sexta-feira, 17 de maio de 2013

São Paulo mantém apelido Caramelo, mas lateral foge de explicação

O histórico do São Paulo de não permitir que seus jogadores atuem com apelidos não será aplicado ao lateral-direito Caramelo. Apresentado nesta sexta-feira como reforço do Tricolor, o garoto de apenas 18 anos poderá continuar com a alcunha que ganhou nas categorias de base do Mogi Mirim.

Na companhia do diretor de futebol Adalberto Baptista e do meia Roni, outro contratado do Sapão, o jogador concedeu a primeira entrevista usando a camisa com Caramelo escrito nas costas. No entanto, não quis revelar os motivos que lhe renderam o codinome.

– Isso começou em Mogi mesmo, quando eu tinha 15 anos. Foi em uma brincadeira que surgiu o caramelo. Eu não sei o motivo (risos) – desconversou.

Roni e Caramelo São Paulo (Foto: Carlos Augusto Ferrari)Roni e Caramelo foram apresentados no CT de Cotia nesta sexta-feira (Foto: Carlos Augusto Ferrari)

Em entrevista ao Fantástico, aliás, Caramelo se enrolou para explicar. Primeiro, disse que era um “doce” de pessoa. Depois, por ser um “doce com as mulheres”. Por último, contou que se trata da cor de sua pele, uma mistura da mãe, loira, e do pai, negro.

– Isso é resenha do pessoal do Mogi (risos) – disse após a entrevista coletiva.

O São Paulo se caracterizou nos últimos anos por não permitir que jogadores utilizassem apelidos nas camisas. Isso aconteceu com Diego Tardelli, que chegou aos profissionais como Dinei. O lateral-direito Edson Ratinho virou Edson Ramos, enquanto Marcelinho e Carlinhos Paraíba tiveram de colocar apenas o primeiro nome no uniforme.

A justificativa dada pela diretoria é de que, desta vez, o clube entendeu não ser necessário trocar a nomenclatura. O zagueiro Lucas Cavalcante, promovido da base na semana passada, deve ser inscrito no Campeonato Brasileiro como Lucão para se diferenciar de Lucas Evangelista, outro que subiu dos juniores.