, onde foi campeão do mundo em 2006. Ele segue no clube gaúcho, mas agora como treinador. E treinador de garotos. Acaba de ser campeão brasileiro com o time juvenil. Com a vivência diária dos embriões de futuros profissionais, o treinador não tem dúvida: simulações nascem já nas categorias de base.

- Eu tento passar a meus atletas a ideia de seguir o jogo, de tentar o drible, de tentar a jogada. Falo isso pra eles. Quando você fala sério, fala com firmeza, eles aceitam, porque é um período de aprendizagem. Mas vejo muitos jogadores fazendo isso nas categorias de base. Já vi treinador dizendo pro menino: "Deveria ter caído, deveria ter cavado".

Segundo Clemer, a permissividade da arbitragem é a mesma nas categorias de base. E, de acordo com Gaciba, a propensão dos atletas para simular também já é vista ali.

- É uma política desde as categorias de base. Isso é ensinado ao jogador. Quando tem o contato, se ele tenta fazer o gol e não cai, é repreendido, chamado de burro - afirma o ex-árbitro.

Jefferson, goleiro do Botafogo, concorda.

- Isso vem da base. Desde criança, o menino cai na área e pede pênalti.

Os entrevistados para esta reportagem acreditam que vem aumentando a dose de simulação. E é uma contradição, já que a vigilância também é maior. Há mais câmeras de olho. Se o atleta encena em campo, corre o risco de ser ridicularizado depois. E até punido, como aconteceu com Luiz Adriano. A frequência de encenações é tanta, que o GLOBOESPORTE.COM criou, no Brasileirão, o quadro "Ator da rodada", mostrando lances claros de simulação (veja uma compilação dos lances no vídeo acima).

Em outros momentos e outras competições, há variações até cômicas. Em 2011, no jogo entre Operário-PR e Mirassol, pela Série D, o árbitro Rodrigo Nunes de Sá desabou no gramado quando um atleta se aproximou dele, alegando ter sido agredido. O vídeo ao lado indica que o apitador forçou a barra. Veja bem: um árbitro! Dois anos antes, o argentino Escudero, do Corinthians, simulou ter sido atingido... pela bandeira do assistente. Mais uma vez, as imagens mostraram que não passou de uma encenação.

Mas por que fazer isso? Por que correr o risco até de pagar mico para levar vantagem em um lance? Pelo valor que tem a vitória, talvez.

- O que o cara quer é ganhar o jogo. Depois ele vai ver se vão falar alguma coisa. Infelizmente, em algumas situações, pensando apenas no resultado, pode acabar valendo a pena o cara simular, porque o árbitro está pressionado, e o jogador (adversário) pode já ter um amarelo, por exemplo, e ser expulso - observa Clemer.

É aí que entra a preocupação de Chris Eaton. Para ele, a supervalorização dos resultados está no centro da discussão.

- Quanto mais dinheiro, quanto mais sucesso, quanto mais prestígio o esporte envolver, mais isso vai acontecer. As vantagens de se vencer são muito grandes - diz ele.

Autuori parte do mesmo raciocínio. Para ele, existe uma pressão exagerada pela vitória, e isso abre brechas para ações desesperadas.

- Isso vem crescendo a partir do momento em que cada um pensa que tem que passar a imagem da vitória, e aí passa a admitir qualquer coisa. É a vitoria a todo custo. Existe essa necessidade de ganhar de qualquer maneira. Essa pressão está matando muita coisa. O ser humano não tem necessidade de ser campeão 24 horas por dia. Ser vencedor não é isso.

O foco de Chris Eaton está na venda de resultados, um processo, segundo o australiano, crescente em todo o planeta, com jogadores cometendo pênaltis ou errando gols de propósito, para beneficiar apostadores. Por causa do perigo que cerca o futebol, o dirigente é rígido em sua percepção: simplesmente não podem existir poréns ao fair play.

- Quando os jogadores são condescendentes com as regras do jogo, podem acabar fazendo coisas muito piores. Quando você sai da linha, fica a um passo de fazer outras coisas. "Ah, este jogo não vale nada, por que você não aceita 50 mil euros para ajudar no resultado?". É preciso haver consequências para isso. As crianças estão vendo. Se elas veem esse tipo de coisa, vão fazer o quê?

FRASES O QUE ELES PENSAM SOBRE SIMULAÇÕES E MALANDRAGENS NO FUTEBOL (Foto: Editoria de Arte / Globoesporte.com)

Everardo Rocha, antropólogo, professor da PUC-Rio, cria uma ideia interessante: que o talento do jogador brasileiro já implica uma ideia de encenação, mas dentro da lei - enganar o adversário em um drible, iludir o goleiro em uma cobrança de falta, criar uma farsa em uma jogada que parece ser um chute direto, mas acaba sendo um lance ensaiado.

- O futebol tem uma característica que ajuda a fantasia, o inesperado, o drible. É mais imprevisível, é propício a enganar o adversário, surpreender. É isso de futebol moleque, que todo mundo adora. É a molecagem do Garrincha, contrária ao futebol mecânico dos europeus. É um futebol de ilusão, de engano, e esse lado foi muito glorificado pela torcida, pela mídia. São coisas ligadas à ilusão. Daí para você fazer uma coisa um pouco além, fora da regra, uma ilusão desonesta, é um passo muito pequeno. Esse excesso de glorificação do futebol artístico em oposição ao futebol mecânico, duro, tático, é facilitado em nosso imaginário.

O casamento entre o pensamento de Everardo Rocha sobre a origem dessa malandragem e o temor de Chris Eaton sobre as consequências dela criam três níveis no debate sobre a simulação em campo: primeiro, a encenação com a bola nos pés, legal, artística; segundo, o fingimento para iludir árbitros, para aproximar uma vitória; terceiro, a burla total à lei, com a corrupção, com a venda de resultados.

- Toda essa discussão pode não ser uma questão de lei, mas é uma questão de integridade e honestidade. Se o atleta não joga limpo, o que se pode esperar dele? - questiona Chris Eaton.



Cañete esquece lesões e afirma: 'Terei um grande ano em 2013'

Cañete São Paulo (Foto: Site oficial do São Paulo FC)Cañete comemora o fato de, enfim, ter uma
pré-temporada (Foto: Site oficial do São Paulo FC)

Mesmo de férias, um jogador do São Paulo já pensa na reapresentação do elenco e conta os dias para voltar aos trabalhos. Trata-se do argentino Marcelo Cañete, que passou a ser utilizado por Ney Franco na reta final do Campeonato Brasileiro. Recuperado de uma séria lesão no joelho direito, o jogador voltou aos gramados no dia 27 de novembro após mais de um ano de tratamento.

Na expectativa de finalmente deslanchar com a camisa do Tricolor, o jogador lembra sua trajetória no clube e aposta em uma nova temporada de sucesso.

– O início no São Paulo foi muito difícil, sofri uma lesão séria e passei a maior parte do tempo no Reffis. Finalmente poderei começar uma temporada junto com o restante do elenco e isso me deixa animado. Tenho certeza de que em 2013 terei um grande ano – declarou o jogador, ao site oficial do clube.

– Estou me sentindo muito bem, como nunca me senti antes. Estou solto, com confiança e pronto para novamente jogar futebol em alto nível – completou.

Contratado em julho de 2011, Cañete ainda não conseguiu se firmar no São Paulo. Prejudicado por uma sequência de lesões, o jogador agradece o apoio da torcida e afirma que espera retribuir a confiança de todos.

– Sempre que saio nas ruas os são-paulinos me apoiam, me incentivam, mas a grande maioria pouco me viu atuar. Com certeza vou me apresentar para eles no ano que vem. Estou muito feliz e pronto para retribuir tudo que fizeram por mim desde que cheguei – afirmou o jogador.

Clique e veja vídeos do São Paulo



Comparado com Messi e chamado de 'messias', Lucas é capa de jornal

Capa do Lequipe com Lucas (Foto: Reprodução / Lequipe.fr)Lucas estampa capa de um dos principais 
jornais da França (Foto: Reprodução / Lequipe.fr)

Contratado pelo Paris Saint-Germain em julho, o meia Lucas vai se apresentar ao novo clube no próximo domingo, em Doha, no Qatar. Mas mesmo sem ter disputado uma partida oficial pelo PSG, a revelação do São Paulo já despeta a curiosidade dos franceses. Nesta sexta-feira, o "L'equipe", um dos principais jornais do país, fez um perfil do jogador, que estampou a capa da publicação.

No material, Lucas é apresentado como uma joia do futebol brasileiro. Além disso, o jornal diz que o PSG venceu uma disputa com o Manchester United de Alex Ferguson. Os Diabos Vermelhos também queriam a contratação do apoiador e por pouco não fecharam o negócio durante as Olimpíadas, disputadas na Inglaterra.

Na ocasião, o treinador do United chegou a tentar um contato com o jogador na concentração em Manchester para sacramentar a negociação. Porém, com a participação do diretor esportivo do PSG, Leonardo, os franceses levaram a melhor para ficar com o atleta.

A reportagem relembra ainda a despedida de Lucas do São Paulo. O jornal fala da conquista da Sul-Americana sobre o Tigre e de como o apoiador levantou o caneco ao ser presenteado com a braçadeira de capitão pelo goleiro Rogério Ceni.

Lucas vai se apresentar ao PSG no domingo para iniciar um período de treinamentos antes do retorno das atividades do Campeonato Francês. O jogador vai viajar com os pais para Doha onde iniciará a sua trajetória no clube francês.



Victor fala sobre possível duelo com o São Paulo na fase de grupos da Libertadores

Victor - Atlético Mineiro

Bruno Cantini - Atlético-MG

POR FERNANDO H. AHUVIA - DIRETO DE SÃO PAULO

Um dos convidados do ex-jogador Zico para participar do Jogo das Estrelas nesta quinta-feira, no Estádio do Morumbi, o goleiro Victor, do Atlético-MG, falou com os jornalistas sobre um possível duelo contra o São Paulo na fase de grupos da Copa Libertadores da América de 2013. Para que isso aconteça, o Tricolor precisará passar pelo Bolívar na primeira fase da competição sul-americana. A chave ainda conta com o Arsenal (ARG) e The Strongest (BOL).

- É um grupo forte, difícil, com times acostumados a jogar esse tipo de competição, mas também estamos confiantes porque mantivemos a base, a estrutura da equipe e com a chegada de atletas experientes de qualidade, nosso time se qualifica – afirmou.

- Se o São Paulo se classificar por merecimento, tudo bem. Não temos que secar, temos que fazer nossa parte – completou.

O arqueiro também falou sobre o desejo de retornar à Seleção Brasileira.

- Pela grande quantidade de bons goleiros, pela qualidade de todos, é uma briga que está aberta. Tem o início de temporada, a Libertadores, e isso vai mostrar muita coisa. A comissão técnica com certeza vai observar e eu espero estar participando dessa observação – disse.



Ganso mira sequência no São Paulo para voltar à Seleção

POR FERNANDO H. AHUVIA - DIRETO DE SÃO PAULO

No São Paulo desde setembro, o meia Paulo Henrique Ganso espera não ter mais problemas com lesões para voltar à Seleção Brasileira. Na noite desta quinta-feira, o jogador esteve no Morumbi onde participou do Jogo das Estrelas, organizado pelo ex-jogador Zico.

- A esperança é de poder jogar bola. Quando isso acontece, naturalmente você retorna para a Seleção. Não conheço o Felipão pessoalmente, mas sei um pouco do trabalho por ver de longe. Espero que ele possa fazer um grande trabalho e que a gente consiga ter uma boa seleção – declarou.

O jogador também se mostrou chateado com o fato de que torcedores do Santos picharam o seu desenho no muro do CT do alvinegro praiano.

- Primeiro a tristeza pelo Paulo que demorou quase dois anos para fazer aquela caricatura. Depois, a tristeza minha, porque foi uma história muito bonita a que tive no Santos. Muitas pessoas não sabem o que aconteceu e acabam fazendo isso – afirmou.

Ganso também falou sobre a sua participação no Jogo das Estrelas, que terminou empatado em 4 a 4. Autor de um dos gols da partida, o meia elogiou bastante o Galinho.

- Foi bom demais ter jogado com o Zico. Ali tem a experiência, a técnica e a qualidade indiscutível. É um sonho poder jogar ao lado dele – comentou.



São Paulo perto de conseguir o empréstimo de Eduardo Vargas, do Napoli

O São Paulo está muito perto de contar com os serviços do atacante chileno Eduardo Vargas, do Napoli, informa o jornal Lance!.

Entretanto, a equipe italiana não pretende vender o jogador por menos de R$40 milhões, o que só daria ao São Paulo a oportunidade de tê-lo por empréstimo no primeiro semestre de 2013.


Faltam apenas alguns detalhes a respeito do salário do chileno para que a negociação seja concretizada. A transação poderia também incluir algum jogador do São Paulo como parte do pagamento.

Recentemente, o Grêmio também apresentou uma oferta pelo empréstimo de Vargas ao Napoli, mas o clube italiano recusou e agora acena com a possibilidade de cedê-lo ao Tricolor Paulista na tentativa de ver o artilheiro da Sulamericana em 2011 recuperar seu melhor futebol antes de retornar aos serviços do clube.



Estrelas da noite, Zico e Lucas se despedem do Morumbi com empate

LANCEPRESS! - 27/12/2012 - 23:21 São Paulo (SP)

Jogos das Estrelas (Foto: Tom Dib)
Jogos das Estrelas pode ter se despedido do Morumbi (Foto: Tom Dib)

O tradicional Jogo das Estrelas, partida beneficente organizada por Zico, pode ter se despedido do estádio Morumbi, em sua nona edição, na noite desta quinta-feira, com aqueles que devem ser também os últimos lances também do Galinho com a bola rolando no estádio.

– Pode ser a minha despedida aqui. As pernas não aguentam tanto, os joelhos doem. Pretendo jogar no Maracanã em 2013 – disse Zico, no intervalo do evento, que este ano reverteu a renda para ajudar 12 entidades beneficentes.

De um lado, o time Amigos do Zico contava com Lucas, Ganso, Sheik, Conca, Vampeta, Fabio Luciano, além do próprio Galinho. Do outro, a equipe Estrelas do Brasil tinha Amoroso, Dinei, Viola, Ibson, Claudio Adão, Amaral, Zetti e Correa. O placar? Foi 4 a 4, mas o importante mesmo foi a causa benéfica da partida e o show de habilidade que a torcida conferiu.

- Antes do Jogo das Estrelas, Amoroso provoca e Vampeta responde
- Sheik, sobre negociação de Pato: 'Mostra a grandeza do Corinthians'

O público presente vibrava a cada toque na bola de Zico e, principalmente, nas tabelas com Lucas, que fez seu último jogo antes de embarcar para a França, no domingo à noite, onde vai defender o PSG. Em contrapartida, as vaias sobraram para os atacantes Dinei e Viola.

O ex-tenista Gustavo Kuerten deu o pontapé inicial da partida. Ele estava escalado para jogar com a camisa 9, mas sentiu dores no quadril, que sempre foram um problema em sua carreira, e preferiu se poupar.

– Estava com incômodo, voltei a sentir dores, e é melhor não jogar. Vou operar no começo de janeiro e vai que eu jogo e inflama – afirmou Guga, no início da partida.

Antes do apito inicial, houve um minuto de silêncio em homenagem ao ex-locutor esportivo Luiz Noriega, que faleceu aos 82 anos na última quarta-feira e foi enterrado nesta quinta. Depois que a bola rolou, clima festivo e muitas substituições, como é de praxe na festa.



Antes do Jogo das Estrelas, Amoroso provoca e Vampeta responde

LANCEPRESS! - 27/12/2012 - 20:56 São Paulo (SP)

Ex-atacante e titular do São Paulo na conquista do Mundial de Clubes em 2005, Amoroso provocou a torcida do Corinthians, que festejou recentemente este mesmo título, após a vitória sobre o Chelsea, por 1 a 0, com gol de Guerrero.

- A cidade de São Paulo só parou duas vezes: uma quando o Ayrton Senna morreu e outra quando o São Paulo foi campeão mundial - ironizou Amoroso, na chegada ao Morumbi para a disputa do Jogo das Estrelas, promovido por Zico.

O ex-volante corintiano Vampeta, também convidado para a partida solidária, rebateu as provocações e lembrou do embarque da delegação do Corinthians no Aeroporto Internacional de Guarulhos.

- Ele (Amoroso) não sabe de nada. Eu quero ver o time dele levar 15 mil pessoas para se despedir e 30 mil para o outro lado do mundo - respondeu Vampeta.



Acordo com a Penalty renderá R$ 36 milhões por ano ao São Paulo até 2015

Bruno Quaresma - 27/12/2012 - 20:25 São Paulo (SP)

Nova camisa do São Paulo (Foto: Reprodução/Twitter)
Parceria entre São Paulo e Reebok permaneceu entre 2006 e 2012. Em 2013, Penalty será a parceira (Foto: Reprodução/Twitter)

O São Paulo começará 2013 de uniforme novo e que, segundo a diretoria, renderá receita significativa aos cofres do clube. A Penalty, que vai substituir a Reebok, firmou contrato de três anos com o clube, até o fim de 2015, e pagará R$ 36 milhões por ano entre material esportivo e verba.

O acordo com a Penalty será anunciado pelo São Paulo nos próximos dias. Apesar de ter sido firmado anteriormente, o clube preservou a Reebok, que forneceu material entre 2006 e 2012, para que não tivesse a venda de produtos no fim de ano afetada pelo anúncio. No último contrato, renovado em 2009, a Reebok fornecia R$ 20 milhões anuais ao Tricolor.

A estreia do novo uniforme será na partida contra o Mirassol, no Morumbi, no dia 19 de janeiro, pela primeira rodada do Paulistão. Antes disso, o manto será apresentado em evento no início do ano. Na sequência, o São Paulo joga contra o Bolívar, pela Libertadores.

Além do futebol profissional, a nova parceira cuidará também das categorias de base, do futebol amador do clube e do time de futsal do São Paulo. À modalidade, será fornecido material também até 2015 no valor de R$ 1 milhão anual.

O valor do novo contrato de material esportivo foi revelado pela diretoria do São Paulo. Se confirmado, ultrapassa, por exemplo, o novo acordo entre Nike e Corinthians, que renderá ao rival cerca de R$ 30 milhões anuais, também entre material e verba. A marca atinge o mesmo patamar da parceria entre Adidas e Flamengo, que renderá ao clube carioca R$ 36 milhões por ano, ao longo de dez temporadas, a partir de 2013.

Ainda segundo a diretoria, o acordo com o São Paulo fez a Penalty desistir de investir em outros clubes para 2013. A empresa tinha como objetivo patrocinar cinco clubes da Série A, mas já se satisfaz com um número menor, após o acordo.

Penalty chega com mudanças no clube

No Morumbi: A loja principal da Reebok no Morumbi, ativa até o fim deste ano, já está em reforma para ser utilizada pela Penalty no início do ano que vem.

Lojas: A rede de lojas SAO Store, da Reebok, que vendia produtos exclusivos do São Paulo, já está sendo desativada. Os postos deverão ser utilizados pela antiga parceira para instalar lojas comuns. Ainda não há definição da Penalty se haverá uma nova redes de lojas, agora sob o domínio do novo patrocinador. A rede São Paulo Mania permanecerá ativa, e funcionará da mesma forma.

Modalidades: A Penalty não fornecerá material apenas para o elenco de futebol profissional e para as categorias de base. O futebol social do clube também receberá o apoio da parceira. O time de futsal do São Paulo terá acordo de R$ 1 milhão anual para utilizar o novo material.

Copa SP terá Penalty sem logo

O São Paulo já usará os primeiros uniformes da Penalty na Copa São Paulo de 2013, que começa em janeiro. O material usados pelos jovens das categorias de base, no entanto, não serão as camisas oficiais de 2013, e nem terão o logo da nova parceira do clube.

Os uniformes serão fornecidos apenas para a disputa da competição, para não estragar a apresentação da nova linha para o ano que vem. O novo material de treinos também não deve ser mostrado antes do início do Paulistão, em 19 de janeiro.



Cañete termina temporada sem lesões e diz que 2013 será o seu ano

LANCEPRESS! - 27/12/2012 - 18:30 São Paulo (SP)

Cañete - São Paulo (Foto: Eduardo Viana)
Cañete quer ser peça importante para o São Paulo em 2013 (Foto: Eduardo Viana)

Contratado em julho de 2011, o meia argentino Marcelo Cañete está há quase dois anos no São Paulo. Mas não parece. Uma sequência de lesões musculares e uma cirurgia no joelho direito impediram que o camisa 20 tivesse uma sequência de jogos e, para sua infelicidade, passou mais tempo no Reffis do que nos gramados.

Com apenas quatro partidas pelo clube do Morumbi, o são-paulino quer aproveitar o fato de iniciar 2013 sem complicações físicas e, definitivamente, ser peça importante no elenco do técnico Ney Franco.

- O início no São Paulo foi muito difícil, sofri uma lesão séria e passei a maior parte do tempo no REFFIS. Finalmente poderei começar uma temporada junto com o restante do elenco e isso me deixa animado. Tenho certeza de que em 2013 terei um grande ano - disse o atleta, em entrevista ao site oficial do São Paulo.

E Cañete sabe que seu futebol desperta a curiosidade da torcida são-paulina. Na próxima temporada, o meia espera corresponder à expectativa que vem das arquibancadas e mostrar o futebol que o fez ser chamado de "novo Riquelme", quando ainda era atleta do Boca JUniors (ARG).

- Sempre que saio nas ruas os são-paulinos me apoiam, me incentivam, mas a grande maioria pouco me viu atuar. Com certeza vou me apresentar para eles no ano que vem. Estou muito feliz e pronto para retribuir tudo que fizeram por mim desde que cheguei - completou o argentino.



Ney Franco se anima com Eduardo Vargas e elogia Lúcio: "Difereciado"

Técnico do São Paulo, Ney Franco vê com bons olhos a contratação do atacante Eduardo Vargas, do Napoli, da Itália, para substituir o meia Lucas, negociado com o PSG. De acordo com o treinador, o fato do chileno não ter as mesmas características de Lucas não incomoda, umas vez que a "competitividade" do time é o principal fator a ser pensado pela diretoria.

"O Vargas é bom nome, jogou pela Universidad do Chile e seria bom reforço. É difícil achar um jogador com o perfil do Lucas, que foi ponto de desequilíbrio. Mas a minha fala é a mesma da do final do ano. Não podemos depender de jogador, mesmo que não encontremos atleta com o mesmo talento. Temos que montar uma equipe estruturada", disse o comandante à Rádio Globo.

Ney Franco também falou sobre o zagueiro Lúcio, contratado junto à Juventus na última semana. Segundo o técnico do Tricolor, a experiência do jogador de 34 anos, que foi campeão da Copa do Mundo de 2002, com a Seleção Brasileira, pode ser um diferencial do seu time em 2013. Com Rogério Ceni, Fabrício, Denílson e Luís Fabiano, o São Paulo pode colher bons frutos.

"O Lúcio representa muito. Além de sua qualidade técnico, ele tem experiência internacional. Pode fazer a diferença. Acho que a diretoria deu um tiro certo. Trouxe um baita jogador. Então, cada setor da nossa equipe está no caminho certo: Ceni, Lúcio, Fabrício e Denílson, chegando até o Luís Fabiano, aliados ao Jadson ainda", analisou.



Lucas faz declarações de amor ao Tricolor em último adeus ao Morumbi

Lucas voltou a se despedir do Morumbi - agora definitivamente. Quinze dias após ajudar o São Paulo a conquistar o título da Copa Sul-americana sobre o Tigre, o meia-atacante do Paris Saint-Germain voltou ao estádio para participar do Jogo das Estrelas, amistoso beneficente promovido por Zico. E fez novas declarações de amor ao Tricolor.

"Espero voltar a vestir a camisa do São Paulo neste estádio, que é a minha segunda casa. Amo tudo que está aqui", discursou Lucas, pronto para ser integrado ao elenco do Paris Saint-Germain. "Vou sentir falta de tudo. Estou ansioso e com saudades, sabendo que levarei a minha família comigo para a Europa e Deus e o São Paulo no coração."

Lucas também deixará saudades. Quando subiu no gramado do Morumbi na noite desta quinta-feira, o prata da casa foi um dos convidados de Zico mais festejados pelo público paulista. "Fico feliz porque torcedores de Corinthians, São Paulo e Santos também gostam de mim", sorriu, pouco depois de ser chamado de "prodígio" e "chorão" pelo vereador Marco Aurélio Cunha, conselheiro do Tricolor.

A realidade de Lucas já é outra. "Está chegando a hora de ir para o PSG mesmo", observou. "Mas ainda nem arrumei as minhas malas. Voltei da praia hoje. Quero aproveitar esses últimos dias no Brasil. No domingo, partirei para a França para começar a minha carreira na Europa. Como o clube fará preparação no Catar, meu Réveillon será lá", comentou, animado para o novo desafio.

"Não será fácil. Vou me colocar à disposição do meu treinador. Pretendo estar bem preparado e me adaptar o mais rapidamente possível para ajudar a minha equipe. Já até conversei com o Thiago Silva sobre o ambiente do PSG, a estrutura. Estou buscando informações", afirmou o ex-são-paulino Lucas.



Vampeta chama Sul americana de Série B, e são paulino concorda

No momento em que chegou ao Morumbi, em meio a símbolos são-paulinos, para participar do Jogo das Estrelas promovido por Zico nesta quinta-feira, Vampeta começou a caçoar os rivais. Não poupou nem o clube anfitrião, campeão da Copa Sul-americana dias antes de o Corinthians celebrar o título do Mundial de Clubes.

"Foi um ano maravilhoso: o Palmeiras na Série B, o São Paulo conquistando a Série B da Libertadores e o Santos não ganhando nada", gargalhou o ex-volante, ironizando também as conquistas do Peixe no Campeonato Paulista e na Recopa Sul-americana nesta temporada.

Um dos convidados da partida festiva e beneficente, Marco Aurélio Cunha, ex-superintendente de futebol do São Paulo e atualmente conselheiro do clube, chegou a concordar com o ex-jogador do Timão. Acusando-o, também, de plágio na provocação.

"Ele está me copiando. Em 2006, eu disse que a Sul-americana era uma Série B. Evidentemente, é um campeonato secundário. Sem dúvida, as competições mais importantes são o Brasileiro e a Libertadores. Secundários são a Sul-americana e a Copa do Brasil", falou Marco Aurélio Cunha.

O ex-dirigente, porém, reitera que a relevância do último título comemorado pelo Tricolor mudou. "A importância para o São Paulo foi muito grande, deu a vaga para a Libertadores. Quando eu disse aquilo, a Sul-americana ainda não dava vaga para a Libertadores. Hoje é um campeonato qualificado, assim como a Copa do Brasil, que também dá vaga na Libertadores."

Bem-humorado, Marco Aurélio Cunha ainda devolveu a provocação para Vampeta. "Treinamos para a Libertadores do ano que vem. Ficamos dois anos de folga para pagar o dízimo porque, ganhando tanto como ganhamos, o Vampeta está levando o dízimo que o São Paulo está ofertando", sorriu o vereador de São Paulo.



Recuperado, Cañete planeja "apresentação" no São Paulo em 2013

Contradado pelo São Paulo junto ao Universidad Católica, em 2011, o meio-campista Marcelo Cañete ainda não se firmou no clube tricolor. Atrapalhado por seguidas lesões, o atleta argentino retornou aos gramados em 27 de setembro deste e, com Lucas vendido ao Paris Saint-Germain, espera ter maior número de oportunidades na próxima temporada e "se apresentar" ao torcedores da equipe paulista.

"O início no São Paulo foi muito difícil, sofri uma lesão séria e passei a maior parte do tempo no REFFIS (Núcleo de Reabilitação Esportiva Fisioterápica e Fisiológica). Finalmente poderei começar uma temporada junto com o restante do elenco e isso me deixa animado. Tenho certeza de que em 2013 terei um grande ano", disse em entrevista ao site oficial do São Paulo.

Aos 22 anos, Cañete aparece como uma das principais opções para o setor de armação do meio-campo da equipe comandada pelo treinador Ney Franco. Comparado ao seu compatriota Riquelme no início de sua carreira no Boca Juniors, o argentino compete com Jadson e Paulo Henrique Ganso na criação de jogadas e, para triunfar na disputa, conta com seu atual momento físico.

"Sempre que saio nas ruas os são-paulinos me apoiam, me incentivam, mas a grande maioria pouco me viu atuar. Com certeza vou me apresentar para eles no ano que vem. Estou muito feliz e pronto para retribuir tudo que fizeram por mim desde que cheguei", afirmou. "Estou solto, com confiança e pronto para novamente jogar futebol em alto nível", completou.

O elenco do São Paulo retorna aos trabalhos no próximo dia 3 de janeiro, no CFA de Cotia, onde realizará a pré-temporada. Para 2013, o clube tricolor contratou o zagueiro Lúcio, do atacante Negueba e do centroavante Aloísio.Além disso, acertou o retorno do lateral-esquerdo Thiago Carleto, que estava emprestado ao Fluminense. O zagueiro Breno, preso na Alemanha, fechou vínculo válido até 2015, mas depende de liberação da justiça local.



Na mira do São Paulo, Vargas ganha elogios de Ney: ‘É um bom nome’

Eduardo Vargas na partida do Napoli (Foto: Getty Images)Chileno Eduardo Vargas ganha elogios de
Ney Franco (Foto: Getty Images)

Na mira do São Paulo, o chileno Eduardo Vargas tem a aprovação do técnico Ney Franco. O atacante do Napoli, da Itália, é visto como uma opção para ser o suplente de Lucas, que trocará o Tricolor pelo Paris Saint-Germain em janeiro. O treinador são-paulino fez elogios ao jogador, apesar de afirmar que ele não tem a mesma qualidade de Lucas.

- É um bom nome, acompanhei o Vargas quando ele estava na Universidad de Chile (antes de se transferir para o Napoli). Ele te dá duas opções de posicionamento. É difícil achar alguém com o perfil do Lucas, mas minha fala é a mesma do começo de dezembro: não podemos depender de um jogador. Perdeu um, tem de repor. Por mais que não encontremos um atleta com o mesmo talento do Lucas, temos que montar uma equipe estruturada - disse Ney Franco, em entrevista à Rádio Globo.

O vice-presidente de futebol do São Paulo, João Paulo de Jesus Lopes, já havia admitido o interesse do Tricolor no chileno de 23 anos. Vargas brilhou na campanha de La U na conquista do título da Copa Sul-Americana em 2011. No entanto, não conseguiu manter o alto nível no clube italiano e pouco foi utilizado neste ano. Por isso, deseja voltar à América do Sul. O Grêmio é outro clube interessado no atacante.

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Ansiedade, francês e malas por arrumar: Lucas dá adeus ao Morumbi

Lucas no jogo das Estrelas (Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com)Lucas participa do Jogo das Estrelas antes de viajar
(Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com)

Antes de embarcar a Paris, na madrugada deste domingo, o são-paulino Lucas teve tempo para mais uma despedida daquele espaço que costuma chamar de segunda casa, quase um templo sagrado. Nesta quinta-feira, em partida beneficente organizada pelo ex-jogador Zico, Lucas fez sua última passagem pelo Morumbi antes da apresentação ao Paris Saint-Germain. Um adeus – ou até logo, como ele mesmo disse – com muita emoção.

A ansiedade estava estampada logo na chegada do jogador ao Morumbi, cerca de uma hora antes do jogo festivo. Lucas queria aproveitar o momento para se despedir do estádio com uma partida completa – o duelo do São Paulo com o Tigre, na final da Copa Sul-Americana, só teve 45 minutos de duração por causa de uma briga dos argentinos com seguranças do Tricolor.

– Pena que não dá tempo de arrumar outro jogo aqui. Não poderia deixar de vir, ainda mais sendo no Morumbi. Espero jogar dois tempos inteiros, pois tem adversário que costuma se recusar a entrar depois do intervalo – brincou Lucas.

– A ansiedade aumenta conforme a viagem se aproxima. Ao mesmo tempo, a saudade também aumenta – completou.

Em campo, a brincadeira deu lugar à seriedade. A velocidade, os dribles secos, as arrancadas em direção ao gol... Tudo estava em campo. Lucas encarou o jogo festivo como um treino para se apresentar bem ao PSG. Só não teve gol, mas isso não diminuiu o carinho da torcida com o ídolo são-paulino. Assim como na final da Sul-Americana, faixas alusivas à sua despedida decoraram o Morumbi.

faixa para Lucas no jogo das Estrelas (Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com)Lucas recebeu homenagem no Jogo das Estrelas (Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com)

‘Bonjour’, e só

A preparação não ocorre só em campo. Fora dele, Lucas apostou em duas fórmulas para chegar a Paris com uma possibilidade maior de se adaptar rapidamente: aulas de língua francesa e conversas com os brasileiros do atual elenco – principalmente o zagueiro Thiago Silva. O papo até tem dado resultado. Mas as aulas...

- Estou fazendo curso de francês, mas está fraco. Nem pede para falar, porque só sei “bonjour” (bom dia) e “comment allez-vous?” (como vai?). Mas tenho conversado bastante com o Thiago Silva, tenho uma ideia de como é o clube, a cidade. Vou me adaptar rapidamente na base da conversa – disse Lucas.

Lucas, no Jogo das Estrelas (Foto: Marcos Ribolli/Globoesporte.com)Lucas encarou o Jogo das Estrelas com seriedade
(Foto: Marcos Ribolli/Globoesporte.com)

O agora ex-tricolor só vai conhecer melhor Paris no início de janeiro. Antes, ele faz intertemporada no Qatar com o restante do elenco. Até domingo, dia do embarque, o maior trabalho será para fazer as malas.

- Não arrumei nada ainda, estou aproveitando esse restinho de tempo no Brasil. Voltei da praia nesta quinta-feira, tem esse jogo no Morumbi, e agora que vou me preocupar com isso. Parto no domingo, está pertinho – reconheceu.

Um possível retorno ao Brasil já está agendado, mas só para ver um jogo do Tricolor:

- Vou com um aperto no coração, mas vou feliz por estar indo para um grande clube, dando um passo enorme na carreira. Quem sabe um dia não possa voltar. Espero que eu consiga vir aqui ano que vem, quando der uma parada lá, para tentar ver algum jogo do São Paulo. Seria maravilhoso!



Jogo das Estrelas: Zico luta muito, mas passa em branco no empate

Em sua penúltima participação no Jogo das Estrelas, que organiza desde 2004, Zico tentou de tudo para balançar a rede no Morumbi. Acertou a trave, parou em defesas do goleiro Ricardo Berna, desperdiçou oportunidades que não perderia em seu tempo de Flamengo. Mas não saiu derrotado de campo. Na partida beneficente realizada na noite desta quinta-feira, os Amigos do Zico empataram por 4 a 4 com as Estrelas do Brasil.

- Vai perder gol assim lá... Errei muito. O gol estava pequeninho - brincou o Galinho.

A 9ª edição do jogo beneficente, criado pelo Galinho, serviu também como a despedida de Lucas do Morumbi. Na noite do próximo domingo, o meia viaja para a França, onde vai se apresentar ao Paris Saint-Germain.

Foi o segundo Jogo das Estrelas consecutivo no estádio do São Paulo. O ídolo eterno da torcida do Fla antecipou que somente disputará a partida mais uma vez, em 2013, no Maracanã, quando completará 60 anos.

- Os joelhos já não estão aguentando mais (...) Vou ter que ficar no joelho o dia inteiro no gelo.

Zico partida Jogo das Estrelas (Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com)Zico lutou bastante, mas não conseguir balançar a rede no Jogo das Estrelas (Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com)

Convidado especial do Galinho, Gustavo Kuerten não participou da partida, mas foi a campo e deu a pontapé inicial. Guga voltou a sentir dores no quadril, problema que o fez se aposentar do tênis em 2008. E confirmou que vai se submeter a uma cirurgia no local no início de 2013.

De olho na vitória no jogo que organiza, Zico escalou em seu time um meio-campo e ataque formados exclusivamente por jogadores em atividade: Lucas, Ganso, Conca, Marcos Assunção e Emerson Sheik. E bastaram dois minutos para o time do organizador abriu o placar. Zico acionou Gabriel pela direita. O lateral cruzou para Sheik, que chutou sem defesa para Zetti.

O eterno camisa 10 do Fla demonstrou que, aos 59 anos, enquanto o fôlego permite, mantém a velha categoria. Aos 19 minutos, o Galinho fez ótimo lançamento para Lucas. O agora ex-são paulino cabeceou rente à trave. Em seguida, Lucas retribuiu o presente para o Zico, deixando-o livre diante do Zetti. Mas o Galinho acabou chutando para fora. E se penitenciou, dando cascudos na própria cabeça. Antes, o dono da festa já havia acertado a trave direita da meta adversária.

Lucas no jogo das Estrelas (Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com)Lucas se despediu do Morumbi antes da viagem
para a França (Foto: Marcos Ribolli/Globoesporte)

Coube ao lateral-direito Gabriel ampliar o marcador, após receber um ótimo passe de Ganso, aos 28. Após três gols corretamente anulados, o time das Estrelas do Brasil descontou aos 34, com Amoroso, após driblar dois marcadores. E empatou antes do intervalo, com uma cabeçada de Viola. O campeão mundial 1994 virou o marcador aos três minutos do segundo tempo.

No segundo tempo, Zico se esforçou para deixar o seu gol. Mas sentiu o cansaço no segundo tempo. Em uma das melhores chances,  completou para fora um belo passe do filho Thiago Coimbra. E parou três vezes em Ricardo Berna, que defendeu bombas do Galinho.

Quem conseguiu empatar o jogo foi um outro camisa 10: Paulo Henrique Ganso, acertando um chute rasteiro de fora da área aos 22.

Ibson recolocou as Estrelas do Brasil na frente, aos 35. E Zico ainda teve três ótimas chances de deixar o seu. Em duas, concluiu para fora, frente a frente com Berna. E parou no goleiro do Flu, que defendeu a conclusão do ex-jogador aos 43.

Coube ao argentino Conca evitar que o anfitrião deixasse o campo derrotado, empatando o jogo com um belo chute aos 45.

Amigos do Zico 4 x 4 Estrelas do Brasil

Amigos do Zico: Victor (Tadeu), Gabriel, Fábio Luciano, André Cruz e Wladimir (Milton Cruz); Marcos Assunção, Conca, Paulo Henrique Ganso e Zico; Lucas e Emerson Sheik.

Estrelas do Brasil: Zetti (Ricardo Berna), Correa, Juninho (Sérgio Soares) (Wellington), Fernando e Rubens Júnior (Caio Soares); Vampeta, Ibson e Amoroso (Dinei); Dinei (Amaral) (Rodrigo), Cláudio Adão e Viola.

Gols: Emerson, aos dois minutos do primeiro tempo; Gabriel, aos 28; Amoroso, aos 34; Viola, aos 41; Viola, aos três do segundo tempo; Ganso, aos 22; Ibson, aos 35; Conca, aos 45.