A diretoria do São Paulo se apressou em rebater as acusações de jogadores e dirigentes do Tigre, de que seguranças armados teriam os ameaçados durante uma confusão no vestiário do Morumbi, na final da Copa Sul-Americana. Como a equipe visitante não voltou para o segundo tempo, o jogo foi encerrado, e o Tricolor ficou com o título da competição.
De acordo com o site do diário "Olé", seguranças do clube paulista agrediram os jogadores do time argentino e sacaram dois revólveres na descida deles para o vestiário ao fim tumultuado do primeiro tempo.
- Os jogadores do Tigre estavam muito nervosos e tentaram invadir o vestiário. Eram três vestiários. Eles eram muitos, nossos seguranças pediram reforço, e houve um conflito - disse o vice-presidente do Tricolor, Carlos Augusto de Barros e Silva.
José Francisco Manssur, assessor da presidência do São Paulo, negou veementemente a acusação de que os seguranças estivessem armados.
- Ninguém usa armas. Os jogadores do Tigre queriam invadir o vestiário no intervalo, queriam continuar a briga, todo mundo viu quem queria brigar. E o papel dos nossos segurnaças é não deixar ninguém entrar no nosso vestiário. Eles só fizeram o trabalho deles.
Vestiário do Tigre: argentinos dizem ter sido ameaçados pela PM (Foto: Miguel Schincariol / Ag. Estado)
Manssur ainda ironizou o comportamento dos jogadores do Tigre.
- Se fosse ou Boca Juniors ou o River Plate, voltavam para campo e jogavam. Mas decidir com time pequeno é difícil.
Policiais na porta do túnel do vestiário do Tigre (Foto: Agência AP)