Richarlyson, em treino do Atlético-MG
(Foto: Bruno Cantini / Site Oficial do Atlético-MG)
Em primeira instância, o São Paulo saiu vitorioso de uma ação movida pelo volante Richarlyson, do Atlético-MG. O jogador pedia R$ 4 milhões no processo referentes aos direitos de arena e de imagem durante o período em que defendeu o Tricolor. Ele ainda poderá recorrer da decisão do Tribunal Regional do Trabalho de São Paulo.
– É uma ação grande, de um jogador que atuou muito tempo no São Paulo. O importante é que foi uma decisão muito boa. Não é uma discussão que acontece só no São Paulo, e o judiciário tem definido que não há diferença pelo valor – disse o advogado do clube, Carlos Eduardo Ambiel.
Richarlyson ainda foi condenado pelo tribunal de justiça a pagar R$ 80 mil pelos custos do processo. O jogador não se manifestou se dará continuidade à disputa com o clube em que atuou entre 2005 e 2010.
O direito de arena é o valor que o clube arrecada com a transmissão de suas partidas e que deveria ser repassado aos atletas. De acordo com a legislação, 20% do montante vai para os jogadores, variando de acordo com o número de atuação de cada um.
Richarlyson cobrava também que o direito de imagem, um acordo criado pelos clubes para a exploração do jogador em campanhas publicitárias e outras ações, mas que, na prática, serve mais para que os clubes fujam do pagamento de grandes impostos trabalhistas - é normal o jogador receber uma parte como salário registrado em carteira, e outra como direitos de imagem. Richarlyson alegava que o valor pago deveria refletir diretamente no salário.