Fabrício jogou no Cruzeiro com Adilson por 3 anos
(Foto: Jefferson Bernardes / Vipcomm)
Atualmente, o zagueiro Douglas Silva é a chamada voz do técnico Adilson Batista em campo. Capitão do Figueirense, o jogador orienta e cobra seus companheiros dentro e fora das quatro linhas. No entanto, o comandante alvinegro busca mais um líder para o elenco do Furacão do Estreito, de preferência alguém de sua confiança. Um dos nomes que surgem é o do volante catarinense Fabrício, natural de Imbituba, recém-liberado pelo São Paulo. No entanto, a negociação por esbarrar no alto salário do jogador.
Revelado no interior de São Paulo, pelo União São João, de Araras, em 2000, Fabrício chegou ao Corinthians em 2001, mesma época em que Adilson deixava o clube paulista. A partir de 2006, os dois iniciaram longa jornada atuando juntos, primeiro no Jubilo Iwata, do Japão, e depois no Cruzeiro. Agora em busca de um clube, Fabrício poderia ser o novo líder de Adilson.
— O Adilson e ele têm uma relação muito bacana, estiveram juntos no Cruzeiro. O Marcos Moura Teixeira (vice de futebol do Figueirense) me procurou, um cara muito íntegro, correto. Conversamos hoje (segunda-feira) também, ele sabe da minha posição, tenho um carinho muito grande com ele. Estaria mentindo se falasse que não pode acontecer, mas também mentiria se falasse que irá acontecer — afirma o empresário do jogador, Reinaldo Pitta.
O que pode travar a negociação seria o alto custo do atleta, que no São Paulo ganhava salário superior a todos os jogadores do Figueirense. Há também a concorrência com clubes da Série A do Brasileiro. O vice-presidente de futebol do clube alvinegro confirma a conversa com Pitta. No entanto, Marcos Moura Teixeira evita falar nome de jogadores que estão sendo negociados. O dirigente diz que o Figueira vai atrás de quem a comissão técnica entenda que seja o melhor para o time.
— Não vou desmetir aqui o Reinaldo Pitta, mas nunca é produtivo falar do que está sendo tratado, não ajuda, cria expectativa na torcida. Qualquer jogador que esteja por aí, nós vamos tentar, desde que a comissão técnica entenda assim. O máximo que podemos levar é um não, mas não vamos deixar de tentar — fala Marcos Moura Teixeira.
João Filipe também foi liberado pelo São Paulo
(Foto: Dorival Rosa / Vipcomm)
O coordenador de futebol do Figueirense deixou no ar que pode existir uma negociação com Fabrício, ao afirmar que é importante para o time quando jogador e treinador já tenham trabalhado juntos. Leandro Niehues também lembra de outro jogador que passou pelo Figueirense e que trabalhou com Adilson Batista, no São Paulo.
— Quando as coisas dão certo, tem que repetir, é normal essa associação. O João Filipe fez um bom trabalho aqui e jogou com o Adilson no São Paulo, o Fabrício a mesma coisa, trabalhou com o Adilson no Cruzeiro. São atletas que estão disponíveis, e é normal ter essa associação — diz Niehues.