Se depender do vice-presidente de futebol tricolor João Paulo de Jesus Lopes, as confusões envolvendo a final da Copa Sul-americana de 2012 ficarão restitas à memória do torcedor. Em entrevista à GazetaEsportiva.Net, o dirigente desdenhou das ameaças do presidente do Tigre, Rodrigo Molinos, que cogitou nesta sexta-feira a possibilidade de tentar impor judicialmente "sanções econômicas e desportivas" ao clube do Morumbi.
"Esse assunto está encerrado. Já fomos campeões, recebemos medalha, troféu. Eles estão tentando encobrir a humilhação que sofreram dentro de campo e o vexame que deram fora dele", disse Jesus Lopes.
À TV Gazeta, o dirigente já havia afirmado que não acreditava na possibilidade de a Conmebol interferir no resultado do torneio, mesmo com as reclamações da equipe argentina.
"Nós participamos do jogo ao lado do presidente , e eles não falaram nada. Acredito que o assunto esteja encerrado", repetiu. Leoz, inclusive, foi quem entregou as medalhas e o troféu ao elenco são-paulino no final da partida.
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Logo após o final do primeiro tempo, os jogadores do Tigre discutiram intensamente com os atletas do São Paulo, sendo necessária a intervenção de seguranças para separar as equipes. Depois do intervalo, o time argentino se recusou a voltar a campo, alegando ter sido agredido por policiais e ameaçado com armas de fogo pelos seguranças do estádio. A ausência dos atletas do Tigre no segundo tempo acabou dando o título da competição ao São Paulo, que vencia por 2 a 0 até ali.