terça-feira, 7 de agosto de 2012

Aposta da base, Ademilson não se vê como substituto de Lucas

O atacante Ademilson é uma das maiores apostas da base do São Paulo. O bom início do jogador no time profissional agrada à torcida, que terá de lidar com a saída do meia Lucas, uma das maiores referências do atual elenco, para o PSG, da França. Mesmo com quatro gols em cinco jogos, o jovem não se vê como o substituto ideal, mas acredita que o clube suprirá a ausência de Lucas em pouco tempo.

– Vai fazer muita falta. O Lucas é um jogador diferenciado, ajuda demais o nosso time. É claro que não esperávamos que ele saísse, mas o São Paulo é grande, tenho certeza de que vão substituir com alguém à altura – afirmou.

Ademilson São Paulo (Foto: Luiz Pires / VIPCOMM)Ademilson, em treino do São Paulo, no CT (Foto: Luiz Pires / VIPCOMM)

A ideia de ser alçado ao posto de jogador mais importante do Tricolor não anima Ademilson. Primeiro, a intenção é assegurar uma vaga no time comandado por Ney Franco, que novamente terá de quebrar a cabeça para acabar com a “Lucasdependência” da equipe.

– Não posso dizer que vou ser o salvador, que vou assumir o lugar do Lucas. Eu só quero continuar fazendo bem o meu trabalho, para me manter entre os titulares. Esse é o foco agora – completou.

Exaltado pelo presidente Juvenal Juvêncio como grande revelação do CT de Cotia nos últimos anos, Ademilson não teme a pressão que sofrerá na busca por uma vaga entre os titulares do São Paulo. Em entrevista recente, o mandatário tricolor chegou a dizer que o jovem atacante tem potencial para obter mais sucesso que o próprio Lucas no clube, mas o jogador prefere manter o discurso humilde.

Nas comemorações dos seus gols, por exemplo, Ademilson evita as corriqueiras “dancinhas” com os companheiros de time. Prefere o estilo tradicional, socando o ar ou deslizando no gramado em direção à torcida. O principal objetivo é evitar ser associado à imagem de “marrento” logo aos 18 anos de idade.

– Estou começando agora. É melhor ter bastante calma com tudo. Contra o Sport, por exemplo, eu já tinha errado o gol duas vezes, estava irritado comigo mesmo. Quando a bola entrou, eu explodi. Sou assim. Na hora que eu faço o gol, saio correndo de qualquer jeito. Depois, nem lembro o que fiz – explicou.

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