Lucas ultrapassou Oscar, vendido ao Chelsea por R$ 79 milhões, e se tornou a maior venda do futebol brasileiro ao confirmar sua transferência para o Paris Saint-Germain. Os franceses pagaram R$ 108 milhões à vista para contar com o jogador a partir de janeiro de 2013. Até lá, com a camisa do São Paulo, o meia quer provar que valeu tanto investimento. Aos 20 anos, ele admite que a negociação vem acompanhada de cobranças.
- Depois da negociação e tudo que a envolveu, minha responsabilidade aumentou. Por isso, minha vontade está redobrada e minha determinação também. Sempre falei que quero sair e deixar o time na Libertadores ou conquistar um título, é um objetivo meu. Então, vou correr muito, até o último minuto, para tentar conquistar esse título - afirmou.
Lucas em treino do São Paulo (Foto: Dorival Rosa / Vipcomm)
Convidado do "Arena SporTV", Lucas foi questionado sobre a decisão de deixar o Brasil tão novo, a exemplo de Oscar, de 21 anos, e diferentemente do que aconteceu com Neymar, que optou por jogar mais tempo no país antes de se transferir para o futebol europeu. O meia disse que pensou muito antes de resolver sair do São Paulo e destacou o fato de não ter ter sido influenciado pela opinião dos outros.
- Eu sempre dou a palavra final em tudo. Tenho empresário, ele cuida de tudo para mim, juntamente com meus pais, mas a decisão final eu que tenho que tomar porque eu que entro em campo. Tinha o sonho de jogar na Europa, correr atrás dos meus objetivos lá, viver uma nova experiência e crescer como jogador e como pessoa. Apareceu essa oportunidade, muito boa, pensei bastante e resolvi sair.
O comentarista Maurício Noriega lamentou a transferência, mas disse compreender o jogador, que também vem se firmando na Seleção Brasileira. Para ele, o que aconteceu com Lucas é um processo natural. Neymar, do Santos, acaba sendo exceção, mas também vai chegar a hora de o atacante fazer esta opção.
- Com a carência de ídolos que temos no futebol brasileiro, seria bom que ele ficasse, mas essa é a realidade do negócio do qual ele faz parte. Infelizmente, ele precisa buscar os melhores mercados e o futebol europeu, hoje, para o jogador, é melhor do que o nosso.