Luis Fabiano recebe o cartão vermelho no
Pacaembu (Foto: JF Diorio / Ag. Estado)
A sexta-feira foi de "ressaca" para Luis Fabiano. O artilheiro do São Paulo, mais uma vez, pagou pelo temperamento explosivo e foi expulso depois do apito final da partida contra o Arsenal, da Argentina, no Pacaembu, pela Libertadores. O jogo terminou 1 a 1, resultado que deixou o Tricolor em situação complicada na briga por uma vaga nas oitavas de final da competição.
O Fabuloso sequer pisou o gramado do CT da Barra Funda na reapresentação do grupo. Ao lado dos outros jogadores, ele realizou uma atividade de recuperação e só foi visto quando se encaminhava para os vestiários. No caminho, conversou por um longo tempo com o médico José Sanches.
- Ele não está feliz. Todos nós sabemos que o Luis tem um temperamento forte. Perdemos um grande jogador para a próxima partida. Precisamos saber lidar com isso. É um jogador de Seleção e vai dar a volta dentro de campo. Estamos com o Luis - afirmou o volante Wellington.
O marcador, aliás, repetiu o discurso de toda a equipe na saída do Pacaembu e defendeu o atacante. Luis Fabiano foi conversar com o árbitro colombiano Wilmar Roldán após a partida e acabou sendo expulso. Assim, não enfrenta o mesmo Arsenal, quinta-feira, às 22h, em Avellaneda, na Argentina, mas pode encarar o Palmeiras, domingo, às 16h, no Morumbi, pelo Paulistão.
- Ele falou com muita educação que o certo seria dar, no mínimo, cinco minutos de acréscimo. Acho que ele está certo. O árbitro precisa saber escutar o jogador também.
O atacante Osvaldo lembra que também questionou Roldán sobre o pouco tempo de acréscimo e acredita que o Fabuloso tenha sido expulso injustamente.
- Foi muita injustiça expulsar o Luis. Eu fui o primeiro a falar sobre os três minutos e depois ele ficou com versando com o árbitro numa boa, tranquilo. O Luis está bastante triste, sabe que é importante para o time e vai fazer falta – disse o baixinho.