Bruno Cassucci e Guilherme Palenzuela
Publicada em 21/08/2012 às 18:57
São Paulo (SP)
As diretorias de São Paulo e Santos continuam conversando sobre a possibilidade de uma transferência envolvendo o meia Paulo Henrique Ganso. Na última segunda-feira, os presidentes Juvenal Juvêncio e Luis Alvaro Ribeiro se encontraram em almoço promovido pelo ministro do Esporte, Aldo Rebelo, em São Paulo, com mandatários dos clubes paulistas além do presidente da CBF, José Maria Marin, e do vice Marco Polo Del Nero. No encontro, falaram sobre o assunto, e saíram de lá com impressões diferentes.
O Peixe blinda Ganso, diz que o jogador deseja permanecer no clube e ataca o Grupo DIS, detentor de parte de seus direitos econômicos, por forçar uma negociação. O Tricolor, por sua vez, estuda formas de apresentar uma oferta, e diz que se mantém na negociação. Segundo a diretoria são-paulina, o Santos se mostrou aberto a negociar o jogador nas últimas conversas, e deve ser feita uma proposta oficial nos próximos dias.
No São Paulo, o presidente Juvenal Juvêncio diz ter deixado a negociação nas mãos de seu diretor de futebol, Adalberto Baptista. É ele que fez a primeira sondagem e mantém as conversas com Pedro Luiz Nunes Conceição, ex-diretor de futebol e membro do Comitê Gestor do Santos. É Adalberto Baptista, também, que tem tratado com a o Grupo DIS, de Delcir Sonda, para equacionar a operação financeira que levaria o atleta ao Tricolor.
O Grupo DIS detém 55% dos direitos econômicos do meia. Os outros 45% pertencem ao Santos. A multa rescisória prevista no contrato de Ganso com o Santos para clubes brasileiros é de R$ 53 milhões. Deste valor, o Peixe teria direito a R$ 23,8 milhões.