Aldo Carneiro/Futura Press
O resultado tira do São Paulo a chance de encostar nos cinco primeiros colocados, já que a equipe estaciona nos 25 pontos. Já o Timbu chega a 20 e fica mais distante da temida zona de rebaixamento.
Timbu avassalador
O Timbu encontrou pouca resistência por parte do adversário paulista nos momentos iniciais, e logo começou a propor o jogo. Aos 7 minutos, Araújo apanhou rebote após uma bola mal afastada pela zaga são-paulina e Ceni precisou fazer a primeira boa intervenção. O trio Kieza, Araújo e Rhayner seguiu complicando a vida dos visitantes, e o gol acabou surgindo logo: após um cruzamento vindo da direita, Kieza tentou o chute e Tolói colocou o braço no caminho da bola. Pênalti que o mesmo camisa 9 cobrou no canto, sem chances para o capitão tricolor.
A desvantagem colocou, enfim, os paulistas no jogo, muito em virtude do grande número de faltas cedidas pelos alvirrubros. Aos 20 minutos, Cícero finalizou, de cabeça, e colocou Gideão para trabalhar pela primeira vez na partida. A equipe de Ney Franco passou a chegar com frequência, especialmente nas bolas levantadas na área, dando bastante trabalho aos defensores do Timbu. Por outro lado, a postura mais ofensiva abriu espaços na defesa, o que voltou a dar dores de cabeça para os paulistas.
Esse contexto ficou bem claro no segundo gol do Náutico: após ataque dos visitantes, os pernambucanos saíram em alta velocidade até que a bola chegou em Rhayner, que ganhou a disputa e deixou Douglas sentado, invadiu a área pelo canto esquerdo e bateu colocado para a defesa de Ceni. No rebote, Araújo, completamente livre, balançou as redes mais uma vez.
O outro gol sofrido desestabilizou o São Paulo, que passou a insistir em sua única arma, a bola aérea, sem qualquer eficiência. Além disso, os defensores passaram a cometer faltas em frequência, que apenas facilitaram o trabalho do adversário até o intervalo.
Uma lambança inesperada
O Tricolor voltou a campo com a mesma disposição para mudar sua sorte nos Aflitos, embora sem conseguir transformar posse de bola em chances concretas de gol. Já o Náutico parecia já bastante satisfeito, diminuindo visivelmente o ritmo da partida para cansar seu adversário. Mas também se lançava ao ataque em velocidade, como em lance em que Rhayner disparou em alta velocidade pelo meio, fintando vários marcadores e chegando na entrada da área, mas falhando na hora da finalização.
A partir dos 15 minutos, os donos da casa voltaram a pisar no acelerador, e conseguiram chegando ao terceiro gol: Ceni tentou tirar de soco após cobrança de escanteio, mas a bola tomou a direção do gol e acabou 'consagrando' o gol-contra do goleiro artilheiro: Náutico 3 x 0.
O lance matou qualquer pretensão do São Paulo na partida, tanto que Ney Franco chegou a sacar Jadson muito antes do final da partida. O Timbu continuou mais perto do quarto gol, mas não caprichou e precisou se contentar com 'apenas' três gols na conta.
