Ney Franco é obrigado a ouvir críticas nas ruas
(Foto: Carlos Augusto Ferrari)
O técnico Ney Franco disse no último domingo, após vitória por 3 a 2 sobre o Oeste, pelo Paulistão, que se sente exposto com a fase de turbulência vivida pelo São Paulo na temporada. Mas não é só nas entrevistas coletivas ou durante as partidas que o treinador vem sendo cobrado pelos maus resultados. Ele precisa conviver também fora do clube com as reclamações dos torcedores.
- Existe o desconforto, mas não tira a tranquilidade para desenvolver o trabalho. Em todo lugar que eu chego o assunto das pessoas que conheço ou aquelas nas ruas é a situação na Libertadores ou a minha no clube - afirmou.
A grande preocupação está na má campanha no torneio internacional. Em quatro partidas, o São Paulo soma uma vitória, um empate e duas derrotas. Mesmo assim, está na segunda colocação do Grupo 3, com quatro pontos. Nas duas últimas rodadas, enfrenta The Strongest, na Bolívia, e Atlético-MG, no Morumbi.
- O jogo contra o Bolívar (pela fase prévia) foi o único que fizemos com consistência. No Paulista, um ou dois de forma consistente. Deixamos a desejar nos dois confrontos contra o Arsenal. No primeiro, criamos, mas a bola não entrou. Acredito na evolução da equipe para classificarmos para o mata-mata - disse.
A pressão aumentou as especulações de que o São Paulo poderia demitir o técnico antes do fim da primeira fase. A diretoria garante que não pensou em nenhum momento em efetuar uma troca de comando.
- Tenho contrato até o fim de 2013. Minha proposta é fechar a temporada no São Paulo - projetou.
