Reconhecimento nacional, idolatria da torcida, representatividade entre os jogadores. Aos 35 anos, Magrão obteve no Sport uma projeção que poucos atletas conseguem. No último jogo do Leão, o camisa 1 rubro-negro foi destaque mais uma vez, fazendo defesas difíceis e impedindo que a equipe fosse goleada pelo São Paulo no Morumbi (veja vídeo ao lado).
No entanto, apesar de honrar a profissão que abraçou, Magrão não gostaria de ver seus herdeiros como goleiro. O capitão do Sport tentou de todas as formas interromper o sonho do filho Rafael Beti, que aos 12 anos começa a trilhar o mesmo caminho do pai.
- Não acho que seja uma boa, mas atualmente eu apoio. Quando ele começou, confesso que eu não gostei. Minha esposa até brincava comigo, porque todos os goleiros da idade dele tinham luva, menos ele. Não comprava porque queria que ele desistisse, mas não deu certo.
Magrão não queria ver Rafael na profissão de goleiro (Foto: Elton de Castro/Globoesporte.com)
Com a insistência de Rafael, que atualmente atua nas categorias de base do Sport, Magrão não teve outra alternativa a não ser apoiar a escolha do filho.
- Tentei fazer com que ele desistisse, mas ele não me ouviu e insistiu. Agora, vamos ver no que vai dar. Se é o que ele gosta, temos que apoiar.
Como prova de que mudou de opinião, Magrão fez questão de presentear Rafael com a camisa que ganhou de Rogério Ceni, após a partida contra o São Paulo, no último domingo.
- Quando acabou o jogo, Rogério veio falar comigo e disse que a camisa era um prêmio pela minha atuação. Realmente fiz um bom jogo, mas infelizmente perdemos.
Camisa de Ceni, 'prêmio' por boa atuação no Morumbi ficou com Rafael (Foto: Elton de Castro/Globoesporte.com)