Jadson em entrevista coletiva no São Paulo
(Foto: Carlos Augusto Ferrari)
Um dos poucos destaques do Brasil no amistoso contra o Chile, em Belo Horizonte, o meia Jadson se reapresentou ao São Paulo, nesta quinta-feira, no CT da Barra Funda, e falou sobre a atuação dele - acertou uma bola na trave. Com um discurso humilde, o armador preferiu não fazer uma auto-crítica, e deixou a decisão de convocá-lo para a Copa das Confederações nas mãos do técnico Luiz Felipe Scolari.
- Tentei fazer o meu melhor e espero que tenha conseguido chamar a atenção do Felipão. Estou ansioso para saber quem estará na lista. Acho que não estou garantido. Estou vivendo um bom momento no São Paulo, mas o Brasil tem vários jogadores de qualidade, e é preciso aguardar - disse o meia são-paulino, reticente em seu discurso sobre a conquista de uma das vagas no time.
Ao ser questionado sobre as vaias e os gritos de olé a cada troca de passes dos chilenos, Jadson contemporizou e disse entender a postura dos torcedores que foram ao novo Mineirão. O Brasil não passou de um empate por 2 a 2.
- A torcida sempre espera espetáculo, ainda mais falando de seleção brasileira. Nós não fizemos um bom jogo. Acho que a torcida teve os motivos dela para não gostar e vaiar. Eles estão vaiando hoje, mas amanhã podem aplaudir. Vai depender dos resultados da Seleção. Quando vierem os resultados positivos, as coisas vão mudar - disse.
Enquanto aguarda a lista, Jadson volta a pensar no São Paulo. Neste domingo, o Tricolor enfrenta o Penapolense, às 18h30m, no Morumbi, pelas quartas de final do Paulistão. Já na próxima quarta, encara o Atlético-MG, também na capital paulista, pelas oitavas da Taça Libertadores.
Como não teve tempo de se recuperar da atuação pela Seleção, o meio-campista foi poupado do treino desta quinta, mas tem presença assegurada no duelo do fim de semana. O vencedor enfrentará Ponte Preta ou Corinthians na semifinal.