Ganso admite ter ficado chateado, mas garante que
respeita Ney Franco (Foto: Marcos Ribolli)
O técnico Ney Franco já avisou: não aceitará jogadores reclamando de substituições no São Paulo. Mas, para o meia Paulo Henrique Ganso, a irritação por sair da equipe no início do segundo tempo do clássico contra o Palmeiras, dia 10 de março, não foi algo grave. Mesmo assim, o jogador acabou com a polêmica e fez elogios ao chefe.
- Não tive insubordinação com Ney ou com o trabalho. Ele conversou comigo e com o elenco para que essas coisas não aconteçam mais. Nenhum jogador gosta de sair, mas são coisas normais que acontecem em qualquer profissão - afirmou.
O comandante, porém, não gostou da atitude e ganhou o apoio da diretoria para combater a crise, principalmente depois que o zagueiro Lúcio teve comportamento semelhante na derrota por 2 a 1 para o Arsenal, na Argentina, pela Taça Libertadores.
Ambos foram “punidos”. Ganso só entrou no segundo tempo em Sarandí e esquentou o banco durante toda a partida contra o Oeste. Ele só retornou como titular frente ao São Bernardo. Já Lúcio perdeu a vaga e agora é reserva de Rafael Toloi e Edson Silva.
No último domingo, contra o Oeste, aliás, torcedores do São Paulo foram ao Morumbi com faixas questionando a permanência de Ganso no banco. De volta ao time, ele está escalado para enfrentar o Bragantino, neste sábado, às 18h30m, na capital, pelo Paulistão.
- Além do carinho do torcedor, temos de respeitar o trabalho do Ney e se preparar da melhor forma possível - disse o camisa 8
