O clima dos jogadores do São Paulo no desembarque desta quinta-feira, após a eliminação diante do Atlético-MG, era ruim. Abatidos, os jogadores falaram pouco no aeroporto de Congonhas sobre a derrota para o Galo, por 4 a 1, em Belo Horizonte. Rogério Ceni preferiu não falar nada – o goleiro argumentou que já havia conversado com jornalistas em Minas Gerais. Luis Fabiano falou pouco.
- É uma eliminação frustrante. Tem de ver com a diretoria se vai ter reformulação, não comigo - disse o atacante.
Por precaução, um efetivo de policiais foi destinado para fazer a segurança do time no aeroporto. Seis motos e um carro estiveram no local – cerca de dez policiais. Não houve, porém, nenhum protesto mais incisivo. Apenas um torcedor vestia camisa de uma das organizadas do clube. Outros à paisana se manifestaram, mas sem nenhum ato de violência.
- Brasileiro é obrigação - gritaram os são-paulinos.
Rogério Ceni, no desembarque do São Paulo (Foto: Willian Volcov/Brazil Photo Press/Estadão Conteúdo)
Denilson e Jadson pararam para conversar rapidamente com os jornalistas. O volante lamentou a atuação do time em Belo Horizonte.
- Não fomos bem. Agora é focar no Brasileiro. Só ganhando títulos vamos apagar isso.
Com a eliminação na Taça Libertadores, o São Paulo só volta a campo no fim do mês. O Tricolor estreia no Campeonato Brasileiro no dia 26 de maio, contra a Ponte Preta, em Campinas.