Apresentado no início da semana, técnico do São Paulo aposta em treinamento diferenciado
Foto: Luiz Pires/Vipcomm/ Divulgação
Por oito meses, o elenco do São Paulo se acostumou a treinar aos gritos de Emerson leão, que fazia questão de ficar no meio-campo, tocar na bola e dar ordens até para cambalhotas. Ney Franco, por sua vez, tem ficado mais tempo na lateral, como um espectador. Estratégia que já gera um alerta nos jogadores: é bom se empenhar porque o novo chefe olha tudo.
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"Ele é bem observador. Dentro de campo, se ouve bem mais a voz do preparador físico e do auxiliar do que do Ney. Ele está observando tudo direitinho. Temos que treinar da melhor forma possível e bem, porque ele está observando todos os jogadores", contou Denis.
Até agora, nas atividades físicas e técnicas em que liberou o acesso da imprensa, o treinador, que foi apresentado na segunda, tem observado e conversado bastante com o coordenador técnico Milton Cruz. As palavras durante os trabalhos são do auxiliar Éder Bastos e do preparador físico Alexandre Lopes, ambos contratados por ele. Além da postura do comandante, outra novidade é a exigência por rápida troca de passes.
"O professor tem mostrado que nos observa bem tranquilo, e gosta de dar treino com dois toques na bola, fazendo o jogo rápido", relatou Osvaldo. A conversa adotada por Ney Franco é mais particular.
"Eu não o conhecia pessoalmente. O Ney conversa bastante e é sempre bom conversar com ele para que façamos da melhor forma possível tudo o que ele pede", disse Denis.
"A forma de treinamento é um pouco diferente, que para todos é bom. Não que antes não fosse, mas a equipe com certeza vai se entrosar ainda mais e o mais rápido possível com o método de trabalho do Ney", continuou o goleiro.
Como a diretoria, os jogadores discursam otimistas de que o novo perfil pode fazer o clube ser campeão pela primeira vez desde o Brasileiro de 2008. "Com o novo comando, cada vez mais precisamos melhorar para que o São Paulo conquiste títulos que faltam neste ano", falou Osvaldo.