sábado, 26 de janeiro de 2013

Ney aprova atuação dos reservas, mas pede ‘jogo mais intenso’

O técnico Ney Franco aprovou o desempenho dos reservas do São Paulo na vitória sobre o Atlético Sorocaba, por 2 a 1, neste sábado, no Morumbi, pelo Paulistão. Como optou por poupar os time principal para o confronto de volta com o Bolívar, quarta-feira que vem, em La Paz, pela Taça Libertadores, o treinador escalou um Tricolor quase todo de suplentes - apenas Aloísio permaneceu na equipe.

- Em relação ao jogo, atingimos nosso objetivo em duas frentes. A primeira era a vitória para conseguir a classificação para a próxima fase do Paulistão o mais rápido possível. A outro era dar ritmo para esses jogadores, que lutam por uma vaga no time titular - disse Ney Franco.

Apesar dos elogios, o técnico também fez ressalvas. Ele considerou normal a queda de rendimento no segundo tempo da partida e reclamou do ritmo lento dos passes.

- Era de se esperar que a equipe desse uma caída, por conta do preparo físico. Eles chegaram ao vestiário sentindo esse ritmo. Mas nossa transição foi muito lenta. Todos os jogadores tinham de tocar mais rápido. O jogo foi muito cadenciado. Poderia ser mais intenso, mas todos os jogadores se entregaram e se apresentaram - disse o treinador, que aproveitou para elogiar o desempenho defensivo do time.

- Tirando duas oportunidades claras que o Sorocaba perdeu no segundo tempo e o escanteio em que fizeram o gol, que é o ponto forte deles, fomos bem na parte defensiva - ressaltou Ney Franco.



Cansado, Ganso celebra primeiro gol: ‘Que seja o primeiro de muitos’

Ele havia prometido arrebentar quando entrasse de vez na equipe do São Paulo. Neste sábado, Paulo Henrique Ganso deu um aperitivo do que é capaz. Mesmo caçado pela marcação do Atlético Sorocaba, o meia aproveitou o momento de descuido do rival para fazer, de cabeça, seu primeiro gol pelo São Paulo. Um dos destaques na vitória tricolor por 2 a 1, no Morumbi, pelo Paulistão, o meia festejou ter conquistado uma meta tão perseguida.

- É muito bom voltar a fazer gols. Que seja o primeiro de muitos. Já havia feito alguns gols de cabeça pelo Santos. Espero que possam sair mais - disse Ganso.

Apesar de ter feito seu gol “abre alas”, o meia sabe que ainda tem de evoluir para brigar por uma vaga no time principal. Ele foi titular neste sábado apenas porque Jadson foi poupado para o duelo com o Bolívar, na próxima quarta-feira, às 22h (horário de Brasília), jogo de volta da prévia da Libertadores. Além do gol, ele pouco conseguiu criar e culpou a falta de ritmo por isso.

- Valeu pela atuação, mas principalmente pela vitória. Sofri pelo cansaço de não estar jogando, mas respeito a decisão do técnico Ney Franco.

Ganso foi titular na estreia do Tricolor na temporada, a vitória por 2 a 0 sobre o Mirassol. Ele, porém, não mostrou o entendimento ideal com Jadson. Por isso, foi sacado para a entrada de Aloísio na goleada sobre o Bolívar, quarta-feira passada, já que Ney Franco preferiu manter o esquema com três atacantes, que deu certo no segundo semestre do ano passado. Ele ainda tem chances de atuar na partida de volta contra os bolivianos, em La Paz.



Cañete festeja primeiro gol e já mira lugar no time. 'Estava precisando'

O meia Cañete demorou para conseguir mostrar seu futebol no São Paulo. Após quase um ano no departamento médico e poucos minutos em campo, o meia-atacante finalmente conseguiu atuar por um jogo inteiro, neste sábado, contra o Atlético Sorocaba, no Morumbi, terceira rodada do Paulistão.

E nessa partida ele conseguiu o seu primeiro gol. Atuando pela ponta esquerda, lugar ocupado por Osvaldo no time considerado titular, o meia correu, criou boas jogadas e acertou uma bomba no ângulo do goleiro Moretto, fechando o placar de 2 a 1 (assista aos gols no vídeo).

- Consegui voltar bem. Estou precisando disso. Era muito tempo sem jogar. (Após o gol), pensei na minha família e nos meus companheiros.

Cañete explorou sua velocidade e criou boas triangulações com Ganso e Aloísio. O argentino diz não se incomodar com a função em campo, desde que jogue.

- Tenho muito tempo para jogar e pegar ritmo. Tanto faz onde eu jogar (no meio ou na ponta), quero é ser titular - finalizou o meia.

Cañete gol São Paulo (Foto: Evelson de Freitas / Ag. Estado)Cañete festeja o seu primeiro gol pelo Tricolor (Foto: Evelson de Freitas / Ag. Estado)



Atuações São Paulo x Atlético Sorocaba: meias decidem partida

NOTAS DO SÃO PAULO

Denis – goleiro

O goleiro praticamente não apareceu na partida, mas saiu muito mal no gol do Atlético. Ficou perdido no meio da área e facilitou a vida de Fábio Sanchez. Nota: 4,5

Paulo Miranda – lateral-direito

Dá muita força ao setor defensivo do São Paulo. Ainda se arriscou no campo de ataque em alguns lances. Nota: 6

Rafael Toloi – zagueiro

Seguro. Fez bem sua função e tem qualidade para sair jogando. Nota: 6

Edson Silva – zagueiro

Teve dificuldade para sair jogando e abusou dos chutões. Perdeu um gol na pequena área. Nota: 5

Thiago Carleto – lateral-esquerdo

Não tem o mesmo poder ofensivo de Cortez e chega pouco à linha de fundo, mas, pelo lado direito, deu o cruzamento para o gol de Paulo Henrique Ganso. Nota: 5,5

Casemiro – volante

Se apresentou pouco para o jogo e foi substituído no início da segunda etapa. Ajudou na marcação. Nota: 4,5

Maicon – volante

Teve bom desempenho na marcação e ainda arriscou alguns passes longos. Mas tem de aparecer mais no ataque. Nota 5,5

Paulo Henrique Ganso – meia

Ficou preso na marcação no início da partida. Com a bola nos pés consegue dar qualidade ao passe. Marcou seu primeiro gol pelo clube em cabeçada dentro da área. Nota 7

Cañete – meia

Foi bastante acionado pelo lado esquerdo. Em alguns lances, se enrolou com a bola, mas conseguiu criar algumas jogadas. Também marcou seu primeiro gol pela equipe em belo chute de fora da área. Nota: 7

Ademilson – atacante

Com o jogo preso no meio de campo, deveria ter aparecido mais para jogar pela lateral. Mas não o fez. Nota: 4,5

Aloisio – atacante

Arriscou alguns chutes de fora da área e tentou o jogo. Desempenho serviu para ganhar ainda mais ritmo para a partida do São Paulo no meio da semana, contra o Bolívar, pela Taça Libertadores. Nota: 5,5

Lucas Farias – lateral-direito

Entrou no início do segundo tempo e apareceu pouco. Quase não tocou na bola. Nota: 5

Rodrigo Caio – volante

Deu um pouco mais de segurança à defesa. Também não foi muito acionado. Nota: 5,5

Atlético Sorocaba – Começou o primeiro tempo pensando simplesmente em marcar. Após sofrer o gol de Ganso, passou a buscar um pouco mais o ataque. Cresceu de produção na segunda etapa, mas acabou sofrendo o segundo. No fim, ainda teve chances para empatar a partida.



Ganso e Cañete desencantam, e São Paulo vence o Atlético Sorocaba

  • lance capital

    31 do 2º tempo

    Cañete acerta um belo chute de fora da área e marca um golaço, ampliando o placar a favor do São Paulo justamente em momento que o adversário crescia.

  • recomeço

    Meias

    Ganso e Cañete sofreram com lesões, encararam desconfiança, mas começam a se reabilitar com os gols que marcaram neste sábado, o primeiro de cada um.

  • deu errado

    Retranca

    Estevam Soares armou uma retranca para tentar conter o São Paulo. O Atlético Sorocaba até conseguiu segurar no início, mas logo sucumbiu.

Paulo Henrique Ganso e Marcelo Cañete deram o recado para Jadson neste sábado: estão na briga para serem titulares do São Paulo. Coube aos dois armadores fazerem os gols da vitória do São Paulo por 2 a 1 sobre o Atlético Sorocaba, no Morumbi, pela terceira rodada do Paulistão. Sem os titulares do Tricolor, poupados para o duelo com o Bolívar, os meias mostraram que estão recuperados de suas lesões, fizeram seus primeiros gols pelo Tricolor e comandaram os reservas em mais um triunfo no Campeonato Paulista.

Jadson foi o nome do jogo na goleada por 5 a 0 sobre o Bolívar, mas tem sombras de peso. Ganso foi perseguido pela marcação sorocabana, mas aproveitou o momento de descuido do rival para fazer, de cabeça. O argentino chamou a responsabilidade na armação e fez um golaço justamente quando o rival crescia. Fábio Sanches até diminuiu de cabeça no fim, mas não evitou a derrota do Atlético.

Com a vitória, o São Paulo vai a seis pontos, mantém o 100% de aproveitamento no Paulistão, mas tem um jogo a menos. O foco da equipe, porém, está muito longe do estadual no momento. Depois da goleada por 5 a 0 sobre o Bolívar no duelo de ida da fase prévia da Taça Libertadores, o Tricolor se apronta para encarar os 3.650m de altitude de La Paz no confronto de volta, nesta quarta-feira, às 22h (horário de Brasília).

O Atlético Sorocaba, por sua vez, já acende o sinal de alerta. Embora o Paulistão esteja apenas no início, o time só somou um ponto em três rodadas e ainda não apresentou um futebol convincente. O próximo desafio no estadual o duelo com o Botafogo-SP, em casa, na quinta, às 21h.

Abre alas

Os suplentes do São Paulo entraram em campo com uma missão clara: aproveitar a chance para mostrar serviço ao técnico Ney Franco. No entanto, a falta de entrosamento pesou, e o time demorou a se encontrar.

O Atlético Sorocaba assumiu a condição de azarão, armou uma retranca com duas linhas de quatro jogadores no campo de defesa e explorou os contra-ataques. A estratégia deu certo de início. O Tricolor batia cabeça e errava muitos passes. Só que a falta de mira dos sorocabanos fez o anfitrião quase não ser ameaçado no primeiro tempo.

Os defensores do time visitante se revezavam para marcar de perto a principal arma são-paulina: Paulo Henrique Ganso, que mal conseguia pegar a bola. A solução então foi investir nas jogadas pela ponta, principalmente pela esquerda, com Cañete. E o meia argentino por pouco não abriu o placar aos 21 minutos, quando tentou encobrir o goleiro Marcelo Moreto.

Cañete chamava o jogo, enquanto Ganso estava apagado. Até que, aos 26 minutos, o camisa 8 deu o primeiro aperitivo do que estava por vir, com um belo passe para Paulo Miranda arrematar da intermediária. Marcelo Moreto conseguiu parar o lateral, mas não o meia tricolor.

Aos 30 minutos, Ganso enfim se livrou da perseguição dos marcadores e recebeu um cruzamento perfeito de Carleto, pela direita. O cabeceio foi certeiro. O goleiro adversário chegou a triscar na bola, mas não evitou o gol. Depois de sete jogos em branco, Ganso alcançou o tão esperado objetivo: seu primeiro gol pelo São Paulo, o abre alas.

Ganso cresceu, e o Tricolor quase chegou ao segundo gol em uma bela triangulação entre o meia, Cañete e Edson Silva, aos 32 minutos, mas o zagueiro não concluiu bem: errou o chute e mandou por cima. Ademilson também desperdiçou bom passe do argentino, aos 38 minutos. Os reservas enfim se entendiam em campo.

Cañete define

Em desvantagem no placar, o técnico Estavam Soares sacou o volante Gilberto para a entrada do atacante Bruninho. A alteração deixou a partida aberta, com os dois lados se lançando ao ataque. Logo aos oito minutos, o próprio Bruninho puxou contra-ataque e só foi parado por Edson Silva na hora do arremate, quando já estava cara a cara com Denis.

O Tricolor tentou responder com Ademilson, mas o chute da intermediária passou longe da meta sorocabana. Apesar dessa tentativa do time da casa, o visitante era mais agressivo e perdeu um gol incrível, aos 15 minutos: Tiago Marques pegou o rebote do chute de César, mas mandou em cima de Denis.

Ney Franco, então, mexeu no time e colocou os garotos Henrique Miranda e Rodrigo Caio. A solução para conter o crescimento do Atlético Sorocaba, porém, já estava em campo. Se o Tricolor não conseguia criar jogadas, Cañete resolveu o problema em um chute da entrada da grande área, aos 31. E que chute! O argentino disparou um foguete no canto direito do goleiro Marcelo Moreto. Assim como Ganso, o meia fez seu primeiro gol pelo São Paulo, justamente em um momento em que o rival pressionava.

Aos 38, Fábio Sanches ainda diminuiu de cabeça após cobrança de escanteio de Júnior Timbó. Nada que atrapalhasse o recomeço dos meias tricolores.



Rafael Toloi não se vê abaixo de Lúcio e Rhodolfo: 'Opção do Ney'

Toloi e Douglas treino São Paulo (Foto: Marcos Guerra / Globoesporte.com)Toloi em treino do São Paulo no CT de Cotia
(Foto: Marcos Guerra / Globoesporte.com)

Rafael Toloi terminou 2012 campeão, titular e muito elogiado no São Paulo. Mas o início de 2013 não foi como o zagueiro esperava. A chegada de Lúcio colocou o defensor no banco de reservas nas duas primeiras partidas da temporada. Neste sábado, contra o Atlético Sorocaba, às 17h, no Morumbi, pelo Paulistão, ele terá a chance de começar a recuperar o espaço.

– Eu sabia que o Lúcio havia chegado e alguém tinha de sair. O Ney optou por mim, mas está tranquilo. Eu respeito isso. Ele é um jogador experiente, de seleção brasileira e que conquistou inúmeros títulos. Eu terminei o ano passado bem, tenho 22 anos e quero provar que estou bem – afirmou.

Segundo o técnico Ney Franco, a decisão por barrar Toloi aconteceu por ele e Lúcio atuarem do lado direito da zaga. O pentacampeão, principal reforço para o ano, tem preferência e assumiu o posto logo no primeiro treino da pré-temporada. Rhodolfo foi colocado do outro lado do setor e disputa diretamente um lugar com Edson Silva. 

– Na maioria das vezes, joguei pela direita. Foram poucas pela esquerda. Pela direita é onde me sinto mais à vontade. Mas, onde o treinador optar, estou preparado. Esse jogo é uma oportunidade de mostrar que estou bem.

Muito querido pela torcida, o ex-zagueiro do Goiás não acredita que esteja tecnicamente abaixo da dupla considerada titular. No entanto, faz questão de destacar a disputa pelas vagas.

– Acho que estou no mesmo nível. É uma opção do treinador. Vou buscar meu espaço trabalhando todos os dias. Todos têm condições de entrar na equipe. Nosso grupo é muito forte.

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São Paulo 2 x 1 Atl. Sorocaba: Ganso marca pela primeira vez e Tricolor vence segunda no Paulista

Paulo Henrique Ganso - São Paulo x Atl Sorocaba

Rubens Chiri | São Paulo FC

Levou um pouco mais de tempo que o esperado, mas o meia Ganso enfim mostrou suas credenciais no São Paulo, ao marcar um dos gols da vitória de 2 a 1 de sua equipe sobre o Atlético Sorocaba, neste sábado. A exemplo do argentino Cañete, o camisa 8 anotou seu primeiro gol com a camisa tricolor, ajudando a equipe a somar seus primeiros seis pontos no Paulista 2013.

Jogando com a equipe reserva, o São Paulo teve alguma dificuldade diante de um adversário disposto a se defender. No entanto, o talento de Ganso começou a ser visto aos poucos, até que o meia conseguiu desencantar aos 30 minutos: cruzamento de Thiago Carleto e ele, de cabeça, anotou seu primeiro gol com a camisa do clube e aliviou as cobranças sobre seu futebol.

O Sorocaba voltou com um pouco mais de disposição após o intervalo e tentou criar problemas, mas Cañete, de boa atuação, conseguiu seu merecido gol: aos 31 minutos, o meia apanhou bola na intermediária e soltou o pé, acertando o cantinho do gol de Marcelo Moreto. Em seguida, Fábio Sanches diminuiu em cobrança de escanteio, mas já era tarde.

No outro jogo das 17h, a Ponte Preta foi ao Brinco de Ouro da Princesa e bateu o Guarani no clássico de Campinas: 3 a 1, com gols de William, Ramírez e Bruno Silva. Fumagalli descontou para o alviverde.



Lembranças de 1949: panorama da Seleção e do Brasil antes da Copa

Bruno Andrade - 26/01/2013 - 09:20 São Paulo (SP)

Seleção 1949
Seleção campeã do Sul-Americano - atual Copa América - de 1949 (Foto: Arquivo)

Contagem regressiva para a Copa do Mundo de 2014. Nesta segunda-feira, dia 28 de janeiro, o Brasil estará a 500 dias de sediar mais uma vez a maior competição esportiva do planeta. E, para abrir o material especial, o LANCE!Net relembra neste sábado a situação da Seleção e do próprio país um ano e meio antes de a bola rolar no Maracanã na Copa do Mundo de 1950.

Atualmente, o time está em fase de reformulação após a demissão de Mano Menezes e o retorno do técnico Luiz Felipe Scolari. Ainda dentro das quatro linhas, os principais estádios também estão em reforma.

Logo, a situação de 2013 não chega a ser muito diferente da vivida em 1949. Mas qual era o panorama esportivo, cultural, político e econômico no começo daquele ano? E a maior dúvida: qual era a Seleção base?

Em campo, o time era formado por Barbosa; Augusto, Wilson, Ely e Danilo Alvim; Noronha, Tesourinha, Zizinho e Octávio; Jair Rosa Pinto e Simão. O quarteto defensivo era do “Expresso da Vitória”, o famoso time do Vasco da década de 40.

A escalação acima foi a primeira usada pelo técnico Flávio Costa em 1949. Na ocasião (3 de abril), a Seleção venceu o Equador por 9 a 1 na estreia do Campeonato Sul-Americano (atual Copa América), que acabaria conquistada pelo próprio Brasil.

Apesar da base mantida, seis mudanças ocorreram no time que estreou na Copa do Mundo de 1950 contra o México (vitória por 4 a 0, em 24 de julho). Juvenal, Bigode, Maneca, Ademir Menezes, Baltazar e Friaça entraram nos lugares de Wilson, Noronha, Tesourinha, Zizinho, Octávio e Simão, respectivamente.

E os estádios? Quais palcos estavam prontos para receber o retorno do torneio internacional depois de 12 anos (as Copas do Mundo de 1942 e 1946 foram canceladas por causa da Segunda Guerra Mundial)?

Dos seis estádios que sediaram o Mundial (histórico abaixo), dois ainda estavam em obras em 1949: Independência (Belo Horizonte) e Maracanã (Rio de Janeiro). Por outro lado, Vila Capanema (Curitiba), Estádio dos Eucaliptos (Porto Alegre), Ilha do Retiro (Recife) e o Pacaembu (São Paulo) já estavam de pé.

Os panoramas de 1949 e 2013 são semelhantes. Mas o fim da história será o mesmo? Esperamos que não.

CAPITÃO AUGUSTO

Apesar de ter realizado algumas alterações na Seleção Brasileira entre 1949 e 1950, o técnico Flávio Costa não tocou no seu principal líder dentro de campo: o lateral-direito Augusto. O defensor era um dos destaques do Expresso da Vitória, como ficou conhecido o time do Vasco na década de 1940. Pela Seleção, Augusto jogou entre 1946 e 1950, atuando em 20 jogos (14 vitórias, três empates e três derrotas). Após comandar o Brasil no título do Sul-Americano de 1949, ele ganhou respaldo e seguiu com a braçadeira na Copa de 1950.

SITUAÇÃO DOS ESTÁDIOS UM ANO E MEIO ANTES DA COPA DE 50


Maracanã - Rio de Janeiro-RJ - Inaugurado apenas em 16 de junho de 1950 (Seleção Carioca 1x3 Seleção Paulista). Abrigou oito jogos da Copa, entre eles, a grande decisão


Pacaembu - São Paulo-SP - Inaugurado em 17 de fevereiro de 1940 (Palmeiras 6x2 Coritiba), estava pronto no início da Copa. Recebeu seis partidas do Mundial de 50


Independência - Belo Horizonte-MG - Inaugurado em 25 junho de 1950, abrigou três confrontos da Copa do Mundo, entre eles, a segundo partida do Grupo 1 (Suíça 0x3 Iugoslávia)


Ilha do Retiro - Recife-PE - Inaugurado em 4 de julho de 1937, recebeu apenas uma partida do Mundial de 1950 (Chile 5x2 Estados Unidos, último confronto do Grupo 2)


Vila Capanema - Curitiba-PR - Inaugurado em 23 de janeiro de 1947 (Ferroviário 1x5 Fluminense), recebeu duas partidas da Copa (Espanha 2x0 Chile e Suécia 2x2 Paraguai)


Estádio dos Eucaliptos - Porto Alegre-RS - Inaugurado em 15 de março de 1931 (Internacional 3 x 0 Grêmio), recebeu dois confrontos da Copa de 50 (México 1x4 Iugoslávia e México 1x2 Suíça)

COM A PALAVRA - ROBERTO ASSAF (Colunista do LANCE!Net)

"1949/50: COPA E GETÚLIO VARGAS

Dois assuntos predominavam prioritariamente no Brasil da virada de 1949 para 1950: as eleições para a presidência da República, disputada por Getúlio Vargas, Eduardo Gomes e Cristiano Machado, prevista para outubro, e a Copa do Mundo, a quarta da história, que caiu no colo do país por duas razões básicas. Uma como consequência da Europa ainda arrasada pela Segunda Guerra Mundial. E a outra por conta de um trabalho de bastidores realizado junto à Fifa, principalmente com o seu presidente Jules Rimet.

Na realidade, num plano geral, a Argentina dava de 10 a 0 na gente. Pelo menos cinco estádios modernos para a época, futebol de alto nível, povo alfabetizado e educado, uma rede de hotéis de excelente qualidade, uma Buenos Aires que brilhava de dia e à noite, enfim...

O Brasil da época, presidido pelo general Eurico Gaspar Dutra - eleito pelo povo em 1946 - era essencialmente atrasado, repleto de analfabetos, sem indústrias de base, notadamente explorado por estrangeiros, com a riqueza concentrada nas mãos de uma minoria da população de cerca de 70 milhões de habitantes. Tanto que o primeiro plano governamental, chamado de Salte, atendendo às metas prioritárias de saúde, alimentação, transporte e energia só foi criado em maio de 1950.

Mas Rimet, na prática, já vinha sendo cortejado pelos brasileiros desde 1939, quando visitou o país pela primeira vez. Assim, acabou se encantando pelos trópicos, tendo influência direta sobre os delegados da Fifa, que escolheram o Brasil como sede no Congresso realizado em Londres, em julho de 1948. O Rio, Capital Federal, a "Cidade Maravilhosa", funcionou como a principal peça de propaganda junto à entidade. Vale ressaltar que a CBD ofereceu como garantias a organização exemplar do Campeonato Sul-Americano de 1949, no Rio e em São Paulo, e a construção do gigante Maracanã, promessas enfim cumpridas.

Uma pesquisa promovida pelo "Jornal dos Sports" mostrou que para 30% dos entrevistados o cinema era a principal diversão do carioca. O futebol, porém, ficou com 29,2%, um empate técnico. Logo, a proximidade da Copa gerou uma expectativa formidável, pela chance de acompanhar ao vivo os melhores jogadores do mundo, de ver a nossa Seleção, campeã continental, e por sua excelência, ganhar o torneio, e ainda de poder mostrar ao planeta a nossa capacidade para receber gente de todo o planeta.

Surgiram críticas isoladas à realização, sem muita repercussão. O vereador Carlos Lacerda, da UDN, trabalhou contra o Maracanã, ou na pior das hipóteses, que fosse construído em Jacarepaguá, um bairro distante de quase tudo. Mas o prefeito carioca, Ângelo Mendes de Morais, assumiu a causa para torná-la realidade. É evidente que as exigências da Fifa eram infinitamente menores. E os problemas que pudessem preocupar os gringos, em especial a violência urbana, estavam igualmente a muitas léguas da realidade de hoje.

No fim, a Copa, para os padrões da época, foi um sucesso. Em tempo: Getúlio foi eleito dois meses depois com 49% dos votos. E nós perdemos a Jules Rimet para o Uruguai. Mas essa já é outra história.

COMUNICAÇÃO NA ÉPOCA DA COPA

Há um abismo gigantesco entre a cobertura da Copa de 1950 e a próxima. Há 63 anos, existiam o impresso e o rádio. A TV chegou ao Brasil dois meses após o torneio, em setembro, mas ainda quase inacessível, pois os aparelhos, importados é claro, custavam uma fortuna, e logo, restritos a uma minoria privilegiada. Como se não bastasse, não possuía os muitos recursos de hoje, sequer o vídeo-teipe.

Seria desnecessário, mas não custa lembrar que a informática era uma miragem no calor do deserto. A única opção para o registro de imagens em movimento era o cinema, que exigia equipamento pesado, ou seja, dificultava sobremodo o deslocamento de repórteres e cinegrafistas.

Vale lembrar que se a Copa, principalmente na América do Sul, ainda não possuía o status de evento efetivamente global, o número de jornalistas trabalhando na sua cobertura era infinitamente menor. E logo, óbvio, a possibilidade de divulgar informações também, não só por isso, mas pela ausência das ricas possibilidades eletrônicas de agora. Havia o telex. Mas o Brasil ainda estava longe de oferecer DDD e DDI, que só surgiram no fim da década de 1960. Uma ligação, acreditem, do Rio para São Paulo, realizada apenas com o auxílio de uma telefonista, podia demorar quatro horas.

E a única emissora de rádio que podia alcançar boa parte do imenso território do país era a Nacional, criada em 1936, e encampada pela ditadura Vargas, em 1940, para divulgar as suas realizações. Os principais diários eram os cariocas "Correio da Manhã" e "O Globo" e os paulistas "Estado" e "Folha". A Copa de 1950, no entanto, e pela sua grandeza, ajudou a tornar o jornalismo esportivo mais importante e profissional."

Contagem regressiva para a Copa do Mundo de 2014. Nesta segunda-feira, dia 28 de janeiro, o Brasil estará a 500 dias de sediar mais uma vez a maior competição esportiva do planeta. E, para abrir o material especial, o LANCE! relembra neste sábado a situação da Seleção e do próprio país um ano e meio antes de a bola rolar no Maracanã na Copa do Mundo de 1950.

Atualmente, o time está em fase de reformulação após a demissão de Mano Menezes e o retorno do técnico Luiz Felipe Scolari. Ainda dentro das quatro linhas, os principais estádios também estão em reforma.

Logo, a situação de 2013 não chega a ser muito diferente da vivida em 1949. Mas qual era o panorama esportivo, cultural, político e econômico no começo daquele ano? E a maior dúvida: qual era a Seleção base?

Em campo, o time era formado por Barbosa; Augusto, Wilson, Ely e Danilo Alvim; Noronha, Tesourinha, Zizinho e Octávio; Jair Rosa Pinto e Simão. O quarteto defensivo era do “Expresso da Vitória”, o famoso time do Vasco da década de 40.

A escalação acima foi a primeira usada pelo técnico Flávio Costa em 1949. Na ocasião (3 de abril), a Seleção venceu o Equador por 9 a 1 na estreia do Campeonato Sul-Americano (atual Copa América), que acabaria conquistada pelo próprio Brasil.

Apesar da base mantida, seis mudanças ocorreram no time que estreou na Copa do Mundo de 1950 contra o México (vitória por 4 a 0, em 24 de julho). Juvenal, Bigode, Maneca, Ademir Menezes, Baltazar e Friaça entraram nos lugares de Wilson, Noronha, Tesourinha, Zizinho, Octávio e Simão, respectivamente.

E os estádios? Quais palcos estavam prontos para receber o retorno do torneio internacional depois de 12 anos (as Copas do Mundo de 1942 e 1946 foram canceladas por causa da Segunda Guerra Mundial)?

Dos seis estádios que sediaram o Mundial (histórico abaixo), dois ainda estavam em obras em 1949: Independência (Belo Horizonte) e Maracanã (Rio de Janeiro). Por outro lado, Vila Capanema (Curitiba), Estádio dos Eucaliptos (Porto Alegre), Ilha do Retiro (Recife) e o Pacaembu (São Paulo) já estavam de pé.

Os panoramas de 1949 e 2013 são semelhantes. Mas o fim da história será o mesmo? Esperamos que não.

Capitão Augusto

Apesar de ter realizado algumas alterações na Seleção Brasileira entre 1949 e 1950, o técnico Flávio Costa não tocou no seu principal líder dentro de campo: o lateral-direito Augusto. O defensor era um dos destaques do Expresso da Vitória, como ficou conhecido o time do Vasco na década de 1940. Pela Seleção, Augusto jogou entre 1946 e 1950, atuando em 20 jogos (14 vitórias, três empates e três derrotas). Após comandar o Brasil no título do Sul-Americano de 1949, ele ganhou respaldo e seguiu com a braçadeira na Copa de 1950.

Situação dos estádios um ano e meio antes da Copa do Mundo de 1950

Inaugurado apenas em 16 de junho de 1950 (Seleção Carioca 1x3 Seleção Paulista). Abrigou oito jogos da Copa, entre eles, a grande decisão

Inaugurado em 17 de fevereiro de 1940 (Palmeiras 6x2 Coritiba), estava pronto no início da Copa. Recebeu seis partidas do Mundial de 50

Inaugurado em 25 junho de 1950, abrigou três confrontos da Copa do Mundo, entre eles, a segundo partida do Grupo 1 (Suíça 0x3 Iugoslávia)

Inaugurado em 4 de julho de 1937, recebeu apenas uma partida do Mundial de 1950 (Chile 5x2 Estados Unidos, último confronto do Grupo 2)

Inaugurado em 23 de janeiro de 1947 (Ferroviário 1x5 Fluminense), recebeu duas partidas da Copa (Espanha 2x0 Chile e Suécia 2x2 Paraguai)

Inaugurado em 15 de março de 1931 (Internacional 3 x 0 Grêmio), recebeu dois confrontos da Copa de 50 (México 1x4 Iugoslávia e México 1x2 Suíça)

Com a palavra - Roberto Assaf (Colunista do LANCE!Net)

"1949/50: Copa e Getúlio Vargas

Dois assuntos predominavam prioritariamente no Brasil da virada de 1949 para 1950: as eleições para a presidência da República, disputada por Getúlio Vargas, Eduardo Gomes e Cristiano Machado, prevista para outubro, e a Copa do Mundo, a quarta da história, que caiu no colo do país por duas razões básicas. Uma como consequência da Europa ainda arrasada pela Segunda Guerra Mundial. E a outra por conta de um trabalho de bastidores realizado junto à Fifa, principalmente com o seu presidente Jules Rimet.

Na realidade, num plano geral, a Argentina dava de 10 a 0 na gente. Pelo menos cinco estádios modernos para a época, futebol de alto nível, povo alfabetizado e educado, uma rede de hotéis de excelente qualidade, uma Buenos Aires que brilhava de dia e à noite, enfim...

O Brasil da época, presidido pelo general Eurico Gaspar Dutra - eleito pelo povo em 1946 - era essencialmente atrasado, repleto de analfabetos, sem indústrias de base, notadamente explorado por estrangeiros, com a riqueza concentrada nas mãos de uma minoria da população de cerca de 70 milhões de habitantes. Tanto que o primeiro plano governamental, chamado de Salte, atendendo às metas prioritárias de saúde, alimentação, transporte e energia só foi criado em maio de 1950.

Mas Rimet, na prática, já vinha sendo cortejado pelos brasileiros desde 1939, quando visitou o país pela primeira vez. Assim, acabou se encantando pelos trópicos, tendo influência direta sobre os delegados da Fifa, que escolheram o Brasil como sede no Congresso realizado em Londres, em julho de 1948. O Rio, Capital Federal, a "Cidade Maravilhosa", funcionou como a principal peça de propaganda junto à entidade. Vale ressaltar que a CBD ofereceu como garantias a organização exemplar do Campeonato Sul-Americano de 1949, no Rio e em São Paulo, e a construção do gigante Maracanã, promessas enfim cumpridas.

Uma pesquisa promovida pelo "Jornal dos Sports" mostrou que para 30% dos entrevistados o cinema era a principal diversão do carioca. O futebol, porém, ficou com 29,2%, um empate técnico. Logo, a proximidade da Copa gerou uma expectativa formidável, pela chance de acompanhar ao vivo os melhores jogadores do mundo, de ver a nossa Seleção, campeã continental, e por sua excelência, ganhar o torneio, e ainda de poder mostrar ao planeta a nossa capacidade para receber gente de todo o planeta.

Surgiram críticas isoladas à realização, sem muita repercussão. O vereador Carlos Lacerda, da UDN, trabalhou contra o Maracanã, ou na pior das hipóteses, que fosse construído em Jacarepaguá, um bairro distante de quase tudo. Mas o prefeito carioca, Ângelo Mendes de Morais, assumiu a causa para torná-la realidade. É evidente que as exigências da Fifa eram infinitamente menores. E os problemas que pudessem preocupar os gringos, em especial a violência urbana, estavam igualmente a muitas léguas da realidade de hoje.

No fim, a Copa, para os padrões da época, foi um sucesso. Em tempo: Getúlio foi eleito dois meses depois com 49% dos votos. E nós perdemos a Jules Rimet para o Uruguai. Mas essa já é outra história."



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Com Ganso, reservas do São Paulo buscam espaço contra Sorocaba

ganso maicon são paulo treino (Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com)Ganso e Maicon enfrentam o Atlético Socoraba
(Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com)

Enquanto os titulares descansam e pensam apenas na Taça Libertadores, os reservas do São Paulo jogam neste sábado para mostrar serviço ao técnico Ney Franco. Reforçado pelo atacante Aloísio, um dos destaques na goleada sobre o Bolívar, e apostando na evolução de Paulo Henrique Ganso, o "Tricolor B" recebe o Atlético Sorocaba, às 17h, no Morumbi.

Nada menos que dez titulares ganharam folga do confronto válido pela terceira rodada do estadual, o segundo dos são-paulinos. O alvo é a partida de volta da fase prévia do maior torneio das Américas, marcada para quarta-feira, às 22h, em La Paz. A vitória por 5 a 0 no primeiro duelo colocou o clube bem próximo da vaga na fase de grupos.

O Tricolor vai em busca da segunda vitória no Paulistão. Na estreia, venceu o Mirassol por 2 a 0, também em casa. Agora, todas as atenções estão voltadas para Ganso. Um dos principais reforços do São Paulo para a temporada, o meia precisa responder após perder a vaga de titular e justificar o investimento de R$ 24 milhões feito no ano passado.

Com apenas um ponto em dois jogos, o Atlético Sorocaba ainda não mostrou um futebol convincente neste retorno à elite, após sete temporadas de ausência. O técnico Estevam Soares não esconde a preocupação, especialmente com a falta de poder ofensiva da equipe, que só marcou um gol, na derrota para o São Caetano – na outra partida, empatou com o Ituano.

Aurélio Santanna Martins apita a partida. Os auxiliares são Marco Antonio Gonzaga da Silva e David Botelho Barbosa. O canal PFC transmite a partida, através do sistema pay-per-view. Você acompanha também, em Tempo Real e com vídeos, no GLOBOESPORTE.COM, a partir das 19h.

header as escalações 2

São Paulo: Ney Franco não quer correr riscos de perder jogadores importantes para o segundo jogo contra o Bolívar, pela Taça Libertadores. Por isso, decidiu mudar praticamente toda a equipe que vai a campo neste fim de semana. Apenas o atacante Aloísio permanece. Ademilson, que retornou da Seleção sub-20, estreia na temporada. A formação é a seguinte: Denis, Paulo Miranda, Rafael Toloi, Edson Silva e Carleto; Casemiro, Maicon, Cañete e Ganso; Aloísio e Ademilson.

Atlético Sorocaba: com praticamente a mesma equipe que empatou sem gols com o Ituano, mas com o retorno do atacante Misael, o técnico Estevam Soares vai continuar com a formação no 3-5-2 bem fechada, com dois volantes e apenas Gérson na armação. O time deve entrar em campo com: Marcelo Moretto; Fábio Sanches, Cesár e Tom; Edson Sitta, Gilberto, Da Silva, Gérson e Wilian Simões; Misael e Rogélio Balotelli.

quem esta fora (Foto: arte esporte)

São Paulo: Rogério Ceni, Douglas, Lúcio, Rhodolfo, Cortez, Wellington, Denilson, Jadson, Luis Fabiano e Osvaldo, todos preservados para a partida da próxima quarta-feira.

Atlético Sorocaba: todos os jogadores estão à disposição.

header fique de olho 2

São Paulo: Ganso corre contra o tempo no Tricolor. O meia, que perdeu o lugar na equipe considerada titular depois de apenas um jogo, precisa de uma grande atuação neste sábado para mostrar serviço ao treinador e acirrar a briga com Jadson, concorrente cada vez mais em alta.

Atlético Sorocaba: depois de se destacar na partida de estreia, diante do São Caetano, Misael foi poupado contra o Ituano na última rodada, e  deve retornar à equipe diante do Tricolor, no Morumbi. O atacante é uma das esperanças do Atlético para furar a zaga são-paulina.

header o que eles disseram

Aloísio, atacante do São Paulo: "Eu queria jogar, mas estava com vergonha de pedir (risos). Eu não falei nada, estou há pouco tempo no clube. Antes do treinamento, ele (Ney Franco) me chamou e perguntou se eu queria jogar. Eu disse que sim".

Estevam Soares, técnico do Atlético Sorocaba: "Esse jogo não será diferente dos outros. Apesar de termos uma equipe jovem, os jogadores querem vencer. Além disso, ainda contamos com a mescla de jogadores experientes. O Campeonato Paulista é assim. No sábado, jogaremos contra o São Paulo, depois vamos enfrentar o Santos, o Palmeiras e por aí em diante. Nós temos que nos preparar desde agora".

header números e curiosidades (Foto: arte esporte)

* Quem leva vantagem? Veja o histórico de confrontos na Futpédia

* O São Paulo encerrou a temporada 2012 com uma invencibilidade de sete jogos. O time não perde desde o dia 11 de novembro, quando foi derrotado pelo Grêmio por 2 a 1, em Porto Alegre. Em suas últimas 20 partidas, o São Paulo sofreu apenas duas derrotas, para Flamengo e Tricolor gaúcho no Campeonato Brasileiro.

* No passado, o São Paulo sofreu apenas três derrotas jogando no Morumbi, perdendo para o Santos nas semifinais do Paulistão e para Vasco e Grêmio no Brasileirão. O São Paulo atuou 36 vezes em sua casa na temporada 2012, com 27 vitórias, seis empates e três derrotas, marcando 72 gols e sofrendo 20.   

* Diante do Atlético Sorocaba, o São Paulo defende uma invencibilidade de 16 jogos no Morumbi. A última derrota são-paulina em sua casa foi dia 12 de agosto de 2012, quando perdeu para o Grêmio por 2 a 1. Nas últimas 16 partidas no Morumbi, o São Paulo obteve 12 vitórias e quatro empates e sofreu apenas quatro gols.

* O São Paulo não vence o Campeonato Paulista desde 2005 quando era dirigido por Émerson Leão e sagrou-se campeão com oito pontos de vantagem sobre o segundo colocado, o Corinthians. O Paulistão 2005 foi disputado no sistema de pontos corridos. 

* Fundado em 21 de fevereiro de 1991, o Clube Atlético Sorocaba teve sua origem no basquetebol feminino, muito tradicional na cidade. Apenas em março de 1993, o Atlético Sorocaba começou sua história no futebol, quando fez fusão com o Clube Atlético Barcelona. Em 1995, o clube disputou pela primeira vez a terceira divisão do futebol paulista com seu atual nome.

* Terceiro colocado na Série A-2 do Paulistão 2012, o Atlético Sorocaba volta a representar a cidade de Sorocaba na elite do futebol paulista. A última vez que a cidade teve um time na Primeira Divisão foi em 2007 com, o São Bento.

header último confronto v2

São Paulo e Atlético Sorocaba se enfrentaram pela última vez no dia 12 de fevereiro de 2005, também pelo Campeonato Paulista. O Tricolor não teve dificuldades e bateu o clube do interior por 4 a 1, no Morumbi. Grafite foi o destaque da partida ao marcar três gols. Josué fez outro e Luciano Henrique descontou.



Trios colombiano e argentino apitam jogos de volta de São Paulo e Grêmio

A Conmebol divulgou nesta sexta-feira a escala de arbitragem para os jogos de volta da pré-Libertadores. Dois brasileiros estão nessa disputa.

O Grêmio enfrenta a LDU na Arena, no dia 30, com o comando de um trio argentino: o pouco conhecido Saul Laverni será o árbitro, auxiliado por Ernesto Uziga e Gustavo Rossi. Já o São Paulo mede forças com o Bolívar em La Paz, no mesmo dia, com a supervisão de Wilmar Roldan, auxiliado por Humberto Clavijo e Eduardo Diaz, trio colombiano.

Roldan inclusive apitou o jogo de ida do Grêmio contra a LDU, vitória por 1 a 0 dos equatorianos. Já o São Paulo goleou aplicou 5 a 0 nos bolivianos e sustenta grande vantagem.

Confira todos os confrontos e a arbitragem:

29/01 - Deporte Iquique (CHI) x León (MEX) - Heber Roberto Lopes (Brasil)
29/01 - Deportivo Anzoategui (MEX) x Tigre (ARG) - Antonio Arias (Paraguai)
30/01 - Grêmio (BRA) x LDU (EQU) - Saul Laverni (Argentina)
30/01 - Bolívar (BOL) x São Paulo (BRA) - Wilmar Roldan (Colômbia)
31/01 - Univ. Cesar Vallejo (PER) x Tolima (COL)  - Leandro Vuaden (BRA)
31/01 - Olimpia (PAR) x Defensor Sporting (URU)  - Heber Roberto Lopes (BRA)



São Paulo elimina o Palmeiras nos pênaltis e decide Copa Brasil Sub-15

São Paulo x Palmeiras - Copa Brasil Sub-15 (Foto: Teylor Soares/SECOM Votorantim)Igor Neves marcou para o São Paulo no começo 
da partida (Foto: Teylor Soares/Secom Votorantim)

O São Paulo venceu o Palmeiras  por  5 a 4, nos pênalitis, após empate por 2 a 2 no tempo normal e na prorrogação, e se classificou para a final da Copa Brasil de Futebol Infantil, uma das principais competições da categoria sub-15, disputada em Votorantim, no interior de São Paulo.

Na final, o time enfrenta o Bahia, que mais cedo venceu o Grêmio por 3 a 0  A decisão será no domingo, às 10h, também no estádio municipal de Votorantim. As duas equipes repetem a decisão de 1991, primeiro ano da competição, na qual o Tricolor paulista levou a melhor.

O jogo mal havia começado quando o São Paulo abriu o placar, no primeiro minuto de partida: após falta cobrada na área, o zagueiro Igor Neves fez ótima jogada individual dentro da área e bateu forte para abrir o placar.

Atrás no placar, o Palmeiras dominou as ações durante a maior parte do tempo, criando várias chances, mas parando no goleiro Lucas Gomes. De tantro pressionar, o time chegou ao empate aos 15 minutos do segundo tempo, também num lance de bola parada, em que a bola sobrou para Taubaté marcar.

O São Paulo então resolveu sair para o jogo, que ficou truncado e até violento em alguns momentos - no último minuto do segundo tempo, o Palmeiras teve o lateral-esquerdo Lucas Mauro suspenso.

Na prorrogação, novamente o Tricolor saiu na frente logo de cara: com 1 minuto, Calirton acertou um belo chute de fora da área e encobriu o goleiro Anderson. Com um a mais, o São Paulo deu a impressão de que venceria, mas o Palmeiras se superou e chegou ao empate aos 10 minutos, co mVitinho, em cobrança de pênalti.

Nos 10 minutos finais, os dois times, já cansados, pouco criaram, e arriscaram mais em chutes de longa distância, sem sucesso. Nos pênaltis, Lucas Gomes pegou a terceira cobrança do Palmeiras, feita por Marcelo. E Daniel Olveira converteu o último pênalti, que colocou o São Paulo na decisão.

São Paulo x Palmeiras - Copa Brasil Sub-15 (Foto: Teylor Soares/SECOM Votorantim)São Paulo e Palmeiras fizeram jogo bem disputado na Copa Brasil (Foto: Teylor Soares/Secom Votorantim



Rafael Tolói aceita reserva no São Paulo

O São Paulo conta com bons zagueiros no elenco, porém não existe vaga para todos. Após a entrada de Lúcio, Rafael Tóloi precisou ir para o banco de reserva, mas não se sentiu incomodado e aceitou a escolha feita por Ney Franco.

 “Quando vi que o Lúcio tinha sido contratado, sabia que sairia do time”, afirmou o zagueiro. Ele ainda se mostrou confiante ao dizer que está no mesmo nível dos outros titulares, Rhodolfo e o próprio veterano Lúcio.


E não faltou elogio ao zagueiro ex-Seleção Brasileira. “Joguei poucas vezes do lado esquerdo. Foi uma opção do Ney, e eu respeito. O Lúcio é um jogador de Seleção Brasileira, experiente, enquanto eu estou apenas começando. É uma honra trabalhar com ele.”

Tóloi ainda comentou que se o São Paulo precisar, ele vai estar pronto. “Quero deixar o Ney com a certeza de que pode ter total confiança em mim. Será um jogo bom para todos que entrarem em campo. Nosso grupo é muito forte e tem mostrado isso ao professor. Espero dar sequência ao meu trabalho neste jogo importante, em que precisamos vencer.”



Ney poupa os titulares e São Paulo jogará com reservas neste sábado

Bruno Quaresma - 25/01/2013 - 17:52 Cotia (SP)

Aloísio - São Paulo (Foto: Rubens Chiri/SPFC)
Aloísio será mantido na equipe (Foto: Rubens Chiri/SPFC)

O São Paulo jogará com uma equipe reserva neste sábado, contra o Atlético Sorocaba, no Morumbi. Ney Franco decidiu poupar os jogadores titulares para o confronto da próxima quarta-feira, contra o Bolívar (BOL), pela Libertadores.

Na tarde desta sexta-feira, o treinador fez um trabalho tático e definiu a equipe que vai jogar com Denis, Paulo Miranda, Rafael Toloi, Edson Silva e Cortez; Casemiro, Maicon e Ganso; Aloísio, Ademilson e Cañete.

Da equipe que venceu os bolivianos na última quarta-feira por 5 a 0, apenas Aloísio atuará novamente. Ney Franco tem poucas opções para o ataque e Tiago, recém-promovido da equipe júnior, ficará como opção no banco de reservas. Os principais jogadores não ficarão no banco.

A segunda partida do São Paulo no Paulistão Chevrolet acontece às 17h, no Morumbi. Na próxima segunda-feira, o elenco parte viagem para a Bolívia, onde terá de enfrentar a altitude de 3.600 metros de La Paz. No entanto, a delegação ficará em Santa Cruz de La Sierra até o dia da partida.



De olho na Libertadores, Ney poupa dez titulares e relaciona 19 jogadores

LANCEPRESS! - 25/01/2013 - 20:51 São Paulo (SP)

Ganso - Treino do São Paulo (Foto: Miguel Schincariol)
Ganso será titular diante do Atlético Sorocaba (Foto: Miguel Schincariol)

De olho no jogo de volta da primeira fase da Libertadores, o técnico Ney Franco relacionou 19 jogadores para a partida deste sábado, diante do Atlético Sorocaba, no estádio do Morumbi, pela terceira rodada do Paulistão Chevrolet.

Somente o atacante Aloísio vai entrar em campo diante da equipe sorocabana. Rogério Ceni, Douglas, Lúcio, Rhodolfo, Cortez, Wellington, Denilson, Jadson, Osvaldo e Luis Fabiano foram poupados.

O atacante Negueba, que está em recuperação após uma cirurgia no joelho direito, e Wallyson, que realiza um fortalecimento no tornozelo direito no Reffis não estão aptos a jogar.

Por outro lado, os jogadores da base foram convocados pelo técnico Ney Franco para o duelo. Os volantes Rodrigo Caio e João Schmidt, os laterais Lucas Farias e Henrique Miranda, o zagueiro Luiz Eduardo, além do recém-promovido atacante Tiago estarão à disposição do treinador.

Confira abaixo a relação completa dos jogadores convocados para a partida diante do Atlético Sorocaba:

Goleiros: Denis e Léo;
Zagueiros: Rafael Toloi, Paulo Miranda, Edson Silva, Luiz Eduardo e João Filipe
Laterais: Carleto, Henrique Miranda e Lucas Farias;
Meio-campo: Casemiro, Maicon, Paulo Henrique Ganso, Cañete, Rodrigo Caio e João Schmidt;
Atacantes: Aloísio, Ademilson e Tiago.



Aloísio diz que teve 'vergonha' de pedir a Ney Franco para jogar contra o Atlético Sorocaba

LANCEPRESS! - 25/01/2013 - 19:16 São Paulo (SP)

Aloísio - São Paulo (Foto: Rubens Chiri/SPFC)
Aloísio será titular do São Paulo neste sábado, pelo Paulistão (Foto: Rubens Chiri/SPFC)

O atacante Aloísio chegou neste ano ao São Paulo e precisou de apenas dois jogos para conquistar a confiança de Ney Franco e virar titular da equipe.

Neste sábado, contra o Atlético Sorocaba, no Morumbi, o técnico são-paulino mandará um time reserva a campo. Com vontade de participar da partida, o camisa 19 revelou que ficou receoso de pedir ao treinador mas, quando foi consultado por Ney, não teve dúvidas.

- Eu queria jogar, mas estava com um pouco de vergonha para pedir para o Ney, mas não falei nada. Ele me chamou antes do treino, perguntou se queria, disse "claro que sim" (risos). É que eu acabei de chegar e estava com vergonha de pedir - disse o atleta, em entrevista coletiva no CFA de Cotia nesta sexta-feira.

Centroavante de origem, Aloísio atuará novamente pelo lado direito do ataque, na função exercida por Lucas em 2012. Papel que o atacante não vê problemas em exercer.

- Eu vou continuar treinando do jeito que treino, se o Ney precisar vou estar aí para ajudar, ajudar meus companheiros e ajudar o São Paulo. Se ele quiser na posição que eu cheguei, sem problemas - completou.