Nem muito bem, nem muito mal. Para o técnico Ney Franco, a atuação do meia Paulo Henrique Ganso na derrota para o Santos, domingo, na Vila Belmiro, esteve no mesmo nível do restante da equipe. O treinador reconheceu que o jogador precisa de continuidade para recuperar o alto nível.
– Acho que o Ganso jogou na média de todos os outros jogadores e não sentiu a pressão da torcida. Ele começou deslocado pela esquerda, mas com dez minutos eu o coloquei centralizado novamente. Vimos algumas jogadas de toque de bola entre ele e o Jadson. É um jogador que precisa de uma sequência – afirmou.
Ganso começou o ano como titular, diante do Mirassol, mas perdeu o lugar para Aloísio contra o Bolívar. O jogador voltou a ser usado no início contra o Atlético Sorocaba, porém, regressou ao banco de reservas para o segundo confronto diante dos bolivianos, em La Paz.
Acho que o Ganso não sentiu a pressão da torcida"
Ney Franco
Ney Franco quis um time com mais velocidade para atuar no principal torneio das Américas. Com Ganso, o São Paulo perde agilidade, mas ganha cadência e qualidade no toque de bola. A presença dele, aliás, muda a função de Jadson, grande destaque da equipe no início do ano, passando do centro para o lado direito do meio de campo.
– Criamos boas chances no primeiro tempo. A primeira chance real foi com o Luis Fabiano em uma jogada assim. No segundo, como tomamos o segundo gol logo no início, mudamos um pouco a estrutura ofensiva – ressaltou.
O treinador tem mais uma semana para escolher a melhor formação para o São Paulo. No dia 13 de fevereiro, o time estreia na fase de grupos da Libertadores, contra o Atlético-MG, em Belo Horizonte.
– Estamos usando o Campeonato Paulista para fazer alguns ajustes. Nossa pré-temporada foi atropelada. Passamos por um clássico com uma derrota, mas temos de avaliar bem o trabalho. A equipe tem um grande potencial para brigar pelos títulos – disse o comandante.
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Ganso foi muito vaiado na Vila Belmiro e alvo de moedas atiradas pela torcida (Foto: Marcos Ribolli)