Osvaldo recebeu a visita do pai, que assistiu ao
triunfo contra o Atlético-MG (Foto: Divulgação)
Uma das principais opções ofensivas do São Paulo em 2013, o atacante Osvaldo teve um motivo a mais para comemorar a classificação para as oitavas de final da Taça Libertadores da América. Na última quarta-feira, o jogador contou com uma torcida bastante especial no Morumbi, no duelo contra o Atlético-MG pela última rodada do Grupo 3 da competição continental. O pai do atleta, que também se chama Osvaldo, assistiu de perto pela primeira vez uma partida do atacante com a camisa do Tricolor.
– Meu pai foi pé quente demais. Foi a primeira vez que ele me viu jogar com a camisa do São Paulo no estádio e agora vai ter de vir de Fortaleza para assistir todos os jogos, se Deus quiser, até a final. Não queria decepcionar logo no dia em que ele foi me ver – comemorou.
Ao falar da família, Osvaldo se emocionou ao se lembrar da mãe, Iracilda, falecida em 2008. O são-paulino dedicou seu bom momento aos familiares que sempre acreditaram e o apoiaram desde o início da carreira.
Arrepiou ver a raça com que jogamos e o apoio do torcedor. Os guerreiros estão vivos. Não foi nessa batalha que nos derrubaram. Ainda tem mais pela frente"
Osvaldo
– Fico feliz de poder dar orgulho para minha família e para todos que sempre acreditaram e apostaram em mim. Só queria que a minha mãe tivesse vendo esse momento maravilhoso que estou passando. Tenho certeza de que ela se emocionaria ao saber que estou realizando todos os meus sonhos, principalmente o fato de eu ter chegado à Seleção. Infelizmente não é possível, mas sei que ela está olhando por mim lá de cima e me abençoando a cada dia – disse o jogador.
Sobre a vitória contra o Atlético-MG, que garantiu o Tricolor nas oitavas de final da Libertadores para enfrentar novamente o Galo, Osvaldo comemorou o apoio da arquibancada do Morumbi - mais de 50 mil torcedores estiveram no estádio e quebraram recorde de público na competição - e também destacou o empenho dos companheiros durante os 90 minutos.
– Acho que esse foi o jogo que sofri a maior pressão para corresponder, por tudo que cercava a partida. Consegui fazer a minha parte ao ajudar nos gols, mas o mérito da vitória foi de todo o time. Deu orgulho ver o empenho da equipe, sem exceção – destacou o são-paulino.
– Arrepiou ver a raça com que jogamos e o apoio incondicional do torcedor. Dava para sentir a presença deles em campo, jogando com a gente. Os guerreiros estão vivos. Não foi nessa batalha que nos derrubaram. Ainda tem mais pela frente – completou.