quarta-feira, 6 de março de 2013

Ney Franco vê Arsenal diferente do Tigre: 'Não são desleais'

Ney Franco e Paulo Henrique Ganso no treino do São Paulo (Foto: Carlos Augusto Ferrari / Globoesporte.com)Ney Franco aponta diferenças entre Tigre e Arsenal
(Foto: Carlos Augusto Ferrari / Globoesporte.com)

A última vez que o São Paulo enfrentou uma equipe argentina foi a final da  Sul-Americana. O polêmico duelo contra o Tigre deixou, como ótima lembrança, o título e a despedida com chave de ouro de Lucas, vendido para o PSG. Por outro lado, a confusão nos vestiários fez com que o clube fosse punido e, por ironia do destino, tivesse de atuar no Pacaembu nesta quinta-feira justamente no reencontro com um time do país.

As semelhanças entre Arsenal, o rival da vez, e Tigre, entretanto, ficam apenas na nacionalidade na opinião de Ney Franco. O técnico, que se irritou muito na época com a violência do vice-campeão, e com a decisão de não disputarem o segundo tempo, acredita num jogo duro, porém leal pela Libertadores.

- O Tigre havia chegado pela primeira vez a uma final de competição, mas o Arsenal já tem mais tradição e jogadores de mais qualidade. É um time que tem a característica argentina de disputa de bola, mas não é desleal como o Tigre. Eles jogam duro, mas respeitam as leis do futebol - afirmou.

Apesar da opinião do treinador, o momento de maior destaque do Arsenal na Libertadores foi o pênalti cometido pelo zagueiro Braghieri em cima de Ronaldinho, na vitória do Atlético-MG por 5 a 2, na Argentina. O placar, aliás, não está sendo levado em conta pelo São Paulo, que prevê uma partida muito complicada.

Um dos fatores que podem dificultar a missão tricolor no Pacaembu é a necessidade do rival de pontuar. Ainda sem pontos após duas rodadas na Libertadores, uma nova derrota deixaria o Arsenal em situação quase irreversível no grupo. Mesmo assim, Ney Franco não acredita que o visitante mude sua forma de atuar.

- Vi três jogos do Arsenal e ficou muito claro como usam duas linhas de quatro e tentam explorar o contra-ataque. Até no jogo contra o Atlético, quando jogaram em casa, foi assim. Não acho que aqui será diferente - disse o comandante, que também fez um alerta aos jogadores.

- Eles têm a característica de vibração o jogo inteiro, teremos de jogar muita bola para vencer. Mais do que na partida contra o Strongest - completou, citando a má atuação na vitória por 2 a 1 sobre os bolivianos.