sexta-feira, 14 de junho de 2013

Acertado com o Real, Casemiro curte férias em São José dos Campos

Após cinco meses na Espanha, o volante Casemiro voltou ao Brasil e está aproveitando para matar a saudade de São José dos Campos, sua cidade natal no interior de São Paulo. O atleta está de férias do Real Madrid, que oficializou sua contratação nesta semana, até o início de julho, quando começará a pré-temporada e se muda em definitivo para a Europa.

Quando atuava pelo São Paulo, Casemiro tinha o costume de voltar para sua cidade natal para visitar sua família em todos os finais de semana de folga. Contratado por R$ 15,8 milhões, o atleta já é citado, inclusive, como jogador profissional do Real Madrid no site oficial do clube.

Casemiro São José dos Campos (Foto: Arquivo pessoal)Casemiro está aproveitando férias em São José. Ao centro, o treinador Nilton Moreira (Foto: Arquivo pessoal)

Uma das visitas que o volante aproveitou para fazer foi a Nilton de Jesus Moreira, treinador responsável por revelar o atleta e apresentá-lo ao São Paulo. À época, Casemiro atuava como atacante e, nas categorias de base, passou a ser utilizado como volante.

A relação entre Casemiro e Moreira ainda é bem próxima. Tanto que o jogador faz um jogo beneficente todo o mês de dezembro em São José. Além disso, nos meses de agosto, os atletas da base da escolinha do Moreira disputam a Copa Casemiro, sempre com a presença do jogador.



Aliado durante renovação, Ney elogia Denilson: 'Exemplo raro'

Denilson treino São Paulo (Foto: Cleber Akamine)Denilson renovou com o Tricolor até 2017
(Foto: Cleber Akamine)

Durante todo o processo de renovação de contrato com o São Paulo, Denilson contou com um importante no clube. O técnico Ney Franco sempre defendeu a permanência do jogador e, agora que o vínculo foi estendido por mais quatro anos e meio, o comandante escancara sua felicidade pelo acerto, justificando que dificilmente o clube encontraria no mercado atleta com as mesmas características do camisa 15.

- Hoje em dia, se você tem esse tipo de atleta, tem de fazer de tudo para ele ficar. Não existe no mercado brasileiro boas peças de reposição. E o Denilson é um desses exemplos raros. Essa minha insistência pela permanência dele foi justamente por isso, porque teríamos dificuldade para encontrar um jogador que saiba desarmar e tenha qualidade no passe - disse, em entrevista ao site oficial do São Paulo.

Há mais de duas décadas no São Paulo, Rogério Ceni acompanhou Denilson ser promovido ao profissional em 2005, sob o comando do então técnico Paulo Autuori. Naquele mesmo ano, o Tricolor conquistou o Mundial de Clubes da Fifa e o volante acabou negociado com o Arsenal.

- Fico feliz, porque ele foi revelado aqui e ganhou certa experiência na Europa. Agora, com o contrato renovado, ele ficará mais confortável e com a cabeça fria para trabalhar. O Denilson tem muita qualidade e a manutenção dele na equipe é importante - disse Ceni.

Por fim, o atacante Osvaldo, foi mais um a comemorar a permanência do marcador são-paulino.

- Ele sempre os ajudou e isso ficou nítido conquista da Copa Sul-Americana. Fico feliz pela permanência porque sei que o Denilson pode nos ajudar atrás de mais títulos.  É um jogador de grupo e todos gostam dele.



Lugano aposta na mística do Uruguai e frisa: 'Pedra no sapato dos gigantes'

Uma seleção que chega ao Brasil desacreditada e tenta dar a volta por cima no mesmo lugar em que conquistou um de seus maiores feitos. Esse é o Uruguai do capitão Diego Lugano. Irregular nas eliminatórias para o Mundial, a Celeste inicia no próximo domingo em Recife a luta pelo título da Copa das Confederações, única taça falta em sua lotada sala de troféus. E aposta na mística de uma camisa que costuma dar a volta por cima quando ninguém espera para desbancar outras potências mais badaladas como Brasil, Espanha e Itália. Nas palavras do próprio Lugano, o objetivo é claro: continuar sendo a pedra no sapato dos gigantes.

- Isso está na nossa história. Somos a pedra no sapato dos gigantes. Quando ninguém espera nada, a Celeste dá a volta por cima e surpreende - frisou o zagueiro em entrevista exclusiva ao GLOBOESPORTE.COM, por telefone.

lugano uruguai x bolivia (Foto: EFE)Lugano comemora um de seus oito gols nos 72 jogos que já disputou com a camisa do Uruguai (Foto: EFE)

A "pedra no sapato" se fez presente em várias ocasiões. Foi assim na Copa do Mundo de 1950, ao derrotar o Brasil em pleno Maracanã e conquistar o bicampeonato. Mais recentemente também no Mundial de 2010, quando o Uruguai eliminou a França na fase de grupos e terminou em uma inesperada quarta colocação. Ou então na última Copa América, quando levantou seu terceiro título em solo argentino.

Nesta conversa de mais de 30 minutos, Lugano esbanjou toda sua simpatia e confiança em uma boa campanha do Uruguai na Copa das Confederações. Mas também falou sério. Com 72 jogos - a maioria como capitão - e oito gols pela seleção, ele assumiu não conseguir explicar a irregularidade da equipe nos últimos meses que já coloca em risco a participação na Copa de 2014 (Atualmente a Celeste ocupa a quinta colocação nas eliminatórias sul-americanas). Sem meias palavras, o camisa 2 admitiu que um novo 'Maracanazo' é difícil, não mostrou medo de enfrentar a atual campeã mundial Espanha logo na estreia, ressaltou sua responsabilidade como capitão neste momento complicado, disse que só vai pensar em aposentadoria após o próximo Mundial e voltou a reforçar toda a sua paixão pelo São Paulo.

- Sempre falo para minha família que para fechar minha carreira com chave de ouro tem de ser no São Paulo. Não sei se o destino vai me da esse presente, mas torço muito para que aconteça - afirmou Lugano.

GLOBOESPORTE.COM: Voltar a disputar uma competição internacional no Brasil mexe com o povo e com a seleção uruguaia?
DIEGO LUGANO: Sem dúvida. Falar de Maracanã é falar da final que o Brasil perdeu. Já ganhamos também três edições da Copa América na Argentina. Isso está na nossa história. Somos a pedra no sapato dos gigantes. Quando ninguém espera nada, a Celeste dá a volta por cima e surpreende. Quando se pensa em Copa das Confederações, todos pensam no título. Não é possível que um time que ficou três anos invicto, que chegou à semifinal da última Copa do Mundo, que ganhou a Copa América invicto, que começou as eliminatória arrasando, tenha caído tanto em apenas seis meses. Por isso vejo a Copa das Confederações como um torneio de primeiro nível para demonstrar que esse grupo ainda não caducou.

Não é possível que um time que ficou três anos invicto, que chegou à semifinal da última Copa do Mundo, que ganhou a Copa América invicto, que começou as eliminatória arrasando, tenha caído tanto em seis meses. Por isso vejo a Copa das Confederações como um torneio de primeiro nível para demonstrar que esse grupo ainda não caducou".

Diego Lugano

Acha que uma boa participação na Copa das Confederações pode servir de estímulo paras as eliminatórias? Ou justamente essa pressão do momento irregular pode atrapalhar?
Na verdade, quando nos classificamos para a Copa das Confederações, o nosso pensamento era de participar de um belo torneio, quase uma minicopa do Mundo, onde estariam as melhores seleções. Fazer parte disso é um prêmio maravilhoso para o Uruguai. Aliás, é o único título que falta para a nossa seleção. Já ganhamos Copa do Mundo, Copa América, Olimpíadas... Em termos de clubes também temos sucesso, com Libertadores e Mundiais. Por isso é uma motivação linda para nós.

É possível surpreender como na última Copa do Mundo? Pensar em um novo Maracanazo é demais?
Um novo Maracanazo é difícil. Estávamos muito bem até o jogo em Barranquilla (derrota por 4 a 0 para a Colômbia em setembro de 2012). Isso já faz oito meses. Jogamos sob um sol de 40 graus, e nossa invencibilidade era de 20 partidas. O time tinha sido campeão da Copa América, 4º lugar na Copa do Mundo... Mas alguns jogadores se machucaram e isso prejudicou um pouco nosso desempenho. Não somos como Brasil e Argentina, que têm várias opções. Nosso grupo é mais reduzido. Quando quatro jogadores ficam comprometidos, seja por lesão, suspensão ou até mesmo queda de rendimento, o elenco sente muito. Temos capacidade e humildade para chegar no Brasil e ser a surpresa. Hoje, sem dúvida, a Espanha é a favorita. A Itália também está acima de nós. Mas na hora do vamos ver sempre acho que temos possibilidades.

E estrear logo contra a Espanha? É bom para já tentar começar bem ou ruim por ser a melhor seleção do mundo no momento?
Em um torneio que reúne os melhores não dá para escolher muito. Se não fosse a Espanha, poderiam ser a Itália, o Brasil, o México... Trata-se de uma bela competição. E já que vamos para o pau mesmo, que comêssemos logo diante dos melhores. Isso me motiva ainda mais. Vai ser um jogo importante para nós mesmos sabermos aonde poderemos chegar na Copa das Competições. Para nos mostrar nosso potencial e nossas possibilidades.

O Grupo B ainda tem Nigéria e Taiti. Como avalia esses outros dois adversários?
No papel, Uruguai e Nigéria vão lutar pela segunda vaga do grupo. E acho que a Nigéria, como campeã da África, vai dar trabalho. O Brasil sabe bem disso e sempre teve dificuldades contra africanos. Já aconteceu em mais de uma Olimpíada, por exemplo. São times sempre fortes e com bons jogadores. Já o Taiti, na verdade, ainda é uma incógnita para nós. Não conhecemos nada da equipe. Mas também não foi uma seleção que chegou ao torneio por convite. Se estão lá, é porque foram os campeões da Oceania. Por isso temos que ficar ligados. Por sorte vamos poder acompanhar a estreia deles para ver como jogam.

lugano montagem uruguai 2 (Foto: Getty Images)Lugano em quatro momentos de sua carreira no futebol: no sentido horário, São Paulo, Fernebahçe, Paris Saint-Germain e Málaga (Foto: Getty Images)

O que você acha que mudou desde a Copa de 2010 que possa justificar essa queda de rendimento?
(Se lamenta e solta um palavrão). Essa é a pergunta que me fazem há quatro meses, que todos os dias me questionam, e que não consigo encontrar explicações! Um time que chegou a ficar 20 jogos invicto, em segundo no ranking da Fifa, que ganhou a Copa América, chegou na semifinal da Copa do Mundo, começou bem as eliminatórias... E de repente faz seis jogos tão abaixo de seu nível. A verdade é que eu não encontro explicações para isso. No momento em que mais queremos, o futebol não está surgindo e os resultados não aparecem. Também tivemos falta de sorte com algumas contusões, alguns lances de jogo, mas isso só não justifica. A renovação do elenco talvez seja um ponto importante. Havia jogadores como eu, Perez, Forlán, que estão mais próximos de encerrar a carreira, e agora precisam surgir novos meninos para ocuparem essas vagas. Mas nada justifica o que vem acontecendo. Quero acreditar que seja apenas um período de baixo rendimento, com uma coincidência de vários fatores. Quero imaginar que em algum momento a seleção uruguaia vai sair dessa situação. É quando nos dão como mortos que a gente renasce.

Falando em renovação, como vê a ascensão do Lodeiro, que vem se destacando muito no futebol brasileiro?
Por sorte, o Nico agora joga no Brasil, um país com futebol competente e uma das melhores ligas do mundo. É um menino que pode nos ajudar muito no meio-campo, dando mais qualidade ao toque de bola e velocidade ao time. Ele já foi titular nos últimos jogos e procurou assumir a responsabilidade. Estamos felizes por seu desempenho. Como ele, muitos outros têm a aparecer e ganhar oportunidades. Assim é o futebol, assim é a vida.

Ser o capitão neste momento de irregularidade e dificuldade da seleção de classificar para a próxima Copa do Mundo aumenta a sua responsabilidade?
Demais. Eu sou um cara que assumo muito a responsabilidade. Sou capitão da seleção do meu país há 70 jogos, muito respeitado pelos meus companheiros e ainda uma referência para eles. Evidentemente que toda a responsabilidade tem que recair sobre mim. Tem de ser assim. Eu tento assumi-la sempre e procurar entender para onde estamos indo e o que podemos corrigir. Há quatro anos passamos pela mesma situação. Todos falavam que já estávamos fora e foi muito ruim (O Uruguai precisou passar pela repescagem para chegar à Copa de 2010). Mas a gente manteve o equilíbrio e o companheirismo pela seleção. Apesar das críticas, superamos tudo e tivemos quase três anos magníficos. Não se pode achar que é o melhor quando os resultados aparecem, e nem que se é o pior quando as coisas vão mal. O equilíbrio, a autocrítica e o respeito ao companheiro que veste a camisa celeste é o único caminho para voltarmos a ter êxito.

Estamos caminhando em uma linha tênue. De um lado, o precipício, a tragédia. Do outro, o objetivo a ser cumprido. Por sorte eu pertenço a um grupo de jogador que quando mais difícil fica o negócio, mais todo mundo quer dar a cara e ajudar o companheiro"

O problema é que a tabela das eliminatórias também não ajuda, né? O Uruguai ainda vai enfrentar os três líderes: Colômbia, Equador e Argentina...
Na verdade, acho que, quanto mais dificuldades, melhor a gente se dá. Agora para nós começou outro torneio, outra eliminatória, onde cada minuto, cada bola, cada jogo será dramático, e temos que estar preparados para isso. Estamos caminhando em uma linha tênue. De um lado, o precipício, a tragédia. Do outro, o objetivo a ser cumprido. Por sorte eu pertenço a um grupo de jogador que, quanto mais difícil fica o negócio, mais todo mundo quer dar a cara e ajudar o companheiro. Todos mantêm contato pensando em dar o máximo para tirar o Uruguai dessa situação custe o que custar. Apesar das críticas e dos problemas, é assim que temos de pensar.

Você está com 32 anos. Por mais quanto tempo pensa em defender a seleção?
Meu objetivo máximo no momento é disputar a Copa do Mundo do Brasil. Foi isso que tracei depois de chegar à semifinal na África do Sul e de conquistar a Copa América de 2011. O desafio já não era fácil porque o futebol está cada vez mais competitivo, e grandes jogadores sempre aparecem. Estamos com dificuldades nas eliminatórias, mas vamos lutar até o fim e fazer qualquer sacrifício por essa vaga. Estamos angustiados com a situação, mas o Uruguai vai se classificar. A mística da Celeste no Brasil é grande e vamos conseguir. Não seremos favoritos na Copa de 2014, mas vamos ser um dos protagonistas deste Mundial. É nisso que acredito.

Lugano com os filhos (Foto: João Garschagen / Globoesporte.com)Lugano com os filhos Nícolas, Bianca e Thiago
(Foto: João Garschagen / Globoesporte.com)

E a carreira em geral? Pretende jogar até quando?
Depois de certa idade, já começo a pensar nisso. Meu objetivo agora é jogar mais uma Copa do Mundo. Depois disso vou avaliar como estará meu corpo e, principalmente, a minha mente, a que mais fica cansada e fatigada no futebol. Isso que vai definir. Eu já tenho três filhos, sendo um deles com 12 anos. Está na hora também de dar a eles mais estabilidade como família. Hoje me sinto bem fisicamente e mentalmente, mas sempre penso no bem da minha família também.

Falando mais sobre você, que deu errado no PSG?
No PSG foi um pouco estrando. Eu cheguei, comecei jogando e seis meses depois o treinador mudou. Entrou o Ancelotti e com ele outros jogadores de alto nível. A disputa por posição ficou mais alta, o que é normal em grandes times. Foi quando tive o azar de sofrer algumas lesões que me tiraram da equipe. Nos últimos cinco meses, quase não recebi oportunidades. Por isso que no início do ano eu decidir ir para o Málaga, principalmente para voltar a pegar ritmo de jogo e me recuperar pensando na seleção do meu país. Aos 32 anos, o que me preocupa mais é isso. Não sei se vou conseguir levar minha seleção a outro Mundial ou se vou conquistar mais algum título. Só sei que vou dar o máximo de mim por isso.

E como avalia essa passagem pelo Málaga?
Foi um empréstimo de quatro meses. Vim para jogar e agora teoricamente devo voltar ao PSG, clube com o qual ainda tenho contrato vigente. O Málaga vive uma situação complicada. O presidente foi embora, o técnico também já avisou que não vai continuar, ainda tem a questão da suspensão da equipe de competições europeias por causa de dívidas... Ninguém sabe ao certo como será a próxima temporada. Mas estou desfrutando muito essa passagem pela Espanha.

No meio de 2012, surgiram novas notícias de um possível retorno ao futebol brasileiro. A última ligava seu nome ao Fluminense. Ainda pensa em voltar ao Brasil?
O interesse sempre surge. Tenho uma imagem muito boa no Brasil e por isso sempre existe a chance de voltar ao São Paulo, por exemplo. Mas por enquanto meu planejamento profissional, e sobretudo familiar, é ficar na Europa. O problema é que tudo no futebol muda muito rápido.

Se um dia o retorno acontecer, será para o São Paulo ou o destino pode ser outro? Sonha em encerrar a carreira no Morumbi?
Falo desde que saí em 2006: tenho uma identificação muito grande com o São Paulo. Sou muito grato ao clube e a tudo o que ele me deu. A identificação com a torcida é enorme. Por isso a minha prioridade sempre será o Morumbi. A questão é que não depende apenas do meu desejo. O clube também tem de precisar dos meus serviços. Por isso sou sempre realista quanto a esse assunto. O que posso dizer é que nunca jogaria em um rival tradicional do São Paulo por respeito à torcida. Isso faz parte da minha ética. Meu sonho mesmo é encerrar a carreira no São Paulo. Para isso, tenho que me manter ótimo mentalmente e fisicamente. Não é só sonhar e acontecer. Sempre falo para minha família que para fechar minha carreira com chave de ouro tem de ser no São Paulo. Não sei se o destino vai me da esse presente, mas torço muito para que aconteça.

lugano são paulo taça mundial de clubes (Foto: Divulgação / Site Oficial do São Paulo)Lugano vibra com o título mundial do São Paulo em 2006: zagueiro também conquistou uma Libertadores, um Paulista e um Campeonato Brasileiro pelo clube do Morumbi (Foto: Divulgação / Site Oficial do São Paulo)



Com desfalques, Minas e São Paulo duelam neste sábado na Liga Futsal

Minas e São Paulo/Suzano se enfrentam neste sábado, às 11h, no Ginásio Arena, em Belo Horizonte. A partida, válida pela Liga Futsal, pode garantir a classificação antecipada aos mineiros ou manter as chances dos paulistas de brigarem pela classificação para a segunda fase do nacional.

O time são-paulino sabe que a conquista dos três pontos não vai ser fácil devido à qualidade dos mandantes, que jogam em casa e estão na sexta colocação no campeonato com 21 pontos.

- É um time rápido, muito bem treinado e está com o mesmo elenco há dois anos. A equipe acabou de ganhar do Carlos Barbosa. Não vai ser um jogo fácil, mas acreditamos na vitória – afirmou Fernando Cabral, técnico do São Paulo/Suzano.

A equipe comandada pelo técnico Cabral vive uma semana desgastante. Com essa partida, o Tricolor completa uma maratona de quatro jogos em oito dias e percorreu três estados, nos jogos contra o Cascavel (São Paulo), Florianópolis (Florianópolis), Itapeva (São Paulo) e Minas (Belo Horizonte). Após ter viajado 14 horas, a equipe descansou durante toda a quinta-feira. Nesta sexta-feira, o elenco fez um treino de recuperação já que a partida vai ser realizada no período da manhã de sábado.

- Não estamos acostumados a jogar no período da manhã, querendo ou não é diferente, mas isso acaba quando o jogo começa. A única diferença é que vamos descansar menos. Mas vai ser um jogo difícil pela equipe que é o Minas. 

São Paulo/Suzano São José Futsal (Foto: Quarttus Marketing)Mathues, artilheiro do São Paulo/Suzano, está
suspenso (Foto: Quarttus Marketing)

A situação do São Paulo/Suzano se complica com os desfalques. Matheus está suspenso. Essa baixa diminui significativamente o poder de conclusão do São Paulo/Suzano. O ala tricolor é um dos artilheiros da competição com dez gols. Guerra é outro jogador que não participará do jogo deste sábado. No elenco suzanense, Guerra, Ferrugem e Jhonny dividem a vice-artilharia da equipe com quatro gols.

O Tricolor está na 17ª colocação com 13 pontos. Apenas 16 times se classificam para próxima fase do torneio e os paulistas estão a dois pontos do 16º colocado, o Erechim.

O Minas vai apresentar muitas mudanças no elenco e nem todas são positivas. Os donos da casa contarão com o retorno dos jogadores Bianchini (goleiro) e Attos (ala-fixo), que se recuperaram de lesão, e o pivô Kelson, que retorna ao time após cumprir suspensão. Por outro lado, Thomaz (goleiro) e Pequeno (ala) estão defendendo a Seleção Brasileira Sub-21. O pivô Kelson se recupera de cirurgia no pé direito. E Tom, também pivô, está com virose e é dúvida.

- (O São Paulo/Suzano) é um time bem preparado. Esse jogo é importante para nós e pode definir a nossa classificação. Nosso objetivo dentro de quadra sempre será ser competitivo a cada jogo – avaliou Paulo César Cardoso, técnico do Minas.

Mesmo com muitas modificações, o técnico do Minas acredita que a equipe pode garantir a classificação nessa rodada e que ainda pode melhorar a situação na tabela.

- O objetivo é classificar na primeira fase e sempre pensamos no primeiro lugar. Classificar sempre com o maior número de pontos possíveis – afirmou Cardoso.



De coadjuvante a protagonista, Rafael Sobis lidera parcial do Armandão

rafael sobis fluminense gol goiás brasileirão 2013 (Foto: Agência Photocamera)Rafael Sobis é o destaque do Flu no Brasileiro
de 2013 (Foto: Agência Photocamera)

O Fluminense perdeu nesta quarta-feira a chance de ficar na liderança do Campeonato Brasileiro durante toda a parada para a realização da Copa das Confederações. A derrota para a Portuguesa por 2 a 1 não estava nos planos do Tricolor. No entanto, se tem alguém sem culpa do revés no Canindé, este é Rafael Sobis. Sem a presença dos jogadores que estão na seleção brasileira e de outros machucados ou suspensos, o atacante assumiu a responsabilidade de estrela da equipe e vem fazendo a diferença a favor do Flu no início da Série A. Com tamanha dedicação e qualidade em seu jogo, ele lidera a parcial do Troféu Armando Nogueira até o momento. A média de 7,2 é mais do que justa pelo desempenho mostrado nas cinco primeiras rodadas da competição nacional.

Bem no calcanhar de Rafael Sobis está uma surpresa deste começo de campeonato. De volta ao Brasil depois de passagem não tão marcante pelo Flamengo, o argentino Maxi Biancucchi tem honrado outra camisa rubro-negra, a do Vitória. Pelo clube baiano, o primo do craque Messi vem tendo repetidas atuações de destaque, é um dos líderes da artilharia do Brasileirão com quatro gols e ostenta a média de 7,18 no Armandão, na segunda posição geral. Dagoberto (Cruzeiro), Elano (Grêmio) e Thiago Carleto (São Paulo) completam a lista do top 5.
 

Na briga entre os goleiros, Fábio está topo neste início pelas recorrentes boas exibições na meta cruzeirense. Rivais da capital paranaense, Vanderlei e Weverton têm representado bem Coritiba e Atlético-PR, respectivamente, e também figuram entre os melhores da posição. Além de Maxi, outro destaque do Vitória é o lateral-direito Nino Paraíba, o dono da média mais alta entre os atletas de seu setor. Pela esquerda, quem vem se destacando é Thiago Carleto, do São Paulo.

Experiente e tarimbado, Rodrigo vem comandando a zaga do Goiás em grande estilo. O xerife esmeraldino participou de quatro dos cinco jogos da campanha do time. Curiosamente, no jogo em que esteve ausente, o Verdão do cerrado foi goleado pelo Cruzeiro por 5 a 0. E é justamente da Raposa o "companheiro" de zaga de Rodrigo na seleção parcial do campeonato. Recém-chegado ao clube mineiro, Dedé já adquiriu a confiança dos torcedores e vem evoluindo rodada a rodada. Entre os volantes, Souza (Grêmio) parece estar disposto a manter a regularidade que teve no ano passado e lidera. Ele é seguido por Elias, do Flamengo.

Os meias do Grêmio deram as cartas neste curto período antes da Copa das Confederações. Elano e Zé Roberto aliam experiência e técnica e costumam ter seguidas atuações elogiáveis. Seedorf, do Botafogo, é mais um veterano com excelente média dada pelos avaliadores. No ataque, além de Rafael Sobis e Maxi, Aloísio e Luís Fabiano, ambos do São Paulo, têm dado mostras da força ofensiva da equipe de Ney Franco. Pelo Cruzeiro, Dagoberto é o nome mais comentado entre os atacantes.

Info Parcial do Troféu Armando Nogueira 13/06 (Foto: Editoria de Arte)

É importante ressaltar que cada craque da rodada recebe um bônus de 0,05 somado à sua média geral. Para um jogador entrar na seleção parcial do campeonato é preciso que tenha disputado, ao menos, 40% das partidas da sua equipe no Brasileirão. A seleção do campeonato é montada após a apuração das médias de todos os jogadores da Série A. O Troféu Armando Nogueira não tem nenhuma relação com a pontuação dos atletas no Cartola FC.



Frases da Semana: Mourinho, Felipão, Jorginho, Fabuloso e mais... vote!

Sexta-feira é dia de divulgar as "Frases da Semana" no "Redação SporTV", para você internauta participar e votar. Entre afirmações polêmicas, desabafos e reivindicações, nomes reincidentes aparecem na lista, como os técnicos José Mourinho, Jorginho e Felipão, além do jogador Luis Fabiano, que anda insatisfeito com as cobranças no São Paulo.
Vote aqui na frase da semana!

Uma afirmação desconcertada do alemão Holger Osieck, técnico da Austrália, sobre como as mulheres devem se portar em público, chama a atenção. Também tem o desabado da campeã olímpica Maurren Maggi, que encontra dificuldades para ter patrocínio em pleno ciclo olímpico para os Jogos do Rio em 2016. Luís Pereira, um dos maiores zagueiros da história da seleção brasileira, que atualmente treina o time B do Atlético de Madrid, diz que brasaileiros acham que sabem tudo de futebol, mas que precisam muito aprender com futebol jogado na europa em dias atuais.

Luiz Felipe Scolari -  Técnico da Seleção Brasileira
- Está sendo montada a equipe. Uma vez eu vi ou li, que a natureza não dá saltos, é verdade, nós temos que ir trabalhando devagar, para poder chegar lá e ter uma equipe competitiva, com organização, para ganhar jogos - afirmou em coletiva ao ser perguntado sobre evoluções na seleção brasileira.  Vote!

Luís Pereira -  Ex-zagueiro da Seleção e do Palmeiras
- O mal do brasileiro é achar que sabe tudo. Não. Temos que aprender as coisas boas que estão fazendo no futebol europeu, para que nós possamos, consolidar junto coma  experiência e habilidade que nós temos, para aí sim, podermos voltar a ser o melhor futebol do mundo -  disse em entrevista ao repórter Marcelo Barreto, na Espanha. Vote!

José Mourinho - Técnico do Chelsea
- Eu estraguei o futebol espanhol sendo o técnico que quebrou o domínio do Barcelona. Eles foram dominantes, dominantes e dominantes e, parecia que seria uma supremacia sem fim. Então eu machuquei, machuquei eles - em coletiva já como técnico do Chelsea, José Mourinho continua falando do passado.  Vote!

Holger Osieck - técnico da Austrália
- Você está me desrespeitando igual a minha mulher faz. Existe um ditado. Mulheres devem calar a boca em público. Eu digo isso para a minha esposa em casa. É pessoal. Ok? E vocês gravaram isso também, e então sou o queridinho de todas as esposas australianas -  ironizou ao perceber que estava sendo gravado. Vote!

maurren maggi atletismo (Foto: Wagner Carmo/CBAT)Maurren Maggi diz ter vergonha pela falta
patrocínio no atletismo (Foto: Wagner Carmo)

Maurren Maggi - campeã olímpica de Salto em Distância
- Eu fico com um pouco de vergonha sim, porque, poxa, sou a única campeã olímpica que o atletismo tem competindo e passando por uma situação dessa em relação à patrocínio - disse em entrevista durante o Trófeu Brasil de Atletismo, em São Paulo.  Vote!

Jorginho -  Ex-técnico do Flamengo
- Aqui é isso mesmo. O Flamengo é o tempo todo turbilhão. Não tem nada que a gente converse, às vezes, dentro vestiário, que não saia para a imprensa. Infelizmente, tem X-9, o que tem em tudo quanto é lugar -  em sua última coletiva como técnico do Flamengo. Vote!

Luis Fabiano -  Atacante do São Paulo
- Não quero prejudicar o São Paulo de maneira nenhuma. Mas também não quero estar aqui e ser sempre o vilão de derrota. Estou desgastado com isso. Quando perde, ouvir meu nome ser gritado no portão, isso para mim é um desgaste muito grande - disse após empate em 1 a 1 do São Paulo com o Grêmio, em Porto Alegre. Vote!

Luis fabiano são paulo (Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com)Luis Fabiano demonstra insatisfação com críticas no São Paulo (Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com)