quinta-feira, 2 de maio de 2013

Para Belletti, São Paulo é favorito contra o Atlético-MG

Atlético-MG e São Paulo, vice-campeão e terceiro colocado no Campeonato Brasileiro de 2012, respectivamente, contaram com a ironia de caírem no mesmo grupo na Libertadores. E lá o desempenho dos dois fez com que eles se reencontrassem logo no primeiro mata-mata da competição. Enquanto os mineiros conseguiram o posto de melhor time da fase de classificação, o São Paulo só conseguiu carimbar a vaga na última partida e com a ajuda do Arsenal de Sarandí, da Argentina. Só que esta vitória foi justamente sobre o Atlético-MG. Para o comentarista Belletti, o time mineiro vacilou e agora pode pagar o preço por não ter eliminado o São Paulo.

- O Atlético-MG acabou ressuscitando um gigante. O São Paulo saiu mais fortalecido (após o 2 a 0 na última rodada da fase de grupos). Saiu com confiança. Por mais que o Atlético-MG tenha a volta de dois excelentes jogadores, o Diego Tardelli e o Bernard, o São Paulo hoje, em casa, vai mostrar que é o São Paulo. No último jogo o São Paulo atropelou o Atlético-MG e o Atlético-MG passou a respeitar mais o São Paulo. Hoje o Atlético-MG tem que jogar mais do que vem jogando para passar pelo São Paulo. As duas equipes se respeitam, mas o São Paulo é favorito – explicou Belletti.

Montagem Jadson Ronaldinho São Paulo x Atlético-MG (Foto: Editoria de Arte)Jadson e Ronaldinho são as esperanças de bom jogo no Morumbi (Foto: Editoria de Arte)

Na fase de grupos, no primeiro jogo, no estádio Independência, Jô e Réver marcaram para o Galo, enquanto Aloísio descontou para o São Paulo. Já na partida do Morumbi, Rogério Ceni, de pênalti, e Ademílson fizeram os gols dos 2 a 0 que garantiram o Tricolor nas oitavas de final.

Bob Faria sabe do retrospecto das equipes, mas aposta que o Galo, com as voltas de Tardelli e Bernard, que não atuaram na derrota no Morumbi, entrará em campo com outro espírito.

- A primeira fase é um campeonato, e nesse campeonato o Atlético-MG jogou muito bem, foi o melhor. Agora aquele campeonato acabou. O São Paulo vem muito fortalecido para essa fase, por causa da outra partida, tem camisa. Mas o Atlético-MG também vem forte, especialmente com as voltas de Tardelli e Bernard. O São Paulo vai ter o Jadson. É outro jogo, outro cenário. Acho que teremos um jogo de alto nível. Uma vitória hoje, além de um bom resultado, tira a confiança do adversário. E isso em um confronto entre dois gigantes é muito importante – finalizou Bob.



Piscinão de Ramos recebe feras do futevôlei e clássicos dos gramados

Aldair defende o Flamengo na Liga Nacional de Futevôlei (Foto: Divulgação)Aldair defende o Flamengo na Liga Nacional
de Futevôlei (Foto: Divulgação)

O Piscinão de Ramos vai ferver com o duelo entre grandes times do Brasil. É que Ramos vai ser a casa do futevôlei em maio. Entre os dias 10 e 12, a Liga Nacional da modalidade "foge" das praias e do litoral desembarcando na Zona Norte do Rio de Janeiro com confrontos entre Flamengo, Fluminense, Vasco, Botafogo, São Paulo, Corinthians, Santos, Palmeiras, Grêmio, Atlético-MG, Cruzeiro e América-RJ. O Sportv transmite as semifinais e a final ao vivo, no domingo.

Dentro da arena, nomes conhecidos do torcedor. Entre eles o tetracampeão mundial Aldair, pelo Flamengo, o atacante Zé Carlos, o "Zé do Gol", atuando pelo Botafogo, e o atacante Alex Dias, pelo São Paulo. Completam a lista Bruno Reis, ex-Fluminense, Rubens Jr, pelo Palmeiras, Piá, pelo Santos, e Lira, pelo Atlético-MG.

- Gosto de participar de todas essas competições para me manter em forma e fazer o que me dá mais prazer, que é jogar. Enquanto estiver me sentindo assim, vou continuar atuando - disse Aldair, de 47 anos.

A segunda etapa da competição terá 12 equipes no masculino e seis no feminino. Na primeira etapa, em Barra de São João-RJ, o São Paulo venceu e largou na frente. O sorteio dos grupos acontece no dia 9 de maio, quinta-feira. As 12 equipes vão se dividir em quatro grupos de três times. A primeira fase rola na sexta-feira e na manhã de sábado. Os dois primeiros de cada chave avançam às quartas, que acontecem na tarde de sábado. No domingo a Sportv transmite a semifinal e a final do evento. O Vasco é o atual campeão da Liga Nacional.

Pelas regras do torneio, cada time do masculino é composto por três atletas, sendo que um deles será sempre um ex-jogador de futebol  e mais dois atletas profissionais de futevôlei. A partida começa sempre com um ex-atleta e um profissional em quadra, sendo que o ex-atleta de futebol só poderá ser substituído quando seu time levar nove pontos no set, que tem 18 pontos. A substituição entre os atletas de futevôlei pode ser feita de forma livre.

Feminino

No feminino, seis equipes estarão na disputa: Flamengo, Vasco, Fluminense, Botafogo, Corinthians e São Paulo. Serão dois grupos de três equipes jogando entre si. O primeiro colocado vai à final. As corintianas têm dominado o circuito e foram campeãs da Liga Nacional em 2012, além de terem vencido a primeira etapa em Casemiro de Abreu, no interior do Rio de Janeiro.



Terror do Morumbi, Raí vê estádio como trunfo do SP contra o Galo

Raí durante entrevista (Foto: João Gabriel Rodrigues / GLOBOESPORTE.COM)Raí aposta na força do Morumbi para São Paulo
eliminar o Atlético (Foto: João Gabriel Rodrigues)

“Raí, Raí, o terror do Morumbi”. Esse talvez tenha sido o principal canto da torcida do São Paulo no início e no final dos anos 90. Além de ser o maior ídolo daquela época, o meia costumava infernizar os adversários quando jogava em casa. Está na força do time no estádio, aliás, uma das esperanças do Tricolor para o duelo desta quinta-feira, contra o Atlético-MG, pela ida das oitavas de final da Libertadores.

Raí sabe muito bem como é isso. Contratado do Botafogo de Ribeirão Preto no final dos anos 80, o craque criou uma relação muito próxima com o local. Viveu lá os momentos mais especiais de sua carreira. Fez gols importantes, criou jogadas com maestria e, o mais importante, levantou taças e mais taças com a camisa do São Paulo. Tornou-se o capitão e maior líder da geração que brilhou nos anos 90.

– A minha identificação com o São Paulo e o Morumbi foi crescendo pouco a pouco. A partir da afinidade, eu fui me adaptando e todos viram que eu tinha o jeito do clube, a maneira de jogar que eles queriam. E isso foi representado no estádio, pela torcida. Ajudou muito na minha relação com o Morumbi – declarou o ex-jogador, em entrevista ao GLOBOESPORTE.COM.

O ex-camisa 10 tem bons números no estádio. Foram 191 jogos na casa tricolor, com 120 vitórias, 42 empates e 29 derrotas. Os 72 gols marcados diante dos são-paulinos fazem de Raí o quinto maior artilheiro do Morumbi, atrás apenas dos atacantes Serginho Chulapa (135), Luis Fabiano (95), Muller (91) e França (91).

Não há nenhum estudo que aponte que torcida ganha jogo. Mas Raí tem certeza que a atmosfera criada pelo torcedor são-paulino no Morumbi deixa o time diferente dentro de campo. Principalmente na Libertadores. Tricampeão da competição sul-americana (1992, 1993 e 2005), o São Paulo cultivou bem essa fama ao longo dos anos. E hoje o Morumbi vira um caldeirão no torneio.

O time tem uma confiança maior quando está no Morumbi. Isso traz um ambiente de otimismo e acaba influenciando nos resultados"

Raí

– O time tem uma confiança maior quando está no Morumbi. Isso traz um ambiente de otimismo e acaba influenciando nos resultados. Especialmente na Libertadores – comentou Raí, que tem um camarote no estádio, a Sala Raí.

Bicampeão da Libertadores, em 1992 e 1993, Raí lembrou ainda um episódio curioso que viveu na decisão de 1993, contra o Universidad Católica, do Chile. Era ainda o primeiro jogo daquela final, no estádio do Morumbi, mas o São Paulo goleou por 5 a 1 e encaminhou o título – perderia como visitante por 2 a 0. Depois ao apito final, o camisa 10 tricolor foi procurado por um adversário e ouviu um desabafo.

– O Universidad Católica tinha um bom time, mas foi atropelado no Morumbi. Ao final do jogo, um dos caras da equipe deles chegou em mim e disse que realmente não tinha jeito de nos vencer, que nosso time era fenomenal, que ganhar no Morumbi era impossível e que a goleada foi merecida – contou Raí, sem lembrar o nome do jogador do time chileno que o procurou.

Presença certa na próxima quinta-feira no estádio do Morumbi, Raí não arrisca palpite para o primeiro duelo das oitavas de final – o segundo jogo, em Minas Gerais, será no dia 8 de maio. Mas tem certeza que o fato de o São Paulo ter conseguido a classificação na fase de grupos, justamente com uma vitória sobre o Galo, reacendeu o orgulho tricolor na Libertadores.

– Agora vai ser muito mais complicado para o Atlético-MG – finalizou o craque.

Info_JOGOS-RAI (Foto: Infoesporte)



Ney Franco elogia Silvinho, mas ainda quer 'estrela' para o ataque

silvinho são paulo (Foto: Divulgação/Site oficial do São Paulo FC)Silvinho se destacou no Penapolense
(Foto: Divulgação/Site oficial do São Paulo FC)

A contratação do atacante Silvinho, destaque do Penapolense no Campeonato Paulista, agradou, mas ainda não convenceu Ney Franco. Apesar dos elogios ao jogador, o treinador aguarda pela vinda de um atleta com mais nome para atuar pelos lados do campo – posição carente desde a venda de Lucas para o Paris Saint-Germain.

– Sempre esperamos jogadores de qualidade pelas competições que temos. Fizemos um pedido de três contratações que não deram certo. Além do Montillo e do Vargas, teve o Dudu (do Dínamo Kiev). Estamos tendo alternativas internas e tomara que o Silvinho possa nos atender daquele lado (direito) – afirmou.

Silvinho chega ao Tricolor como uma incógnita. O jogador, de 22 anos, foi formado nas categorias de base do Corinthians, mas acabou liberado, dando início a uma peregrinação por clubes de menor porte no interior do estado. O ápice veio no estadual, quando anotou um gol diante do Timão e deu trabalho ao Tricolor na partida do último domingo, pelas quartas de final.

– É um atleta que vínhamos acompanhando e, no último jogo (quartas do Paulistão), deu a certeza de que poderíamos fazer a aposta. Logicamente, não foi só pelo último jogo. Ele teve uma boa atuação e carimbou o passaporte para a contratação – ressaltou Ney.

A carência na posição é tanta que Silvinho foi inscrito no lugar de Casemiro na Taça Libertadores. Ele, porém, não foi relacionado para enfrentar o Atlético-MG, nesta quinta-feira, às 20h15m, no Morumbi, e também não participará do clássico contra o Corinthians, domingo, às 16h, no mesmo local, pelas semifinal do estadual.

Atualmente, o São Paulo conta com Osvaldo, Aloísio e Wallyson para a função. Negueba, contratado no início do ano, voltará apenas em julho depois de ter realizado uma cirurgia no joelho direito.



Galo tenta fugir da escrita que elimina melhor de todos na Taça Libertadores

Dono da melhor campanha na fase de grupos da Taça Libertadores e do melhor ataque (16 gols), ao lado do Olimpia, do Paraguai. Estas são as credenciais do Atlético-MG nas oitavas de final da Taça Libertadores. Com 15 pontos, cinco vitórias em seis jogos, o time de Ronaldinho Gaúcho encantou e deixou empolgada a torcida atleticana, que há 13 anos não via o time na competição continental. Se tem razões de sobra para confiar em um bom desempenho do time alvinegro, um motivo em especial poderá deixar o atleticano "ressabiado", como se diz em Minas Gerais.

Desde 2005, uma sina acompanha os times de melhor campanha na primeira fase: nenhum conseguiu levantar a taça de campeão. Nesses últimos oito anos, sete diferentes equipes largaram na frente, mas, em diferentes fases, ficaram no meio do caminho. Times como Corinthians, Cruzeiro e Fluminese adiaram o sonho de ser o melhor das Américas.

Ronaldinho e Marcone Ivan, Atlético-MG x Arsenal Srandi (Foto: AFP)Atlético-MG terminou a fase de grupo com a melhor campanha e melhor ataque (Foto: AFP)

Argentinos abrem a fila

A “maldição” dos primeiros colocados começou em 2005, com o River Plate. Naquele ano, nos seis primeiros jogos da fase de grupos, conseguiu cinco vitórias e um empate (16 pontos). Deixou a LDU para trás nas oitavas de final, e os conterrâneos do Banfield foram as vítimas nas quartas. Mas, nas semifinais, perdeu os dois jogos para o São Paulo, que sagrou-se campeão.

Em 2006, o Vélez Sarsfield viveu situação parecida. Na fase de grupos, teve a mesma campanha que o River no ano anterior, mas caiu nas quartas, diante dos mexicanos do Chivas, depois de eliminar o Newell's Old Boys nas oitavas.

Brasileiros dominam... E caem

Desde 2007, a sina atravessou fronteira. Saiu da Argentina e foi para o Brasil. E esta assombração já assustou cinco times: Santos, Fluminense, Grêmio, Corinthians e Cruzeiro. Quem abriu a fila foi o time da Baixada Santista, na época, comandado por Vanderlei Luxemburgo. O time da Vila Belmiro começou arrasador. Na fase de grupos, seis vitórias em seis jogos, com apenas um gol sofrido. Nas fases seguintes, passou pelo Caracas e América-MEX, mas, nas semifinais, caiu diante do Grêmio.

No ano seguinte, o Fluminense foi o "amaldiçoado". Com 13 pontos na fase de grupos, entrou na fase mata-mata derrotando Atlético Nacional-COL, São Paulo e Boca Juniors. Chegou à final, mas, de forma dramática, em um Maracanã lotado, perdeu nos pênaltis o título para a LDU.

Já em 2009, o "fantasma" desceu até o Rio Grande do Sul para atormentar o Grêmio. O Tricolor Gaúcho classificou-se com 16 pontos. Nas fases seguintes, derrotou o San Martín e o Caracas. Nas semifinais, caiu para o Cruzeiro. A Raposa, aliás, perdeu o título para o Estudiantes.

Atual campeão da Libertadores, o Corinthians também já enfrentou a sina do primeiro colocado. Em 2010, liderou o Grupo 1 do começo ao fim, com cinco vitórias e um empate. Mas, logo nas oitavas, foi eliminado pelo Flamengo.

Cuca: para exorcizar o passado

Pablo Cruzeiro x Once Caldas (Foto: Juliana Flister / VIPCOMM)Cruzeiro de Cuca foi eliminado pelo Once Caldas
em 2011 (Foto: Juliana Flister / VIPCOMM)

Ironicamente, o caso mais emblemático para o Atlético-MG é o do arquirrival Cruzeiro, em 2011. E por um motivo simples: Cuca era o treinador. Assim como acontece hoje com o Galo, o elenco cruzeirense era um dos mais badalados do país à época. Alguns, mais entusiasmados, cunharam até a expressão “Barcelona das Américas”.

O Cruzeiro também se classificou com 16 pontos, com cinco vitórias e um empate. Aplicou várias goleadas, inclusive contra o Estudiantes, algoz de 2009. Mas foi eliminado pelo Once Caldas-COL, nas oitavas de final.

Flu, assombrado mais uma vez

A temporada passada serviu para mostrar ao Fluminense que terminar em primeiro, definitivamente, é uma situação não tão vantajosa assim. Com 15 pontos, campanha semelhante à do Galo, passou pelo Internacional nas oitavas, mas ficou no caminho ao ser eliminado pelo Boca Juniors.

Mas se o Atlético-MG luta para acabar com esta sina, uma outra persegue o adversário dos dois próximos jogos da Taça Libertadores. O São Paulo, nas últimas cinco eliminações da competição, caiu diante de times brasileiros. Com fama de supersticioso, o técnico Cuca garantiu que não se importa com essas coincidências, nem com a que favorece, ao menos na teoria, o Galo.

- Não tem isso. Agora, é outro time, outra situação, é uma história que vai ser construída a partir de quinta. E não tem nada com o passado, mas sim com o que vai acontecer.

Nesta quinta, no Morumbi, às 20h15m (de Brasília), os dois times começarão a decidir qual dessas "maldições" poderá ser quebrada neste ano. Hora de torcer. E rezar.

Veja os vídeos do Atlético-MG



Ex-são paulinos garantem que Galo vai voltar a atuar como sabe

Diego Tardelli Atlético-MG (Foto: Léo Simonini)Tardelli não se surpreendeu com o São Paulo no
último jogo da fase de grupos (Foto: Léo Simonini)

No último encontro entre São Paulo e Atlético-MG, no Morumbi, a postura do time tricolor surpreendeu a equipe mineira, que esperava garantir pelo menos um empate e eliminar o adversário da Taça Libertadores. Porém, viu a equipe paulista com uma pegada totalmente diferente da que havia apresentado na competição. A postura agressiva e a vitória são-paulina por 2 a 0 não surpreendeu justamente quem já esteve do lado Tricolor. No Galo, três jogadores, além do treinador, já defenderam as cores do rival.

Dos três atletas, dois não estiveram em campo no Morumbi e acompanharam de fora o revés do Galo. O volante Josué, que passou pelo São Paulo entre 2005 e 2007 e foi campeão da Libertadores e do Mundial de Clubes, não estava inscrito para a primeira fase da competição continental e assistiu à partida de casa.

Josué, agora, já pode vestir a camisa do Galo na competição, nesta quarta-feira, às 20h15m (de Brasília), no Morumbi, mas deverá ficar no banco de reservas, já que Pierre e Leandro Donizete deverão continuar como titulares do meio-campo. Já Diego Tardelli viu de perto o São Paulo quebrar a invencibilidade do Atlético-MG no torneio. Relacionado para aquela partida, foi vetado ainda nos vestiários do Morumbi, pois ainda se recuperava de um problema muscular na coxa direita.

Tardelli sabe que qualquer partida contra o São Paulo como mandante é complicada, na fase de classificação ou no confronto de ida pelas oitavas de final.

- Já estive lá. Não foi surpresa nenhuma o que eles apresentaram. O São Paulo cresce em competições assim e é forte dentro do Morumbi, diante de sua torcida. Lá, tem um capitão que motiva muito seus jogadores, destacou o jogador atleticano, ao se referir ao goleiro Rogério Ceni, que foi destaque em um vídeo que circulou na internet. Na oportunidade, o camisa 1 do Tricolor, após a preleção, motivou os companheiros para o duelo contra o Galo.

Para Tardelli, naquele jogo, o Galo sentiu o que virá pela frente. O atacante espera que o time esteja preparado para o primeiro duelo das oitavas e não deixe o adversário fazer jus ao apelido de "Jason", conhecido personagem dos cinemas que era tido como morto, mas conseguia ressuscitar durante os filmes de terror.

- Temos que tirar lição. Tudo que fizemos naquele jogo temos que fazer diferente neste. Não podemos dar brecha. Deixamos eles chegarem, mas temos que valorizar nosso grupo. Eles estão preocupados conosco.

Richarlyson, Carlos César, Atlético-MG, Cidade do Galo, treino (Foto: Bruno Cantini / Site Oficial do Atlético-MG)Richarlyson pede cautela nas declarações
(Foto: Bruno Cantini / Site Oficial do Atlético-MG)

O lateral Richarlyson é outro ex-tricolor que esteve em campo no último jogo. Recebeu cartão amarelo e deixou o Morumbi bastante chateado com a arbitragem do goiano Wilton Pereira Sampaio. Ricky fez nome no futebol na equipe do Morumbi, pela qual conquistou uma Libertadores e três campeonato brasileiros.

Motivação

O lateral-esquerdo do Galo conhece tão bem o São Paulo que, logo após o duelo contra o Tombense, no último fim de semana, tratou de se precaver e orientar os companheiros nos bastidores do próximo jogo.

- Vou passar para os companheiros que qualquer palavrinha que colocarmos a mais aqui eles vão usar de certa forma para motivar um pouco mais. O que posso trazer de lá é que eles devem estar empolgados, porque fizeram, em minha opinião, a melhor partida no ano, justamente quando fizemos nossa pior.

Se por um lado, Richarlyson demonstra total respeito ao ex-clube, por outro, espera a mesma postura do adversário, uma vez que sabe que a volta de Diego Tardelli e Bernard ao time são fundamentais para preocupar os são-paulinos.

- É saber que eles vão querer passar de todo jeito dessa fase, porque é um clima diferente quando se fala de Libertadores. Mas eles respeitam nossa equipe, porque sabem que não conquistamos os 15 pontos da primeira fase à toa. E ainda teremos o retorno de jogadores importantes. Então, é chegar na hora do jogo e ter a tranquilidade e a experiência, não só minha, mas a do Ronaldo, do Réver, do Tardelli, do Alecsandro também, que já foi campeão dessa competição. Experiência por experiência, também temos jogadores que crescem nessa hora.

Cuca treino Atlético-MG (Foto: Bruno Cantini / Site Oficial do Atlético-MG)Cuca garante Galo melhor que no último jogo
(Foto: Bruno Cantini / Site Oficial do Atlético-MG)

Palavra do treinador

O técnico Cuca encerra a lista de ex-são-paulinos que agora defendem o Galo. Pelo clube do Morumbi, ajudou a montar a base campeã mundial e tri do Brasileiro. Além disso, o treinador tem no currículo uma eliminação nas semifinais da Libertadores de 2004, quando comandava o Tricolor.

O treinador não se aprofundou muito ao falar sobre o São Paulo e preferiu voltar as atenções para a equipe mineira, que, para ele, não atuará da mesma forma que atuou no Morumbi, há duas semanas.

- O São Paulo é grande clube, assim como nós. Vamos jogar melhor que no último jogo, no Morumbi.

Veja os vídeos do Atlético-MG



'Senhor Libertadores', Ceni é amuleto do São Paulo contra o Atlético-MG

Se Rogério Ceni passasse a usar Libertadores como sobrenome, não seria nenhum exagero. Pelo menos para o torcedor são-paulino. Há mais de 20 anos como profissional do clube do Morumbi, o goleiro colecionou números impressionantes na competição sul-americana. Retrospecto que dá motivação para o duelo desta quinta-feira, contra o Atlético-MG, às 20h15, em casa, pela partida de ida das oitavas de final. O GLOBOESPORTE.COM acompanha o duelo em Tempo Real.

Na fase de grupos, o São Paulo esteve bem perto de ser eliminado. Chegou à última rodada precisando de uma vitória sobre o Galo e de um triunfo do Arsenal de Sarandí sobre o The Strongest. Os dois resultados ocorreram. Os argentinos bateram os bolivianos, e o Tricolor, com a assinatura de Rogério Ceni em gol de pênalti, venceu os mineiros por 2 a 0 – Ademílson fez o outro.

Rogério Ceni, São Paulo x Atlético-MG (Foto: AP)Rogério Ceni comemora gol de pênalti marcado contra o Atlético-MG, no Morumbi (Foto: AP)

O gol anotado na partida diante do Atlético-MG foi o 14º de Ceni na competição. O goleiro, aliás, é o maior artilheiro do São Paulo na história da Libertadores. A comemoração naquele dia mostrou o quanto a competição é importante para o camisa 1 e também para o clube. Parecia conquista de vaga na decisão, e não nas oitavas de final. Mas a euforia do capitão é um dos trunfos para seguir adiante.

Rogério Ceni taça Libertadores 2005 (Foto: AFP)Rogério Ceni, com a taça de campeão em 2005
(Foto: AFP)

A equipe tricolor ressurgiu na Taça Libertadores da América. Com a pior campanha entre os 16 classificados, é verdade. Mas ressurgiu. E os números de Ceni mostram por que o Atlético-MG queria tanto eliminar o São Paulo e evitar esse confronto.

Com dois títulos da competição na bagagem, um como reserva, em 1993, e outro como titular, em 2005, Rogério Ceni entrou em campo 80 vezes na Libertadores. Foram 46 vitórias, 16 empates e 18 derrotas, tendo 64,17% de aproveitamento. São 14 gols marcados e 69 sofridos ao longo desses anos.

São números bons, é claro. Mas se for analisado apenas o retrospecto no estádio do Morumbi, Ceni se torna quase imbatível. No estádio do Tricolor, pela competição sul-americana, o goleiro fez 39 jogos. Foram 34 vitórias, três empates e apenas duas derrotas (uma para o Chivas, do México, e outra para o Inter. Ambas em 2006). Com isso, em casa, o ídolo são-paulino tem 89,74% de aproveitamento.

Aos 40 anos, Rogério Ceni está perto de anunciar sua aposentadoria. Pode se que o goleiro pare ao final desta temporada. Portanto, cada jogo do time no Morumbi a partir de agora pode ser o último em casa pela Libertadores. A segunda partida está marcada para a próxima quarta-feira, dia 8, às 22h, no Independência, em Belo Horizonte.



Atletas de futsal do São Paulo ficam na torcida pelo time na Libertadores

Vagnão e Ferrugem São Paulo Suzano (Foto: Petterson Rodrigues)Vagnão e Ferrugem: são-paulinos em qualquer
terreno (Foto: Petterson Rodrigues)

Realizar o sonho de se tornar jogador de futebol não é tarefa fácil. Mais difícil ainda é encontrar quem consiga se profissionalizar no esporte e ainda defender o time do coração. Vagnão e Ferrugem, jogadores do São Paulo/Suzano, têm este privilégio, mesmo que em outro terreno. Atletas de futsal, os dois vão ficar na torcida pelo Tricolor, que pega o Atlético Mineiro pela primeira partida das oitavas de final da Libertadores, na noite desta quinta-feira.

Ambos assumem que são fanáticos são-paulinos desde a infância, cada um por um motivo diferente. Eles realizaram um desejo antigo ao vestir a camisa tricolor, mesmo trocando a maciez e o glamour dos gramados pela dureza e o quase anonimato das quadras de futsal.

- Torço desde pequeno, por causa do meu pai que também é são-paulino, assim como toda a minha família. Jogar pelo São Paulo é diferente, gostoso, uma sensação de sonho realizado - afirmou o fixo Ferrugem.

- Meu pai e meu irmão são corintianos e minha mãe não torce para ninguém. Alguém em casa tinha que ser esperto. Brincadeiras à parte, somos profissionais e independente de qualquer coisa temos que fazer nosso trabalho. Claro que poder vestir a camisa do clube que a gente torce é muito melhor - disse o goleiro Vagnão.

Dividir o tempo entre as obrigações de atleta profissional e a paixão de ser torcedor não é fácil, já que o São Paulo/Suzano dilsputa a Liga Paulista e a Liga Futsal simultaneamente e as partidas nos dois torneios normalmente ocorrem nas noites dos dias de semana, quando também são disputados os confrontos da Libertadores.

São Paulo/Suzano São José Futsal (Foto: Quarttus Marketing)Fixo do São Paulo/Suzano também veste a camisa tricolor fora das quadras (Foto: Quarttus Marketing)

No último jogo da fase de grupos do torneio continental, quando o Tricolor derrotou o Atlético-MG por 2 a 0 e garantiu a classificação para as oitavas, os suzanenses entraram em quadra para encarar o Sertãozinho pela Liga Paulista. Após a partida, Ferrugem diz que foi 'voando' acompanhar o jogo do São Paulo.

- Já fiquei em Suzano mesmo, porque iríamos viajar no mesmo dia. Mas fiquei bem estressado, porque foi uma correria e quase não deu tempo de ver o jogo - afirmou o fixo, que afirma ter dado sorte ao Tricolor, já que esteve presente no Morumbi quando o time derrotou o The Strongest.

Mais tranquilo, Vagnão também aproveitou a estadia em Suzano para acompanhar o duelo brasileiro. Sossegado, o goleirão prefere assistir aos jogos do São Paulo sozinho.

- Iríamos viajar meia noite. Acabou o jogo contra o Sertãozinho e já voltei pra casa para assistir a partida. Gosto de assistir tranquilo, sem ninguém para encher o saco - contou Vagnão.

Ferrugem Suzano São Paulo (Foto: Thiago Fidelix)Após empate em 4 a 4 com o Sertãozinho, Ferrugem
correu para ver o Tricolor (Foto: Thiago Fidelix)

Outra dificuldade encontrada por Ferrugem e Vagnão é o convívio com os companheiros de time que não são são-paulinos. Enquanto o goleiro diz que as brincadeiras acontecem, sempre com respeito, o fixo sai do sério quando o assunto é o São Paulo.

- Os caras brincam, gostam de provocar, ainda mais porque sabem que eu perco a linha quando falam do São Paulo, mas é tranquilo - declarou Ferrugem.

Com bom humor, Vagnão acredita que seu companheiro de time, o ala Guerra, poderia ajudar a equipe na luta contra o Galo, uma vez que ele já foi jogador de campo, quando defendeu Inter de Limeira, Matonense e Bragantino, antes de trocar o campo pela quadra, em 2007. Ele também destacou um atleta dos gramados que cairia como uma luva no time de Suzano.

- No nosso time o Luis Fabiano seria uma boa para fazer os gols que estamos precisando e não têm saído - avaliou o arqueiro da equipe que está em quarto na Liga Paulista e ocupa a última posição (19ª) na Liga Futsal.

Faltando algumas horas para a partida mais importante do semestre tricolor, os dois jogadores do São Paulo/Suzano estão confiantes na conquista da vaga, cada um com sua mania, mas sempre defendendo o Tricolor, no campo ou na quadra.

- Quando se fala de Libertadores, o São Paulo sempre vem forte, ainda mais jogando o primeiro jogo com casa cheia. Agora que o time conseguiu a classificação do jeito que foi, vai crescer. Me reuni com a família e os amigos aqui em casa, mas não deu muita sorte. Quando cada um viu sozinho, o time ganhou. Vai continuar assim, cada um na sua casa - afirmou o supersticioso Ferrugem.

- Se vencer sem tomar gol as chances de se classificar são grandes. Se tomar um gol em casa acho que complica um pouquinho - disse Vagnão, que vai assistir ao confronto com os celulares desligados, ao lado do filho Gabriel, de 4 anos, também são-paulino.



Ney coloca SP e Galo em igualdade: 'A primeira fase ficou no passado'

ney franco são paulo coletiva (Foto: Carlos Augusto Ferrari)Ney Franco, em coletiva (Foto: Carlos A. Ferrari)

Para Ney Franco, a superioridade do Atlético-MG na primeira fase da Taça Libertadores acabou. Depois da vitória por 2 a 0 sobre o Galo e da dramática classificação do São Paulo, o treinador acredita que os clubes chegam em igualdade para o duelo das oitavas e exige uma vitória em casa, nesta quinta-feira, às 20h15m.

– A primeira fase ficou no passado. Fica tudo equilibrado agora. Nossa equipe cresceu muito em um momento ruim e de superação, está mais forte em todos os aspectos. Os jogadores perceberam que estivemos praticamente fora da competição e tivemos mais uma oportunidade. Ninguém quer perdê-la – afirmou.

Ney vê como fundamental o São Paulo abrir vantagem no Morumbi, principalmente pela dificuldade em enfrentar o Galo no estádio Independência. O clube de Belo Horizonte não perde no local desde o ano passado, quando o adotou como sua casa oficial.

– Temos de ganhar em casa. Nessa competição, o gol fora de casa faz diferença. Temos de ganhar aqui e, se possível, sem sofrer gols para levar a decisão ao Independência. Sabemos que o Atlético-MG tem um alto aproveitamento lá – ressaltou. 

A ótima campanha dos mineiros na primeira fase – cinco vitórias em seis rodadas – não assusta o comandante. Segundo ele, apesar do grande momento vivido pela equipe de Cuca, ela ainda comete erros.

– Nós sabemos que nenhuma equipe tem 100% de acerto em uma partida. Por mais qualidade que tenha, ela comete erros. Temos de aproveitar esses momentos, encaixar a marcação, aproveitar uma saída errada e fazer os gols. O Atlético-MG vem para conseguir um bom resultado e levar a decisão para o campo dele.



Osvaldo relembra incentivo da mãe: 'Companheira de todas as horas'

Uma das principais armas do São Paulo para eliminar o Atlético-MG nas oitavas de final da Taça Libertadores, Osvaldo conviveu com um drama logo no início da carreira, quando ainda defendia o Fortaleza. Em 2008, o atacante perdeu a mãe, sua principal incentivadora na carreira. Foi ela que percebeu que Osvaldo, ainda criança, poderia se tornar um jogador de futebol profissional.

- Desde pequeno minha mãe percebeu que eu tinha esse dom. Ficava chutando as coisas dentro de casa e daí ela me levou para uma praça próxima e um rapaz me viu. Ele falou que eu tinha talento e mandou ela me levar para o futsal da AABB, e com sete anos já era paixão e tudo o que eu queria. Graças a Deus hoje estou podendo realizar o sonho de ser um profissional e chegar à Seleção.

osvaldo são paulo (Foto: Marcelo Prado/Globoesporte.com)Osvaldo ressalta a força da esposa Gleiciane
(Foto: Marcelo Prado/Globoesporte.com)

Ao mesmo tempo em que perdeu a mãe, Osvaldo conheceu a esposa Gleiciane, e credita a ela a força que encontrou para se manter firme na luta pelo sonho que nasceu com a mãe.

- A família é que dá todo o exemplo e educa. A minha mãe foi a maior perda da minha vida, era a companheira de todas as horas. Logo depois conheci minha esposa, que me deu todo o apoio depois que perdi minha mãe. Família é o alicerce para todo o sucesso.

Se longe do futebol Osvaldo conseguiu encontrar a base que precisava, no São Paulo também contou com importante apoio. Sem muitas oportunidades com Emerson Leão na chegada à Barra Funda, Osvaldo viu tudo mudar com a contratação do técnico Ney Franco, e revela conversa com o comandante.

Osvaldo comemora gol na partida do São Paulo contra o Ituano (Foto: Rubens Chiri / saopaulofc.net)Osvaldo comemora gol na partida do São Paulo
contra o Ituano (Foto: Rubens Chiri / saopaulofc.net)

- Temos uma relação muito boa, todos gostam do professor Ney Franco. Quanto ele chegou teve uma conversa comigo e falou que acreditava no meu futebol. Lógico que com o professor Leão não tive muitas oportunidades, mas sempre respeitei. Tive uma sequência de cinco jogos com Ney Franco e ele viu que eu tinha o potencial que o São Paulo esperava. Me firmei na equipe e até hoje estou podendo mostrar meu futebol e mantendo uma regularidade desde o ano passado.

Osvaldo foi contratado pelo São Paulo por € 2 milhões (R$ 4,6 milhões), pagos ao Al-Ahli por 50% dos direitos econômicos do atacante. O clube dos Emirados Árabes ainda tem a outra metade do passe do jogador. O contrato com o São Paulo, iniciado em 2012, é válido por quatro temporadas.

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São Paulo e Galo voltam ao Morumbi apostando nos seus camisas 10

Não por acaso, Jadson e Ronaldinho Gaúcho usam o número eternizado por Pelé e característico dos jogadores mais talentosos de um time. A partir desta quinta-feira, às 20h15m, no Morumbi, passa pelos pés deles o futuro de São Paulo e Atlético-MG na Libertadores. Depois de campanhas bem diferentes na primeira fase, o Tricolor aposta em seu histórico na competição e na reação na reta final diante de um Galo até agora arrasador.

Montagem Jadson Ronaldinho São Paulo x Atlético-MG (Foto: Editoria de Arte)Jadson e Ronaldinho, estrelas de São Paulo e Atlético-MG (Montagem: Editoria de Arte)

Mais do que liderar seus times, os meio-campistas lutam também por espaço na seleção brasileira que disputará a Copa das Confederações no mês que vem. Ronaldinho é nome praticamente certo na lista de Felipão, enquanto Jadson precisa de boas atuações em um confronto de peso como este para convencer o treinador de que pode fazer parte do grupo.

Para isso, o jogador conta com a melhora do São Paulo. A vitória por 2 a 0 sobre o próprio Atlético-MG, na última rodada da fase de grupos, não só classificou o Tricolor como também afastou a crise que o rondava. Apesar de suas últimas cinco eliminações terem sido para brasileiros, o São Paulo se agarra ao retrospecto positivo de ter conquistado três títulos, além de chegar a outras três finais do torneio mais importante da América do Sul.

Dono da melhor campanha nos grupos, o Atlético-MG volta a levar o torneio a sério para seguir no caminho do título inédito. Depois de cinco vitórias seguidas, foi batido pelos paulistas no jogo em que Ronaldinho deu a polêmica declaração de que se tratava de um “treino” para as oitavas. A frase irritou os são-paulinos e fez crescer a rivalidade entre as equipes. A expectativa em Belo Horizonte é enorme para que o Galo consiga, enfim, o primeiro título na Libertadores.

A Conmebol designou um trio de arbitragem paraguaio para a partida. Antônio Arias apita, tendo Carlos Cáceres e Darío Gaona como assistentes. Você acompanha o jogo, em Tempo Real, no GLOBOESPORTE.COM.
header as escalações 2

São Paulo: o técnico Ney Franco faz mistério para divulgar a escalação, mas o São Paulo terá apenas uma mudança em relação ao time que derrotou o Penapolense, no domingo. Luis Fabiano cumpre a última partida da suspensão imposta pela Conmebol e dá lugar a Aloísio novamente. Jadson, que estava suspenso no último jogo da fase de grupos, volta na vaga de Douglas. A formação é a seguinte: Rogério Ceni, Paulo Miranda, Lúcio, Rafael Toloi e Carleto; Wellington, Denilson, Jadson e Ganso; Osvaldo e Aloísio.

Atlético-MG: Cuca tem apenas um titular fora da partida: o zagueiro Leonardo Silva. Contra o próprio São Paulo, na fase de grupos, ele recebeu o terceiro amarelo e desfalca a equipe. Em seu lugar entra Gilberto Silva. O Galo vai a campo com Victor; Marcos Rocha, Gilberto Silva, Réver e Richarlyson; Pierre, Leandro Donizete, Tardelli, Ronaldinho Gaúcho e Bernard; Jô.
quem esta fora (Foto: arte esporte)

São Paulo: Luis Fabiano, suspenso, e Fabrício, com uma torção no tornozelo direito, não atuam.

Atlético-MG: Leonardo Silva está suspenso. Além dele, Serginho nem viajou com o grupo por causa de problemas musculares.

header fique de olho 2São Paulo: sem o Fabuloso em campo, cabe a Jadson a missão de levar o Tricolor à vitória e aproximá-lo da classificação às quartas de final. Além de ser fundamental na criação das jogadas, ele é o vice-artilheiro da equipe na temporada, com oito gols, quatro abaixo do camisa 9.

Atlético-MG: Bernard desfalcou o time por quase um mês e retornou no último sábado, em jogo válido pela semifinal do Campeonato Mineiro. O meia-atacante teve atuação discreta, reconheceu que ainda tinha receio por causa do problema no ombro, mas garante que vai manter o estilo driblador diante do São Paulo.
header o que eles disseram
Ney Franco, técnico do São Paulo: Estávamos quase eliminados e agora temos mais uma chance de chegar à final. Não queremos perder essa chance. Temos um caminho difícil pela frente contra um time que tem os melhores números da competição”.

Cuca, técnico do Atlético-MG: São dois jogos decisivos, começa aqui e termina lá (em Belo Horizonte). Vimos situações no futebol mundial, na Champions (League) que o primeiro jogo definiu. No Estadual, o Goiás inverteu o mando e acabou dando errado, então você tira isso como exemplo. Pode ser que a definição saia aqui, se fizer quatro ou tomar quatro, mas sabemos que São Paulo e Atlético-MG se equivalem e vai ser um jogo muito equilibrado”.

header números e curiosidades

* Quem tem vantagem? Confira o histórico do confronto na Futpédia

* Terminar a primeira fase com a melhor campanha garante a vantagem de decidir em casa até o fim da Libertadores, mas não significa título. De 2005 para cá, nenhuma equipe que teve a melhor campanha na fase de grupos foi campeã. Quem mais se aproximou disso foi o Fluminense, em 2008, derrotado na decisão pelo LDU, do Equador.

* São Paulo e Atlético-MG têm histórias muito diferentes na Taça Libertadores. O Tricolor paulista é tricampeão e recordista brasileiro de participações (16 vezes). Já o Galo disputa a Libertadores depois de 13 anos de ausência e participa apenas pela quinta vez desta competição internacional.

* Atlético-MG e São Paulo já se enfrentaram seis vezes dentro da Taça Libertadores, e o time paulista venceu apenas uma vez. Os mineiros contabilizam dois triunfos, além de três empates.

* Apesar de ter sido eliminado por adversários brasileiros em suas últimas cinco Libertadores, o São Paulo leva vantagem nos duelos contra equipes brasileiras na competição. O Tricolor disputou 38 jogos contra times brasileiros, obtendo 16 vitórias, 12 empates e dez derrotas, marcando 51 gols e sofrendo 39.

* O Atlético-MG tem o seguinte retrospecto enfrentando outros times brasileiros em Libertadores: 13 jogos, três vitórias, sete empates e três derrotas.

* Ao longo de toda a história, São Paulo e Atlético-MG já se enfrentaram 39 vezes em São Paulo, com pequena vantagem do Tricolor paulista. O São Paulo venceu 15 vezes, contra 12 vitórias atleticanas e 12 empates, 61 gols marcados pelo São Paulo e 46 pelo Galo.

header último confronto v2

Tricolor e Galo tiveram um duelo recente pela Libertadores. No dia 17 de abril de 2013, o São Paulo bateu o Atlético-MG por 2 a 0, no Morumbi, pela última rodada da fase de grupos da Libertadores. Rogério Ceni, de pênalti, e Ademilson fizeram os gols. Aliado à derrota do Strongest para o Arsenal, na Argentina, o triunfo levou os paulistas ao mata-mata. Os mineiros, mesmo perdendo, terminaram com a melhor campanha da fase de grupos.



Resultados desta quarta na Copa do Brasil, Libertadores e 17 estaduais

Taça Libertadores da América 2013 (Oitavas de final - jogos de ida)

Grêmio 2 x 1 Santa Fé-COL
Boca Juniors-ARG 1 x 0 Corinthians

Copa do Brasil 2013 (Segunda fase - jogos de ida)

Santo André 2 x 3 Goiás
Cianorte-PR 1 x 3 Atlético-GO
Crac-GO 3 x 2 Betim-MG
Campinense-PB 1 x 2 Flamengo
Santa Cruz 0 x 0 Internacional
Resende-RJ 1 x 2 Cruzeiro
ASA 3 x 0 Ceará

*O Atlético-GO está classificado para terceira fase.

(Primeira fase - jogo de ida)

Sousa-PB 0 x 3 Coritiba

*O Coritiba está classificado para segunda fase

Campeonato Paulista Segunda Divisão 2013 (Primeira fase - 1ª rodada)

Olimpia-SP 2 x 2 Matonense

Campeonato Carioca Série B 2013 (Taça Corcovado - 1ª rodada)

Tigres 2 x 1 Barra Mansa
Bonsucesso 5 x 1 América de Três Rios
Ceres 3 x 1 Mesquita
Barra da Tijuca 2 x 1 Americano
Artsul 3 x 0 Juventus-RJ - WO
Angra dos Reis 1 x 2 São João da Barra
Sampaio Corrêa-RJ 2 x 2 America-RJ

Campeonato Gaúcho Segunda Divisão 2013 (Primeiro turno - 3ª rodada)

Internacional SM 1 x 2 Riograndense

Campeonato Baiano 2013 (Semifinal - jogos de ida)

Bahia 2 x 0 Juazeiro

Campeonato Pernambucano 2013 (Octogonal do rebaixamento - 4ª rodada)

Petrolina 1 x 6 Pesqueira
Serra Talhada 2 x 0 Porto
Salgueiro 3 x 1 Central
Belo Jardim 1 x 2 Chã Grande

Campeonato Cearense Série B 2013 (Primeira fase - 9ª rodada)

Quixadá 1 x 0 Uniclinic
Iguatu 2 x 1 Maranguape
Nova Russas 3 x 2 Arsenal de Caridade
Pacatuba 1 x 2 Trairiense
Itapipoca 2 x 0 Crateús

Campeonato Paraibano 2013 (Segundo turno - 12ª rodada)

Auto Esporte-PB 0 x 2 Botafogo-PB

Campeonato Potiguar 2013 (Copa Cidade de Natal - 7ª e última rodada)

Baraúnas 3 x 1 Corintians-RN
América-RN 2 x 1 Alecrim
Assu 0 x 2 ABC
Santa Cruz-RN 1 x 2 Potiguar de Mossoró

*Potiguar de Mossoró e América-RN fazem a decisão da Copa Cidade de Natal.

Campeonato Sergipano 2013 (Segunda fase - 17ª rodada)

Confiança 0 x 1 Sergipe
Olímpico 1 x 2 Estanciano
Socorrense 3 x 1 Itabaiana
Boca Júnior 4 x 3 América-SE
River Plate 2 x 1 Lagarto

*Sergipe e Confiança estão classificados para às semifinais; América-SE está rebaixado.

Campeonato Brasiliense 2013 (Taça Mané Garrincha - Final - jogo de ida)

Ceilândia 1 x 1 Brasiliense

Campeonato Capixaba 2013 (Semifinal - jogos de ida)

Real Noroeste 2 x 0 Aracruz
Conilon 1 x 1 Desportiva Ferroviária

Campeonato Capixaba Série B 2013 (Primeira fase - 7ª rodada)

Vilavelhense 1 x 1 GEL

Campeonato Paraense 2013 (Taça Estado do Pará - Final - jogo de ida)

Remo 1 x 0 Paragominas

Campeonato Amazonense 2013 (Taça Cidade de Manaus - Semifinal - jogos de ida)

Fast 1 x 2 Princesa do Solimões
Nacional-AM 3 x 0 Penarol

Campeonato Acreano 2013 (Primeira fase - 19ª rodada)

Alto Acre 0 x 3 Plácido de Castro
Atlético-AC 2 x 1 Juventus-AC

Campeonato Tocantinense 2013 (Segundo turno - 4ª rodada)

Guaraí 1 x 0 Interporto
Colinas 1 x 0 Gurupi
Araguaína 3 x 1 Tocantins
Palmas 2 x 0 Tocantinópolis

Campeonato Rondoniense 2013 (Primeira fase - 13ª rodada)

Vilhena 1 x 0 Genus
Rolim de Moura 2 x 1 Pimentense
Espigão 1 x 0 Ji-Paraná

*O Ji-Paraná está rebaixado.