terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Aposta de Mano, Jadson sonha com nova chance na Seleção

Jadson, meio-campista do São Paulo (Foto: Carlos Augusto Ferrari)Jadson, meio-campista do São Paulo, em
entrevista no CT (Foto: Carlos Augusto Ferrari)

A troca de comando na Seleção Brasileira renovou a esperança de alguns jogadores serem convocados. Com o meia Jadson não é diferente. Um dos “queridinhos” do técnico Mano Menezes, o principal nome do São Paulo em 2013 até fevereiro espera voltar a vestir a camisa amarela, agora sob as ordens de Luiz Felipe Scolari.

Jadson chegou à Seleção em 2011 para o amistoso contra a França, em Paris. Em seguida, foi chamado também para os jogos diante de Escócia e Romênia. O jogador participou da má campanha na Copa América de 2011 e só voltou a ser lembrado no ano passado, já no Tricolor, para os confrontos do Superclássico das Américas, frente aos argentinos.

– As coisas estão dando certo. Estou tranquilo e vou continuar trabalhando. Vamos esperar. Quem sabe eu possa ter outra oportunidade – afirmou.

Jadson evita se colocar como o principal articulador do país no momento, mas vem tendo um início de ano recheado de elogios no São Paulo. Enquanto Ganso luta para recuperar o antigo futebol, o meio-campista brilha intensamente e é considerado peça-chave e titular absoluto no esquema tático do técnico Ney Franco.

– Este ano, com o bom trabalho que fiz na pré-temporada, as coisas estão fluindo bem para o meu lado. Estou muito feliz – ressaltou.

A boa fase é tamanha que Jadson deixou de ser apenas o armador são-paulino. Com o gol marcado na vitória por 3 a 0 sobre o Linense, ele passou a dividir com Luis Fabiano a artilharia da equipe na temporada. Ambos com seis gols.

– Minha característica é de dar mais assistências, mas estou podendo ajudar com os gols também. O importante é a equipe continuar ganhando.



Para Zico, Lucas pode superar Neymar e ser 'o cara' da Copa 2014

O Brasil está prestes a jogar sua segunda Copa do Mundo em casa. Com uma geração talentosa, porém jovem, pairam dúvidas sobre o poder de realização de Neymar e Cia. Zico, prestes a completar 60 anos, já viu muitos jovens talentosos estourarem e outros não darem em nada. Com esse vasto conhecimento, ele opina sobre os comandados de Luiz Felipe Scolari. (assista ao vídeo)

- Eu gosto muito do Lucas e acho que ele tem tudo para crescer na Europa. É um cara objetivo, joga para o gol, joga para a equipe. Acho que pode ser até mais nome que o Neymar na Copa do Mundo – afirmou o “Galinho”.
 

Lucas foi vendido pelo São Paulo ao Paris Saint-Germain em agosto de 2012 na maior transação da história do futebol brasileiro, por R$ 108 milhões, mas só se transferiu para a equipe francesa no fim do mesmo ano. Com pouco tempo no novo clube, já conquistou a vaga de titular e a simpatia do técnico Carlo Ancellotti e dos companheiros de time, sendo decisivo em alguns jogos.

Ele também revelou que no meio de campo, aprecia a disposição e a qualidade de Hernanes, do Lazio, da Itália. E cobra que o meia volte a ter oportunidades com a camisa amarela.

Lucas comemora gol do PSG sobre o Olympique de Marselha (Foto: AFP)Lucas comemora gol do PSG sobre o Olympique de Marselha (Foto: AFP)

Zico também não se furtou a falar dos maiores nomes do futebol mundial na atualidade. Apesar de reconhecer o talento de Messi, ele faz uma ressalva: Messi, na sua opinião, ainda não é melhor que Maradona.

- O Messi está em outro patamar. O Messi e o Cristiano Ronaldo são dois jogadores que ao meu ver estão pintando entre os maiores (da história). Mas o Maradona fez muito com um cara no pescoço dele 90 minutos. Não vi o Messi fazer isso com um cara marcando ele o tempo todo. Eu marcaria, é o cara que decide. Os caras que estão ao lado dele (Messi) são bons, mas estão acostumados a saber que ele resolve. Vamos marcar o cara para ver como os outros se sentem vendo ele marcado. O Maradona era todo jogo assim. O Pelé foi diversas vezes. Eu também. É complicado jogar com um cara no seu cangote - finalizou.
 



Santista transforma arenas da Copa e estádios tradicionais em obras de arte

Paulo Consentino não é atleta, mas respira futebol. O artista santista tem, no desporto bretão, a inspiração maior de seus trabalhos. É ele, por exemplo, que assina o mural que homenageia o centenário do Santos, pintado nos muros do CT Rei Pelé. A obra foi concluída em setembro, e já em outubro Consentino deu início a outra empreitada, mais uma vez relacionada ao futebol: transformar em arte as 12 arenas da Copa do Mundo do ano que vem e 18 tradicionais estádios do País. Nasceu assim a série "Arenas Brasileiras", que deve ser apresentada ao público já a partir de março, em formato digital (para celular), posters e mini-posters.

Arenas Brasileiras Paulo Consentino (Foto: Divulgação)Arenas da Copa do Mundo viram obras de arte em trabalho de artista santista (Foto: Divulgação)

Antes de iniciar a série, Consentino já possuía, em seu acervo, reproduções de estádios como Vila Belmiro, Pacaembu, Morumbi, Palestra Itália e Maracanã - redesenhados para o novo projeto. A boa receptividade das obras fez com que surgisse a ideia de colocar no papel as arenas do Mundial e palcos famosos do futebol brasileiro, como São Januário (Vasco), Ilha do Retiro (Sport), Laranjeiras (Fluminense), Couto Pereira (Coritiba), Ressacada (Avaí) Moisés Lucarelli (Ponte Preta), Barradão (Vitória) e até a Rua Javari (Juventus).

- Foi uma coisa natural. O projeto com o Santos (mural do centenário) me aproximou muito do mundo do futebol. Acredito que o artista tem de retratar o que ele vive no dia-a-dia, e minha arte reflete isso. Sou um cara que vai a estádio, que já foi a muitos campos do Brasil, e que gosta de futebol. As arenas estão esteticamente muito bonitas, então optei por essa interpretação artística - explica.

Do Mineirão (primeiro a ser concluído) ao Maracanã (último a ser finalizado), as 12 arenas da Copa já estão prontas. Nos traçados, de acordo com o artista, influências do grafismo, da arte urbana e do mundo pop. As cores chamam atenção, dando vida às arquibancadas vazias. Algumas pinturas já foram divulgadas pela rede social Facebook, e o retorno, segundo Consentino, tem sido positivo. O que o deixa otimista para aquela que será sua primeira mostra fora da Baixada - o trabalho também será exposto nas cidades-sede do Mundial.

Pacaembu Paulo Consentino (Foto: Divulgação / Paulo Consentino)Pacaembu é um dos palcos que intregram a obra
do artista (Foto: Divulgação / Paulo Consentino)

- O estádio é algo emblemático no futebol, é um marco daqueles momentos que você passa com seu pai ou seus amigos. A resposta tem sido excelente pelas redes sociais. É meu principal projeto para o ano, e a oportunidade de rodar o Brasil com meus trabalhos. Participei de salões em Recife, exposições em São Paulo, mas é a primeira vez que montarei uma exposição minha, indo além da região - conta.

O trabalho é desenvolvido em parceria com a Movilcom, empresa que atua na produção de conteúdo para celulares e responsável pela distribuição do material, não só na plataforma digital. Segundo o sócio-diretor da companhia, Lupércio Conde Júnior, o objetivo agora é reunir parcerias que viabilizem as exposições.

- Você até tem artistas que desenham alguns cartazes ligados a esporte, mas não há quase ninguém que trabalhe especificamente com o futebol. O Paulo é essa exceção, por isso o contatamos. Registramos um endereço eletrônico, o site para abrigar as obras já está em produção, e estamos em conversações com parceiros, que deem condições para viajarmos pelas cidades-sede com a série das arenas. Já estamos traçando um roteiro - explica.

- O futebol é uma forma de arte, uma expressão artística. Quando se deixa a arte acessível às pessoas, a gente desmistifica a barreira entre ela e o povo. A produção cultural não tem de ser elitizada. Ao contrário. Cada vez mais, no mundo de hoje, a produção artística deve ser dirigida ao grande público. Arte não é algo chato, formal ou careta. Lidando com um tema apaixonante (futebol), é uma receita que tem funcionado - conclui Consentino.

Artista plástico Paulo Consentino, muro do CT Rei Pelé, em Santos (Foto: Lincoln Chaves / Globoesporte.com)Artista Paulo Consentino coordenou pinturas no muro do CT Rei Pelé, do Santos (Foto: Lincoln Chaves)



Após golear Bolívar, São Paulo tenta repetir 'abafa' contra The Strongest

Osvaldo Jadson São Paulo (Foto: Marcos Ribolli / globoesporte.com)Osvaldo e Jadson: ordem é "abafar" The Strongest
(Foto: Marcos Ribolli / globoesporte.com)

Ter um clube boliviano no caminho não é novidade para o São Paulo na Taça Libertadores de 2013. Apesar de não fazerem comparações entre o Bolívar, adversário na prévia, e The Strongest, rival desta quinta-feira, às 21h30m, no Morumbi, pela fase de grupos, os jogadores do Tricolor prometem uma postura semelhante para vencer novamente.

– Não sei se o Strongest virá para cima ou vai esperar, como o Bolívar. Mas nossa equipe tem de jogar com atitude, mostrar que está ali para ganhar o jogo. Não podemos deixá-los respirar – afirmou o meia Jadson.

A estratégia do Bolívar não deu nada certo no confronto do Morumbi. O Tricolor partiu para cima desde o início e não demorou a construir um resultado que o deixou muito perto da classificação. Luis Fabiano (dois), Osvaldo, Jadson e Rogério Ceni marcaram na goleada por 5 a 0. No segundo duelo, a derrota por 4 a 3, de virada, não foi o bastante para tirar o time brasileiro do torneio.

– Tomara que seja igual, que nós possamos fazer um bom jogo, como foi aquele. Não sei se será o mesmo placar, mas queremos que a torcida saia feliz do Morumbi – ressaltou o armador.

O técnico Ney Franco, aliás, indica que usará a mesma tática. Naquela ocasião, o São Paulo foi a campo no esquema 4-2-3-1, com Aloísio escalado pelo lado direito do ataque, função exercida por Lucas em 2012. A formação permitiu que o Tricolor encurralasse o adversário no campo de defesa e jogasse com mais velocidade.

– Temos de ter o mesmo pensamento, marcando com pressão. Estamos em casa e precisamos buscar o resultado positivo. Se colocarmos nosso ritmo, vamos ter um bom resultado – disse o volante Wellington.

Com a derrota para o Atlético-MG na primeira rodada, o São Paulo segura a lanterna do Grupo 3, ao lado do Arsenal, da Argentina, que perdeu para o The Strongest.