Na prorrogação, São Paulo elimina o Santos na Copa Brasil sub-15

Gol de falta no fim levou partida para a prorrogação
(Foto: Teylor Soares / SECOM Votorantim)

Antes da partida do São Paulo pela Libertadores no Morumbi, os olhares dos tricolores de Votorantim, Sorocaba e região se voltaram para clássico contra o Santos, pelas quartas-de-final da Copa Brasil de Futebol Infantil. A noite começou bem para os são-paulinos, que viram o time, na prorrogação, sub-15 virar sobre o Santos e vencer por 3 a 2, depois estar perdendo por dois gols e empatar no último minuto do tempo normal.

Depois de receber cerca de 5 mil pessoas no dérbi entre os garotos de Corinthians e Palmeiras nesta terça-feira, o estádio Domênico Paolo Metidieri teve novamente um público numeroso para acompanhar um jogo digno de San-São: com arquibancadas lotadas, agitação das torcidas, empate no último minuto e virada na prorrogação.

O São Paulo começou empolgado a partida, empolgado com o apoio dos são-paulinos que lotaram a arquibancada destinada à torcida no estádio e logo ameaçou a meta santista, mas a pontaria não era das melhores. 

Os torcedores organizados do Santos só chegaram aos 20 minutos de partida. A partir daí, o Peixe evoluiu dentro de campo e não demorou para abrir o placar. Vitor Araújo tentou cruzar a bola na área e a bola foi desviada pela defesa são-paulina para dentro do próprio gol: 1 a 0.

O jogo seguiu equilibrado e com boas oportunidades para as equipes, mas faltava tranquilidade aos garotos, que perdiam diversas chances claras de gol.

Gols perdidos custaram a classificação santista (Foto: Teylor Soares / SECOM Votorantim)

No intervalo, os melhores lances foram protagonizados pelas torcidas, que deram um show com bandeiras e gritos de apoio, além, é claro, de provocações ao adversário. Sobrou inclusive para os garotos do Palmeiras que acompanhavam a partida no estádio e ouviram gritos de "segunda divisão".

Logo no inicio do segundo tempo, o São Paulo balançou a rede, mas teve o gol anulado por impedimento pelo auxiliar. Apesar de não conseguir igualar o marcador, o time foi para cima e aumentou a pressão.

Com isso, o Tricolor deixou a defesa vunerável e permitiu o contra-ataque santista. Giovane saiu livre, na cara do gol, para fazer o segundo do Peixe na partida: 2 a 0.

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A vantagem no placar fez o Santos se fechar. Então, o São Paulo buscou nas bolas paradas diminuir a desvantagem. Em um lance que o goleiro Renan saiu jogando mal e entregou a bola para o ataque são-paulino, o Tricolor conseguiu uma falta perigosa na entrada da área. Clairton cobrou com perfeição, ângulo, e diminuiu: 2 a 1.

Não faltaram oportunidades para o Santos definir a partida. O São Paulo também abusou nos erros. Inclusive perdeu um pênalti, com Gabriel Falcioni, a 10 minutos do fim.

Quando a torcida santista já gritava "eliminado" aos são-paulinos, nos acréscimos do segundo tempo. Clairton, mais uma vez de falta, desta vez na lateral do campo, bateu por cima, encobriu o goleiro e empatou a partida.

O terceiro gol, que definiu a vitória e a classificação tricolor, não demorou para sair. Na verdade, só demorou o intervalo entre o segundo tempo e a prorrogação. Logo nos primeiros segundos, o goleiro Renan, do Santos, derrubou Gabriel Falcioni na área. Pênalti para o Tricolor. O zagueiro Igor bateu no canto e definiu o placar: 3 a 2.

A Copa Brasil de Futebol Infantil terá o clássico Choque-Rei, na sexta-feira, às 19h. São Paulo e Palmeiras decidem uma vaga na final contra o vencedor de Bahia e Grêmio, que será no mesmo estádio, às 17h30.

Votorantim recebeu grande número de são-paulinos e santistas (Foto: Teylor Soares / SECOM Votorantim)

Espinosa: Corinthians e Fluminense largam na frente na Libertadores

Pouco antes de o Grêmio fazer sua estreia na temporada 2013 em jogo pela pré-Libertadores, diante da LDU, no Equador, o ex-técnico Valdir Espinosa, responsável por levar o clube gaúcho à conquista da Libertadores de 1983 - e que resultaria na conquista do Mundial do mesmo ano, lembrou no 'Arena SporTV' algumas passagens daquela competição continental e características dela. Como torcedor do Grêmio, Espinosa ressaltou sua torcida pelo clube gaúcho, mas acredita que, dentre os brasileiros, Corinthians e Fluminense largam na frente na briga pelo título, que aposta que seguirá no Brasil depois do título do Timão no ano passado.

- Essa pergunta é fácil (sobre quem é o favorito ao título da Libertadores dentre os brasileiros). Se eu responder com o coração, o favorito é o Grêmio. Se olhar o aspecto técnico e tático, Corinthians e Fluminense estão largando na frente, e o Grêmio e o São Paulo um degrau abaixo. E o Palmeiras é a equipe que entra em piores condições. E digo uma coisa: o campeão da Libertadores está entre esses brasileiros - afirmou o também ex-jogador.

Grêmio, Corinthians, São Paulo, Palmeiras, Fluminense e Atlético-MG são os clubes brasileiros que podem ser campeões da competição nesse ano, e os quatro primeiros já conquistaram ao menos uma vez a América. Os dois últimos ainda buscam o título inédito. Espinosa diz que, mesmo que não sofram a pressão pelo título inédito, os que já venceram não podem relaxar.

- A pressão (para ganhar a Libertadores) ela existe. Mas tem outro detalhe. Aquele que ganhou não pode relaxar. Você saber trabalhar com pressão é muito melhor que trabalhar relaxado, você não enxerga bem quando está relaxado - lembrou o hoje comentarista.

Grêmio joga nesta quarta na pré-Libertadores, em Quito, contra a LDU (Foto: Hector Werlang/Globoesporte.com)

Antes de ver a bola rolar em Quito para o duelo entre Grêmio e LDU, no estádio Casa Blanca, Valdir Espinosa relembrou uma das partidas do Tricolor gaúcho pela Libertadores de 1983, quando tiveram que jogar na altitude de La Paz, na Bolívia, contra o Bolívar.

- O que ainda hoje atrapalha é essa história de 'não podermos cair na catimba do adversário', é aí que a gente parte para o desequilíbrio e até para a violência. O importante é que os jogadores e treinador se conheçam bastante. A minha preleção em La Paz não durou um minuto, mas eu conhecia os jogadores, sabia o momento de fazer com que a pressão diminuísse. Naquela oportunidade, a altitude era um fantasma muito maior do que é hoje. E eu disse aos jogadores: 'vamos jogar fazendo um bobinho, reunir quatro, dominar a bola e ficar tocando, quando o adversário vier e igualar o número (de jogadores), nós viramos o jogo e vamos para o outro lado. Não vamos nos preocupar em atacar. No intervalo disse para mantermos esse toque, essa aproximação, e agora sim andando à frente. Moral da historia: vencemos por por 2 a 1, terminamos inteiros o jogo, e aquele fantasma ficou esquecido - concluiu Espinosa.

Torcida do interior faz campanha contra os grandes de São Paulo

Torcedor do interior é fanático pelo time da cidade ou torce mesmo é para os grandes, hein? Em São José dos Campos, no Vale do Paraíba, a principal torcida organizada da Águia do Vale faz uma campanha, através das redes sociais, para que todos vistam apenas o azul nas arquibancadas. A Mancha Azul não quer saber de camisas de Corinthians, Palmeiras, Santos e São Paulo durante o Campeonato Paulista da Série A2, que começa para o clube nesta quarta-feira, 23, às 20h30, no estádio Martins Pereira, contra o RB Brasil.

Torcida joseense faz campanha contra os grandes  (Foto: Reprodução/ Facebook)

- Quem vai ao estádio tem que torcer pelo São José, o time da nossa cidade. E os times grandes não têm nada a ver com isso. A paixão aqui é o São José - explicou Eduardo Rodrigues Pereira, presidente da torcida organizada.

Desde 1999, quando caiu para a Série A2, o torcedor de São José dos Campos não sabe o que é ver o time da cidade jogando entre os grandes do estado. Em 1989, a Águia chegou à final do Paulistão e perdeu para o São Paulo.

Márcio Bittencourt está de volta ao São José
Esporte Clube (Foto:Danilo Sardinha/Globoesporte)

- A gente precisa do apoio do torcedor apaixonado, fanático. Acho que a campanha é positiva por duas questões: evita briga de quem não gosta de ver essas camisas no estádio e ainda você une mais os torcedores em busca do mesmo objetivo, que é fazer do São José um time grande, voltando à elite - opinou o presidente do São José, Robertinho da Padaria.

Com a missão de retorno à Série A1, a equipe do Vale do Paraíba contratou um técnico experiente e caseiro: Márcio Bittencourt, que é natural de São José, levou o Corinthians ao título do Brasileirão em 2005 e agora assume o time do coração. Sobre reforços, os mais conhecidos são Jonílson (ex-Vasco e Atlético-MG), Luís (ex-Palmeiras) e Alexandre (ex-Santos).

Qual dos times brasileiros tem mais chances de vencer a Libertadores?

Nesta quarta-feira, os times brasileiros iniciam sua disputa pelo título de 2013 da Taça Libertadores. Da década de 1990 para cá, quando as equipes do país voltaram as suas prioridades para a competição continental, 21 das 23 finais contaram com pelo menos um representante brasileiro na decisão – conquistando 11 títulos e fazendo duas finais “puro sangue” com dois times do Brasil.

Por isso o “Arena SporTV” quer saber: Qual dos times brasileiros, na sua opinião, tem mais chances de vencer a Libertadores?

O Corinthians, atual campeão, chega reforçado pelas contratações de Alexandre Pato, Renato Augusto e Gil, mais a permanência de Paulinho e Tite, pilares do Timão.

Pato e Sheik são as apostas do Corinthians para manter o título da Libertadores (Foto: JF Diorio/Agência Estado)

Já o Atlético-MG quer continuar a retomada do protagonismo iniciada no ano passado com o vice-campeonato brasileiro.

Na ocasião o título ficou com a equipe do Fluminense. O time carioca quer igualar seus rivais locais Flamengo e Vasco e conquistar o caneco que lhe falta, e que bateu na trave em 2008.

Bicampeão do torneio, o Grêmio ficou ofuscado nos últimos anos e viu seu maior rival igualar suas conquistas continentais. Para retomar a época de glórias, o tricolor gaúcho apostou alto e trouxe o chileno Eduardo Vargas para reforçar o ataque e manteve a base que conquistou o terceiro lugar do Brasileiro-2012.

O Palmeiras deposita na Libertadores as esperanças para ter um 2013 menos doloroso, que terá no segundo semestre a disputa da Série B.

Tricampeão da Libertadores, o São Paulo volta à competição após três anos de ausência, mas terá que suprir a venda de Lucas para o futebol europeu.

Então vote na enquete do “Arena” e escolhe o seu favorito ao título da Libertadores em 2013.

PRÉVIA: São Paulo recebe Bolívar no retorno à Libertadores

Em busca da sua quarta conquista de Libertadores da América, o São Paulo inicia hoje sua caminhada rumo a este objetivo. No Morumbi, o Tricolor recebe os bolivianos do Bolívar, pelo jogo de ida da primeira fase da Copa Libertadores da América. A série de dois compromissos define a última vaga no Grupo 3, que já conta com o Atlético Mineiro, o Arsenal de Sarandí (ARG) e com o The Strongest (BOL).

Mesmo já tendo estreado na temporada (contra o Mirassol, pelo Campeonato Paulista), pode-se dizer que o jogo de hoje inaugura 2013 para o Tricolor, que conta com o retrospecto dentro de casa para não depender do resultado na volta, em La Paz. Em confrontos dentro de casa pela Libertadores, o São Paulo soma históricos 80% de aproveitamento em 70 jogos disputados. Outro ponto favorável ao São Paulo, é a história recente do Bolívar, que acabou derrotado pelo Santos em 2012 pelo incrível placar de 8 a 0, na Vila Belmiro, demonstrando a fragilidade do adversário.

Como azarão, o Bolívar encara o jogo desta noite diante do São Paulo em busca de um resultado que lhe permita chegar ao segundo jogo vivo no playoff, tentando se aproveitar assim dos 3.660m de La Paz, onde ocorre o jogo de volta no próximo dia 30. Com esse objetivo, o técnico Miguel Portugal promete uma forte retranca com saída nos contra-ataques.

Para o técnico do Bolívar o São Paulo não assusta, ainda que a equipe do Morumbi tenha um orçamento cinco vezes maior que o seu time: "Nós podemos causar danos ao São Paulo. Em campo, são 11 contra 11. A diferença é somente em termos econômicos, já que a equipe deles vale mais de US$ 5 milhões e a nossa menos de US$ 1 milhão”.

O destaque do Bolívar é o atacante uruguaio Wilian Ferreira, que retornou a equipe depois de uma temporada jogando pelo Liverpool, do Uruguai. Ferreira é a esperança de gols e a liderança da equipe dentro da campo

O São Paulo virá no seu habitual 4-3-3, utilizado na temporada passada com muito êxito pelo técnico Ney Franco. O treinador reconsiderou a utilização do esquema que vinha treinando nas últimas semanas, retirou Paulo Henrique Ganso da equipe, e promoveu a entrada do atacante Aloísio, voltando à formação utilizada na conquista da Copa Sul-Americana em 2012. Além do atacante, ex-Figueirense, o clube também se reforçou com o zagueiro Lúcio, ex-Inter e Roma, e o atacante Wallyson, ex-Cruzeiro, tentando suprir a venda de Lucas para o PSG, no final da temporada passada.

Os grandes destaques do São Paulo na noite de hoje serão o meia Jadson, que atuando centralizado reencontrou seu bom futebol, e o centroavante Luis Fabiano, que se marcar um gol se tornará o segundo maior artilheiro da história do São Paulo.

O São Paulo estreia na Libertadores às 22h e você acompanha tudo em tempo real aqui, na Goal.com.

ESCALAÇÕES PROVÁVEIS

SÃO PAULO: Rogério Ceni, Douglas, Lúcio, Rhodolfo e Cortez; Wellington, Denilson e Jadson; Aloísio, Luis Fabiano e Osvaldo. Técnico: Ney Franco

BOLÍVAR: Arguello; Christian Vargas, Nelson Cabrera, Albarracín e R. Cardozo; Walter Flores, Damir Miranda, Lizio, Alvarez e J. Arce (Maygua); William Ferreira. Técnico: Miguel Portugal

ÁRBITRO: Marcelo Silveira (Uruguai), Mauricio Espinosa (Uruguai) e Marcelo Costa(Uruguai).
ESTÁDIO: Morumbi, com capacidade para 66.795 torcedores.

Ranking: Alexandre Pato, Paulinho e Bernard são os jogadores mais 'valiosos' da Libertadores 2013

Nesta quarta-feira, foi divulgado um ranking dos jogadores mais valiosos na edição 2013 da Taça Libertadores da América. Os brasileiros são maioria absoluta, com 17 representantes entre os 30 nomes na lista, seguidos por argentinos (nove), chilenos e uruguaios (dois cada)

Para organizar o ranking, foram analisados fatores como idade, qualidade técnica, capacidade de definição, aspectos táticos, força e condicionamento físico, disciplina, espírito de equipe, nível dos campeonatos, entre outros.

Dos trinta, 19 jogadores atuam por clubes brasileiros, dentre eles os 12 primeiros colocados. O Corinthians tem os dois mais valiosos: Alexandre Pato, em primeiro, avaliado em RS57.7 milhões de euros, e Paulinho, em segundo, valendo R$43.4 milhões. Em terceiro lugar, o garoto Bernard, do Atlético-MG, avaliado em R$39.4 milhões. Os três primeiros equivalem, juntos, a 22% do valor total da lista.

O clube que mais tem jogadores no ranking é o São Paulo, com sete no total, seguido por Corinthians, com cinco, e Fluminense, com três. Entre os 10 primeiros, são três do Corinthians, três do Fluminense, dois do Grêmio, um do São Paulo e um do Galo.

O primeiro estrangeiro a aparecer é Eduardo Vargas (R$35.9 milhões), novo atacante do Grêmio, em quarto lugar. Em 13º surge o primeiro que atua fora do Brasil: Lisandro Lopez, zagueiro do Arsenal de Sarandí, da Argentina, avaliado em R$18 milhões.

A disparidade econômica entre o Brasil e os outros países na competição fica clara quando leva-se em consideração a distribuição do valor de mercado de todos os atletas entre os países. Tanto por nacionalidade, quanto pelo país onde os jogadores atuam, o Brasil aparece com uma diferença gritante para o restante. Concetrados no futebol brasileiro estão 172.6 milhões de euros do total, enquanto a Argentina, em segundo lugar, tem 41.3 milhões. O Uruguai, em terceiro, tem 11.4 milhões, seguido por Chile (5.4 milhões) e Equador (5.2 milhões).

Por clubes, o atual campeão aparece em primeiro, com jogadores avaliados em 59.5 milhões de euros. São Paulo (49.3 milhões), Fluminense (22.8 milhões), Grêmio (20.3 milhões) e Atlético-MG (14.5 milhões) completam o top 5. O primeiro estrangeiro surge na sexta posição, o Velez Sarsfield, da Argentina, com jogadores valendo 11.8 milhões de euros. Há não muito tempo o time mais poderoso das Américas, o Boca Juniors aparece apenas em sétimo, com 10.9 milhões. Já o Palmeiras, que tem apenas Barcos, avaliado em 6.2 milhões de euros, na lista dos mais valiosos, está em 10º.

Com Aloísio titular, Tricolor terá 'ataque dos 70 gols' diante do Bolívar

Bruno Rodrigues e Kaíque Ferreira - 23/01/2013 - 10:00 São Paulo (SP)

Contra o Bolívar, Aloísio será titular pela primeira vez no São Paulo (Foto: Renato Cordeiro)

O elenco são-paulino sabe da importância de conseguir uma vitória sobre o Bolívar (BOL) e, se puder, com uma margem de gols grande. Para isso, o técnico Ney Franco prepara uma blitz ofensiva e já armou a equipe com o trio Osvaldo, Luis Fabiano e Aloísio que, juntos, balançaram 70 vezes as redes na última temporada.

No treino coletivo de ontem, o técnico tirou Ganso da equipe titular e promoveu a entrada de Aloísio. Segundo Ney Franco, o atacante tem o melhor perfil para o jogo.

– Vendo a característica do Aloísio, fizemos o treinamento com ele, fiquei satisfeito, pois é um jogador de força. Tem arrancada curta, pode chegar na linha de fundo e é mais um homem-gol – declarou.

O técnico manteve Jadson na articulação porque o camisa 10 obteve melhor rendimento do que Ganso no último jogo, diante do Mirassol. Além disso, o meia está melhor fisicamente do que o camisa 8.

Com Aloísio entre os titulares, Ney Franco acredita que o time tenha mais poder de definição e seja incisiva para vencer o adversário. No último Campeonato Brasileiro, o atacante marcou 14 gols e terminou a competição como o terceiro no ranking da artilharia. Em rápido contato com a reportagem do LANCE!Net, o camisa 19 enalteceu a chance de estrear como titular da equipe tricolor na Libertadores:

– Estou me sentindo bem, estou bastante confiante. Fiquei muito feliz com essa oportunidade que o professor Ney Franco me deu. É um jogo importante, no qual precisamos vencer e conquistar um bom placar. Espero poder retribuir a confiança e ajudar o São Paulo.

Aloísio, nas categorias de base do Grêmio, atuava pelos lados do gramado, mas com o tempo, aprendeu a jogar no meio dos zagueiros.

Além dos tentos no Nacional, Aloísio marcou mais 14 no Catarinense. Osvaldo fechou a temporada com 11 gols e o Fabuloso balançou as redes em 31 oportunidades.

Na última temporada, dos 134 gols do clube, o trio Lucas, Osvaldo e Luis Fabiano marcou 58 gols – 43% do total. Agora, com Aloísio na direita, o Tricolor espera manter o bom rendimento ofensivo do time.

Cañete terá que esperar por chance entre os titulares

Apesar da boa apresentação de Cañete pelo lado direito do ataque na partida do último sábado, contra o Mirassol, o torcedor são-paulino ainda terá que esperar mais um tempo se quiser ver o argentino na equipe titular do Tricolor.

De acordo com o técnico Ney Franco, o camisa 20 ainda não está pronto fisicamente para iniciar uma partida entre os 11. Desde que chegou ao Morumbi, em julho de 2011, o meia conviveu com diversas lesões musculares e passou por uma operação no joelho direito, que o afastou dos gramados por praticamente um ano.

Depois da atuação na estreia da equipe no Paulistão deste ano, Ney Franco disse que Cañete será opção para a vaga deixada por Lucas, que ainda não tem um titular absoluto desde que o ex-são-paulino foi para o Paris Saint Germain (FRA).

Pelos 40 anos, Rogério Ceni ganha televisão de 40 polegadas

LANCEPRESS! - 23/01/2013 - 16:03 São Paulo (SP)

Semp Toshiba presenteia Rogério Ceni com TV de 40 polegadas (Foto: Divulgação)

Rogério Ceni recebeu um grande presente em homenagem ao seu aniversário, na terça-feira. A Semp Toshiba, patrocinadora do São Paulo, deu ao goleiro uma televisão com a quantidade de polegadas igual a sua idade: 40.

A entrega aconteceu no CFA de Cotia, onde o Tricolor está concentrado para a partida desta quarta-feira, contra o Bolívar (BOL), no Morumbi. O jogo é válido pela primeira fase da Libertadores. Na semana que vem, as duas equipes se enfrentam novamente na Bolívia para decidir quem passa para a fase de grupos da competição.

Luis Fabiano celebra retorno à Seleção: 'Sempre foi um dos objetivos'

LANCEPRESS! - 22/01/2013 - 15:56 São Paulo (SP)

Luis Fabiano voltará a defender a Seleção Brasileira (Foto: Ale Cabral)

O atacante Luis Fabiano, do São Paulo, já comemora o retorno à Seleção Brasileira. Nesta terça-feira, ele foi convocado pelo técnico Luiz Felipe Scolari - que assumiu o lugar de Mano Menezes no fim do ano passado - e terá a oportunidade, contra a Inglaterra, de mostrar que pode voltar a usar a camisa 9 da Amarelinha.

- Muito feliz com esse retorno à Seleção. É importante ser chamado logo na primeira convocação do novo treinador, fico muito contente. Vestir a camisa do Brasil sempre foi um dos meus objetivos. Espero corresponder e ser lembrado sempre - disse o atacante, ao site oficial do São Paulo.

A convocação foi a primeira de Scolari desde seu retorno à Seleção. No ataque, competirá com Fred, do Fluminense, pela titularidade. O amistoso contra a Inglaterra acontecerá no dia 6 de fevereiro, no estádio Wembley, em Londres.

O camisa 9 do São Paulo foi titular da Seleção Brasileira durante a Copa do Mundo de 2010, na África do Sul, sob o comando de Dunga. Depois, com Mano Menezes, só foi chamado para defender a Amarelinha no Superclássico das Américas de 2012.

Luis Fabiano foi o único convocado do elenco do São Paulo. A lista de Luiz Felipe Scolari ainda contou com Lucas, que se transferiu para o Paris Saint-Germain (FRA) no fim do ano passado, além de outros ex-são-paulinos Miranda (Atlético de Madrid-ESP), Hernanes (Lazio-ITA), Oscar (Chelsea-ING) e Arouca (Santos).

Após notificação da Conmebol, Tricolor envia resposta nesta quarta

São Paulo pode perder mandos de campo
(Foto: Rafael Cavalieri / Globoesporte.com)

O São Paulo vai deixar para as últimas horas a resposta para a Conmebol em relação aos incidentes na partida contra o Tigre, da Argentina, pela final da Copa Sul-Americana, no dia 12 de dezembro. O time do Morumbi havia sido notificado pela entidade para que se explicasse sobre os acontecimentos do confronto até esta quarta-feira. O Tricolor preparou a tal resposta e enviará os documentos próximo ao limite do prazo. Apesar de não antecipar as bases de sua defesa, o departamento jurídico do clube se diz otimista e joga a culpa para os argentinos.

- Vamos entregar os documentos apenas na quarta. O que aconteceu foi provocado pelo Tigre. O São Paulo não tem culpa de nada. Não fomos nós que abandonamos o jogo. Vamos nos defender e estamos otimistas - disse Kalil Abdala, diretor jurídico do São Paulo.

O São Paulo corre risco de ser multado e até perder o mando de campo em partidas da Taça Libertadores. A Conmebol se apegou a três artigos do regulamento da competição para dar início ao processo disciplinar: 9.2 (segurança), 15.2 (término antecipado da partida) e 15.3 (invasão do estádio). Depois da análise das provas do clube, um comitê julgará o caso, mas ainda não há data para o Tribunal. A equipe argentina também foi autuada.

- Fizemos nossos trabalhos técnicos. Essa notificação é um procedimento normal, embora seja algo novo. Estamos confiantes, porque temos laudos que comprovam que a culpa não foi do São Paulo - disse Carlos Ambiel, advogado do Tricolor.

A possível punição ao São Paulo só será aplicada após o jogo desta quarta-feira, às 22h (horário de Brasília), no Morumbi, contra o Bolívar. Por isso, o time não corre risco de ter de deixar seu estádio de última hora.

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Convidados: Grêmio e São Paulo são favoritos às vagas na fase de grupos

Grêmio e São Paulo estream nesta quarta-feira na Taça Libertadores. Em Quito, com transmissão ao vivo do SporTV, os gaúchos encaram a LDU, a partir das 22h (de Brasília). No Morumbi, os paulistas recebem o Bolívar, no mesmo horário. Para os convidados do , os brasileiros são favoritos para avançar à fase de grupos do torneio.

O correspondente da TV BBC na América do Sul, Tim Vickery, lembra que, nos duelos fora de casa, ambos terão de enfrentar a altitude, mas o calendário beneficiou o Grêmio, que pôde viajar com duas semanas de antecedência e se adaptar aos 2.800 metros de altura da cidade de Quito.

- O calendário facilitou o Grêmio, que passou duas semanas na altitude. O São Paulo não pôde fazer a mesma coisa. O Grêmio tirou a vantagem da altitude da LDU e manteve a base. Perdeu o Gilberto Silva, mas se reforçou.

Grêmio fez reconhecimento do gramado do Casablanca na terça (Foto: Hector Werlang/Globoesporte.com)

Apesar de não ter a possibilidade de se aclimatar como os gaúchos, o São Paulo também não deve temer a altitude, na opinião do colunista Fábio Seixas, da "Folha de S.Paulo".

- Os times brasileiros precisam parar com essa coisa de altitude. É claro que prejudica, mas é muito valorizada. Em nenhum outro lugar se fala tanto de altitude quanto no Brasil. O São Paulo é um clube que conhece a Libertadores e já jogou na altitude dezenas de vezes. É um clube que sabe se planejar e dá para contornar isso. Time por time, o São Paulo é muito melhor.

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O comentarista do SporTV Telmo Zanini destaca que o Grêmio e o São Paulo mantiveram a base de seus elencos e contrataram poucos reforços. No entanto, os gaúchos precisam se preocupar com o aspecto físico nesta primeira partida decisiva do ano.

- O Fluminense, o Atlético-MG, o Grêmio, o São Paulo trataram de manter seus jogadores-chave e trouxeram poucos reforços. O Grêmio vai jogar contra um adversário muito qualificado, já começa a temporada com um jogo decisivo. Mal voltou das férias e já faz uma partida em Quito valendo tudo. Um mau resultado, um início vacilante, pode colocar tudo a perder. O Grêmio precisa fazer um jogo de cautela, de espera, onde a bola e os jogadores corram o mínimo possível. Voltar com um empate já seria um grande resultado. É um jogo dificílimo. Vou confiar que o Vanderlei vai saber um esquema para se proteger bem nesse jogo.

Saritama, volante, é uma das novidades da LDU
para 2013 (Foto: Divulgação/LDU)

No entanto, para Tim Vickery, o entrosamento dos brasileiros vai fazer a diferença contra os equatorianos, que tiveram de remontar seu elenco para o ano de 2013, após a saída de muitos jogadores importantes.

- É o duelo entre um time totalmente entrosado e outro que está se remontando. O Edgardo Bauza (técnico da LDU) vai ter que formar um time muito rapidamente. Ano passado, o time não conveceu e foi dificil se classificar para a Libertadores. E perdeu jogadores fundamentais no ataque e na defesa. O Calderón, que era um zagueiro canhoto, foi para os EUA. O De La Cruz, lateral, finalmente se aposentou. O ala Ambrosi foi para o Paraguai. Além disso, no ataque, perdeu Bieler e Ariel, ex-Coritiba, que foi para o Barcelona-EQU. Contratou jogadores interessantes, como o zagueiro Morante, o volante Saritama e o meia Ferrone, que tem uma ótima bola parada. O problema é que o ataque hoje parece muito fraco.

Na outra partida, Fábio Seixas acredita que a experiência do São Paulo, tricampeão da Libertadores, além da qualidade do time farão a diferença em campo.

- O São Paulo tem uma grande equipe, é favorito. Ao lado do Corinthians, foi o time que se reforçou com mais inteligência para essa temporada. Uma equipe com Rogério Ceni no gol, Lúcio na defesa, Ganso no meio e Luis Fabiano no ataque entra como favorito. É um time que tem cara de Libertadores, o São Paulo criou essa tradição.

Luis Fabiano e Osvaldo: São Paulo estreou em 2013 contra o Mirassol (Foto: Rubens Chiri / saopaulofc.net)

Tim Vickery afirma que o Bolívar, atualmente, tem pouco da equipe do ano passado. Em 2012, a equipe de La Paz apresentava futebol ousado, chegou às oitavas de final (o primeiro  time boliviano em 12 anos), mas foi atropelado pelo Santos, na Vila Belmiro.

- O técnico do ano passado, o Guillermo Hoyos, era maluco e adotou uma filosofia que era muito ousada. E deu certo até encontrar o Santos, que tinha muito mais qualidade e, por isso, levou uma goleada histórica. Havia muito espaço para o Santos jogar. O time atual tem alguns remanescentes, mas a estrutura e a filosofia são completamente diferentes. O Bolívar vai apostar no contra-ataque. Pereyra é um atacante perigoso e Arce é uma opção. O Miguel Portugal está em dúvida entre escalar cinco meio-campistas e um atacante ou colocar quatro meias, com o Arce (ex-Corinthians) no ataque. No Morumbi, que tem um campo muito grande, vale a pena aposta no Arce, que vai ter espaço para correr. A intenção é perder de pouco para inverter o quadro na próxima semana.

O vencedor do confronto entre São Paulo e Bolívar ficará no Grupo 3 da Libertadores, ao lado de Atlético-MG, The Strongest e Arsenal de Sarandí. O ganhador do duelo entre Grêmio e LDU estará no Grupo 8, com Fluminense, Huachipato e Caracas.

São Paulo usa histórico no Morumbi para abrir vantagem sobre o Bolívar

São Paulo terá o apoio da torcida e do Morumbi
(Foto: Marcelo Prado / Globoesporte.com)

A estreia no Campeonato Paulista contra o Mirassol foi apenas um aperitivo para o prato principal que o São Paulo não consome há dois anos. O apetite pela Libertadores é voraz. Favorito e dono de um elenco badalado, o Tricolor desponta como um dos favoritos ao título, mas antes precisará se livrar do primeiro mata-mata para chegar aos grupos. Nesta quarta-feira, o time recebe o Bolívar, às 22h, agarrado a um histórico mais que positivo em jogos no Morumbi.

A equipe pisará no gramado de seu estádio com um retrospecto amplamente favorável para encarar um adversário eliminado pelo Santos em 2012 perdendo por 8 a 0, na Vila Belmiro. Em 70 partidas no maior torneio das Américas, o aproveitamento é de 80,4% dos pontos – 53 vitórias, dez empates e apenas sete derrotas.

É nele que o técnico Ney Franco e os jogadores confiam para um início que possa dar tranquilidade à equipe. A meta é abrir uma boa vantagem de gols para não sofrer com o poder dos bolivianos nos 3.660m de altitude de La Paz, palco da segunda partida, marcada para o dia 30 de janeiro. Quem vencer, cairá no Grupo 3, com Arsenal, da Argentina, The Strongest, da Bolívia, e Atlético-MG.

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O Bolívar assume a condição de azarão, mas tenta levar para as alturas um resultado que lhe dê condições de ainda sonhar em eliminar uma das principais forças do continente. Para isso, o técnico Miguel Portugal não esconde sua tática: armar a equipe a retranca e tentar explorar espaços em contra-ataques.

Marcelo Silveira, do Uruguai, apita a partida. Os auxiliares, também uruguaios, são Mauricio Espinosa e Marcelo Costa. A TV Globo transmitirá a partida ao vivo para os estados de São Paulo, Minas Gerais, Tocantins, Mato Grosso do Sul, Pará (exceto para a região de Santarém) e Distrito Federal. O GLOBOESPORTE.COM acompanha a partida em Tempo Real.

São Paulo: Ney Franco mudou de opinião no último treino e decidiu mexer. O meia Paulo Henrique Ganso perdeu a vaga de titular para o atacante Aloísio. Assim, o treinador resgata o esquema 4-3-3, campeão da Copa Sul-Americana. Na lateral esquerda, Cortez, recuperado de dores na coxa direita, volta na vaga de Carleto. A formação é a seguinte: Rogério Ceni, Douglas, Lúcio, Rhodolfo e Cortez; Wellington, Denilson e Jadson; Aloísio, Luis Fabiano e Osvaldo.

Bolívar: o time deve repetir a escalação que bateu o La Paz por 1 a 0 no último sábado, pelo Campeonato Boliviano. O técnico espanhol Miguel Portugal contará novamente com o atacante uruguaio William Ferreira, que retornou recentemente ao grupo após uma temporada no Liverpool, do Uruguai. Outra aposta é o goleiro argentino Marcos Arguello. Os celestes devem entrar em campo com: Arguello; Christian Vargas, Nelson Cabrera, Albarracín e R. Cardozo; Walter Flores, Damir Miranda, Lizio, Alvarez e J. Arce (Maygua); William Ferreira.

São Paulo: o zagueiro Paulo Miranda, expulso na decisão da Copa Sul-Americana do ano passado, cumpre suspensão.

Bolívar: ninguém.

São Paulo: Jadson voltará a atuar na função em que se encontrou no Tricolor. Atuando como um meia clássico centralizado, o baixinho subiu de produção e marcou o gol que fechou a vitória sobre o Mirassol. É pelos pés dele que a equipe tentará furar o bloqueio boliviano.

Bolívar: o capitão dos celestes, o atacante uruguaio William Ferreira, retornou ao time na partida contra o La Paz depois de ter passado uma temporada no Liverpool, do Uruguai. E sua volta já foi com gol. Ele fez o único da vitória do Bolívar pelo campeonato nacional e é a esperança de gols também para o confronto no Morumbi.

Ney Franco, técnico do São Paulo: “Nosso primeiro pensamento é a vitória. Se tivermos competência para ganhar bem, melhor. Claro que temos de pensar no segundo, na altitude, mas primeiro é colocar nossa força máxima em termos de entrega para vencer em casa”.

Marcos Arguello, goleiro do Bolívar: “Nós podemos causar danos ao São Paulo. Em campo, são 11 contra 11. A diferença é somente em termos econômicos, já que a equipe deles vale mais de US$ 5 milhões e a nossa menos de US$ 1 milhão”.

* Quem tem vantagem? Confira o histórico do confronto na Futpédia

* Retrospecto do Tricolor em casa é amplamente favorável. Em 70 partidas na Libertadores, o aproveitamento é de 80,4% dos pontos. Foram 53 vitórias, dez empates e apenas sete derrotas.

O São Paulo e Bolívar foram rivais de grupo na Taça Libertadores de 1992, ano em que o clube tricolor conquistou a competição pela primeira vez em sua história. Na Bolívia, em jogo disputado no Estádio Hernando Siles, em La Paz, empate em 1 a 1. No Morumbi, no dia 14 de abril, o time comandado por Telê Santana venceu por 2 a 0, gols de Antônio Carlos e Macedo.

Em coletivo, Ney Franco tira Ganso e promove entrada de Aloísio

Kaíque Ferreira - 22/01/2013 - 11:17 Cotia (SP)

Ganso deu lugar ao atacante Aloísio (Foto: Miguel Schincariol)

Na véspera do confronto diante do Bolívar (BOL), pela primeira fase da Copa Libertadores, o elenco são-paulino realizou um treinamento coletivo no CFA de Cotia, local da concentração da equipe para a decisão. Durante a atividade, o técnico Ney Franco colocou Ganso entre os reservas e escalou Aloísio, pelo lado direito, mantendo o 4-2-3-1.

Com o céu encoberto na manhã desta terça-feira, o grupo tricolor iniciou as atividades com uma descontraída roda de 'bobinho'. O goleiro Rogério Ceni, que completa 40 anos nesta terça-feira, também participou da brincadeira e até levou uma bolada nas 'partes íntimas', arrancando risos dos companheiros. Em seguida, o arqueiro fez um trabalho específico com os outros goleiros, enquanto o restante do elenco realizou um trabalho de condução e posse de bola.

Ney Franco tira Ganso e coloca Aloísio como titular

Após o aquecimento, o técnico Ney Franco comandou um treino coletivo. Diferentemente da equipe que começou o jogo contra o Mirassol, o treinador sacou Ganso do time titular e promoveu a entrada de Aloísio. O camisa 10 Jadson ficou centralizado, enquanto o atacante ficou pelo lado direito. Em seu primeiro toque na bola, Aloísio tocou para a fora. Em seguida, tentou dar um toque de calcanhar, mas errou. Aos poucos, o camisa 19 se encontrou em campo.

O técnico Ney Franco ajustou a equipe em determinados momentos, parando o jogo e conversando especificamente com os atletas. A maioria das conversas foram para acertar o posicionamento pelo lado direito. Depois, teinou jogadas de contra-ataque, após cobranças de escanteio e também jogadas ofensivas laterais, de bola parada.

O time titular da atividade começou com Rogério Ceni; Douglas, Lúcio, Rhodolfo e Cortez; Wellington, Denilson e Jadson; Aloísio, Osvaldo e Luis Fabiano. Já os reservas foram Denis; João Filipe, Rafael Toloi, Edson Silva e Carleto; Casemiro, Fabrício e Ganso; Maicon, Cañete e Ademilson.

O volante Fabrício fez uma preparação em separado e, em seguida, compôs o time reserva. Já o Paulo Miranda, suspenso para o jogo da Sul-Americana, fez um trabalho físico e técnico em separado.

O lateral-esquerdo Cortez treinou normalmente após perder algumas atividades na última semana por conta de dores no adutor da coxa direita. O meia argentino Cañete teve um bom desempenho no treino, driblando e marcando. Para encerrar o dia, um descontraído rachão, que terminou empatado por 3 a 3. Ganso foi o destaque, com um gol de letra.

Ao final, Ceni e Jadson ainda treinaram cobranças de falta, enquanto os zagueiros fizeram uma atividade específica.

Nesta quarta-feira, o São Paulo encara o Bolívar (BOL), às 21h50, no Morumbi, pelo jogo de ida da primeira fase da Libertadores.

Graças a Vargas, ex-rival no Chile, Cañete vira opção no São Paulo e entra em disputa por vaga de Lucas

Guilherme Palenzuela - 21/01/2013 - 06:45 São Paulo (SP)

Cañete e Vargas já foram rivais. Para o bem do argentino, caminhos não se cruzaram novamente (Fotos: Eduardo Viana - Claudio Santana/AFP)

Um ano e meio após chegar ao São Paulo, Marcelo Cañete, aos 22 anos, finalmente fez valer a expectativa por sua contratação. Na ponta direita durante o segundo tempo contra o Mirassol, virou opção para substituir Lucas, mas ainda terá que esperar para ter chance como titular. O começo de 2013 poderia ter sido diferente caso Eduardo Vargas, velho rival do argentino, não tivesse frustrado o Tricolor.

Cañete e Vargas se conheceram em 2011, no Chile. Enquanto o argentino se destacava pela Universidad Católica na Libertadores, o chileno era o protagonista na arquirrival Universidad de Chile, time sensação da América do Sul daquele ano, campeão da Sul-Americana sob o comando do técnico argentino Jorge Sampaoli.

No São Paulo, 2013 poderia não ter começado tão bem para Cañete caso o clube tivesse concretizado o empréstimo de Vargas, que acabou indo para o Grêmio. A diretoria queria o chileno para ocupar a vaga deixada por Lucas, na ponta direita – posição em que Cañete entrou contra o Mirassol, à qual agora é postulante. No sábado, ele fez seu segundo jogo no Morumbi (quarto pelo clube), e saiu satisfeito.

– Foi minha estreia no Morumbi. No outro jogo, entrei poucos minutos. Consegui entrar bem, foi um jogo difícil. Joguei em uma posição que já tinha atuado no Boca. Consegui acertar uma bola na trave e volto para casa feliz – disse ao site oficial. Em 2011, ele atuou no estádio por 15 minutos, contra o Fluminense

Apesar dos elogios de Ney Franco após a partida, Cañete terá que esperar para ser escalado entre os 11. A comissão técnica e os preparadores físicos avaliam que ainda falta ao argentino força muscular nas pernas, decorrente do tempo em que ficou parado, em recuperação. Assim, por ora, ele será opção para o segundo tempo.

Em 2011, o meia argentino chegou ao São Paulo com problemas musculares na perna direita que não o deixaram jogar, e resultaram em grave lesão no joelho. O ano passou, e 2012 serviu apenas como recuperação. Neste ano, ele pôde fazer a pré-temporada com o elenco, e já começa a colher os frutos.

Novo talismã, Cañete dá duas assistências e marca o seu em treino

Para Ney Franco, Cañete não é meia

Se Ney Franco pensava, no meio da semana passada, que poderia testar Cañete na ponta direita, agora já vê que o elenco pode ter ganhado um substituto para Lucas.

O técnico tricolor diz que, quando chegou ao clube, Cañete lhe foi apresentado como um meia, mas que já o vê como um atacante que pode jogar pelas laterais:

– Eles me colocaram que Cañete era um meia, mas ele é mais um atacante, no tempo que vi trabalhar. Já começa a ganhar uma peça para jogar nessa função – disse o treinador após a vitória sobre o Mirassol, no sábado.

Ney Franco já disse que quer manter o esquema no 4-2-3-1, mesmo sem reposição após a saída de Lucas, e citou até que Douglas, Ademilson, Wallyson e Aloísio também devem ser testados na posição, além do argentino.

Negueba, que sofreu lesão no joelho direito e já passou por cirurgia, era outro capaz de jogar na ponta, mas só voltará aos campos no segundo semestre.

R$ 4,5 milhões, lesões e poucos jogos...

Julho de 2011: Cañete é contratado pelo São Paulo, que paga US$ 3 milhões (R$ 4,5 milhões, na época) para tirá-lo do Boca (ARG) após se destacar enquanto esteve emprestado à Universidad Católica (CHI). Chega com problemas musculares na perna direita.

Agosto de 2011: Meia argentino estreia pelo São Paulo contra o Fluminense, joga por 15 minutos, mas sente a lesão muscular na perna direita, e para por um mês.

Outubro de 2011: Volta em jogo contra o Vasco, torce o joelho direito minutos após entrar em campo, rompe o ligamento cruzado posterior e tem de passar por cirurgia.

Agosto de 2012: Dez meses após a cirurgia, volta aos treinos, mas ainda demora para recuperar condicionamento físico.

Novembro de 2012: Atua, sem brilho, no jogo contra a Ponte Preta. Também contra o Corinthians.

Recém-promovido, Tiago ainda tem futuro indefinido no São Paulo

Autor de quatro gols e um dos destaques do São Paulo na campanha da Copa São Paulo de Futebol Júnior 2013, o atacante Tiago soube nesta terça-feira que vai integrar o elenco profissional do Tricolor. Aos 19 anos, o jogador que pertence ao Rio Branco, do Espírito Santo, chegou ao clube em setembro de 2012. No entanto, o contrato de empréstimo firmado entre as duas equipes chega ao fim no próximo dia 31 de janeiro e o time paulista precisa decidir se compra, ou não, o atleta.

Os valores da negociação não foram revelados em decorrência a uma cláusula de confidencialidade no contrato entre as duas equipes. Mas é certo que se resolver ficar com o atacante Tiago, o São Paulo vai adquirir 70% do passe do jogador, enquanto o Rio Branco-ES ficaria com os 30% restante.

Tiago foi um dos destaques do Tricolor na Copa São Paulo 2013 (Foto: Miguel Schincariol/saopaulofc.net)

Mesmo sem saber se vai continuar no São Paulo a partir da próxima da semana, Tiago se mostrou surpreso com a novidade não escondeu a alegria de dividir o mesmo campo de treinamento com o camisa 9 Luís Fabiano, convocado para a Seleção Brasileira pelo técnico Felipão.

- Não esperava nem que fosse ficar aqui, ainda mais ter a primeira chance e subir para o profissional tão rápido. Estou super feliz, liguei para minha família para avisar e todos também ficaram felizes. Vou treinar ao lado de um jogador da Seleção Brasileira, tenho muito a aprender - afirmou o jovem atacante.

Sob supervisão de Sidney Magno Novo

Confira os resultados de terça na Libertadores, Copinha e Cearense

22/01/2013 23h35 - Atualizado em 22/01/2013 23h35

Por GLOBOESPORTE.COM Rio de Janeiro

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Sem reforços para ataque, Ney Franco dará chance ao garoto Tiago

Tiago em ação pelo Tricolor na Copinha
(Foto: Rubens Chiri / saopaulofc.net)

Ney Franco tenta de todas as formas encontrar alternativas para utilizar pelos lados do ataque do Tricolor. Enquanto não recebe da diretoria os reforços que pediu, o treinador dará chance ao garoto Tiago, autor de quatro gols nesta edição da Copa São Paulo de Juniores. Outros cinco jogadores da base subirão para completar o elenco profissional.

– Vou trazer o Tiago, que tem o perfil que eu preciso. Estamos criando alternativas no elenco – revelou o treinador durante a entrevista coletiva desta terça-feira, no CT de Cotia.

O comandante, porém, voltou a destacar a necessidade de o clube contratar, pelo menos, um jogador com as mesmas características de Lucas, vendido ao Paris Saint-Germain. Montillo, agora no Santos, e Vargas, apresentado no Grêmio, eram as primeiras opções dele.

– Existe essa conversa com a diretoria, mas não tem ninguém no mercado. Não tem um cara que vai chegar e vestir a camisa 7 do São Paulo. Estamos procurando – lamentou.

O treinador aproveitará ainda outros jogadores da base que disputaram que foram eliminados nas quartas de final da Copa São Paulo, mas que já haviam passado pelos profissionais. São eles: o zagueiro Luiz Eduardo, o lateral-direito Lucas Farias, o lateral-esquerdo Henrique Miranda e os volantes Rodrigo Caio e João Schmidt.

– Temos muitas competições, e meu papel no São Paulo é criar espaço para que possamos ajudar na formação. Estamos começando a temporada com um grupo enxuto, de 22 atletas. Sábado tem Paulistão e alguns desses jogadores podem ser utilizados (contra o Atlético Sorocaba).

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