terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

Segundo Juvenal Juvêncio, empréstimo de Casemiro ao Real Madrid serve para evitar problemas

O presidente do São Paulo, Juvenal Juvêncio, admitiu que o empréstimo de Casemiro ao Real Madrid B serviu para evitar problemas com o elenco de Ney Franco. O mandatário Tricolor revelou um desapontamento com o volante.

“Achei interessante fazer isso porque estava com medo de o Casemiro acabar nos dando problemas. Quando um jogador que foi até para a Seleção deixa de jogar, os problemas acontecem. Se a gente puder se antecipar e tomar uma atitude, é uma boa”, comentou Juvenal em matéria publicada no Espn.com.br.


“Eu esperava mais dele”, confessou Juvenal. “Sempre disse que gosto do futebol do Casemiro, mas ele não estava correspondendo ultimamente. Falei forte com ele, mas, mesmo assim... Chegou um momento em que era melhor emprestá-lo”, acrescentou o presidente do clube paulista.

Mesmo assim, Juvenal torce pelo sucesso do jogador que tem a expectativa de ser promovido ao time principal do Real Madrid.

“Coincidentemente, o Real Madrid veio com essa coisa de ele jogar no time B quando decidimos emprestá-lo. Eles precisavam ver isso rapidamente. Se colocassem na equipe A, ele poderia não jogar e não daria para descer para a B. Na B, ele tem chances de subir para a A”, concluiu o mandatário.



Ney Franco aprova atuação de Ganso contra ex-time e diz: "É um jogador que terá sequência de jogos"

Paulo Henrique Ganso recebeu elogios do técnico Ney Franco na sua primeira partida contra o Santos, ex-clube do atleta. De acordo com o treinador do São Paulo, o jogador terá sequência de partidas.

"O Ganso jogou na mesma média que todos os jogadores, foi bem sim. Ele não sentiu a pressão da torcida. Vimos algumas jogadas de tabela dele com o Jadson. É um jogador que terá sequência de jogos", ressaltou o comandante são-paulino em matéria publicada no site oficial do São Paulo.


Ganso jogou boa parte da partida na Vila Belmiro, mas foi substituido no segundo tempo por Aloisio. O Santos venceu o clássico por 3 a 1.

Em 2013, o meia fez quatro jogos, três como titular e marcou um gol na vitória sobre o Atlético Sorocaba.



Juvenal Juvêncio se diz esperançoso com Ganso, e pede paciência

ganso são paulo (Foto: Marcos Ribolli/GLOBOESPORTE.COM)Ganso, na academia do CT do São Paulo
(Foto: Marcos Ribolli/GLOBOESPORTE.COM)

O meia Paulo Henrique Ganso custou R$ 23,9 milhões ao São Paulo, com ajuda do DIS, mas ainda nem se aproximou do desempenho que todos esperavam dele no Morumbi. Após a derrota para o Santos, com atuação apenas razoável mais uma vez, e hostilizado pela torcida do ex-clube, o jogador recebeu um apoio importante. O presidente Juvenal Juvêncio reconheceu que Ganso ainda não mostrou seu futebol, mas se disse esperançoso e negou decepção com o atleta.

Ganso iniciou o ano como titular na vitória sobre o Mirassol, mas perdeu a posição já na partida seguinte, em que o São Paulo precisava vencer o Bolívar para se garantir na fase de grupos da Libertadores. Atuou desde o início quando o time reserva bateu o Atlético Sorocaba, e fez seu primeiro gol pela equipe. Agora, com a classificação assegurada, Ney Franco esboça dar uma sequência de jogos ao meia. Na opinião de Juvenal, isso pode ser decisivo para que ele apresente o mesmo futebol do início de carreira, no Santos.

Não estou decepcionado. Ele ainda não mostrou o grande jogador que é. Essa retomada é penosa"

Juvenal Juvêncio, presidente
do São Paulo

- Não estou decepcionado. Ele ainda não se mostrou o grande jogador que é. Falta desenvolvimento, cancha, falta jogo. Essa retomada é penosa, mas é assim mesmo. Tem que jogar, isso vai se ajustando. Estou muito esperançoso - afirmou o presidente, que inicialmente era contrário à aquisição do jogador, mas durante a negociação se impressionou com a postura de Ganso, e mudou de ideia.

Juvenal também negou que haja um prazo para ter paciência com o camisa 8 do São Paulo. Ele chegou a citar como exemplo o ex-centroavante Careca, que demorou a se adaptar, mas depois se tornou ídolo da torcida na década de 80, sendo o grande herói da conquista do Campeonato Brasileiro de 1986.

- Há um reconhecimento nacional e até extrafronteira da competência do Ganso. Com certeza ele ainda não mostrou a excelência do seu futebol, não foi diferente ontem (na derrota para o Santos), mas nós acreditamos. Não temos um timing, vamos esperar que ele deslanche.

Contratado em setembro do ano passado, Ganso tem ganhado defensores neste início de trajetória no Morumbi. No último domingo, Jadson, que apesar de atuar junto no time titular é seu principal concorrente à vaga no meio-campo, também pediu paciência com o companheiro. Mais recentemente, o capitão Rogério Ceni rasgou elogios ao talento de Ganso, disse que se impressiona com sua velocidade de raciocínio, mas cobrou que o jovem seja mais competitivo para se firmar na equipe.

Contra a Ponte Preta, nesta quarta-feira, a tendência é que Ney Franco mantenha Ganso na equipe. Ele ocupa a vaga que no ano passado era de Lucas, negociado com o PSG.



Marin diz que lugar de empresário não é em hotel ou treino da Seleção

Ainda sob os efeitos do vexame da seleção brasileira sub-20 no Sul-Americano da categoria, realizado na Argentina no mês passado, quando o time caiu na primeira fase, o presidente da CBF, José Maria Marin, foi categórico ao afirmar que não permitirá a presença de empresários junto aos jogadores das seleções enquanto estes estiveram hospedados com a delegação ou mesmo nos treinamentos.

- Nenhum empresário teve a coragem de me procurar. O jogador pode conversar com o seu empresário, mas fora do hotel onde a seleção está hospedada e fora do campo de treinamento. Pode ser em qualquer lugar, menos no local de trabalho de uma seleção brasileira. Nesse vexame (do time sub-20) fiquei assustado pelo número de empresários que vi em San Juan (na Argentina, sede da competição). Acredito que tinha mais empresário do que público - contou Marin.

A interferência que o presidente da CBF disse que pode ter é apenas na relação entre os clubes, em conversas para mediar soluções para o futebol brasileiro e jogadores, e citou os imbróglios recentes que envolviam Oscar, hoje no Chelsea, e Paulo Henrique Ganso, do São Paulo.

- A CBF pode falar de clube para clube, de presidente para presidente. No caso do menino Oscar, tanto o presidente do Internacional como do São Paulo pediram para eu ver o que podia fazer pra resolver, e eu tinha interesse que ele saísse do foco dos tribunais e fosse pro campo, que é o lugar dele. E então ele foi pra seleção olímpica e teve sucesso. No caso do Ganso, interferi junto aos dois presidentes (de Santos e São Paulo) pra que conversassem, mas não participei de nenhuma conversa, fiz apenas uma ponte - revelou José Maria Marin.

- Com empresário nunca tive (conversa), não tenho e nunca terei, porque não tem razão para que o presidente da CBF tenha conversa com empresário - voltou a afirmar o presidente da CBF.



Ponto forte em 2012, defesa vira dor de cabeça no São Paulo

ney franco são paulo treino (Foto: Luis Pires / VipComm)Ney Franco evita culpar zagueiros por alto número 
de gols sofridos (Foto: Luis Pires/VipComm)

O técnico Ney Franco procura um lugar para Paulo Henrique Ganso no meio de campo do São Paulo, mas ganhou outro problema nos últimos jogos: a defesa. O setor, fundamental no crescimento do Tricolor no segundo semestre do ano passado, começa 2013 passando apuros. Em cinco partidas até o momento, foram oito gols sofridos.

O clube do Morumbi iniciou bem o ano, com vitórias sobre Mirassol (2 a 0, no Paulistão) e Bolívar (5 a 0, na Taça Libertadores). No entanto, a partir do terceiro confronto, a zaga começou a ser vazada. Primeiro, nos 2 a 1 sobre o Atlético Sorocaba. Em seguida, nas derrotas para os bolivianos (4 a 3) e Santos (3 a 1).

O desempenho é muito pior do que no mesmo número de jogos na reta final do ano passado, quando a equipe conquistou a Copa Sul-Americana. Nos últimos seis jogos de 2012, o time levou apenas um gol, na vitória dos reservas por 3 a 1 sobre o Corinthians, pela última rodada do Campeonato Brasileiro. No mais, 0 a 0 contra Ponte Preta, Universidad de Chile e Tigre, além de um triunfo por 2 a 0 sobre os argentinos, na decisão da competição continental.

O setor, aliás, sofreu somente uma alteração em relação a dezembro. O zagueiro Lúcio, principal contratação do clube para a temporada, ganhou a posição de Rafael Toloi, adorado pela torcida. Rhodolfo, bastante contestado pelos tricolores, permaneceu. Na explicação do treinador, o pentacampeão e o ex-Goiás atuam pelo lado direito e necessitariam de um período maior de adaptação.

Ney Franco, porém, evita colocar a culpa apenas nos jogadores da defesa. Após a derrota para o Santos, o treinador citou uma falha de Wellington como determinante para que o Peixe marcasse o segundo gol - Paulo Miranda cometeu pênalti em Neymar.

- Foi um erro básico de um volante no ataque tentando furar um bloqueio. Tomamos um gol de contra-ataque. É o tipo de gol que não podemos tomar. Precisamos avaliar cada gol. Na Bolívia, foi um jogo atípico. Contra o Santos, o segundo e terceiro gols foram em falhas coletivas - justificou.

Entre os jogadores, ninguém quer fazer críticas diretas aos zagueiros e laterais. Para o atacante Osvaldo, quem atua no sistema ofensivo também tem responsabilidades na marcação.

- Não podemos só culpar a defesa. A marcação começa na frente. Contra o Bolívar, eu me desculpei com o Cortez por estar indo muito ao ataque e não ter força para voltar.

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Em noite light, Juvenal bajula atletas e prega humildade com rivais

Famoso pelos discursos inflamados, às vezes ferozes contra dirigentes, ou provocativos, o presidente do São Paulo, Juvenal Juvêncio, adotou tom suave na inauguração da loja da principal patrocinadora do clube, no Morumbi. Com o microfone nas mãos, ele foi o centro das atenções, mas não atacou ninguém. Preferiu enaltecer a modernização do estádio, como faz de costume, mas também abriu espaço para exaltar a construção de outras arenas, como as de Corinthians e Palmeiras.

Evento São Paulo (Foto: Alexandre Lozetti)Juvenal Juvêncio inaugura loja de patrocinador no estádio do São Paulo (Foto: Alexandre Lozetti)

Em seu discurso, Juvenal chamou atenção para o novo visual do anel térreo do Morumbi, todo reformado. A loja da Semp Toshiba, que já funcionava há algumas semanas, custou R$ 500 mil e ficará aberta inclusive em dias de jogos. O presidente chegou a brincar com os diretores da empresa e pedir “preços melhores” aos sócios, dirigentes, e também ao público, para que possam comprar mais.

Ao enaltecer o espaço que ainda resta nos corredores do Morumbi, mesmo com novos empreendimentos, Juvenal, sem citar os nomes dos clubes, lembrou que os principais adversários também terão arenas modernas em breve.

- Hoje, se alguém aportar no Morumbi, e dissermos que esse estádio foi concluído há um ano, ele não vai achar estranho. Não estamos colocando nossas melhorias com soberba, é preciso ter humildade com todos, até porque outros estádios virão, e isso é bom para o futebol. Antes se fazia estádios para jogar futebol. Agora, se faz também para o futebol - disse o dirigente, que não teme a concorrência das casas de Palmeiras e Corinthians, por exemplo, como palco de grandes shows.

- Nossos shows são de mercado internacional porque custa caro tudo isso, o aluguel custa um milhão, mais algumas coisas que exigimos. Só essas grandes figuras internacionais podem fazer face a isso. E o estádio já está na cabeça dos grandes artistas, empresários. Quantos shows nós fizemos aqui, e você não ouve uma reclamação. Estamos tranquilos que nossa arena seja bastante convidativa.

Evento São Paulo (Foto: Alexandre Lozetti)Juvenal elogia o zagueiro Rafael Toloi durante evento do São Paulo (Foto: Alexandre Lozetti)

Juvenal também arrancou risos dos convidados quando se aproximou dos dois jogadores levados ao evento: Wellington e Rafael Toloi. Primeiro, contou breve história sobre quando pediu a um técnico para que prestasse atenção no “garoto moreninho” da base. Segundo o presidente, o tal treinador nem sabia seu nome. Logo em seguida, elogiou o camisa 5:

- É um touro!

Sobre Toloi, Juvenal contou como foi difícil a negociação para tirá-lo do Goiás, e afirmou que o jogador, hoje reserva de Lúcio e Rhodolfo no São Paulo, em breve estará na seleção brasileira.

- Quando chegou, começaram os questionamentos sobre ele: qual era a altura, onde havia jogado, se gostava de tomar uma cervejinha. E ele se mostrou um jogador sério, que não tem medo de cara feia, e logo estará na Seleção, não tenho dúvida alguma.



Juvenal afirma que reforço para Libertadores seria ‘milagre’

Evento São Paulo (Foto: Alexandre Lozetti)Juvenal Juvêncio brinca com Wellington em evento
do São Paulo (Foto: Alexandre Lozetti)

O São Paulo não deverá ter novos jogadores até o dia 13, quando fará sua estreia na segunda fase da Libertadores contra o Atlético-MG, no Independência, em Belo Horizonte. Durante a inauguração da loja da Semp Toshiba, principal patrocinadora do clube, no estádio do Morumbi, na noite desta segunda-feira, Juvenal Juvêncio afirmou que a chegada de algum reforço até o início da próxima semana, prazo para enviar os inscritos para essa etapa, seria um “milagre” pela dificuldade do mercado.

O grande ponto de discórdia no Tricolor é ter mais atacantes de velocidade no grupo. O técnico Ney Franco e o capitão Rogério Ceni veem a necessidade de mais um, ou talvez até dois jogadores com essa característica. Alguns dirigentes não admitem publicamente, acham que o atual grupo é capaz de disputar o início da temporada. Mas tanto havia a procura por esse atleta que o chileno Vargas esteve bem próximo de assinar antes de ir para o Grêmio. Seria a “cereja do bolo” dita pelo diretor de futebol Adalberto Baptista na apresentação do zagueiro Lúcio.

Nosso elenco é esse que está aí, e acredito que seja muito competitivo"

Juvenal Juvêncio, presidente do
São Paulo

- Agora é muito difícil, não tem esse jogador. Só se houver um milagre. Nosso elenco é esse que está aí, e acredito que seja muito competitivo - afirmou Juvenal.

É provável que a comissão técnica faça duas alterações na lista enviada à Conmebol para os jogos contra o Bolívar. O volante Fabrício e o atacante Wallyson deverão ser inscritos. Ambos se recuperam de lesão, e ainda não estrearam em 2013. O volante Casemiro, emprestado ao Castilla, time B do Real Madrid, certamente será um dos cortados. O outro, provavelmente, será o lateral-esquerdo Henrique Miranda, já que a equipe tem Cortez e Carleto, mais experientes, para a posição.

Juvenal disse também que não gostou da virada sofrida no segundo jogo contra o Bolívar, quando o São Paulo vencia por 3 a 0 e acabou derrotado, mas admitiu a possibilidade de a altitude de La Paz ter influenciado. Segundo ele, um diretor caiu no chão e o volante Wellington foi um dos atletas que sentiram os efeitos do local. Apesar das duas derrotas consecutivas, ele garantiu não estar preocupado com o desempenho tricolor no ano, e absolveu os atletas de críticas após o revés no clássico diante do Santos.

- Achei um grande jogo, houve um erro do juiz que podia mudar o resultado, o Santos jogou em casa. Não gostei do resultado final, mas também não há grandes reclamações porque no meu entender a equipe se portou bem.



Testado na direita, Osvaldo diz que prefere jogar pela esquerda

Osvaldo treino São Paulo (Foto: Roberto Vazquez / Ag. Estado)Osvaldo, durante treino do São Paulo, no CT
(Foto: Roberto Vazquez / Ag. Estado)

Em busca de um lugar para Paulo Henrique Ganso, o técnico Ney Franco vem testando tudo que pode no São Paulo. No clássico contra o Santos, na Vila Belmiro, Osvaldo foi deslocado para o lado direito do ataque no início da partida e não rendeu o esperado. Reconhecendo a má atuação, o jogador admitiu que prefere continuar na esquerda, setor em que brilhou em 2012.

– Tive uma conversa com o Ney há duas semanas. Ele me perguntou se eu jogaria pela direita. Eu falei que com o Leão estava jogando assim. Eu me sinto melhor na esquerda. Com dez minutos de jogo, ele conversou com o Ganso e mudou meu posicionamento – revelou.

Com Osvaldo na direita, Paulo Henrique foi posicionado pelo setor esquerdo, enquanto Jadson ficou mais centralizado. Pouco tempo depois, o treinador inverteu. O atacante voltou ao lado em que conquistou o título da Copa Sul-Americana, com Ganso pelo meio e o camisa 10, do lado oposto.

O desempenho diante do Peixe, aliás, foi o pior de Osvaldo desde o início da temporada. O jogador vinha de boas atuações, principalmente nas duas partidas contra o Bolívar, pela fase prévia da Libertadores. Ele mesmo reconhece que não esteve bem na Vila Belmiro.

– Fui abaixo das participações que vinha tendo. Não sei se pensou pelo cansaço da viagem (para a Bolívia). Eu tenho autocrítica e sempre vejo o jogo quando chego em casa. Deixei a desejar. Espero melhorar na quarta-feira  – afirmou.

O São Paulo recebe a Ponte Preta, quarta-feira, às 22h, no Morumbi.



Rogério Ceni deve desfalcar São Paulo também contra Ponte Preta

rogerio ceni sao paulo (Foto: Marcos Ribolli/GLOBOESPORTE.COM)Rogério fez apenas tratamento nesta segunda-feira
(Foto: Marcos Ribolli)

O goleiro Rogério Ceni dificilmente voltará ao São Paulo na partida contra a Ponte Preta, quarta-feira, às 22h (horário de Brasília), no Morumbi, pelo Campeonato Paulista. O jogador será reavaliado antes da atividade desta terça-feira à tarde, no CT da Barra Funda, mas é bem provável que fique fora mais uma vez por causa de uma bursite no ombro esquerdo - ele não pôde atuar contra o Santos, domingo passado, na Vila Belmiro.

- As chances dele jogar não são grandes, mas vamos esperar para ver como estará na terça - afirmou o médico são-paulino José Sanches.

O departamento médico do Tricolor não quer correr nenhum risco de agravar o problema e, consequentemente, perder o jogador por um longo período. No dia 13 de fevereiro, a equipe estreia na fase de grupos da Taça Libertadores, contra o Atlético-MG, em Belo Horizonte.

O capitão são-paulino passou a sentir dores no ombro esquerdo após o treino de sábado, véspera da partida contra o Santos e acabou vetado.

O veterano goleiro realizou tratamento, nesta segunda-feira, e nem aparecer no gramado. Na terça, o técnico Ney Franco comandará a atividade que decidirá a formação para pegar a Macaca.

Caso Rogério Ceni seja vetado mais uma vez, Denis, o reserva imediato, continuará na vaga. O garoto Léo, promovido das categorias de base, ficaria como opção no banco.



Reservas do São Paulo empatam jogo-treino contra coreanos

Douglas treino São Paulo (Foto: Divulgação/Site oficial do São Paulo FC)Douglas passa por marcador coreano
(Foto: Divulgação/Site oficial do São Paulo FC)

Com os titulares de ressaca pela derrota para o Santos, na Vila Belmiro, pelo Campeonato Paulista, os jogadores reservas do São Paulo empataram por 1 a 1 o jogo-treino realizado contra o Jeonbuk, da Coreia do Sul, nesta segunda-feira, no CT da Barra Funda.

O confronto serviu para o técnico Ney Franco avaliar os atletas que não estão sendo muito aproveitados neste início de temporada. O único gol da equipe foi marcado pelo lateral-direito Douglas.

A formação, aliás, deve ser utilizada no fim de semana, pelo estadual. Como a estreia na fase de grupos da Libertadores, contra o Atlético-MG, em Belo Horizonte, está marcada para o dia 13 de fevereiro, o treinador pretende escalar os reservas diante do Guarani, sábado, em Campinas.

Para encarar a Ponte Preta, nesta quarta-feira, às 22h, no Morumbi, o comandante deve manter boa parte da formação que perdeu do Santos no último domingo. O único desfalque já confirmado é o centroavante Luis Fabiano, convocado para a Seleção Brasileira.

O São Paulo enfrentou os coreanos com a seguinte formação: Denis, Douglas, Rafael Toloi, Edson Silva e Carleto; Fabrício, Rodrigo Caio, Maicon e Cañete; Ademilson e Aloísio. No segundo tempo, entraram os garotos Léo, Lucas Farias, Luiz Eduardo, Henrique Miranda, João Schmidt e Gladstone.

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Após derrota, Jadson sai em defesa de Ganso e pede paciência

Férias JAdson e Ganso, São Paulo (Foto: Arquivo Pessoal)Jadson pede paciência (Foto: Arquivo Pessoal)

Paulo Henrique Ganso ganhou o apoio de seu principal concorrente ao posto de maestro do São Paulo em 2013. Depois de sofrer no ano passado para se adaptar ao Tricolor ao ser contratado do Shakhtar Donetsk, da Ucrânia, o meia Jadson diz que a torcida precisa ter paciência com o ex-santista e aposta que ele conseguirá recuperar o futebol das temporadas passadas.

- Eu demorei para emplacar e só no fim do ano ganhei ritmo e entrosamento com a equipe. As coisas começaram a fluir e comecei bem esse ano. Não tenho o que falar do Ganso, é um grande jogador. Temos de ter paciência, ele está começando a jogar agora vindo de uma lesão. Logo o Ganso vai voltar a ser o grande jogador que foi – afirmou.

As críticas são um pouco injustas, sim"

Jadson,
sobre Ganso

Paulo Henrique não conseguiu agradar desde o início do ano. Tanto que só foi titular nas três partidas do estadual. Contra o Bolívar, pela fase prévia da Taça Libertadores, principal competição do clube em 2013, o meio-campista ficou na reserva de Aloísio e, em seguida, de Douglas.

- As críticas são um pouco injustas, sim. Todo mundo sabe da qualidade que ele tem. Daqui a pouco, todo mundo vai elogiar e acreditar no futebol dele novamente – ressaltou.

Ney Franco, aliás, tenta encontrar uma forma de encaixar Jadson e Ganso na mesma equipe. A formação com os dois em campo foi usada na vitória por 2 a 0 sobre o Mirassol e na derrota para o Peixe por 3 a 1.

- Nós jogamos pouco juntos. Com o tempo, temos tudo para acertar e fazer bons jogos. Precisamos de tempo para ganhar entrosamento.

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