quinta-feira, 9 de maio de 2013

R10, Jô, Bernard e Tardelli: jornalistas defendem novo quarteto na Seleção

O baile que o Atlético-MG deu no Independência na última quarta-feira contra o São Paulo pela Libertadores, chamou a atenção. Entrosamento, intensidade, movimentação, todos esses fundamentos são elogiados pelos comentaristas que acham o Galo o time mais completo do futebol brasileiro atualmente. E são exatamente esses fundamentos que deixam a desejar nos jogos da Seleção Brasileira. Há exatamente uma semana antes da convocação final da equipe que Luiz Felipe Scolari vai comandar durante a Copa das Confederações no Brasil, os jornalistas em participação no elogiaram o entrosamento de Ronaldinho Gáucho com seus companheiros de elenco Bernard, e Diego Tardelli, os dois últmos responsáveis pelos gols da vitória do Atlético-MG por 4 a 1, e defenderam que ter a equipe como base pra Seleção seria a melhor opção atualmente.

- O Atlético-MG tem várias opções para atacar o adversário, não vive só do Ronaldinho. E cabe uma parte para falar só do Jô. Eu não sei o que o Jô precisa fazer para o Felipão convocá-lo para a Seleção Brasileira. Porque ele convoca o Leandro Damião, que com todo respeito ao que ele fez no Internacional no ano passado, atualmente não joga metade da bola que o Jô está jogando. O Diego Tardelli também não é lembrado, e é um jogador que está voando. Principalmente nesses jogos que tivemos aqui no Brasil, com a Seleção montada só com jogadores que atuam aqui, o Felipão não lembrou dele - destacou o comentarista da TV Globo em Belo Horizonte, Léo Figueiredo.

O repórter da revista "Época" Guilherme Fiuza elogiou a maneira que Cuca monta o time e disse que tem muita semelhança com o trabalho que Telê Santana fazia, inclusive no Galo.

Eu não sei o que o Jô precisa fazer para o Felipão convocá-lo para a Seleção Brasileira"

Léo Figueiredo, TV Globo Minas

- O Cuca gosta de ver ataque, e ele sabe que a melhor defesa é o ataque, um time que ataca e coloca o adversário sobre pressão. O Ronaldinho Gaúcho evidentemente ainda tem muito futebol, mostrou para quem quiser ver. Porém, ele precisa de time, e a Seleção Brasileira não é time há muito tempo. É um ajuntamento, o calendário não favorece, são jogos esporádicos, não há tanta emoção, a globalização diminuiu um pouco esse interesse. A questão da convocação do Jô é altamente pertinente, porque ter um time base, como recentemente foi o Santos no futebol brasileiro, empolga. O Ronaldinho com Jô na Seleção, por exemplo, poderia render muito mais do que ele têm rendido -  defendeu Guilherme.

Fábio Seixas, da "Folha de S. Paulo", destacou que o quarteto do Atlético-MG com a inclusão de Neymar seria uma solução mais interessante para a Seleção do que as opções que vem sendo usadas nos últimos amistosos do Brasil.

Ronaldinho Jô gol Atlético-MG x São Paulo (Foto: Yuri Edmundo / Ag. Estado)Ronaldinho e Jô comemoram gol do Galo (Foto: Yuri Edmundo / Ag. Estado)

- Do meio para frente, atualmente, a Seleção estaria mais bem servida se escalasse esses quatro, do que o que vem sendo feito nos últimos tempos. O problema é que existe um tal de Neymar, e você precisa encaixar o Neymar nessa turma. De repente tirar o Tardelli e encaixar o Neymar, enfim, mas eu gostaria de ver o Bernard. Ele já foi convocado para Seleção Brasileira, diferentemente dos outros (Jô e Diego Tardelli), que não vem sendo lembrados, mas nunca teve realmente uma chance. Que jogador que é o Bernard. Bate bem com as duas (direita e esquerda), ajuda na defesa e é incisivo no ataque. Enfim, é um baita jogador. No momento vale, hoje a Seleção Brasileira com esses quatro, e com Neymar ali no meio, teria um ataque muito mais interessante do que tem agora -  analisou.

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