quarta-feira, 5 de setembro de 2012

Ney Franco cobra simplicidade da zaga tricolor

Os erros da saída de bola da defesa resultou na derrota do São Paulo diante do Bahia, no domingo, segundo o treinador Ney Franco. Para ele, é preciso que a zaga atue com mais simplicidade.

Antes da falha de Rhodolfo, no Pituaçu, o volante Paulo Assunção também já havia cometido a mesma falha na partida contra o Corinthians, que resultou em um gol de Emerson. No entanto, Luis Fabiano balançou a rede adversária duas vezes e protagonizou a virada na partida.

Para o lateral direito Douglas, Ney Franco já havia chamado atenção aos erros da zaga tricolor. "Ele já vem conversando há algum tempo conosco sobre isso, pois teve outras partidas com erros assim. Se não tem como sair tocando de trás, ele fala que é para dar balão", disse Douglas. O próprio lateral direito perdeu bola que resultou em gol, na derrota por 3 a 0 para o Náutico, nos Aflitos.

Atualmente, o São Paulo soma 34 pontos, quatro abaixo do grupo de classificação para a Copa Libertadores e a dez do Atlético-MG e Fluminense, que estão na ponta da tabela de classificação.

"Infelizmente erramos mais uma vez. Não tem nem o que falar, foi de momento, a gente estava sendo pressionado e aconteceu a infelicidade. Mas a gente já está ciente. Serve de exemplo, porque a gente ainda podia errar, estava cedo. Agora tem que errar o mínimo", sugere Douglas.

Nesta quarta-feira, o São Paulo deve entrar em campo com a seguinte formação: Rogério Ceni; Douglas, Rafael Toloi, Rhodolfo e Cortez; Paulo Assunção, Denilson, Maicon e Jadson; Osvaldo e Luis Fabiano. As informações são do Portal Terra.



São Paulo classifica vitória sobre Inter como obrigatória no Morumbi

A 17 rodadas do fim do Campeonato Brasileiro e a quatro pontos do grupo de classificação para a Copa Libertadores, o São Paulo trata a partida de quarta-feira, contra o Internacional, como definitiva para suas pretensões, até porque a equipe gaúcha tem os mesmos 34 pontos.

"Com certeza, nossa obrigação é vencer dentro de casa. A gente conta com o apoio da torcida. Precisamos muito dessa vitória, porque as duas equipes estão brigando pelo G-4", salienta o meia Jadson, jogador que esteve em todas as partidas da equipe até aqui na competição.

A derrota para o Bahia no fim de semana certamente não estava entre as hipóteses pensadas pela comissão técnica, já que o São Paulo havia saído vencedor nos três duelos anteriores contra o time de Salvador neste ano. O revés permitiu que o Vasco, quarto colocado, reabrisse vantagem suficiente para ficar ao menos mais uma rodada no G-4.

Na reapresentação do elenco, na tarde de segunda-feira, foi visível a mudança de ânimo dos jogadores, que, dias antes, faziam festa pelos triunfos consecutivos. Apesar disso, o elenco garante que não faltará dedicação no Morumbi para tentar bater o atual sétimo colocado.

"É que a gente vinha de três vitórias, e essa derrota não estava nos nossos planos. Mas não pode abaixar a cabeça, tem muita coisa para acontecer ainda. Temos três jogos agora que serão fundamentais para uma arrancada rumo ao título", comenta Osvaldo, confiante em tirar a desvantagem de dez pontos para Atlético-MG e Fluminense.

O atacante será novidade diante do Internacional. Por conta da baixa do meia-atacante Lucas, convocado para a Seleção Brasileira, o camisa 17 formará dupla de ataque com Luis Fabiano, que retorna ao time após cumprir suspensão pelo terceiro cartão amarelo.

O elenco encerra a preparação na manhã desta terça-feira, no CT da Barra Funda. O técnico Ney Franco deve confirmar a seguinte formação: Rogério Ceni; Douglas, Rafael Toloi, Rhodolfo e Cortez; Paulo Assunção, Denilson, Maicon e Jadson; Osvaldo e Luis Fabiano.



Meu Jogo Inesquecível: frustração e festa para Mauricio de Sousa em 94

Mauricio de Souza caricatura cartoon (Foto: Marcio Nicolosi)Caricatura de Mauricio de Souza feita pelo
desenhista de sua equipe Marcio Nicolosi

Seus personagens enriqueceram o imaginário de uma infinidade de crianças que atualmente já são avós e tantas outras que hoje brincam na era da internet e das redes sociais. E foi na infância de seus filhos (dez ao todo) que Mauricio de Sousa buscou inspiração para criar a sua turma, ou melhor, a Turma da Mônica. Pois um deles, involuntariamente, fez uma peripécia que impediu o famoso pai de ver o momento mais importante da final da Copa do Mundo de 1994, entre Brasil e Itália, disputada no Rose Bowl, em Los Angeles (EUA): o momento em que Roberto Baggio desperdiçou a sua cobrança de pênalti e deu o quarto título mundial à seleção brasileira após 24 anos de espera.

- Fomos ao jogo, eu e minha família. A criançada era pequena, o caçula, Mauricio, era um crianção, e pedia colo de vez em quando. E pai é para isso mesmo. Subimos, aquela festa toda, a gente com a cara pintada de verde e amarrelo, com a camisa da Seleção. O jogo passa, aquele nervosismo todo, e vai para os pênaltis. Todo mundo muito nervoso, sem saber o que vai acontecer. Mas o Mauricio naquele momento teve sono, e tive de ficar sentado com ele no colo. Quando foi a vez de o Baggio cobrar o pênalti, o pessoal todo se levantou, e eu não aguentei me levantar com meu filho no colo e ver aquele chute que pôs tudo a perder para a Itália. O Mauricio era um cavalão de cinco para seis anos, e não pude ver. Fui lá para ver isso, a vitória do Brasil, e não vi. Acho que fui o único do estádio que não viu a cobrança errada - relembrou com ótimo humor o cartunista, por telefone, de seu estúdio em São Paulo.

Ele já havia ido às Copas de 86, no México, e de 90, na Itália, sempre com alguém da família e com a frustração de não ver o Brasil ser campeão. Rindo enquanto relatava o que havia ocorrido naquele 17 de julho de 1994, o artista revelou o principal motivo que o fez se inspirar em Mauricio Takeda Sousa, seu filho mais novo, para criar o personagem Do Contra:

- Acontece, o Mauricinho sempre foi do contra. Depois saímos para festejar. Este foi o jogo que mais me marcou, e não vi o Brasil ganhar. Logo eu, que vivo de olhar e desenhar as coisas que vejo.

Baggio, Itália x Brasil, Copa de 1994 (Foto: Agência AFP)Baggio desolado após perder o pênalti que decidiu o título mundial de 94. Ao fundo, jogadores brasileiros comemoram a conquista. Mauricio de Souza não viu a cobrança, mas vibrou no estádio (Foto: Agência AFP)

Apesar daquela conquista histórica, a equipe de 94 não inspirou o cartunista, hoje com 76 anos, a criar nenhum personagem. No entanto, a relação dele com o futebol é bem conhecida. Antes da Copa dos Estados Unidos, já havia nascido Pelezinho, que voltou a ter sua revista publicada em 2012 após 30 anos, e depois vieram Ronaldinho Gaúcho - que "é um sucesso mundial, já saiu em 32 idiomas, e continua saindo" -, Neymar e as 20 ilustrações do álbum de figurinhas do Campeonato Brasileiro. Porém, o que poucos sabem é que essa ligação profissional com o futebol começou nos anos iniciais de sua carreira.

- Os primeiros desenhos que publiquei foram num jornal esportivo de Mogi das Cruzes (SP). Eu criei os símbolos de todos os clubes da região: Vila Santista, São João, Botujuru, Jundiapeba e XV de Novembro. Aliás, o Chico Bento (um de seus personagens) torce pro Nhô Quim, o XV de Piracicaba.

mauricio de souza quadrinhos neymar santos (Foto: Reprodução Twitter)Mauricio, à direita, com Neymar, para quem também
criou um personagem (Foto: Reprodução Twitter)

Mauricio gosta tanto de futebol que promete fazer crescer a turma dos boleiros em seus desenhos ("Estou montando o meu time, quando chegar aos 11, vou montar um álbum") e já aponta um jovem promissor para entrar no seu seleto grupo:

- Esse menino do Corinthians, o Romarinho, tem um jeitinho de que vai dar certo. E pode fazer parte da minha seleção dos craques pintados.

No entanto, esse time já poderia estar maior, com Dieguito (Maradona), que já tinha toda a sua turma criada, e Ronaldo Fenômeno:

- Em 86, fui à concentração da seleção argentina, pouco antes da Copa. "Invadi", era superfechada, mas o Maradona mandou que eu entrasse. Infelizmente não deu certo, era um projeto lindíssimo, maravilhoso. Depois ia fazer o do Ronaldo, mas o contrato com o Real Madrid impedia.

Torcedor do São Paulo, mas ultimamente mais ligado ao Corinthians

Mônica São Paulo, caricatura, cartoon, Ilustração (Foto: Mauricio de Souza)Mônica torce para o São Paulo. Magali é santista,
Cascão, corintiano e Cebolinha, palmeirense
(Ilustração: Mauricio de Sousa)

O time do coração de Mauricio de Sousa é o São Paulo, mas ultimamente ele tem ido muito mais aos jogos do Corinthians:

- Nasci numa família são-paulina, mas nenhum dos meus filhos é são-paulino. Tem uma palmeirense e dois corintianos roxos, que choram e tudo mais. Eles sempre me pedem para levar ao estádio, assisto ao jogo no lado do Corinthians, porque não quero ver meu filho sofrer, mas estou gostando de ir de novo aos estádios. Fiquei muitos anos sem ir. Sempre levava a criançada.

Durante a entrevista, Mauricio demonstrou estar com saudades do Tricolor do Morumbi, mas não deixa de elogiar o Alvinegro do Parque São Jorge:

- Estou devendo uma visita ao São Paulo, eles (os filhos) estão me desviando. Tenho vontade de voltar ao São Paulo, fazer um acordo com eles também. Mas clube inflamado efetivamente é o Corinthians. Fui a quase todos os últimos jogos, e o Corinthians ganhou todos. Agora meu filho diz que eu não posso deixar de ir. No último, eu disse que não podia, aí ele falou: "Me dá uma peça de sua roupa, então (tem de 13 para 14 anos)". Então, quando não vou, ele vai com amigos meus. O meu médico cardiologista, que é corintiano, também vai, mas não sei se vai para ver o jogo ou para observar as minhas emoções.

Cebolinha Palmeiras (Foto: Divulgação)Cebolinha comemora o título da Copa do Brasil
deste ano (Foto: Divulgação)

Os primeiros ídolos naturalmente jogavam no seu São Paulo, mas depois foram se ampliando:

- O primeiro ídolo, eu ainda era um garotão, foi o Poy (goleiro argentino das décadas de 40 a início de 60 e depois treinador do próprio São Paulo, Portuguesa e XV de Jaú). Do Noronha (lateral-esquerdo e zagueiro que atuou nas décadas de 40 e 50 também no Grêmio, Vasco e na Portuguesa), eu também gostava. E outro que não era tanto do meu tempo, mas que eu admirava, era o Domingos da Guia (zagueiro que jogou nas décadas de 30 e 40 por Bangu, Vasco, Nacional-URU, Boca Juniors-ARG, Flamengo, onde se destacou mais, e Corinthians). E teve também o Mauro (Ramos, zagueiro bicampeão mundial pela Seleção em 1958 e 62 e que atuou no Santos e no São Paulo). Depois os que vieram. Assisti a jogos do Garrincha e do Pelé. Inclusive no último jogo dele, no Cosmos, ele me deu uma colher. Acabei criando o Pelezinho (em 1977), já estávamos conversando. Sempre fomos muito ligados em diversos momentos.

Porém, é a infância o assunto predileto do cartunista, que nasceu em Santa Isabel (SP), mas foi criado na vizinha Mogi das Cruzes (SP). Foi lá que começou a se apaixonar pelo futebol, mas conta que não era tão bom de bola. Fominha, sim.

- Eu tinha um campinho de estimação na casa de minha avó. A gente chamava o campo de Esmaga Sapo, imagina por quê? (risos) A casa ficava perto do ribeirão, então o gramado vivia cheio de sapos e rãs, volta e meia escorregava num. Depois teve o timinho na minha rua, e na rua de baixo, onde tinham uns moleques mais velhos dois, três anos que nós. Quando eles chegavam, nos entocavam do campo. Eu era menor, mas acabei com aquilo. Eu disse: "Não vamos sair mais, vamos jogar contra, sem brigar". Mas nunca apanhamos tanto. Era pontapé para tudo quanto é lado. Um jogo livre. Pareciam aquelas disputas em arenas romanas. Eu ficava com a perna toda roxa. Nunca fui bom jogador de futebol, mas sempre fui de correr muito, fiz atletismo, eu corria bastante, era um bom atleta. Organizei um futebol muitos anos depois aqui já no estúdio, eram os sábados de futebol. Mas aí eu ia para o gol e conseguia bons resultados. Acho que era porque o pessoal tinha receio de dar chutão em cima, de me machucar, afinal eram funcionários - revelou.

BRASIL 0 (3) X 0 (2) ITÁLIA
Taffarel; Jorginho (Cafu), Aldair, Márcio Santos e Branco; Mauro Silva, Dunga, Mazinho e Zinho (Viola); Bebeto e Romário. Pagliuca; Mussi (Apolloni), Baresi, Maldini e Benarrivo; Berti, Dino Baggio (Evani), Albertini e Donadoni; Roberto Baggio e Massaro.
Técnico: Carlos Alberto Parreira. Técnico: Arrigo Sacchi.
Decisão nos pênaltis: Brasil 3 (Dunga, Branco e Romário) x Itália 2 (Albertini e Evani).
Árbitro: Sandor Puhl (HUN), auxiliado por Venancio Zarate (PAR) e Davoud Fanaei (IRA).
Cartões Amarelos: Mazinho e Cafu (BRA); Apolloni e Albertini (ITA).
Local: Rose Bowl Stadium, em los Angeles (EUA). Data: 17/7/1994. Competição: Copa do Mundo. Público: 94.194.


Velhos conhecidos, Dagoberto e Fernandão são elogiados por Ceni

Rogério Ceni e Dagoberto no treino do São Paulo (Foto: Luiz Pires / VIPCOMM)Rogério Ceni e Dagoberto já foram companheiros.
Hoje, são adversários  (Foto: Luiz Pires / VIPCOMM)

Dois velhos conhecidos do São Paulo são as armas do Internacional para o duelo desta quarta-feira, às 22h, no Morumbi, pela 22ª rodada do Campeonato Brasileiro. O atacante Dagoberto e o agora técnico Fernandão defendiam o Tricolor e conhecem muitos dos jogadores que compõem o time são-paulino. Esse conhecimento agora está a serviço do Colorado.

Até maio de 2011, Fernandão e Dagoberto treinavam juntos no CT da Barra Funda. O primeiro acabou rescindindo com o São Paulo e pendurou as chuteiras. Ele virou dirigente do Inter - time com o qual se identifica - e foi um dos responsáveis pela transferência do ex-companheiro para o Beira-Rio, ao fim da última temporada.

Em 20 de julho deste ano, Fernandão assumiu o posto de treinador do Colorado. Apesar de pouco experiente no novo cargo, o técnico ganhou elogios de Rogério Ceni, seu ex-companheiro.

- O Fernandão é um cara bacana e inteligente. Ele entende bastante de tática e tem uma certa liderança. Ele tem os pré-requisitos para ser um grande treinador. Essa coisa de ter jogado recentemente é bacana, porque ele tem uma mentalidade mais atualizada do que o jogador pensa. É um investimento legal em novos valores - disse o goleiro de 39 anos, cinco a mais do que o treinador.

Rogério Ceni também exaltou a qualidade de Dagoberto, de quem não guarda rancor. O atacante costuma ser reserva do Inter, mas ganhou a vaga de titular porque Diego Forlán foi convocado para a seleção uruguaia. O goleiro se preocupa com os arremetes do ex-companheiro.

- O Dagoberto é um jogador de muita velocidade, que dribla e bate muito bem na bola. Precisamos ter muita atenção com ele - disse Ceni.

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Cartões providenciais viram moda no Brasileirão; STJD diz que é difícil punir

Como mercado mais forte da América do Sul, o Brasil tem em seus times 11 jogadores convocados atualmente em terras vizinhas, isso sem contar os da própria Seleção. O alto número de atletas selecionáveis expôs uma situação que vem chamando a atenção no Campeonato Brasileiro: suspensos pelo terceiro cartão amarelo, muitos acabam cumprindo a pena no período em que defendem seus países, e obrigatoriamente não poderiam jogar por seus clubes. A “manobra”, premeditada ou acidental, não fere a regra da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), mas pode ser enquadrada como atitude antidesportiva e levada aos tribunais pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD).

Réver (Atlético-MG), Lucas (São Paulo), Leandro Damião (Internacional), Guiñazu (Internacional) e Marcos González (Flamengo) (Foto: Editoria de Arte / Globoesporte.com)Réver, Lucas, González, Damião e Guiñazu cumprem suspensão por suas seleções (Foto: Editoria de Arte)

Dos 20 jogadores em atividade no país chamados na última convocação – para as eliminatórias da Copa do Mundo e amistosos entre os dias 7 e 11 de setembro –, cinco vão cumprir suspensão pelo Brasileiro enquanto defendem suas seleções: os brasileiros Réver (Atlético-MG), Lucas (São Paulo) e Leandro Damião (Internacional), além do argentino Guiñazu (Internacional) e do chileno Marcos González (Flamengo). A situação é nova, mas não inédita. Em agosto de 2011, já havia acontecido isso com Ralf, do Corinthians.

No mês passado, o assunto voltou à tona quando Paulinho (Corinthians), Marcelo Moreno (Grêmio) e Marcos González (Flamengo, veja o lance no vídeo ao lado) receberam o terceiro amarelo na 16ª rodada, antes de se apresentarem a suas seleções, e criaram dúvidas nos clubes para quando voltassem. A CBF precisou esclarecer que os atletas cumpririam a pena mesmo longe do Brasil, e poderiam jogar ao retornarem, conforme previsto no artigo 365 da resolução da presidência 01/91.

O caso, no entanto, chama a atenção da Justiça Desportiva, que tenta inibir que clubes e jogadores se aproveitem da manobra para forçar um cartão. Casos como de Paulinho, que recebeu o terceiro amarelo ao tirar a camisa para comemorar o gol de Romarinho, na vitória do Corinthians por 2 a 1 sobre o Coritiba, no dia 12 de agosto, levantou suspeitas. Segundo o procurador-geral do STJD, Paulo Schmitt, dependendo da forma da infração, o atleta pode ser levado aos tribunais pelo artigo 258 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD), com suspensão de uma a seis partidas.

- Se tiver prova cabal de que forçou o cartão amarelo, pode ser enquadrado como atitude antidesportiva. A dificuldade é provar que os atletas forçam o recebimento de cartão amarelo ou vermelho, usando de formas deliberadas para manipular o cumprimento do impedimento automático. O futebol é esporte de contato, tem faltas mais duras, menos duras... - explicou.

Art. 365 - CBF:
O atleta que estiver suspenso em sua associação, por efeito destas normas, se for convocado para integrar Seleção da Federação Internacional de Futebol, da Confederação Sul-americana, da Confederação Brasileira de Futebol, de federação ou de ligas, voltará a adquirir condição de jogo se sua associação, no período de convocação, disputar partida oficial de campeonato ou torneio.

Da outra ponta da corda, os clubes se protegem. O Internacional, por exemplo, que tem Guiñazu e Leandro Damião suspensos na 22ª rodada, defende seus jogadores. Luciano Davi, vice de futebol do Colorado, admite que a situação é benéfica ao time, mas descarta que a ação foi premeditada.

- Pensado não foi, sob hipótese alguma. Mas que nos ajudou nesse sentido, ajudou, senão eles ficariam três jogos fora do time. Não vejo problema algum com isso, até porque não fere a regra. O Inter vinha de uma sequência de quatro jogos sem vencer, foram três derrotas e um empate, e precisava de uma melhora no campeonato. Por isso a raça dos jogadores aflorou nesse jogo contra o Flamengo - justificou.

Para Davi, pelos altos investimentos feitos, os clubes saem prejudicados com a continuação do Campeonato Brasileiro durante as datas-FIFA. Além de Guiñazu e Damião, o Inter também tem o desfalque de Forlán, convocado para a seleção uruguaia.

- Por toda relação custo-benefício, sai um preço muito mais caro para nós, acaba não conseguindo dar retorno em funções das convocações. Só o Damião, por exemplo, vai ficar aproximadamente 12 partidas fora do time. Se os jogadores forem para todas as partidas, ficam ausentes por muito tempo. Fora que a CBF não paga salário (para os convocados).

Art. 258 - CBJD:

Assumir qualquer conduta contrária à disciplina ou à ética desportiva não tipificada pelas demais regras deste Código

O desejo dos clubes, de parar as competições nacionais nas datas FIFA, não deve acontecer por causa do apertado calendário brasileiro, que não permite remanejar muitas datas. O ex-árbitro e comentarista da TV Globo Arnaldo Cézar Coelho também não vê mudanças no regulamento como possível solução. Para ele, esses tipos de situações competem só à Justiça Desportiva.

- Em alguns países, quando se constata que um atleta forçou para ser suspenso, ele é punido. Jogadores que fazem isso são espertos, e isso não cabe no futebol. Na UEFA (União das Federações Europeias de Futebol), a punição é rigorosa. Cabe aos procuradores tomar medidas disciplinares. A solução é querer ser sério e não empurrar a sujeira para debaixo do tapete - criticou.

Para ajudar os tribunais, Arnaldo diz que os árbitros podem perceber atitudes forçadas em campo e serem convocados para depor em julgamentos.

- Às vezes, sim (pode perceber a intenção do jogador em ser punido), retardando o jogo várias vezes, agarrando o adversário faltando três minutos para acabar o jogo... Se o procurador pedir, o juiz é convocado e faz o depoimento dele. O procurador pede a fita (da partida), vai olhar e pronto, vai ver essas coincidências (de suspensões antes de se apresentarem às seleções).

Caso Ronaldinho Gaúcho e Thiago Neves foi o primeiro a ser julgado

O procurador Paulo Schmitt já levou um caso de cartão intencional aos tribunais no ano passado. Em julho de 2011, Thiago Neves revelou que ele e Ronaldinho Gaúcho, até então no Flamengo, forçaram o terceiro amarelo contra o Palmeiras para não enfrentarem o Ceará, visando uma sequência de jogos teoricamente mais difíceis (veja ao lado os lances que resultaram no amarelo a Ronaldinho).

- Foi bem pensado. Tinha conversado com o Ronaldo que seria melhor ficar fora, para enfrentar os outros times que são confrontos diretos. Com todo o respeito ao Ceará, mas os outros vão brigar pelo título. Jogo certo para ficar fora - declarou o meia na época, dias antes do empate por 1 a 1.

Porém, Schmitt não conseguiu que os jogadores fossem punidos no julgamento. Agora, ele espera que o debate volte à tona para evitar que usem “a regra entre aspas”.

- Foi o primeiro (caso em julgamento). Tinha uma entrevista, que não era audiovisual, e sim de internet, em que o jogador admitia que forçou o cartão. Mas no tribunal isso foi desmentido, não houve prova robusta e dificultou provar que o atleta forçou o cartão. Eram coisas que se discutiam na época, se essa infração disciplinar usa a regra entre aspas, de cumprir a suspensão quando bem entendesse. Agora, com novos membros no tribunal, quem sabe esse debate possa voltar.



Lugano não é inscrito na Liga dos Campeões e pode deixar o PSG

lugano paris saint germain (Foto: AFP)Lugano em ação pelo PSG 
na temporada 2011/2012 (Foto: AFP)

O zagueiro uruguaio Diego Lugano, ex-São Paulo, está fora da lista dos atletas inscritos pelo Paris Saint-Germain para a Liga dos Campeões divulgada pela Uefa.

Lugano, de 31 anos, foi contratado no início da temporada passada junto ao Fenerbahçe, mas disputou apenas 21 partidas com o clube da capital francesa.

Na atual temporada, foi relacionado apenas quatro vezes. Além disso, o jogador, no final da temporada passada, já havia perdido espaço com a chegada do brasileirex-santista Alex e, agora, ia ser a quarta opção da zaga depois da contratação de Thiago Silva (além dos dois brasileiros, o PSG conta com Sakho para o setor).

Campeão Mundial com o São Paulo em 2005, o uruguaio está sendo cotado para sair do PSG para voltar ao tricolor paulista em 2013 de acordo com rumores na imprensa francesa.
 



Sem dores, Rogério Ceni celebra boa forma antes de série decisiva

O sorriso voltou ao rosto de Rogério Ceni. Depois de seis meses de sofrimento no Reffis para se recuperar de uma cirurgia no ombro direito, o goleiro do São Paulo ainda teve de conviver com as dores e com a incerteza de estar em campo a cada jogo. Esse cenário, porém, está ficando para trás. O capitão tricolor não precisou ser poupado sequer uma vez e comemora a boa forma.

- Agora estou bem. Estou 100% e sem dor - disse o goleiro.

Desde o retorno contra o Flamengo, no dia 29 de julho, Ceni esteve nos 11 jogos disputados pelo São Paulo, fez dois gols e liderou o time em uma ascensão no Brasileirão. Foram apenas dez gols sofridos em sete vitórias e quatro derrotas. Ele conta que esse período não foi fácil.

- Estava perdido no meu primeiro jogo. No segundo (contra o Bahia, pela Sul-Americana), estava cansado. Depois fui pegando ritmo. No jogo contra o Corinthians, estava com muitas dores na coxa direita. Contra o Botafogo ainda estava com dores, mas não senti dores contra o Bahia (no último domingo). Estou treinando bem e com a mesma tranquilidade e mobilidade de 2011 - disse Ceni.

A boa forma de Rogério Ceni vem em boa hora para o São Paulo. O time inicia nesta quarta-feira uma série de três duelos muito difíceis, considerados jogos-chave. Depois de encarar o Internacional no Morumbi, o time mede forças com Santos e Atlético-MG, ambos longe da torcida tricolor.

- São dois jogos fora. Temos de tentar fazer o máximo possível de pontos. O santos não está bem na tabela, mas tem um bom time. O Atlético é o líder da competição, e o Inter está colado em nós. Essa sequência dirá muito com relação à nossa capacidade de brigar por uma vaga na Libertadores. O ideal é somarmos nove pontos (risos), mas quanto mais, melhor. Estou preparado.

Rogério Ceni no treino do São Paulo (Foto: Luiz Pires / VIPCOMM)Rogério Ceni, durante treino do São Paulo, no CT (Foto: Luiz Pires / VIPCOMM)

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São-paulinos alertam para jogo chave contra o Inter

LANCEPRESS! - 04/09/2012 - 17:00 São Paulo (SP)

Cortez e Douglas (Foto: Luiz Pires/VIPCOMM)
Cortez e Douglas alertaram para o Colorado e destacaram a importância de vencer nesta quarta (Foto: Luiz Pires/VIPCOMM)

Empatados com 34 pontos na tabela de classificação do Campeonato Brasileiro, São Paulo e Internacional duelam nesta quarta-feira, no Morumbi, buscando uma reaproximação da zona de classificação para a Libertadores.

E para o lateral-direito Douglas, que esteve muito próximo de acertar com o Colorado no início do ano, a vitória é importante para que o Tricolor abra uma diferença sobre os gaúchos e, em caso de tropeço do Vasco, volte a ficar próximo do G4.

- O Inter briga com a gente, já tem um gosto diferente, independentemente de passar por lá ou não. Temos de dar o máximo contra eles - disse o são-paulino, em entrevista coletiva na manhã desta terça-feira.

De acordo com o companheiro e também lateral (esquerdo) Cortez, o confronto diante do Inter é essencial para iniciar outra boa sequência na competição, já que a derrota para o Bahia no último domingo quebrou um retrospecto de três vitórias seguidas no Brasileiro.

- A equipe está um pouco abalada pela derrota para o Bahia, mas contra o Inter queremos mudar, obter um bom resultado e continuar na briga, que é nosso objetivo. É um confronto direto e jogo-chave. Precisamos ter atenção, mas sabemos que é um jogo difícil. Precisamos ter tranquilidade - declarou o camisa 6.



Ceni não condiciona renovação no São Paulo com vaga para a Libertadores

LANCEPRESS! - 04/09/2012 - 14:03 São Paulo (SP)

Rogério Ceni - Bahia x São Paulo (Foto: Romildo de Jesus)
Rogério Ceni atuou contra o Bahia e está confirmado diante do Inter (Foto: Romildo de Jesus)

Rogério Ceni tem contrato com o São Paulo até o fim deste ano. O capitão, que voltou a jogar depois de seis meses em recuperação de lesão no ombro direito, embalou 11 partidas mas ainda não quer tratar do seu futuro no clube.

O goleiro deve conversar com a diretoria apenas em outubro, novembro ou dezembro, mas rechaça condicionar sua renovação ao sucesso do Tricolor nesta temporada.

- Ir ou não para a Libertadores não tem a ver com o minha permanência. Vou deixar isso para quando me sentir confortável e tem a decisão do clube também. Vou responder isso em novembro, dezembro, mas não passa por ir ou não para a Libertadores. Não é porque ganha a Sul-Americana que vou renovar.

- Seria representativo ter São Paulo, Corinthians e Palmeiras, acrescentados a outros grandes que vão estar na competição. Bom para a torcida, imprensa e vamos buscar estar presentes, já que estivemos sete vezes seguidas, ficamos fora das últimas duas, mas gostaríamos de estar novamente. Para isso, temos de mostrar e fazer para estar lá - finalizou o camisa 01.

Corinthians, por ter conquistado a Libertadores, e Palmeiras, pelo título da Copa do Brasil, já estão garantidos. O São Paulo tem 34 pontos e está a quatro do Vasco, último do G4.

Quando estava lesionado, Ceni chegou a dizer que disputar - e poder vencer - outra Libertadores era uma das metas da sua carreira, que se encaminha para o fim. Não só jogar novamente a competição pesa para assinar um novo contrato. O capitão também leva em consideração a situação do time e sua condição física.



São Paulo faz só rachão e Ney Franco não trabalha o time taticamente

LANCEPRESS! - 04/09/2012 - 11:11 São Paulo (SP)

Depois de recuperação na segunda-feira, na manhã desta terça-feira nada de trabalho tático para o grupo do São Paulo. Após o aquecimento, Ney Franco liberou os atletas para o rachão e por fim trabalhou finalização (reservas e não relacionados), em alguns momentos sem simular a situação de jogo. O auxiliar técnico Éder Bastos foi quem observou os atletas.

Osvaldo e Douglas, ambos com desconforto muscular, ficaram fora da atividade e só correram em volta do gramado. Segundo o departamento médico, eles não são dúvida para o jogo contra o Internacional, nesta quarta-feira, no Morumbi. No rachão, para brincar com Osvaldo, os companheiros colocaram um cone em seu lugar no gramado.

Sem Lucas, que está suspenso pelo terceiro cartão amarelo recebido na derrota por 1 a 0 para o Bahia e que defenderá a Seleção Brasileira em dois amistosos, Osvaldo ficará com a vaga. Outra novidade é Luis Fabiano, que cumpriu suspensão automática no último confronto e volta ao ataque.

Com 34 pontos, o Tricolor tem quatro a menos do que o Vasco, último do G4. Com a mesma pontuação, o Inter chega ao Morumbi para um confronto direto pela posição, já que fica atrás por ter duas vitórias a menos.

Ney Franco deve escalar Rogério Ceni, Douglas, Rafael Toloi, Rhodolfo e Cortez; Paulo Assunção, Denilson, Maicon e Jadson; Osvaldo e Luis Fabiano.



Oito ou 80, São Paulo só tem um empate no Brasileirão e vai mal fora

Bruno Quaresma e Gabriel Saraceni - 04/09/2012 - 09:40 São Paulo (SP)

HOME Ney Franco - Náutico x São Paulo (Foto: Antônio Carneiro)
Contra o Bahia foi a sexta derrota de Ney Franco em 15 partidas (Foto: Antônio Carneiro)

Em 21 partidas do Campeonato Brasileiro, só um empate. Diante do Palmeiras, 1 a 1 na estreia de Ney Franco. Com o São Paulo, o ditado do “oito ou 80” é levado à risca. Vence ou perde. O Grêmio, com duas igualdades, e o Náutico, com três, são os que mais se aproximam.

Após a derrota por 1 a 0 para o Bahia, Ney afirmou que o empate seria o mais justo. Mas acabou sendo o sétimo tropeço em 11 partidas fora de casa. Só Náutico e Palmeiras, com oito cada, perderam mais.

Tricolor não consegue embalar sequência de invencibilidade na competição e continua sem entrar no G4 com Ney Franco no camando

Se tivesse empatado, o que era visto como objetivo mínimo jogando longe dos seus domínios, o Tricolor teria quebrado a sequência de quatro vitórias seguidas, mas seriam cinco jogos de invencibilidade. Agora, precisa voltar a embalar bons resultados para brigar pelo G4, que hoje está a quatro pontos. O Vasco é o último entre os que estariam na Copa Libertadores do ano que vem.

– Tiveram vários jogos que nós tínhamos a oportunidade de sair com o empate e acabamos perdendo. Somar ponto sempre é bom. Um empate, principalmente fora de casa, no final do campeonato acaba ajudando bastante. Deixamos escapar muitos resultados que poderiam ser empates, o que pode nos prejudicar na competição – analisou Jadson, único jogador presente em todas as partidas do São Paulo no Nacional.

O LANCENET! listou quatro jogos que o Tricolor poderia ter saído com um ponto. Um deles, diante do Bahia (veja a lista abaixo). Em duas oportunidades, teria evitado a pior sequência, de três tropeços. Diante do Grêmio, levou gol nos acréscimos. Já tinha caído para o Fluminense e depois foi goleado pelo Náutico.

Ano passado, o campeão Corinthians perdeu nove vezes, número que o Sampa já atingiu. Entre os campeões desde que o Nacional passou a ser disputado por pontos corridos, o Cruzeiro, em 2003, foi quem menos empatou (sete). Em 2006, quando ganhou o primeiro dos três títulos seguidos, o Tricolor ficou na igualdade em 12 oportunidades. Foram só quatro derrotas.

Na busca dos líderes, o São Paulo precisa atingir o maior número de pontos e ainda torcer por tropeços. Somar aos poucos, conseguindo sequências sem derrotas e com maior confiança, pode ajudar.


Empatou uma e quase empatou em quatro

Palmeiras 1x1 São Paulo
15/7 Poderia ter ganhado por ter um homem a mais. Ou perdido se Denis não pegasse pênalti de Valdivia.

Portuguesa 1x0 São Paulo
23/6 Com protestos no Canindé após eliminação na Copa do BR, Dida foi bem com duas defesas.

Fluminense 2x1 São Paulo
9/8 Após bom primeiro tempo, Ceni erra e leva gol. Sampa empata, mas cai no segundo e leva outro pelo alto.

Grêmio 2x1 São Paulo
12/8 Saiu ganhando, mas levou o empate e a vitória nos minutos finais. Foi a segunda derrota dentro de casa.

Bahia 1x0 São Paulo
2/9 O São Paulo teve chances no início, mas depois criou pouco. Após o gol, quando não ofereceu perigo.


São Paulo nos pontos corridos
2003 - 22V, 12E e 12D
2004 - 24V, 10E e 12D
2005 - 16V, 10 E e 16D
2006 - 22V, 12E e 4D
2007 - 23V, 8E e 7D
2008 - 21V, 12E e 5D
2009 - 18V, 11E e 9D
2010 - 15, 10E e 13D
2011 - 16V, 11E e 11D
2012 - 11V, 1E e 9D

Campeões desde 2003
2003 - Cruzeiro: 31V, 7E e 8D
2004 - Santos: 27V, 8E e 11D
2005 - Corinthians: 24V, 9E e 9D
2006 - São Paulo: 22V, 12E e 4D
2007 - São Paulo: 23V, 8E e 7D
2008 - São Paulo: 21V, 12E e 5D
2009 - Flamengo: 19V, 10E e 9D
2010 - Fluminense: 20V, 11E e 7D
2011 - Corinthians: 21V, 8E e 9D
2012 - Atlético-MG: 13V, 5E e 2D



Douglas e Cortez se defendem e explicam nova função no São Paulo

Gabriel Saraceni - 04/09/2012 - 12:12 São Paulo (SP)

Cortez - São Paulo (Foto: Tom Dib)
Cortez não se vê sacrificado e está confirmado contra o Inter (Foto: Tom Dib)

Com a mudança tática de Ney Franco, que abriu mão dos três zagueiros e tem atuado no 4-4-2, Douglas e Cortez perderam um pouco da liberdade que tinham para apoiar.

O lateral-esquerdo foi o mais sacrificado. Isso porque Douglas conta com Lucas pela direita, setor onde a equipe ataca mais. Com o camisa 7 suspenso pelo terceiro cartão amarelo e na Seleção Brasileira, Osvaldo será o substituto.

Diante do Bahia, Cortez pouco foi à frente, o que também já aconteceu em outras oportunidades. Questionado se isso dificulta seu trabalho, ele explica:

- Não é que meu rendimento caiu, mas estou defendendo mais, para formar a linha de quatro. Na hora certa vou apoiar, porque antes estava ficando aberto. Só vou na boa para não deixar o meu lado aberto.

- Todo mundo sabe que gosto de apoiar, mas o primeiro objetivo é defender. Vou procurar defender, porque não adianta atacar e sair gol pelo meu lado - completou o camisa 6.

Apesar de um pouco mais de liberdade, Douglas também sabe que precisa ajudar a defender. Só assim o parceiro de lateral poderá avançar e o time vai levar perigo pela esquerda:

- Vai de cada partida. Depende da facilidade do lado para jogar e procuramos fazer o máximo que o Ney nos pede. Esta função de agora necessita do posicionamento e procuramos fazer da melhor maneira possível para crescer.